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2º Trimestre - Lição 01 - Jeremias, O Profeta da Esperança




Segunda Jr 1.1 Palavras de Jeremias, filho de Hilquias, um dos sacerdotes que estavam em Anatote, na terra de Benjamim;

Terça Jr 1.5 Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta

Quarta Jr 16.2 Não tomarás para ti mulher, nem terás filhos nem filhas neste lugar.

Quinta Jr 32.9-12 Comprei, pois, a herdade de Hanameel, filho de meu tio, a qual está em Anatote; e pesei-lhe o dinheiro, dezessete siclos de prata.
10 E assinei a escritura, e selei-a, e fiz confirmar por testemunhas; e pesei-lhe o dinheiro numa balança.

11 E tomei a escritura da compra, selada segundo a lei e os estatutos, e a cópia aberta.

12 E dei a escritura da compra a Baruque, filho de Nerias, filho de Maaséias, na presença de Hanameel, filho de meu tio e na presença das testemunhas, que subscreveram a escritura da compra, e na presença de todos os judeus que se assentavam no pátio da guarda.

Sexta Jr 37.15 E os príncipes se iraram muito contra Jeremias, e o feriram; e puseram-no na prisão, na casa de Jônatas, o escrivão; porque a tinham transformado em cárcere.

Sábado Jr 43.1-7 E sucedeu que, acabando Jeremias de falar a todo o povo todas as palavras do SENHOR seu Deus, com as quais o SENHOR seu Deus lho havia enviado, para que lhes dissesse todas estas palavras,

2 Então falaram Azarias, filho de Hosaías, e Joanã, filho de Careá, e todos os homens soberbos, dizendo a Jeremias: Tu dizes mentiras; o SENHOR nosso Deus não te enviou a dizer: Não entreis no Egito, para ali habitar;

3 Mas Baruque, filho de Nerias, te incita contra nós, para entregar-nos na mão dos caldeus, para nos matarem, ou para nos levarem cativos para babilônia.

4 Não obedeceu, pois, Joanã, filho de Careá, nem nenhum de todos os capitães dos exércitos, nem o povo todo, à voz do SENHOR, para ficarem na terra de Judá.

5 Antes tomou Joanã, filho de Careá, e todos os capitães dos exércitos a todo o restante de Judá, que havia voltado dentre todas as nações, para onde haviam sido lançados, para morarem na terra de Judá;

6 Aos homens, e às mulheres, e aos meninos, e às filhas do rei, e a toda a alma que Nebuzaradã, capitão da guarda, deixara com Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã; como também a Jeremias, o profeta, e a Baruque, filho de Nerias;

7 E entraram na terra do Egito, porque não obedeceram à voz do SENHOR; e vieram até Tafnes.

Introdução

Jeremias, é um dos profetas mais brilhantes no VelhoTestamento. Ele nos impressiona pelo teor com que suasmensagens foram apresentadas. Seu estilo é direto,persuasivo, objetivo, não importando quem fosse oreceptor da palavra profética. Embora suas mensagensfossem dirigidas à várias nações, como Egito, Filístia,Moabe, Edom, Amom, etc., não podemos deixar demencionar que a sua palavra principal foi dirigida à naçãode Judá, no sentido de que ela se arrependesse de seuspecados, antes que fosse tarde demais! A ameaça doPágina 1OMINISTÉRIO PROFÉTICOcativeiro babilônico era uma realidade cada vez maispresente e Jeremias não poupa esforços no sentido dealertar à nação, que volte atrás, se converta, se humilhe napresença do Todo-Poderoso, para afastar esta terrívelameaça que pairava sobre eles!Embora tenha ele pregado com veemência, suamensagem aparentemente não surtiu grandes efeitos, umavez que, ainda em seu tempo teve o desprazer de ver seupovo sendo massacrado e levado cativo pelosbabilônicos. Jerusalém, a cidade santa, glória da nação,foi totalmente esfacelada e destruída pelos seus inimigos.O cativeiro, que até então que era apenas uma ameaça, oprato principal da mensagem profética, agora é real,assustador, cruel, desumano! Teriam que conviver com avergonha e a humilhação impostas pelos babilônicos aospovos conquistados.Deixando um pouco de lado, o pano de fundo de seulivro, podemos ver na vida de Jeremias, como profeta deDeu

Significado de: vilania

s. f.1. Qualidade do que é vilão.
2. Acção!Ação baixa e vil; vileza.
3. Avareza sórdida.

Lc 18.8 - Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?

I. A Origem Sarcedotal do Profeta Jeremias

Jeremias, filhos de Hilquias, foi um profeta da cidade leveita de Anatote e talvez tenha sido descendente de Abiatar. O significado do seu nome é incerto, mas “O SENHOR exalta” e “O Senhor lança” são possibilidades. A vida pessoal desse profeta é mais conhecida do que a de qualquer outro profeta do AT porque ele nos deixou muitas marcas de seus pensamentos, preocupações e frustrações. Jeremias recebeu a ordem de não se casar ou ter filhos para ilustrar a sua mensagem: o julgamento era iminente, e a próxima geração seria exterminada. Seu companheiro e amigo chegado era o seu escriba Baruque. Jeremias tinha poucos amigos além dele. Ao que parece, são qualificados como amigos apenas Aicão, Gedalias, filho de Aicão e Ebede-Meleque. Isso de deve em parte por causa da mensagem de ruína proclamada por ele, uma mensagem contrária à esperança do povo e que incluía um sugestão de rendição aos babilônios. Apesar dessa mensagem de ruína, da sua severa repreensão aos líderes e do desprezo pela idolatria, o seu coração doía pelo povo, pois abia que a salvação de Israel não esta desassociada da fé em Deus e de um relacionamento de aliança correto, expresso pela obediência. Data Jeremias profetizou a Judá durante os reinados de Josias, Jeoaqui, Jeconias e Zedequias. O seu chamado é datado de 626 aC, e o seu ministério continuou até pouco tempo depois da queda de Jerusalém, em 586 aC. O profeta Sofonias precedeu ligeiramente a Jeremias e Naum, Habacuque e Obdias forma contemporâneos seus. Ezequiel foi um contemporâneo mais jovem, profeizando na Babilônia de 593 aC a 571 aC. Contexto Histórico Jeremias iniciou seu ministério no reinado de Josias, um rei bom que adiou temporariamente o juízo de Deus prometido por causa do governo terrível de Manassés. Os acontecimentos estavam mudando rapidamente o Oriente Próximo. Josias tinha iniciado uma reforma, a qual incluía a destruição dos lugares altos pagãos em Judá e Samaria. Entretanto, a reforma teve um efeito pouco duradouro sobre o povo. Assurbanipal, o último grande rei assírio, morreu em 627 aC. A Assíria estava enfraquecendo, e Josias expandindo o seu território para o norte. A Babilônia, sob o domínio de Nabopolasar, e o Egito, sob Neco, estavam tentando sustentar sua autoridade sobre Judá. Em 609 aC, Josias foi morto em Megido ao tentar impedir o Faraó Neco de ir contra o que restava da Assíria. Três filhos de Josias (Joacaz, Jeoaquim e Zedequias) e um neto (Joaquim) sucederam-no no trono. Jeremias viu a insensatez da linha de ação política desses reis e alertou-os sobre os planos de Deus para Judá, mas nenhum deles deu atenção à advertência. Jeoaquim foi abertamente hostil a Jeremias e destruiu um rolo enviado a ele, cortando-o em algumas colunas e jogando-as no fogo. Zedequias foi um governante fraco e vacilante, buscando às vezes os conselhos de Jeremias, outras vezes permitindo que os inimigos de Jeremias o maltratassem e o aprisionassem. O livro consiste principalmente em uma breve introdução (1.1-3), uma coleção de oráculos contra Judá e Jerusalém, que Jeremias ditou ao seu escriba Baruque (1.4-20.18), oráculos contra nações estrangeiras (25.15-38; caps 46-51), acontecimentos sobre Jeremias escritos em terceira pessoa, provavelmente por Baruque (caps 26-45), e um apêndice histórico (cap 52), que é quase idêntico a 2Rs 24-25. As profecias do livro não estão em ordem cronológica. Jeremias tinha um coração compassivo para com o seu povo e orou por ele mesmo quando o Senhor lhe disse que não fizesse isso. Ainda assim, condenou os governantes, os sacerdotes e os falsos profetas por levar o povo à perdição. Atacou também o povo por sua idolatria e proclamou um juízo severo a menos que o povo se arrependesse. Conhecendo as intenções de Deus, defendeu a rendição à Babilônia e escreveu aos que já estavam no exílio para que se estabelecessem e vivessem suas vidas normalmente. Foi estigmatizado por muitos como traidor por causa da sua pregação. Entretanto, Jeremias tinha em seu coração o melhor para o povo. Sabia que a nação seria destruída caso a aliança de Deus não fosse honrada. Mas Deus também se interessava pelos indivíduos e seu relacionamento para com ele. Como Ezequiel, Jeremias enfatizou a responsabilidade individual. Jeremias era apenas um jovem quando foi chamado para carregar uma severa mensagem de ruína ao seu povo. Tentou evitar essa tarefa, mas foi incapaz de permanecer calado. O povo tornara-se tão corrupto sob Manassés que Deus resolveu dar um fim à nação. Derrotado e levado ao exílio, o povo iria refletir sobre o que lhe acontecera e por quê. E depois do castigo e arrependimento apropriados, Deus traria uma remanescente de volta a Judá, puniria as nações que os havia punido e cumpriria a sua antiga aliança com Israel, Davi e os levitas. E ainda lhes daria uma nova aliança e escreveria a sua lei em seus corações. O trono de Davi seria novamente estabelecido, e sacerdotes fiéis serviriam ao povo. Os oráculos contra as nações estrangeiras ilustram a soberania de Deus sobre todo o mundo. Todas as nações pertencem a ele e todas devem a ele por sua conduta. Cristo Revelado Através de sua ação e atitude, Jeremias retrata um estilo de vida similar ao de Cristo e, por esta razão, pode ser considerado um tipo de Cristo no AT. Ele demonstrou grande compaixão pelo seu povo e chorou por ele. Sofreu muito nas mãos do povo, mas perdoou. Jeremias é uma das personalidades mais parecidas com Cristo no AT. Diversas passagens de Jeremias são aludidas por Jesus em seu ensino: “é, pois, esta casa, que se chama pelo meu nome, um caverna de salteadores aos vossos olhos?” (7.11; Mt 21.13); “que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvido e não ouvis” (5.21; Mc 8.18); “achareis descanso para a vossa alma”(6.16; Mt 11.19); “ovelhas perdidas forma o meu povo” (50.6; Mt 10.6). O Espírito Santo em Ação Um símbolo do ES é o fogo. Deus assegurou a jeremias: “converterei as minhas palavras na tua boca em fogo” (5.14). Em certo momento, Jeremias quis parar de mencionar a Deus, mas “isso foi no meu coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos; e estou fatigado de sofrer e não posso” (20.9). Hoje, chamaríamos a isso a obra do ES em Jeremias. Além do trabalho normal de inspirar o profeta e revelar-lhe a mensagem de Deus, também é o ES quem cumpre a promessa do novo concerto que irá colocar a lei de Deus na mente de seu povo e escrevê-la no seu coração.

