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Lições Bíblicas da CPAD 4º trimestre de 2010

3º Trimestre - Lição 13

Texto Áureo
1 Tm 3.15. Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de DEUS, que é a igreja do DEUS vivo, a coluna e firmeza da verdade”

Leitura Bíblica em Classe
- Atos 8.4-8,12-17

MISSÃO PROFÉTICA: SÓ CEGOS ESPIRITUAIS NÃO HÁ PRATICAM


1. A MISSÃO PROFÉTICA É LEVAR A PRECIOSA SEMENTE

A prioridade da igreja é anunciar a palavra de Deus - Atos 8.4 Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra. Marcos 16.15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
A prioridade da igreja é testificar Cristo o Salvador - Atos 8.5 E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a CRISTO. João 4.39 E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito.
A prioridade da igreja é o crescimento do reino divino - Atos 8.6 E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia, Atos 2.47 Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

2. A MISSÃO PROFÉTICA É PROVA DE AMOR PELAS ALMAS

Não podemos continuar insensíveis as almas em desespero - Atos 8.7 pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados Marcos 10.47 E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar, e a dizer: Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim.
Não podemos esquecer que muitos necessitam de libertação - Atos 8.8 E havia grande alegria naquela cidade. Lucas 19.9 E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão.
Não podemos ficar omissos as ordens de pregar o evangelho - Atos 8.12 Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de DEUS e do nome de JESUS CRISTO, se batizavam, tanto homens como mulheres. [Mateus 10.33 Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.

3. A MISSÃO PROFÉTICA TEM GARANTIA DO PODER DIVINO
Temos garantia de sermos portadores do poder do Espírito Santo - Atos 8.15 os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o ESPÍRITO SANTO. Atos 1.8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.
Temos que nos dispor para que o Senhor nos use em seus dons - Atos 8.16 Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido, mas somente eram batizados em nome do Senhor JESUS. I Coríntios 14.12 Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja.
Temos uma promessa para todos receberem a efusão do Espírito - Atos 8.17 Então, lhes impuseram as mãos, e receberam o ESPÍRITO SANTO. Atos 2.18 E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão;


A prioridade da igreja é anunciar a palavra de Deus - Atos 8.4 Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra. Marcos 16.15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
A prioridade da igreja é testificar Cristo o Salvador - Atos 8.5 E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a CRISTO. João 4.39 E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito.

A prioridade da igreja é o crescimento do reino divino - Atos 8.6 E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia, Atos 2.47 Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

2. A MISSÃO PROFÉTICA É PROVA DE AMOR PELAS ALMAS

Não podemos continuar insensíveis as almas em desespero - Atos 8.7 pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados Marcos 10.47 E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar, e a dizer: Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim.
Não podemos esquecer que muitos necessitam de libertação - Atos 8.8 E havia grande alegria naquela cidade. Lucas 19.9 E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão.

Não podemos ficar omissos as ordens de pregar o evangelho - Atos 8.12 Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de DEUS e do nome de JESUS CRISTO, se batizavam, tanto homens como mulheres. [Mateus 10.33 Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.

3. A MISSÃO PROFÉTICA TEM GARANTIA DO PODER DIVINO

Temos garantia de sermos portadores do poder do Espírito Santo - Atos 8.15 os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o ESPÍRITO SANTO. Atos 1.8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.

Temos que nos dispor para que o Senhor nos use em seus dons - Atos 8.16 Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido, mas somente eram batizados em nome do Senhor JESUS. I Coríntios 14.12 Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja.

Temos uma promessa para todos receberem a efusão do Espírito - Atos 8.17 Então, lhes impuseram as mãos, e receberam o ESPÍRITO SANTO. Atos 2.18 E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão;

3º Trimestre - Lição 12

19 de setembro de 2010
(Dia Nacional da Escola Dominical)

O Tríplice Propósito da Profecia

TEXTO ÁUREO

"Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação"
(1 Co 14.3).


