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1° trimestre - 10 Lição - A Defesa da Autoridade Apostólica de Paulo

Texto Áureo: "Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus" 2Co 1.11

Leitura Bíblica em Classe: 2 Co 10.1-8,17,18.
1 Além disto, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco;
2 Rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns, que nos julgam, como se andássemos segundo a carne.
3 Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.
4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;
5 Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;
6 E estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.
7 Olhais para as coisas segundo a aparência? Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo, que, assim como ele é de Cristo, também nós de Cristo somos.
8 Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso poder, o qual o Senhor nos deu para edificação, e não para vossa destruição, não me envergonharei.
17 Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.
18 Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva.

Introdução




I Paulo responde aos seus adversários.

1. A esperança versus a delicadeza de Paulo.
A maioria dos crentes coríntios aceitou a autoridade de Paulo, e se submeteu as seus ensinos apostolado(7.8-16). Havia, no entanto uma maioria, oirnetada por falsos obreiros, que subvertia o envangelho, fazendo o trabalho de satanás (11.13,14), e que continuava a resistir a Paulo e a caluniar sua pessoa e seus caráter. Nos caps. 10-13. Paulo se dirige a esses falsos crentes.

2. Paulo apela para mansidão e ternura de Cristo.
Mansidão, característica do Messias(Zc 9.9 e Mt 21.5) que de bom grado sofreu as afrontas dos homens maus.
Benignidade, qualidade louvada por Aristóteles. Indica o credor quer não exige o último tostão.
Alguns, assim, Paulo designa seus detratores sem menciná-los por nome (3.1, 1 Co 4.18,15.12).

3. Paulo dis que sua conduta não era segno a carne.
Mundano procede "andando segundo a carne", usada em contraste co " a carne" que apenas indica a vida humana.
Andando na Carne, paulo admite que é um mortal, vivendo nas realidades do mundo presente, mas ele não milita(luta) com simples armas humanas.

II Inimigos e Armas Espirituais do Apostolo


1. os inimigos interiores

A – Os dois reinos
O homem entregou o direito legal dado por Deus sobre a terra, a satanás, quando pecou no Jardim do Édem, isto é, passou uma procuração em branco para que o adversário se tornasse posseiro, através do engano, daquilo que pertence a Deus e foi entregue nas mãos do homem. O pecado dá direito legal a este posseiro, satanás e seus demônios.

Mt 11.12 - “desde os dias de João Batista até agora o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.”
I Co 15.24 - “Então virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver destruído todo o domínio, e toda autoridade e todo o poder.”
Mt 12.28 - “Se, porém, eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.”

O reino de Deus só é implantado quando o reino do inferno é subjugado.

B – A missão de resgate do ser humano
Mas, desde a queda do homem, o nosso Deus planejou o seu resgate:
Gn 3.15 - “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.
I Jo 3.8 - “ ... para isto se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do diabo.”
Lc 19.10 - “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.”

A salvação do homem, ou o resgate do homem à sua condição inicial, passa obrigatoriamente pela destruição das obras do diabo.
Sem libertação não há salvação

A Luta é espiritual
Ef 6.12 - “Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes.”
Lc 4.18 - “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista ao cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.”
Cl 1.13-14 - “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu Amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.”
Mt 16.18b - “...as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja.”

Aquele que não se prepara é como o rei descrito por Jesus em Lucas
Lc 14.31-32 - “Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz.”

C – A nossa batalha é nas regiões celestes


Precisamos conhecer os lugares desta batalha, e onde nos encontramos:
Paulo define que é nas regiões celeste que se desenvolve esta guerra.

Vejamos:
O lugar onde Deus está:
Ef 1.3 - “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.”

O lugar onde Jesus, depois de ressuscitado está:
Ef 1.20 - “o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestes.”

O lugar daqueles que aceitaram a Jesus como salvador, é o lugar da igreja:
Ef 2.4-6 - “Mas Deus sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e, estando mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos, e, juntamente, com ele, nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus.”

O lugar dos principados e potestades do império das trevas:
Ef 3.10 - “para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais.”

O lugar da guerra:
Ef 6.12 - “Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes.”

A chave é a oração:
Ef 6.18 - “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos.”

Só há uma maneira para entrarmos nas regiões celeste para guerrearmos: é a oração.
A oração é o combustível que move os anjos do Senhor. A oração move o braço de Deus em favor da pessoas pelas quais estamos intercedendo para serem salvas.

Exemplos bíblicos de guerra espiritual:
Daniel – Dn 10.1-3, 13
Jesus – Lc 4.1-2
Paulo – At 16.16-18 e 19.1-20

Os grandes avivamentos só acontecem como resultado das orações do povo de Deus.