Esboço de Jeremias

I. O chamado de Jeremias 1.1-9

II. Coleção de discursos 2.1-33.26

Primeiro oráculos 2.1-6.30

Sermão do templo e abusos no culto 7.1-8.3

Assuntos diversos 8.4-10.25

Eventos na vida de Jeremias 11.1-13.27

Seca e outras catástrofes 14.1-15.21

Advertência e promessas 16.1-17.18

A santificação do sábado 17.19-27

Lições do oleiro 18.1-20.18

Oráculos contra leis, profetas e povo 21.1-24.10

O exílio babilônico 25.1-29.32

O livro de consolação 30.1-35.19

III. Apêndice histórico 34.1-35.19

Advertência a Zedequias 34.1-7

Revogada a libertação de escravos 34.8-22

O exemplo dos recabitas 35.1-19

IV. Julgamentos e sofrimentos de Jeremias 36.1-45.5

Jeoaquim e os rolos 36.1-32

Cerco e queda de Jerusalém 37.1-40.6

Gedalias e o seu assassinato 40.7-41.18

A fuga para o Egito 42.1-43.7

Jeremias no Egito 43.8-44.30

Oráculos para Baruque 45.1-5

V. Oráculos contra nações estrangeiras 46.1-51.64

Contra o Egito 46.1-28

Contra os filisteus 47.1-7

Contra Moabe 48.1-47

Contra os amonitas 49.1-6

Contra Edom 49.7-22

Contra Damasco 49.23-27

Contra Quedar e Hazor 49.28-33

Contra Helão 49.34-39

Contra a Babilônia 50.1-3

VI. Apêndice histórico 52.1-34

O reinado de Zedequias 52.1-3

Cerco e queda de Jerusalém 52.4-27

Sumário de três deportações 52.28-30

Libertação de Joaquim 52.31-34


II. A Vocação de Jeremias

Jr 1.8 Então disse eu: Ah, Senhor DEUS! Eis que não sei falar; porque ainda sou um menino.

Jeremias tinha outro plano para sua vida, conforme alguns comentadores Bíblicos, o qual projetava investir nas terras de sua família. Contudo, Deus o chamou para um ministério árduo que ele mesmo conhecia, pois seu pai era um integrante do santuário.

Observe o que Deus fez a Jeremias: "Então estendeu oSenhor a mão, e tocou-me na boca; e disse-me o Senhor:Eis que ponho as minhas palavras na tua boca", v. 9. Nãofoi por acaso que Deus "estendeu a mão" e "tocou" naboca do profeta. Este "toque", foi o toque da transmissãode capacidade e do poder de Deus. Sem a capacitação e omover de Deus em nós, não podemos de maneira algumanos lançar ao trabalho divino! Lembre-se que Deustambém tocou nos lábios de Isaías antes dele iniciar seuministério profético, Is 6.7. Embora na vida de Isaías otoque teve o objetivo de remover seus pecados, podemosdizer também que ele envolvia uma certa capacitaçãopara a obra, uma vez que não podemos trabalhar paraDeus enquanto nossos pecados não forem devidamentetratados pelo sangue do Cordeiro!Quando Deus comissiona o homem para o seu trabalho,devemos ter a confiança de que Ele também dará a devidacapacitação. Nos dará o revestimento da unção! Deusjamais convoca alguém e o abandona à própria sorte! Pelocontrário, Deus garante a sua presença conosco e vaiadiante de nós. Não foi isso que Ele prometeu a Josué? "5Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida.Como fui com Moisés, assim serei contigo; não tedeixarei, nem te desampararei. 9 Não to mandei eu?Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes, nem teespantes; porque o Senhor teu Deus está contigo, poronde quer que andares", Js 1.5, 9.Temos nas Escrituras muitos textos que nos mostram estacapacitação que Deus nos outorga para exercermos oministério a nós confiado:a) At 1.8, "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós oEspírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto emJerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até osconfins da terra".A tarefa missionária é uma incumbência de cada um denós, membros do corpo de Cristo. O Senhor sabendo quenão poderíamos realizar a obra de evangelização atravésde nossos próprios esforços, nos capacitou com apresença de seu Espírito Santo em nosso interior. O poderoutorgado não é para exibição, projeção pessoal ouorgulho próprio,mas para que cada filho de Deus se lanceao trabalho do reino. Quando somos ungidos peloEspírito Santo, não precisamos nos preocupar em"produzir resultados" usando nossa capacidade pessoal.Os resultados certamente virão, independentemente dequalquer capacitação de nossa parte! "Não por força nempor poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dosexércitos", Zc 4.6.b) Ef 4.11-13, "11 E ele deu uns como apóstolos, e outroscomo profetas, e outros como evangelistas, e outros comopastores e mestres, 12 tendo em vista o aperfeiçoamentodos santos, para a obra do ministério, para edificação docorpo de Cristo; 13 até que todos cheguemos à unidade dafé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estadode homem feito, à medida da estatura da plenitude deCristo".Temos aqui um outro tipo de capacitação concedida peloSenhor, que visa o nosso crescimento espiritual comofilhos de Deus. Olhando o texto, observamos que váriosdons e capacitações foram dados por Cristo, para odesenvolvimento de sua igreja em todas as áreasministeriais. Há os "apóstolos" (enviados) para missõesespecíficas (sabemos que o nome "apóstolo" nos diasatuais tem sido usado de uma forma errada para concedertítulo eclesiástico a pessoas que não se contentam com osimples título de "pastor", sendo ao mesmo tempo, ávidaspelo poder e projeção pessoal); os profetas com aresponsabilidade de serem os porta-vozes de Deus; osevangelistas que cuidam da transmissão da mensagem desalvação; os doutores com a função de um fieldoutrinamento do povo de Deus; e os pastores paraexercerem os cuidados devidos ao rebanho, e que nãoraramente ocupam também outras das funções descritas.Qualquer função outorgada pelo Senhor à igreja, tem oobjetivo de "aperfeiçoamento dos santos", e a "edificaçãodo corpo de Cristo". O mal uso destes ministérios ecapacitações trarão enormes prejuízos ao rebanho deDeus! Precisamos ter cuidado nos dias atuais com oslobos vorazes que se intrometem no meio do rebanho dossantos com o objetivo pervertê-los, enganá-los, sob oesconderijo de "títulos eclesiásticos"! Paulo disse aos bispos da Igreja de Éfeso? At 20.28-30, "28 Cuidai pois de vós mesmos e de todo o rebanhosobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, paraapascentardes a igreja de Deus, que ele adquiriu com seupróprio sangue. 29 Eu sei que depois da minha partidaentrarão no meio de vós lobos cruéis que não pouparãorebanho, 30 e que dentre vós mesmos se levantarãohomens, falando coisas perversas para atrair os discípulosapós si"




III. O Estado Civil de Jeremias

Próximo à idade de se casar, Deus proibiu Jeremias de fazê-lo 16.1-4 E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
2 Não tomarás para ti mulher, nem terás filhos nem filhas neste lugar.
3 Porque assim diz o SENHOR, acerca dos filhos e das filhas que nascerem neste lugar, acerca de suas mães, que os tiverem, e de seus pais que os gerarem nesta terra:
4 Morrerão de enfermidades dolorosas, e não serão pranteados nem sepultados; servirão de esterco sobre a face da terra; e pela espada e pela fome serão consumidos, e os seus cadáveres servirão de mantimento para as aves do céu e para os animais da terra.
Por qual motivo o Senhor determinou ao profeta que não casasse e gerasse filhos? Jeremias não é proibido tão somente de tomar esposa para si mas também de participar de qualquer outra atividade normal, como um sinal do julgamento vindouro: não gerar filhos era o sinal de que não havia futuro imediato para Judá.