VERDADE PRÁTICA

Através do dom de profecia, o Espírito Santo desenvolve e fortalece a fé dos crentes, despertando-os espiritualmente e confortando-lhes a alma.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Coríntios 12.4-10; 14.1-5


OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Identificar o contexto de desordem na igreja de Corinto

Explicar a importância do amor no uso dos dons.

Conscientizar-se de que o uso dos dons deve ser em favor do coletivo


INTRODUÇÃO

A profecia, em si mesma, é uma revelação divina, pois trata-se de um oráculo vindo da parte de Deus. Quem profetiza está falando em nome do Senhor e, portanto, transmitindo ao povo a vontade divina. Os dons espirituais são para a edificação, exortação, consolação e santificação da Igreja.

I. OS DONS ESPIRITUAIS

1. A situação em Corinto. Ao falar sobre os dons espirituais em 1 Coríntios 12 a 14, o apóstolo Paulo não introduz nenhum ensino novo na Igreja; a manifestação dos dons já era bem comum no meio do povo de Deus. Mas, posto que ocorresse abuso na prática dos dons espirituais, devido à inexperiência daquela igreja, que ainda enfrentava problemas de altivez espiritual (4.7,18) e dissensão (11.18), entre outros, o apóstolo foi constrangido e inspirado pelo Espírito a escrever aos irmãos coríntios, para que tais distorções fossem corrigidas.
Paulo trouxe um ensino muito importante sobre o assunto, esclarecendo as manifestações sobrenaturais do Espírito Santo. Ele conscientiza a igreja que todos os que receberam dons espirituais do Senhor podem e devem administrá-los com sabedoria, prudência e humildade.

2. Conceito (vv.4-6). Estamos diante de um assunto de extrema relevância para a edificação da Igreja e, por essa razão, ninguém deve desconhecer o tema ou sentir-se como os coríntios - ignorantes (12.1). A expressão grega que aparece em 1 Coríntios 14.1 é traduzida como "as coisas espirituais" e, no versículo 4, o apóstolo Paulo chama de charisma - dom - ou de ministério, no versículo 5, e de operação, no versículo 6. Isso revela a diversidade dessas manifestações, todavia, sempre mostrando que a fonte é uma só: Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, que formam a Santíssima Trindade (12.4-6). As manifestações dos dons não devem ser usadas para ostentação, como vinha acontecendo em Corinto, pois "a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil" (12.7).

3. A lista dos dons e uma ilustração. Os versículos da Leitura Bíblica em Classe mencionam nove dons: palavra da sabedoria, palavra da ciência, fé, dons de curar, operação de maravilhas, profecia, discernimento de espíritos, variedade de línguas e interpretação de línguas. Havendo intérprete, as línguas podem até ser uma forma de manifestação profética, cf. 14.5. Outros dons aparecem no versículo 28 e em Romanos 12.6-8.
Em seguida, a Bíblia ressalta que o Espírito opera segundo a sua vontade na distribuição desses dons (12.11). Ainda nesse mesmo capítulo (vv.12-27), o apóstolo ilustra o uso desses dons na Igreja, comparando a sua boa e ordeira utilização ao corpo humano, no qual cada membro tem uma função diferente e, mesmo assim, um depende do outro, sendo todos igualmente importantes. Na Igreja, que é o corpo de Cristo - "vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular" (v.27) -, não deveria ser diferente. O capítulo 12 encerra-se, ensinando aos crentes a buscarem os "melhores dons". Nesse momento, Paulo introduz o tema do capítulo seguinte, o amor, que ele chama de "caminho mais excelente" (12.31).

SINÓPSE DO TÓPICO (1)

Os dons espirituais devem ser administrados em prol da edificação da igreja, fato que não estava ocorrendo em Corinto.