5 – As nossas armas de guerra
a – Arma de defesa – O sangue de Jesus – Hb 9.18-22; Ex 12.23; I Jo 1.7
b – Arma de ataque – O nome de Jesus – Mc 16.17-18; Lc 10.19; Jo 14.14
c – Arma de apoio – Os anjos de Deus – Sl 34.7; Sl 91.11; Hb 1.13-14
d – Arma estratégica – Unção com óleo – Is 10.27; Mc 6.13; Tg 1.14
e – Armadura de Deus – Ef 6.13-17

Chave principal: “Fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.” Ef. 6.10
I – Capacete da salvação – Para proteger a mente, onde está o livre arbítrio.
II – Couraça da justiça – feita com o sangue de Jesus , que nos justifica e protege as nossas emoções.
III – Calçado com a preparação do Evangelho da Paz – Is 52.7
IV – Escudo da Fé – Sl 5.12; 7.10; 18.2; 18.30; 28.7; 84.11; 89.18; 91.4; 115.9
V – Espada do Espírito – Lc 4.1-13; Hb 4.12; Ap 1.16; Ap 19.15
VI – O cinto da verdade – Pv 6.16-19; Cl 3.9; Jo 8.44; Ef 4.25; Jo 8.44

2. As armas espirituais.

A luta espiritual (6:10-13). Imagine acordando um dia e achando sua casa bem no meio de um campo de batalha. Com bombas explodindo ao seu redor, os disparos de metralhadoras e os gritos dos feridos, qual seria o seu primeiro pensamento? Se levantaria para ir ao serviço? Iria para a escola? Lavaria o carro? A sua primeira reação seria a sobrevivência sua e da sua família, não é?

II A Prespecitiva de Paulo sbre Autoridade

1. As armas espirituais.

Mesmo quando não percebemos a guerra ao nosso redor, isso não quer dizer que ela não exista. Em termos bem fortes, Paulo escreve que o mundo é um campo de batalha espiritual (6:12). Nós precisamos nos despertar para ver que a batalha é real!

Essa batalha não é guerra material, e sim espiritual. Então, como alguém pode sobreviver? Precisamos ser "fortalecidos no Senhor e na força do seu poder" (6:10) e devemos vestir "toda a armadura de Deus" (6:11,13).

A armadura de Deus (6:14-20):
O cinto (6:14). A verdade (a palavra de Deus Sveja João 17:17) precisa ser embrulhada ao centro do nosso ser para segurar todas as coisas. Sem o cinto da verdade, a armadura se desmancha.

A couraça (6:14). O coração é protegido pela justiça de Deus, que é revelada no evangelho (veja Romanos 1:17). O cristão que vive segundo o evangelho está protegendo seu coração do mal.

Os calçados (6:15). Quando convertido pelo evangelho da paz, o inimigo se torna aliado. Quando há mais aliados e menos inimigos, fica mais fácil vencer a batalha. Pregando o evangelho da paz salva vidas da destruição da batalha.

O escudo (6:16). A fé é o escudo do cristão contra "todos os dardos inflamados do Maligno". Tudo pode ser vencido em Cristo (veja Filipenses 4:13), através da fé verdadeira que foi uma vez por todas entregue por ele (veja 4:4; Judas 3).

A espada (6:17). A única arma ofensiva que o cristão precisa é a palavra de Deus (veja Hebreus 4:12; João 12:48; Apocalipse 1:16; 19:15). Para ganhar uma batalha espiri-tual, temos que falar a palavra espiritual de Deus, e não a palavra carnal dos homens.

Utilizando, com oração, todos esses recursos ouvimos da luta determinada de um bom soldado, somos motivados a continuar batalhando mesmo quando sentimos fracos. Mesmo no meio à batalha ardente, na confiança do Senhor encontramos paz, amor e graça.

III A Perspectiva de Paulo sobre Autoridade

1. O significado de autoridade

*** Ver na Revista..

2. A perspectiva de Paulo quanto à autoridade espiritual.


•É o tipo de autoridade mais importante e o menos compreendido e por isto a humanidade tem sofrido tanto durante a sua existência.
•É um tipo de autoridade que não pode ser criado pelo homem. Desde o princípio ela é delegada por Deus à homens que, por sua vez, passam a outros homens de acordo com a direção divina.
•Ninguém tem o direito de intitular-se autoridade espiritual sem haver recebido de outra autoridade superior para exercê-la (I Sm 13:8 - 14).
•Jesus recebeu autoridade do Pai, passou-a aos apóstolos que por sua vez aos discípulos até chegar aos nossos dias (Jo 13:20), (Mt 10:1 - 4 ) e (Mt 28:18 - 20).
Obs: Somente no caso de Moisés é que a autoridade foi delegada pelo próprio Deus (Ex 3:10 - 12).

Conclusão


Concluímos que a autoridade apostólica de Paulo que de tanta convicção que o mesmo tinha que recebera da parte do Senhor, e que encontrava-se fundamentada em seu relacionamento com Deus e na integridade de seu caráter e ministério, Exerceu na medida certa, no momento exato, causando alegria nos Coríntios e trazendo mais firmeza espiritual.

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