IV. A Postura Profética de Jeremias

No tempo de Josias, 10 período de sua atuação, Jeremias proclamou um julgamento contra Israel por causa de sua infidelidade a YAHWEH e sua adesão a outros deuses, especialmente os deuses que garantiam a fertilidade da natureza, os chamados baalim. Conta-nos Jr 26.1-24 que Jeremias quase morre por fazer tal denúncia. Aos olhos dos sacerdotes e profetas, Jeremias cometera duas blasfêmias: falara em nome de YAHWEH e falara contra a casa de YAHWEH. Perante o tribunal a que é levado, ele, porém, confirma suas palavras e só não morre porque alguém se lembrou do profeta Miquéias, que, um século antes, pregara destino parecido para o Templo e para a cidade e nada sofrera. Em inflamados discursos em praça pública, denuncia o governo de Joaquim como ganancioso, assassino e violento (Jr 22.13-19), um dos mais duros oráculos proféticos já pronunciados contra um rei. Jeremias compara Joaquim ao seu pai Josias e denuncia o rei como contrário a YAHWEH, pois não cumpre sua função real de exercer a justiça e o direito e de proteger os mais fracos. No começo de seu governo, Joaquim preocupa-se em construir um novo palácio - ou um anexo ao antigo - exatamente no momento em que a crise econômica se agravava. Dependente do Egito, a quem pagava tributo, colocou a população para trabalhar de graça na construção. Jeremias vai dizer ao rei que ele, quando morrer, nem merece ser sepultado, mas como um jumento deverá ser jogado para fora das muralhas de Jerusalém, pois, ao contrário de seu pai, Joaquim “não conhece YAHWEH”. Foi proibido de adentrar ao Templo porque, segundo Jr 19.14-20.6, possivelmente por volta de 605 a.C., quando Nabucodonosor venceu o faraó Neco II e ameaçou Judá, o profeta foi ao pátio do Templo e anunciou a destruição de Jerusalém. Acabou preso por Fassur, chefe da guarda do Templo, surrado e colocado no tronco por uma noite. Depois disso, foi-lhe proibida, segundo Jr 36.5, a entrada no Templo. Sem poder ir até o povo, convoca o escriba Baruque e dita-lhe os oráculos de julgamento contra a nação. Este episódio da primeira escrita do livro, narrado em Jr 36.1-32, aconteceu no quarto ano do governo de Joaquim,em 605 a.C. No ano seguinte, em dezembro de 604 a.C. Jeremias manda Baruque ler o rolo no Templo. O momento é dramático: Nabucodonosor atacava, então, a cidade filistéia de Ascalon, vizinha de Judá. Por isso, talvez, Jeremias, tenha acreditado ter soado a hora da verdade para Judá. O “inimigo do norte” está às portas. Ou conversão ou destruição, alerta o profeta. Os profetas da época não compartilhavam dos mesmos pensamentos. Acreditam alguns especialistas que talvez o fato mais desorientador para Jeremias nesta época era a análise errada da situação feita por pessoas que se apresentavam para falar em nome de YAWEH como seus profetas. Por isso, em Jr 14.13-16 e Jr 23.13-40 podemos ver como Jeremias luta para desmascarar os pseudo-profetas que, falando em seu próprio interesse, “fortalecem as mãos dos perversos, para que ninguém se converta de sua maldade”, que seduzem o povo com suas mentiras e seus enganos, roubando um do outro a palavra de YAWEH. Jeremias conclui que dos profetas de Jerusalém saiu a impiedade para todo o país. Jeremias não era populista nem popular; não era obcecado por índices de aceitação. Seu objetivo era agradar ao Senhor.



CONCLUSÃO


A partir do exemplo de Jeremias, vimos de uma maneira clara como Deus vocaciona, capacita e protege seus escolhidos. Como pregadores da mensagem do reino deDeus na terra, muitas vezes somos acossados,pressionados e perseguidos pelo inimigo, que com tremenda fúria deseja nos abater, devorar. Porém, podemos descansar confiantemente nos braços doSenhor, na certeza de que Ele nos está amparando, protegendo, de toda cilada e astúcia do diabo. Precisamos ser ousados, destemidos, na pregação da Palavra profética! Para isso fomos capacitados por Deus em nosso ministério, para o desempenho desta tão significativa tarefa. Deus não nos chamou para sermos inertes, inoperantes, medrosos, covardes! Cumpre-nos desempenhar a função a nós confiada pelo Senhor com galhardia, sabendo que nossa fidelidade a Deus, certamente será recompensada, coroada, não por homens bajuladores, mas pelo próprio Senhor! Com certeza, o Deus de poder estará junto de nós, para nos trazer proteção e segurança contra o inimigo, que se levanta na ânsia de impedir que a palavra profética seja anunciada! Que o Senhor de fato nos capacite com o poder e unção do Espírito Santo!


Respostas

1 - R. Nascido em Anatote, filho de Hilquias.

2 - R. O profeta foi vocacionado por Deus por Deus ainda na flor de seus dias.

3 - R. Solteiro, por determinação de Deus.

4 - R. Jeremias não estava preocupado em agradar ao povo, mas a Deus, que o vocacionou e chamou para sua obra.

5 - R. A Igreja deve pregar o evangelho completo a toda a criatura, em toda a parte.

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1º Trimestre - 13 Lição - Solenes Advertências Pastorais

Texto Áureo: 2 Co. 13.5a. “examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos”.

Leitura Bíblica em Classe: 2 Co.12.19-21;13.5,8-11.

19 Cuidais que ainda nos desculpamos convosco? Falamos em Cristo perante Deus, e tudo isto, ó amados, para vossa edificação.

20 Porque receio que, quando chegar, não vos ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis; que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos;

21Que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe para convosco, e chore por muitos daqueles que dantes pecaram, e não se arrependeram da imundícia, e prostituição, e desonestidade que cometeram.

5 Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.

8 Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.

9 Porque nos regozijamos de estar fracos, quando vós estais fortes; e o que desejamos é a vossa perfeição.

10 Portanto, escrevo estas coisas estando ausente, para que, estando presente, não use de rigor, segundo o poder que o Senhor me deu para edificação, e não para destruição.

11 Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.

EXÓRDIO:

“Apóstolo é uma palavra derivada do grego que significa enviado. Inicialmente Jesus escolheu doze apóstolos e os enviou para diversos lugares para pregarem a chegada da Boa Nova [godspel] ou o Evangelho. Jesus também tinha para ajudá-lo em vida, além dos doze apóstolos, cerca de 70 discípulos, palavra derivada do latim que significa aluno. Nos seus doze homens, originalmente um era coletor de impostos, outro carpinteiro e vários outros eram viajantes ou pescadores que exerciam sua profissão nas águas da Galiléia. Quando foram chamados para servir, eles se dedicaram a ser testemunhas ao mundo por aquele que os chamara”.

Veja as listas dos Apóstolos desde o início da escolha por Jesus Cristo:

Apóstolos escolhidos por Jesus Cristo há cerca de dois milênios:

Simão chamado Pedro, o príncipe dos apóstolos,

André, o primeiro Pescador de Homens, irmão de Pedro
João, o apóstolo bem-amado;

Tiago, o Maior, irmão de João;

Filipe;

Bartolomeu, o viajante;

Tomé, o ascético;

Mateus ou Levi, o publicano;

Tiago, o Menor;

Judas Tadeu, o primo de Jesus;

Simão, o Zelote(a) ou o Cananeu;

Judas Iscariotes, o traidor;

Após a traição de Iscariotes, Matias foi escolhido pelos demais para ocupar seu lugar no colégio apostólico. Mais rigorosamente seria o 13º apóstolo.

Porém o mais famoso apóstolo, foi sem dúvida: Paulo de Tarso, o apóstolo dos gentios, o qual não foi testemunha ocular de Jesus Cristo, mas convertido através de visões do Jesus ressuscitado, tornou-se um dos mais ardentes apóstolos do cristianismo. Fonte com alterações deste editor: DEC-UFCG-EDU.

Assim, Paulo necessitou, durante quase todo o seu Ministério, apelar para a Manifestação mística e sobrenatural de Jesus Cristo e seu chamado pelo próprio Jesus.

Aliás, confirmado, com as palavras do próprio Jesus, que fala da destinação de seu Ministério [ir, levar, portanto enviado], a afirmação de Apostolado, por Ananias ao receber ordem divina para visitar Paulo.

At.9. 15-16. Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe cumpre padecer pelo meu nome.

Porém, Paulo não é explícito em sua estada, entre a Arábia e Damasco, ele fala “au passant” da mesma, em Gálatas, capítulo 1, sendo que no capítulo 2, ele é aceito e como um apóstolo é enviado [substantivamente= apóstolo - Apóstolo é uma palavra derivada do grego que significa enviado.] aos gentios pelas Colunas da Igreja: Tiago, Cefas e João.

Para mim esta é a melhor fase de Paulo - O Apóstolo, sem feridas e com força até para recriminar a dissimulação do Apóstolo Pedro.

A- “Dispositio”

I - Introdução:

Preocupações Pastorais de Paulo:

Nesta lição estudaremos:

Defender seu apostolado:

A defesa de seu apostolado para mim está explicada no texto exórdio acima.

1 Co 2.12. Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.

De forma continuada o Apóstolo Paulo termina as suas epístolas aos Coríntios de forma similar ao início das demais cartas:

13.1. É ESTA a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas será confirmada toda a palavra.

1 Co 2.2. Já anteriormente o disse, e segunda vez o digo como quando estava presente; mas agora, estando ausente, o escrevo aos que antes pecaram e a todos os mais, que, se outra vez for, não lhes perdoarei;3 Visto que buscais uma prova de Cristo que fala em mim, o qual não é fraco para convosco, antes é poderoso entre vós.4 Porque, ainda que foi crucificado por fraqueza, vive, contudo, pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos com ele pelo poder de Deus em vós.

1 Co 2.1.E EU, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.2 Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.3 E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor.4 A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;

Fraqueza e Poder:

Para Paulo fraqueza e poder, loucura e sabedoria andavam juntas, ora na visão de que a fraqueza como Apostolo lhe ajudava a ser convictamente certo do seu apostolado, desde que a Igreja estivesse forte.

1 Co 2.12. Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.13 As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente

A loucura da pregação doutrinária do Evangelho de Cristo lhe tornava diferenciado para com aqueles que utilizavam a rigidez da Lei.

Mostrando que Deus se lhes era conhecido por: “demonstração de Espírito e de poder“.

Ou seja, o impasse continuou.

9.Porque nos regozijamos de estar fracos, quando vós estais fortes; e o que desejamos é a vossa perfeição.

10 Portanto, escrevo estas coisas estando ausente, para que, estando presente, não use de rigor, segundo o poder que o Senhor me deu para edificação, e não para destruição.

Mas, independente deste conflito ambíguo ele continuará a doutrinar a Igreja de Corinto.

Com suas epístolas ou com a sua presença como promete:

“21.Que, quando for outra vez“.

A gravidade da fala implica em receio de encontrar uma comunidade cristã, depois de todo assédio dos superapóstolos, eivada de erros doutrinários, haja vista que a emissão e envio desta Epístola desde Éfeso fora baseada nas informações advindas sobre a introdução destes elementos eloqüentes no seio da Igreja.

Assim, Paulo se mostra vigoroso, novamente, quanto o que eles querem receber, ou de que forma o receberão:

Como o Apóstolo de Cristo e fundador da Igreja local, ou como um menor pregador andarilho e sem qualificação?

II- Ensinando:

É desta forma que Paulo inicia as Solenes Advertências Pastorais.

1-não estava se desculpando, através desta epístola, como ao recebê-la eles poderia inferir;

2-não gostaria que houvesse surpresas para ambos os lados: “20.Porque receio que, quando chegar, não vos ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis;”

3-esperava que não necessitasse de exercer a disciplina entre a membresia coríntia por falta do cumprimento de suas anteriores Ordenanças.

4-não esperava ser recebido de outra forma que não a submissão ao seu apostolado. Pode parecer uma posição fortemente caracterizada, na interpretação, mas no fundo Paulo esperava encontrar crentes mais amadurecidos, confiantes e sabedores a quem servia e com conhecimento sobre a posição de seu líder, ainda que á distância.

5-que ao chegar não precisasse disciplinar a muitos, ou mesmo a poucos, de forma dura, tanto quanto pela Carta severa, mas sinceramente ele cria que ainda encontraria necessitados desta ação punitiva, mas que ele fosse usado por Cristo, na humildade, para o procedimento disciplinar, até com lágrimas, pois ele os amava em Cristo. 13.5.Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.

1 Co.1. 12. Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo; ou, Eu de Apolo; ou Eu sou de Cefas; ou, Eu de Cristo.

Paulo, anteriormente havia citado a Cristo, pois até mesmo um partido de Cristo havia em Corinto, e o Apóstolo, com sua fina linha irônica, coloca com sabedoria, para atingir “aos do partido de Cristo“, em sua Epístola ou uma leve insinuação:

“Olha se eu sou fraco então recebam as instruções em nome de Cristo, que é forte entre vós“.

Poderia ser uma alusão ou mesmo uma forma de “que ele cresça e eu diminua’, mas que a sua Igreja, que sois vós permaneça fiel N’Ele!

Ele com o texto fortalece a presença de Cristo entre a Igreja chamada de santos, no início da primeira Epístola.

III - A Situação da Igreja de Corinto:

1 Co.12.20…que de alguma maneira haja pendências[demandas;coisas não resolvidas], invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos;

Tudo isto já fora fruto de ensino do Apóstolo aos Coríntios:

1 Co.6. 1 Ousa algum de vós, tendo uma queixa contra outro, ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos?2 Ou não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo há de ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?3 Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?4 Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, constituís como juízes deles os que são de menos estima na igreja?5 Para vos envergonhar o digo. Será que não há entre vós sequer um sábio, que possa julgar entre seus irmãos?6 Mas vai um irmão a juízo contra outro irmão, e isto perante incrédulos?7 Na verdade já é uma completa derrota para vós o terdes demandadas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes a fraude?8 Mas vós mesmos é que fazeis injustiça e defraudais; e isto a irmãos.9 Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus?

Paulo antevê um quadro de erros sucessivos e não afastado do centro da Igreja.

Ele deduz pelas informações qual o quadro que ele haveria de encontrar, seria um quadro sagrado ou um quadro problemático diante dos seus ensinos.

Nos nossos dias temos surpresas desagradáveis, quando após ensinar, exortar ou discipular vemos que aparentemente o nosso esforço não foi válido para o todo, mas sempre escapa alguém com os velhos erros doutrinários.

Não que a Palavra de Cristo não habite em nós, mas pela ação do espírito do erro introduzida por outros ou pela permanência do joio.

IV - A Situação Que Paulo Detectou das Informações Recebidas:

12.21.que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos;

Como Paulo poderia agir?

Como podemos agir em nossos dias.

Como a Igreja contemporânea pode agir?

Pedir a Deus:

-Humildade, no sentido de temperança.

-Pedir a Deus que a Igreja entendesse que tudo era para a edificação da mesma, e não uma dureza do Apóstolo, ou em nosso caso nossa, amamos a Igreja de Deus, por isto a exortamos, com disciplina, as vezes, rígida, em palavras duras, mais de Deus, mas também com choro e gemidos pela madrugada ou a todo tempo.

- Ensinando a Igreja o que Paulo insiste em suas cartas, como em 1 Co. 11: Examine-se o homem a si mesmo, só que este exame só pode ser realizado pelo que tem o espiritual acima do carnal!

5 Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.

- Usando o poder de Deus para edificação da Igreja e não para destruição dos membros da Igreja;

- Regozijando-se por eles - os coríntios - estarem fortes. Aqui como uma palavra de ânimo para valorização pessoal dos crentes de Corinto.

- Convencendo pela Verdade do Cristo revelado; 8 Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.

O crente precisa ter certeza de sua salvação, através da contínua experimentação dos mistérios e presença de Cristo em nossa vida.

Assim a Igreja de Corinto necessitava de promover um auto-exame “se é que”…sabiam que Jesus Cristo estava ainda neles - aqui individualmente - Paulo lança um desafio a fim de imergi-los no examine-se provocador do pensamento sobre a verdade da vida do crente.

Aliás, será que eu ou você estamos realizando este Examine-se?

Propósito da Disciplina da Igreja, por Paulo:

2 Co.2.1.E EU, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.

2.Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.

A proposta inicial de Paulo quanto a pregação do que ele chama de: seu evangelho é a mesma com a qual ele chegou a Acaia, após passar a Macedônia, a visão era a mesma.

Ele chegando a esta última Epístola canônica volta a inicial, ou seja, o seu único assunto era: O Cristo e este Crucificado! O Cristo que ilumina a mente do crente.

1 Co2.5.Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.

7 Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória;

8 A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.

9 Mas, como está escrito:As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem,são as que Deus preparou para os que o amam.

10 Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.

Aqui no versículo “16. Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo“, tenho por certo que se trata de uma a lição mais ao Apóstolo do que à Igreja de Corinto, mais a sua relação e revelação dos mistérios de Cristo, do que o conhecimento imaturo, demonstrado por obras pela Igreja de Corinto.

Por certo, que nos atinge, mas neste conteúdo referencial e contexto imediato quando escrito, Paulo o toma mais para si do que o utiliza para a Igreja, sem, contudo tira-la deste conteúdo possível e requerido por Deus.

É só observar o uso gramatical utilizado por Paulo, ou seja, a pessoa no uso do verbo: nós, nós….[sugiro ler o texto completo]

V - O Objetivo Destas Linhas:

11. Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.

Viver em paz

Ter a presença do Deus de Amor

Serem unânimes

Regozijar-se no Senhor

Ter uma vida de júbilo

Ser perfeito

Viver na presença de Deus traz Paz

Ser Consolado. João 16. 7. Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei.8 E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo:

Parakletos: chamado para estar ao lado de alguém;confortador;ajudador.

O termo: Consolados, nos leva a meditar em uma situação, na qual o crente está necessitado, em algum momento da presença do Consolador, em meio às dúvidas e dificuldades no seio da Igreja.

Curar Algumas Vezes, Aliviar Quase Sempre, Consolar Sempre [expressão mais próxima do termo antigo].

Este aforismo define o compromisso do médico para com os doentes, geralmente atribuído a Hipócrates.

Nas referências mais antigas o aforismo data do século XV e está redigido em francês: “Guérir quelquefois, soulager souvent, consoler toujours.” Possivelmente a frase em francês já é uma tradução do latim medieval. Há em latim uma sentença semelhante:: “MEDICUS QUANDOQUE SANAT, SAEPE LENIT ET SEMPER SOLATIUM EST” (O médico às vezes cura, muitas vezes alivia e sempre é um consolo).

Paulo atua como médico para os coríntios.

Embora quem os cure seja o Cristo Revelado pelo Espírito Santo.

Paulo age mais uma vez contra a influencia do helenismo, pois era uma tradição da medicina grega não acolher no Asklepeion, que era um misto de hospital e templo consagrado a Asklepiós, deus da medicina, os doentes terminais ou incuráveis.

O Evangelho de Cristo, e o Deus Criador, ao contrário, usavam o Templo - espaço consagrado a Deus e hoje a Igreja; além do próprio Templo - como corpo humano - consolava os “doentes terminais” espirituais e físicos, pois havia a possibilidade, desconhecida aos gregos do milagre da Regeneração, do nascer de novo, realizado pelo Cristo Revelado ao Apóstolo Paulo.

Assim:

Consolar significa dar a alma, corpo e espírito um envolvimento de Deus em que em todas as circunstancias o crente possa esta num interno sentimento envolvente de Paz e alegria no Senhor.

Sem influencias externas, mas sabedor de toda Verdade, pois tem a mente de Cristo.

‘Deus promete consolar-nos. A Bíblia diz em 2 Coríntios 1:3-4 “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus.”‘

Paulo podia consolar aos crentes com sua palavra pois a ele eram descortinadas as revelações do Cristo.

Como Apóstolo enviado de Deus, ele tem autoridade em escrever e fazer tal declaração.

Podemos como Paulo, consolar?

2 Co. 1.4. Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus.

Sl. 119.16. Sirva pois a tua benignidade para me consolar, segundo a palavra que deste ao teu servo.

“O apelo ao sentimento piedoso de solidariedade humana como missão adicional do médico nos faz crer na influência do cristianismo. Do mesmo modo que os deuses da mitologia grega foram substituídos por Cristo no juramento de Hipócrates, assim também o médico deveria cuidar dos doentes sem possibilidade de cura (consolar sempre).” Prof. Dr.JMRezende

A palavra Consolação atinge o âmago dos corintios para que eles possam realizar o exame à luz da consolação do Espírito Santo, o qual executará aquilo que fora mandado por Jesus Cristo, ao ser enviado pelo Pai:

João 16. 8. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo:9 do pecado, porque não crêem em mim;10 da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais,11 e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.

Se eles não são reprovados, são testemunhas da aprovação do Apostolado de Paulo, como Apóstolo;

Se aprovados [aprovado é ser testado e passar no teste de Deus] serão abençoados ainda mais consolados pelo Espírito Santo.

Mas, o que Paulo quer incutir é que eles sejam crentes qualificados - 2 Co.13.9. ..e isto é o que rogamos, a saber, o vosso aperfeiçoamento.

Paulo enfim encerra a sua carta após o que ele poderia utilizar o Texto Tema e Bandeira deste trimestre.

Como um Pai que ama seus filhos:

Paulo entesourou riquezas espirituais para doutrinar aos Coríntios.

2 Co.12.14 Eis que pela terceira vez estou pronto a ir ter convosco, e não vos serei pesado, porque não busco o que é vosso, mas sim a vós; pois não são os filhos que devem entesourar para os pais, mas os pais para os filhos.

15 Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas. Se mais abundantemente vos amo, serei menos amado?

1º Trimestre - 12 Lição - Visões e Revelações do Senhor

INTRODUÇÃO

As experiências com o Senhor é algo de suma importância na vida cristã. A experiência com Deus, faz com que o homem, mesmo estando diante de grandes dificuldades, permaneça de pé. Foi assim com o apóstolo Paulo: suas visões e revelações recebidas da parte de Deus, muitas vezes atuaram como uma âncora da alma. Vejamos o que o apóstolo diz neste texto: “Por isso, ó rei Agripa, não fui desobediente à “visão”celestial” (At 26. 19).

I - A GLÓRIA PASSAGEIRA DE SUA BIOGRAFIA

Mais do que nunca, Paulo tinhas seus motivos para se exaltar, porém, não é o que vemos nas palavras do apóstolo: “Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza” (II Co 11. 30). Paulo, neste versículo, termina a longa lista de dificuldades e sofrimentos que o assaltavam, enfatizando as suas debilidades e fazendo delas a sua glória; pois sabia que, ao assim falar, a glória realmente deveria ser atribuída ao Senhor Jesus Cristo, por meio de quem toda energia divina lhe era conferida, tornado-o capaz de suas realizações apostólicas. Assim sendo, apesar dele ter sido capaz de dizer que trabalhara mais abundantemente do que todos eles, incluindo até mesmo os verdadeiros apóstolos (o que seus oponentes de corinto não eram), todavia, esse labor fora realizado através da graça de Deus em sua vida. “Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo”. (IICo 15. 10).

1.1 Uma glória passageira.
“O homem, nascido da mulher, é de poucos dias e farto de inquietação. Sai como a flor, e murcha; foge também como a sombra, e não permanece. Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; e tu lhe puseste limites, e não passará além deles” (Jó 14.1-2,4). Paulo, sem dúvida, conhecia bem de perto esta verdade, e jamais ele iria cair na tentação de pensar ser ele algo ou alguém, além daquilo que Deus havia determinado. “E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus” (I Co 15. 8-9).

1.2 Uma glória permanente.
Fica muito claro, que, embora o apóstolo, forçado pelas circunstâncias, tenha sido obrigado a relatar, mais do que em qualquer outra epístola, uma boa parte da sua biografia. “Fui insensato em gloriar-me; vós me constrangestes” (II Co 12.11a). O seu objetivo principal não era sua autopropagação, e sim, uma “insensata” justificativa dos seus serviços prestados na obra do senhor. “Outra vez digo: Ninguém me julgue insensato, ou então recebei-me como insensato, para que também me glorie um pouco. O que digo, não o digo segundo o Senhor, mas como por insensatez, nesta confiança de gloriar-me” (II Co 11.16-17). Contudo, sabemos e testificamos, que nos ensinos de Paulo, o que era de maior importância não era o quanto se trabalha, nem tão pouco o quanto se tinha sofrido, mas, o quanto nos deixamos gastar pela obra do Senhor. “Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado” (II Co12.15). Sendo assim, a chama que ardia no coração do apóstolo era a certeza de que não obstante os muitos sofrimentos uma glória permanente o esperava no céu.

“Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18).

II - A GLÓRIA DAS REVELAÇÕES E VISÕES ESPIRITUAIS

“Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu. E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe). Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar” (II Co 12.1-3). Por causa dos seus oponentes, o apóstolo se sente forçado a gloriar-se, pois eles, aparentemente, afirmavam ter visões e revelações impressionantes. Contudo, por mais que tais revelações fossem importantes para Paulo, ele aqui não as considera como prova de seu apostolado. É claro que, com isto, Paulo não estava querendo negar o valor edificante da revelação dada pelo Espírito Santo. (Podemos assim afirmar diante de suas palavras ditas nestes textos). “E agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, que vos aproveitaria, se não vos falasse ou por meio da revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina? Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro” (I Co 14.6,26,30). Porém, Paulo estava diante de muitas afirmações fraudulentas e nenhuma das visões que eles tiveram poderia ser mais impressionante do que esta que o Espírito o impulsionou a contar.

2.1 Conteúdo das revelações.
A descrição de Paulo sobre esta revelação em visão é fascinante. Ele relata ter sido “levado até o terceiro céu” ou “paraíso”. As duas expressões são sinônimas pelo fato de Paulo usar o mesmo verbo grego (harpazo) em ambos os versos (v. 2, 4) para designar o lugar onde a revelação aconteceu. Vejamos: “Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu”. “Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar”.

Podemos dizer, então, que o “paraíso” é um lugar celestial, na presença de Deus, onde acontecem a comunhão e a comunicação com Ele. É curioso que nesta experiência, Paulo estivesse impossibilitado de saber se estava “no corpo” ou “fora do corpo”. Talvez o esplendor do mundo espiritual de que Paulo ouviu, tenha causado a perda de toda a consciência de sua própria existência no corpo. Não foi o que aconteceu no caso de João no Apocalipse? “Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta” (Ap 1.10). Na experiência de Paulo, a grandeza de suas revelações seria tal que, ainda que lhe fosse permitido falar delas, nenhuma palavra humana seria adequada. “e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar” (II Co 12.4b).

III - A GLÓRIA DOS SOFRIMENTOS POR CAUSA DE CRISTO

E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar” (II Co 12.7). Neste texto, Paulo narra o método que Deus assumiu para mantê-lo firme, e para evitar que se exaltasse pelas visões e revelações que tinha. Não sabemos com certeza, o que era esse espinho na carne: se um problema de saúde nos olhos, como alguns teólogos afirmam; se uma tentação; ou até mesmo, no sentido literal, un homem que o esbofeteava. No entanto, podemos afirmar que trata-se de um “espinho” que Satanás enviou para mal, mas Deus se utilizou dele para o bem.

3.1 As aflições à serviço do bem. As aflições de Paulo é aqui personificada; devido o pecado, o homem sofreu as consequências. Os sofrimentos serviram para o crescimento espiritual e contribuiu para o desenvolvimento de seu caráter. Na vida do cristão o sofrimento serve para modelar seu caráter, esse sofrimento que transforma a vida do cristão é a proporção do crente por amor a Cristo. ” Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis” (I Pe 3:14) Alguns podem não concordar com o que parece ser uma aliança profana (por exemplo, Deus está dando a Paulo algo que ele vê como “um mensageiro de Satanás”). Porém, devemos nos lembrar que, às vezes, o inimigo é apresentado como o instrumento de disciplina nas mãos de Deus. “Seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus” ( I Co 5.5 ). “E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar” ( I Tm 1.20 ). Ele age de forma limitada de acordo com os propósitos soberanos de Deus, como no caso de Jó. “E disse o Senhor a Satanás: Eis que ele está na tua mão; porém guarda a sua vida. Então saiu Satanás da presença do Senhor, e feriu a Jó de úlceras malignas, desde a planta do pé até ao alto da cabeça” ( Jó 2.6-7 ).

3.2 A fraqueza à serviço da força. “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo” (II Co 12.9 ). Muitas vezes Deus não elimina nossos problemas e tentações, mas nos dá graça suficiente afim de não termos razões de nos queixarmos. A graça significa a boa vontade de Deus para conosco, e isso é suficiente para nos fortalecer e consolar em todas as aflições e angústias. Seu poder se aperfeiçoa em nossa fraqueza. Deste modo, sua graça se manifesta: Quando somos fracos em nós mesmos, então somos fortes na graça de nosso Senhor Jesus Cristo. Se nos sentimos fracos em nós mesmos, então vamos a Cristo, recebemos poder d’Ele e desfrutamos mais das provisões do poder e da graça divina. “Porque quando estou fraco então sou forte” ( II Co 12.10c ).

CONCLUSÃO


Em II Coríntios 12, Paulo registrou mais uma de suas experiências, onde conta como foi levado ao terceiro céu.

Ele não dá muitos detalhes, contudo compartilha essa experiência celestial com os coríntios, com o objetivo de mostrar suas credenciais como ministro do Evangelho. Mas também para provar que é possível experimentar uma dimensão celestial enquanto ainda estamos vivendo na terra. A experiência do terceiro céu deixou uma marca permanente na vida de Paulo. A partir de então, era como se ele estivesse com um desejo maior de estar no céu. Várias vezes ele falou sobre o desejo de deixar esta vida e estar com Cristo, e considerava sua vida terrena menos atraente do que a glória de estar com Cristo.

1º Trimestre - 11 Lição - Características de um Autêntico Líder



Texto Áureo: II Co. 11.2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.

Leitura Diária
Segunda - Ef 5.18 E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;

Terça - II Co 1.1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus, que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia.

Quarta - II Co 2.4 Porque em muita tribulação e angústia do coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho.

Quinta - II Co 4. 1,16
1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
16 Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.

Sexta - II Co 6.8 Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama; como enganadores, e sendo verdadeiros;
9 Como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos;
10 Como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo.

Sábado - I Co 11.1 Sede meus imitadores, como também eu de Cristo.

Leitura Bíblica em Classe: II Co. 10.12-16; 11.2,3,5,6.
12 Porque não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam a si mesmos; mas estes que se medem a si mesmos, e se comparam consigo mesmos, estão sem entendimento.
13 Porém, não nos gloriaremos fora da medida, mas conforme a reta medida que Deus nos deu, para chegarmos até vós;
14 Porque não nos estendemos além do que convém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de Cristo,
15 Não nos gloriando fora da medida nos trabalhos alheios; antes tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a nossa regra,
16 Para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós e não em campo de outrem, para não nos gloriarmos no que estava já preparado.
II Co 11.2,3,5,6.
2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.
3 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
5 Porque penso que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos.
6 E, se sou rude na palavra, não o sou contudo na ciência; mas já em todas as coisas nos temos feito conhecer totalmente entre vós.

Introdução
Muitos querem ocupar posição de liderança, mas não se dispõem a permanecer sob a direção divina. Na lição de hoje, estudaremos a respeito do valor da liderança cristã autêntica. Os falsos apóstolos dos tempos de Paulo eram também falsos líderes. Veremos que Paulo, na demonstração do seu amor e dedicação à igreja, sem interesses financeiros, é um exemplo de líder autêntico. Ao final, denunciaremos, a partir da epístola em foco, os falsos líderes que se aproveitam, como aqueles, da igreja do Senhor.

Ler versiculo; II Co 11.7 - Pequei, porventura, humilhando-me a mim mesmo, para que vós fósseis exaltados, porque de graça vos anunciei o evangelho de Deus?

Significado de Líder

s.m. e s.f. Pessoa de maior evidência em um partido político, numa coletividade ou comunidade; comandante; dirigente.
Desp. Concorrente que se encontra à frente de uma competição etc.

I. OS DESAFIOS DO APOSTOLOLADO PAULINO

1. O desafio da oposição

O evangelho de Jesus Cristo, para aqueles dados à mera racionalidade, não passa de loucura. Os falsos apóstolos queriam transformar o evangelho numa espécie de filosofia, um sistema racional, que fizesse sentido para os intelectuais. Em oposição a esses, Paulo pede aos irmãos que suportem mais sua loucura (II Co. 11.1). É nessa loucura que o Apóstolo demonstra seu zelo, não dele mesmo, mas de Deus, que o capacita a desejar apresentar a igreja como virgem pura ao esposo, a saber, Jesus Cristo (II Co. 11.2). Mas é preciso ter cuidado para que a igreja não seja enganada, com as falácias humanas e satânicas, com as quais Eva fora ludibriada (II Co. 11.3; Gn. 3.1-7,13). A mente cristã precisa estar alicerçada no evangelho de Cristo, para não ouvir outro evangelho, diferente daquele que os apóstolos pregaram (II Co. 11.4; Gl. 1.6-9).

2. O desafio do orgulho

Significado do Orgulho é um sentimento de satisfação pela capacidade ou realização ou um sentimento elevado de dignidade pessoal. Em Português a palavra Orgulho pode ser vista tanto como uma atitute positiva como negativa dependendo das circunstâncias. Assim, o termo "pode" ser empregado de manieira errada tanto como sinónimo de soberba e arrogância quanto para indicar dignidade ou brio.

Algumas pessoas consideram que o orgulho para com os próprios feitos é um ato de justiça para consigo mesmo. Ele deve existir, como forma de elogiar a si próprio, dando forças para evoluir e conseguir uma evolução individual, rumo a um projeto de vida mais amplo e melhor. O orgulho em excesso pode se transformar em vaidade, ostentação, soberba, sendo visto apenas então como uma emoção negativa: a Arrogância.

Algumas igrejas evangélicas parecem ter vergonha da mensagem da cruz, Paulo, ao contrário, não se glória de outra revelação, senão esta, a de que Jesus morreu pelos pecadores. A esse respeito, ele não tinha motivo de se considerar inferior aos falsos apóstolos que pregavam doutrinas enganadoras entre os coríntios (II Co. 11.5). Isso porque o conhecimento de Paulo não advinha do raciocínio humano, mas do mistério de Deus revelado em Cristo (Cl. 1.26,27; Ef. 1.9; 3.1-6), os adversários de Paulo não tinham essa compreensão (II Co. 11.6; I Co. 1.2.10-13; At. 20.27).

3. O desafio do respeito aos limites e da autoglorificação.

Falando de limites, independente de quais sejam: dos adolescentes, da velocidade, do uso da bebida alcoólica, das drogas, das leis, esbarra-se sempre no respeito. Talvez não confiemos na possibilidade de que um limite seja a resposta para nossos problemas na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos auto-indulgentes, auto-piedosos, sempre prontos a nos perdoar e a culpar os outros ( o problema-o inferno, segundo Sartre, são os outros). Isso fica transparente no que diz respeito às leis, onde não vemos vantagens dos limites para nós mesmos, só para os outros.
Os antigos viam o limite como a capacidade de auto-domínio, de controlar as emoções, de viver o meio-termo. Isso, permanece até hoje, se pensarmos de maneira ética. Todo limite é uma experiência que se forma na relação com o outro. Nesse espaço entre o "eu" e o "outro" o que entra é o RESPEITO.
Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar, a dor protetora que permite saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite.
Porque o respeito é o modo de olhar o outro como algo positivo, ver alguém que mesmo sendo próximo, carrega dentro de si algo que não pode dizer de si mesmo, e portanto é para mim, intócavel.
A ausência de respeito pelo outro, e essa existe, é caracterizada pela figura do perverso, o anti-social. Ele, o perverso, é aquele que por algum motivo rompeu com o limite. Ele vive da crença de que é capaz de submeter o outro. No entanto, mesmo quando detrói o outro, não deixa de enganar à si mesmo. Ele vive da crença de que tomou posse de sua vítima, mas é apenas uma crença. O perverso, em momento algum, mesmo não respeitando sua vítima, chegará ao âmago daquela pessoa.
Porque, na verdade, o limite é, no fundo, o lugar inatingível de cada um.

II AS MARCAS DE UMA VERDADEIRO LIDER

1. O compromisso de Paulo diante da Igreja e de Deus

2 Coríntios 11:1-6
Paulo justifica sua loucura! Na segunda metade deste capítulo, ele usará alguns argumentos que normalmente não empregaria. Aqui, ele explica o motivo. Ele estava agindo por amor aos coríntios, fazendo tudo para evitar que eles caíssem no engano de falsos apóstolos.

**Obs.: A "loucura" de Paulo. Quando homens carnais começaram a comparar pessoas, Paulo ficou para trás. Outros eram mais eloqüentes ou mais polidos do que Paulo. Ele disse, ironicamente, que ele era louco e os próprios coríntios sábios (1 Coríntios 4:10). É claro que não era o caso. Em 1 Coríntios 2:16, ele disse que tinha a mente de Cristo. No início de 1 Coríntios 3, chamou os coríntios de crianças carnais. Do mesmo modo, ele criticou as pessoas que se julgavam sábias, dizendo que devemos nos gloriar exclusivamente no Senhor (2 Coríntios 10:12,17-18). Paulo não era louco, mas considerou qualquer defesa baseada nos feitos humanos um tipo de loucura. Assim, ele respondeu com esse tipo de argumento em 1 Coríntios 4:10-13 e usará a mesma abordagem em 2 Coríntios 11:21-29.

O zelo de Paulo destaca a importância de nos manter puros, e de ajudar outros a fazerem o mesmo. Paulo procurava proteger os coríntios de falsos mestres para apresentar a noiva como virgem ao seu verdadeiro esposo, Cristo.

**Obs.: A noiva de Cristo. Paulo emprega aqui uma ilustração muito comum para descrever o povo de Deus. Desde o Velho Testamento, a relação entre Deus e seu povo foi comparada ao noivado e ao casamento. No Novo Testamento, encontramos a mesma figura em vários livros (Sugestão para seu próprio estudo: faça uma lista de passagens que usam a figura de casamento para descrever esta relação espiritual). Dessa figura, vêm diversas aplicações: a pureza da noiva (aqui), o amor do marido e a submissão da mulher (Efésios 5:22-33), o problema de adultério espiritual (o livro de Oséias; Ezequiel 16); o adorno da noiva para o casamento (Apocalipse 21:2), etc.

2. Paulo se interessa, antes de tudo, pelo bem-estar espiritual da Igreja.

II Co 11:7-15
Ao invés de se exaltar como outros, especialmente os falsos apóstolos (tais apóstolos-11:5), Paulo tinha se humilhado para servir. Viveu humildemente. Não pediu dinheiro aos coríntios, mesmo passando privações.

**Obs.: "Despojei outras igrejas..." (8-9). Paulo recebeu seu sustento de outras congregações. Ele não se fez pesado aos coríntios. Ele não viu o trabalho com uma igreja como "negócio" para lucrar materialmente e, sim, como serviço e sacrifício. Ele precisava de sustento, é claro, e o recebia de outras congregações. Especificamente, ele cita ajuda recebida da Macedônia durante seu tempo em Corinto. Da mesma forma, evangelistas hoje podem ser sustentados por igrejas (veja 1 Coríntios 9:11-15). Como aqui, o sustento deve ser enviado diretamente da igreja ao pregador (Filipenses 4:15-17). Não há nenhuma autorização nas Escrituras para criar ou manter algum tipo de sociedade missionária, nem de elevar uma congregação acima de outras como matriz ou igreja patrocinadora.

A humildade de Paulo não reflete falta de confiança em relação à sua mensagem ou à sua missão (10).

Por qual razão Paulo confrontaria esses falsos apóstolos? Para destruir vidas e mostrar falta de amor? De modo algum! Ele entrou nesta batalha espiritual para poupar os amados coríntios dos estragos e da perdição que os falsos mestres trazem.

**Obs.: O aspecto polêmico do nosso serviço. Qualquer servo fiel a Deus terá que enfrentar os inimigos da cruz, e devemos nos preparar para tais confrontos (1 Pedro 3:15). Nunca devemos esquecer que são batalhas espirituais (2 Coríntios 10:3-6) e que o propósito não é a destruição das pessoas que se opõem a nós, e sim a salvação das mesmas. O nosso foco não deve ser na batalha em si, mas nas pessoas que queremos extrair dos erros perniciosos do Maligno (2 Timóteo 2:24-26).

Satanás e seus servos se apresentam como anjos de luz, como se fossem apóstolos de Cristo e ministros de justiça. Uma das maiores armas do diabo é a sua astúcia. Ele vende a corrupção e a morte, mas em embalagens atraentes que parecem inocentes. Os servos do diabo são, muitas vezes, pessoas simpáticas e prestativas que parecem tão sinceras que outras pessoas são facilmente enganadas por elas. Temos de lembrar que o próprio Satanás se apresenta como anjo de luz, e os seus servos são lobos vestidos como cordeirinhos.

3. Paulo colocou o ato de servir acima dos interesses pessoais

II Co 11:16-33
Este trecho é exemplo da "loucura" de Paulo. Na verdade, ele jamais se defenderia com argumentos carnais, tentando se exaltar. O ponto que ele quer ensinar aqui é simples: Se os servos de Deus tivessem direito de se gloriar, como os falsos apóstolos entre vocês fazem, eu poderia me defender muito bem. Mas, de fato, não temos direito de nos exaltar. A tolerância dos falsos mestres levará vocês à escravidão espiritual.

Os argumentos da loucura de Paulo:

(1) A sua genealogia: de pura linhagem dos judeus.

(2) O seu trabalho: ministro de Cristo que sofria muito por causa da sua fé.

(3) Preocupação com as igrejas: um peso até maior do que o sofrimento físico.

Paulo não se gloriou nestas coisas. A única coisa dele que deu motivo para se gloriar foi a sua própria fraqueza. Quando enfrentou perseguições intensas, foi Deus que deu livramento. A fraqueza de Paulo, até a sua incapacidade de se defender, destacou a grandeza de Deus e seu poder (veja 10:17). Este é o tema do início do capítulo 12.

**Obs.: Como precisamos de homens como Paulo hoje! É triste observar a falta de humildade entre supostos servos de Cristo. Homens procuram se glorificar, e exaltam uns aos outros, mesmo no contexto de igrejas e trabalhos espirituais. Cultos especiais para honrar homens, destaque dado a alguns por causa de sua formação teológica, exaltação de pessoas que têm conquistado bens materiais ou posição social e o uso de líderes políticos como convidados especiais são exemplos da carnalidade que Paulo rejeitou e condenou. Um dos aspectos tristes dos desvios de igrejas e pessoas "religiosas" é o esquecimento das qualidades que Deus quer na vida de todos os cristãos (leia Gálatas 5:22-23; 2 Pedro 1:3-11), nos evangelistas (1 Timóteo 4:12-16), nos diáoncos (1 Timóteo 3:8-13) e nos presbíteros/pastores/bispos (1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9). Alguns destes trechos falam sobre habilidade e talento, mas a grande ênfase está no caráter, nas atitudes e na conduta das pessoas. Paulo não confiou nas coisas que ele trouxe a Cristo, mas no que Cristo fez para ele, transformando a sua vida.

**Obs.: O cuidado de Paulo para com as igrejas (versículos 28 e 29). Entre os pesos que ele suportava, Paulo achou mais difícil o peso de preocupação com as igrejas. Ele não está reclamando sobre o trabalho em si, nem o cansaço que ele sentia. Ele tinha tanta compaixão que realmente sofria com as pessoas. Paulo sentiu as fraquezas e escândalos dos irmãos em vários lugares, como se ele mesmo estivesse passando pelos mesmos problemas.


III. PAULO, UM LÍDER SEGUNDO A VONTADE DE DEUS

Repete a lição 7 -

Os líderes nascem no seio da igreja, e não necessariamente, necessitam de uma formação acadêmica. O que importa realmente é a vida reta, santa e digna de ser imitada pelos demais da congregação. São levantados com duas missões principais, são elas:

a) Preparar os eleitos para uma vida segundo a vontade de Deus, produzindo frutos dignos de arrependimento.
“Foi ele quem “deu dons às pessoas”. Ele escolheu alguns para serem apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e ainda outros para pastores e mestres da Igreja. Ele fez isso para preparar o povo de Deus para o serviço cristão, a fim de construir o corpo de Cristo”. Ef 4.11,12

b) Pregar a verdade da salvação a todos.
“E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros”. 2Tm 2.2

Os que ocupam cargos de liderança (em qualquer área da igreja), precisam viver a verdade do evangelho, na autoridade e poder do Senhor. Que sejam pessoas que creiam incondicionalmente na Bíblia e aceite o mover do Espírito Santo em toda a sua amplitude, que jamais queiram limitar o Senhor à Palavra, mas, que tenha consciência que Ele é o Senhor da Palavra e que vai além da revelação já existente.

Qualidades presentes na vida dos verdadeiros líderes:
1- Chamados por Deus:
”O SENHOR disse a Moisés: —Mande chamar o seu irmão Arão e os filhos dele, Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Separe-os do povo de Israel para que me sirvam como sacerdotes.” Ex 28.1
”Em nós não há nada que nos permita afirmar que somos capazes de fazer esse trabalho, pois a nossa capacidade vem de Deus.” 2Co 3.5

O Chamado vem do Senhor, que capacita os Seus servos a desempenharem as funções para as quais foram comissionados. A preocupação do escolhido do Senhor deve restringir-se apenas em santificar-se e buscar a sensibilidade para ouvir o Espírito.

2- Comissionados por Cristo:
“Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos”. Mt 28.19,20

Os escolhidos para a manifestação do evangelho do Senhor precisam receber a autoridade que é dada pelo Senhor. É ouvir o Ide!

3 – Enviados pelo Espírito Santo:
“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram. Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.” At 13.2-4

Sem a confirmação e a direção do Espírito Santo, o líder não tem autoridade para tomar decisões próprias. É preciso ser sensível à voz do Espírito e esperar o momento certo para agir.

4 – Sensíveis à voz de Deus:
“Jesus afirmou: —Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a você por nenhum ser humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no céu”. Mt 13.17
“Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi”. At 8.26

A habilidade de liderar não está na sabedoria humana, mas, na capacidade de ouvir e obedecer à orientação que vem dos céus. É totalmente possível a uma pessoa simples ser poderosamente usada pelo Senhor na manifestação do seu poder. O compromisso com o Senhor deve ser vista por todos.

5- Cheio de Fé:
“Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.” Rm 1.17

A perseverança na fé é uma virtude do líder segundo o coração de Deus. Pois, no curso da caminhada, dificuldades surgirão e é preciso está alicerçados, plena confiança para vencer as adversidades. Veja o exemplo de Abraão: Gn 12.1-20; 17.1-27; 22.1-19

6- Exemplos vivos de Cristo:
“Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.” 1Co 11.1

Os líderes precisam refletir a imagem do Senhor, para que seus liderados o veja como exemplo digno de imitação. É preciso um comportamento digno, palavras sábias e ações santas. Paulo declarou-se como digno de ser imitado.

7- Homens e mulheres de caráter:
“O bispo deve ser um homem que ninguém possa culpar de nada... É preciso que o bispo seja respeitado pelos de fora da Igreja, para que não fique desmoralizado e não caia na armadilha do Diabo. Do mesmo modo, os diáconos devem ser homens de palavra e sérios... Primeiro devem ser provados e depois, se forem aprovados, que sirvam a Igreja. A esposa do diácono também deve ser respeitável e não deve ser faladeira. Ela precisa ser moderada e fiel em tudo.” 1Tm 3.1-13

Paulo faz uma descrição das qualidades que devem estar presentes na vida do líder. É preciso que seja maduro e demonstrar um caráter ético e aprovado por todos.

8- Cheios de humildade:
“Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha: Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus. Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano, ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte—morte de cruz.” Fp 2.5-8

O maior exemplo de humildade que temos, é o de Cristo Jesus. Ele, obedeceu, fez a obra e pagou um alto preço.

9- O líder ouve os liderados e aprende com eles:
“Encontrei em Davi, filho de Jessé, o tipo de pessoa que eu quero e que vai fazer tudo o que eu desejo.” At 13.22

Davi foi um rei sensível a Deus, líder humilde que aceitava as repreensões e os conselhos que procediam dos profetas. É sábio ouvir as pessoas, mesmo que as sugestões não sejam as melhores.

10- Segundo o coração de Deus:
“Então, os homens de Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós, tanto tu como teu filho e o filho de teu filho, porque nos livraste do poder dos midianitas. Porém Gideão lhes disse: Não dominarei sobre vós, nem tampouco meu filho dominará sobre vós; o SENHOR vos dominará.” Jz 8.22,23

Alguns são líderes natos; mas, o líder sábio deposita nas mãos do Senhor as suas tarefas e sensíveis ao Espírito Santo, age segundo a Sua orientação.

11- Vida de orações e jejuns:
“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram. Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.” At 13.2-4

A vida de oração e jejum possibilita ao líder comunhão íntima com o Senhor e a possibilidade de ouvir e ser orientado literalmente pelo Espírito de Deus. É um governo “teocrático”.

12- Sonhos, visões, profecias, revelações, etc:
“Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos. A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las.” 1Co 12.4-10

Crer e viver o sobrenatural do Senhor é uma condição na vida de um líder segundo o coração de Deus.

13- Milagres, sinais e maravilhas:
“Homens de Israel, escutem o que eu vou dizer. Deus mostrou a vocês que Jesus de Nazaré era um homem aprovado por ele. Pois, por meio de Jesus, Deus fez milagres, maravilhas e coisas extraordinárias no meio de vocês, como vocês sabem muito bem.” At 2.22

Os milagres e sinais são para nossos dias, devemos encará-los como a manifestação do poder de Deus, indispensável para a edificação de vidas.

14- Unidade dos liderados:
“Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.” At 1.14

Uma das qualidades do líder é reunir os irmãos num só pensamento, numa só direção e isto só é possível, quando há o mover do Espírito Santo da vida.

15- Intrepidez, coragem:
“Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus.” At 4.13

A nossa coragem e sabedoria nas ações precisam demonstrar que andamos com Cristo.

Mas, a maior qualidade do líder, não importa qual a classe de liderança (seja: pastor, presbítero, diácono, professor, diretor de associações, etc.), inquestionavelmente é a condição de cheios do Espírito Santo. As ações e atitudes serão bênção.

CONCLUSÃO

Tanto Paulo quanto Tito, pelo que se pode perceber na carta, já tinham como certo, assim como o temos hoje, que o povo não está naturalmente apto a peencher os requisitos esperados de um observador da lei de Deus, nem mesmo das leis humanas. Os próprios líderes da época, não diferentemente dos de hoje, tinham que ser escolhidos a dedo, face à carência de valores morais adequados, já existente, assim como hoje. Alí já se encontravam os famigerados exploradores da boa fé das pessoas, com o intuito único de angariar “lucro ilícito” pela propagação de ensinamentos falsos e diversos do verdadeiro Evangelho. As advertências que Paulo faz a Tito, são para que cale tais vozes, através da repreensão dos seus possíveis ouvintes, para não serem levados por tais ensinamentos e doutrinas criados por homens “desviados da verdade”.

Como entraremos nós nesta luta contra a natureza enganosa dos nossos próprios corações? Como calar os que desviam os incautos? Como praticar as claras instruções de Paulo a Tito nos dias de hoje? Eis o desafio do teólogo, do líder, de cada crente que se sente chamado a proclamar o Evangelho do Reino de Deus.

Aprendemos que o líder autêntico é aquele que tem o objetivo de servir a Deus em qualquer circunstância. É aquele que comanda e orienta os seus liderados, buscando sempre enfrentar os desafios encontrados no dia a dia.

Enquanto que, os falsos líderes, são aqueles que buscam seus próprios interesses, pois não são vocacionados por Deus.

Por isso, Paulo enfrentava seus opositores bem como os falsos ensinos e doutrinava a igreja do Senhor. (II Co 9:2; II Co 11:2; Fp. 4:13).

1° trimestre - 10 Lição - A Defesa da Autoridade Apostólica de Paulo

Texto Áureo: "Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus" 2Co 1.11

Leitura Bíblica em Classe: 2 Co 10.1-8,17,18.
1 Além disto, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco;
2 Rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns, que nos julgam, como se andássemos segundo a carne.
3 Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.
4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;
5 Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;
6 E estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.
7 Olhais para as coisas segundo a aparência? Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo, que, assim como ele é de Cristo, também nós de Cristo somos.
8 Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso poder, o qual o Senhor nos deu para edificação, e não para vossa destruição, não me envergonharei.
17 Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.
18 Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva.

Introdução




I Paulo responde aos seus adversários.

1. A esperança versus a delicadeza de Paulo.
A maioria dos crentes coríntios aceitou a autoridade de Paulo, e se submeteu as seus ensinos apostolado(7.8-16). Havia, no entanto uma maioria, oirnetada por falsos obreiros, que subvertia o envangelho, fazendo o trabalho de satanás (11.13,14), e que continuava a resistir a Paulo e a caluniar sua pessoa e seus caráter. Nos caps. 10-13. Paulo se dirige a esses falsos crentes.

2. Paulo apela para mansidão e ternura de Cristo.
Mansidão, característica do Messias(Zc 9.9 e Mt 21.5) que de bom grado sofreu as afrontas dos homens maus.
Benignidade, qualidade louvada por Aristóteles. Indica o credor quer não exige o último tostão.
Alguns, assim, Paulo designa seus detratores sem menciná-los por nome (3.1, 1 Co 4.18,15.12).

3. Paulo dis que sua conduta não era segno a carne.
Mundano procede "andando segundo a carne", usada em contraste co " a carne" que apenas indica a vida humana.
Andando na Carne, paulo admite que é um mortal, vivendo nas realidades do mundo presente, mas ele não milita(luta) com simples armas humanas.

II Inimigos e Armas Espirituais do Apostolo


1. os inimigos interiores

A – Os dois reinos
O homem entregou o direito legal dado por Deus sobre a terra, a satanás, quando pecou no Jardim do Édem, isto é, passou uma procuração em branco para que o adversário se tornasse posseiro, através do engano, daquilo que pertence a Deus e foi entregue nas mãos do homem. O pecado dá direito legal a este posseiro, satanás e seus demônios.

Mt 11.12 - “desde os dias de João Batista até agora o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.”
I Co 15.24 - “Então virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver destruído todo o domínio, e toda autoridade e todo o poder.”
Mt 12.28 - “Se, porém, eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.”

O reino de Deus só é implantado quando o reino do inferno é subjugado.

B – A missão de resgate do ser humano
Mas, desde a queda do homem, o nosso Deus planejou o seu resgate:
Gn 3.15 - “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.
I Jo 3.8 - “ ... para isto se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do diabo.”
Lc 19.10 - “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.”

A salvação do homem, ou o resgate do homem à sua condição inicial, passa obrigatoriamente pela destruição das obras do diabo.
Sem libertação não há salvação

A Luta é espiritual
Ef 6.12 - “Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes.”
Lc 4.18 - “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista ao cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.”
Cl 1.13-14 - “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu Amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.”
Mt 16.18b - “...as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja.”

Aquele que não se prepara é como o rei descrito por Jesus em Lucas
Lc 14.31-32 - “Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz.”

C – A nossa batalha é nas regiões celestes


Precisamos conhecer os lugares desta batalha, e onde nos encontramos:
Paulo define que é nas regiões celeste que se desenvolve esta guerra.

Vejamos:
O lugar onde Deus está:
Ef 1.3 - “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.”

O lugar onde Jesus, depois de ressuscitado está:
Ef 1.20 - “o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestes.”

O lugar daqueles que aceitaram a Jesus como salvador, é o lugar da igreja:
Ef 2.4-6 - “Mas Deus sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e, estando mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos, e, juntamente, com ele, nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus.”

O lugar dos principados e potestades do império das trevas:
Ef 3.10 - “para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais.”

O lugar da guerra:
Ef 6.12 - “Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes.”

A chave é a oração:
Ef 6.18 - “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos.”

Só há uma maneira para entrarmos nas regiões celeste para guerrearmos: é a oração.
A oração é o combustível que move os anjos do Senhor. A oração move o braço de Deus em favor da pessoas pelas quais estamos intercedendo para serem salvas.

Exemplos bíblicos de guerra espiritual:
Daniel – Dn 10.1-3, 13
Jesus – Lc 4.1-2
Paulo – At 16.16-18 e 19.1-20

Os grandes avivamentos só acontecem como resultado das orações do povo de Deus.

5 – As nossas armas de guerra
a – Arma de defesa – O sangue de Jesus – Hb 9.18-22; Ex 12.23; I Jo 1.7
b – Arma de ataque – O nome de Jesus – Mc 16.17-18; Lc 10.19; Jo 14.14
c – Arma de apoio – Os anjos de Deus – Sl 34.7; Sl 91.11; Hb 1.13-14
d – Arma estratégica – Unção com óleo – Is 10.27; Mc 6.13; Tg 1.14
e – Armadura de Deus – Ef 6.13-17

Chave principal: “Fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.” Ef. 6.10
I – Capacete da salvação – Para proteger a mente, onde está o livre arbítrio.
II – Couraça da justiça – feita com o sangue de Jesus , que nos justifica e protege as nossas emoções.
III – Calçado com a preparação do Evangelho da Paz – Is 52.7
IV – Escudo da Fé – Sl 5.12; 7.10; 18.2; 18.30; 28.7; 84.11; 89.18; 91.4; 115.9
V – Espada do Espírito – Lc 4.1-13; Hb 4.12; Ap 1.16; Ap 19.15
VI – O cinto da verdade – Pv 6.16-19; Cl 3.9; Jo 8.44; Ef 4.25; Jo 8.44

2. As armas espirituais.

A luta espiritual (6:10-13). Imagine acordando um dia e achando sua casa bem no meio de um campo de batalha. Com bombas explodindo ao seu redor, os disparos de metralhadoras e os gritos dos feridos, qual seria o seu primeiro pensamento? Se levantaria para ir ao serviço? Iria para a escola? Lavaria o carro? A sua primeira reação seria a sobrevivência sua e da sua família, não é?

II A Prespecitiva de Paulo sbre Autoridade

1. As armas espirituais.

Mesmo quando não percebemos a guerra ao nosso redor, isso não quer dizer que ela não exista. Em termos bem fortes, Paulo escreve que o mundo é um campo de batalha espiritual (6:12). Nós precisamos nos despertar para ver que a batalha é real!

Essa batalha não é guerra material, e sim espiritual. Então, como alguém pode sobreviver? Precisamos ser "fortalecidos no Senhor e na força do seu poder" (6:10) e devemos vestir "toda a armadura de Deus" (6:11,13).

A armadura de Deus (6:14-20):
O cinto (6:14). A verdade (a palavra de Deus Sveja João 17:17) precisa ser embrulhada ao centro do nosso ser para segurar todas as coisas. Sem o cinto da verdade, a armadura se desmancha.

A couraça (6:14). O coração é protegido pela justiça de Deus, que é revelada no evangelho (veja Romanos 1:17). O cristão que vive segundo o evangelho está protegendo seu coração do mal.

Os calçados (6:15). Quando convertido pelo evangelho da paz, o inimigo se torna aliado. Quando há mais aliados e menos inimigos, fica mais fácil vencer a batalha. Pregando o evangelho da paz salva vidas da destruição da batalha.

O escudo (6:16). A fé é o escudo do cristão contra "todos os dardos inflamados do Maligno". Tudo pode ser vencido em Cristo (veja Filipenses 4:13), através da fé verdadeira que foi uma vez por todas entregue por ele (veja 4:4; Judas 3).

A espada (6:17). A única arma ofensiva que o cristão precisa é a palavra de Deus (veja Hebreus 4:12; João 12:48; Apocalipse 1:16; 19:15). Para ganhar uma batalha espiri-tual, temos que falar a palavra espiritual de Deus, e não a palavra carnal dos homens.

Utilizando, com oração, todos esses recursos ouvimos da luta determinada de um bom soldado, somos motivados a continuar batalhando mesmo quando sentimos fracos. Mesmo no meio à batalha ardente, na confiança do Senhor encontramos paz, amor e graça.

III A Perspectiva de Paulo sobre Autoridade

1. O significado de autoridade

*** Ver na Revista..

2. A perspectiva de Paulo quanto à autoridade espiritual.


•É o tipo de autoridade mais importante e o menos compreendido e por isto a humanidade tem sofrido tanto durante a sua existência.
•É um tipo de autoridade que não pode ser criado pelo homem. Desde o princípio ela é delegada por Deus à homens que, por sua vez, passam a outros homens de acordo com a direção divina.
•Ninguém tem o direito de intitular-se autoridade espiritual sem haver recebido de outra autoridade superior para exercê-la (I Sm 13:8 - 14).
•Jesus recebeu autoridade do Pai, passou-a aos apóstolos que por sua vez aos discípulos até chegar aos nossos dias (Jo 13:20), (Mt 10:1 - 4 ) e (Mt 28:18 - 20).
Obs: Somente no caso de Moisés é que a autoridade foi delegada pelo próprio Deus (Ex 3:10 - 12).

Conclusão


Concluímos que a autoridade apostólica de Paulo que de tanta convicção que o mesmo tinha que recebera da parte do Senhor, e que encontrava-se fundamentada em seu relacionamento com Deus e na integridade de seu caráter e ministério, Exerceu na medida certa, no momento exato, causando alegria nos Coríntios e trazendo mais firmeza espiritual.