II. A IMPORTÂNCIA DO AMOR

1. A relação entre a caridade e os dons (14.1). A maneira como Paulo escreve parece indicar que havia em Corinto uma competitividade na busca e utilização dos dons espirituais entre os crentes desta igreja (12.29,30). O capítulo 14 inteiro trata de dois deles: línguas e profecia. Em torno de ambos, havia muita indisciplina no culto.
Os coríntios tinham de entender que é Deus quem concede os dons, e cada um desses tem a sua importância no Corpo de Cristo. Portanto, eles não tinham de que se gloriar. Paulo, entretanto, incentiva os crentes a buscar os dons espirituais: "Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar" (14.1). A busca pelos dons, porém, deve ser feita com amor, não tendo como motivação a disputa; tudo tem de ser feito com decência e ordem.

2. A nulidade dos dons sem caridade. Os dons espirituais devem ser buscados com zelo e colocados em prática com amor. Profetizar, ou exibir qualquer das manifestações do Espírito Santo sem a prática do amor em nada resulta, afirma o apóstolo em 1 Coríntios 13.1-3.

3. A perenidade do amor. O amor é mais importante que os dons espirituais, pois ele nos acompanhará até mesmo no céu, ao passo que os dons espirituais são transitórios (13.8-10,13). Eles cessarão com o fim das atividades da Igreja de Cristo na terra.

SINÓPSE DO TÓPICO (2)

Os dons devem ser administrados sob o alicerce do amor, pois enquanto aqueles são transitórios, este é eterno.

III. O DOM DE PROFECIA (14.3)

1. Edificação. Todas as profecias devem ser devidamente julgadas à luz da Bíblia, a fim de que não venham causar confusão à igreja nem abalar a fé dos mais fracos. Há certos grupos que, sem o conhecimento do pastor, reúnem-se em casas e põem-se a profetizar segundo o seu bel prazer, com o intuito de manipular a fé dos imprudentes. Não podemos esquecer-nos de que um dos principais objetivos da profecia é a edificação dos fiéis.

2. Exortação. A palavra original aqui para "exortação" é paraklēsis, de onde procede o substantivo parákletos - "defensor, advogado, intercessor, auxiliador, consolador, conselheiro" - que Jesus empregou para referir-se ao Espírito Santo (Jo 14.16,26; 15.26; 16.7). O referido termo também é empregado para o próprio Cristo e traduzido por "advogado" (1 Jo 2.1). Todos esses significados revelam a missão da profecia, pois o Espírito inspira o profeta a animar, despertar, alertar e falar palavras de encorajamento tanto à Igreja como a alguém em particular.

3. Consolação. A consolação pelo Espírito fortalece a fé, produz nova expectativa, renova a esperança e elimina os temores. Isso ajuda no fortalecimento e edificação da Igreja. Esse tríplice propósito do dom de profecia demonstra porque o apóstolo insiste e incentiva os crentes a buscarem essa dádiva celestial.

SINÓPSE DO TÓPICO (3)

O propósito do dom de profecia é edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo.

CONCLUSÂO

Problemas no exercício do dom de profecia na igreja são recorrentes; existem desde os dias apostólicos. Isso, no entanto, não é motivo para se desprezar a manifestação do Espírito Santo. O apóstolo Paulo, que lidou com tais problemas, nunca deixou de incentivar a busca do referido dom. Por conseguinte, não devemos desprezar as profecias (1 Ts 5.20). Que o Senhor nos abençoe e conceda-nos graça para vivermos nos domínios inefáveis do Espírito. Contudo, que todas as coisas sejam feitas "com decência e ordem", segundo a doutrina bíblica (1 Co 14.39,40).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Teológico
O problema que Paulo precisou lidar era o abuso das línguas sem interpretação. Ele sabia que o Espírito quer usar a manifestação dos dons para edificar a assembleia local espiritualmente e em número. Assim, ele contrasta as línguas não interpretadas com a profecia. Quando as línguas não são interpretadas, só Deus as entende. Nesse sentido aquele que fala em línguas "não fala aos homens, se não a Deus". (Por conseguinte, ninguém na congregação entende o que é dito ou aprende algo.) Ainda que o espírito humano seja suscetível ao Espírito de Deus, e o que fala em línguas esteja sendo edificado, tudo o que é dito permanece em "mistérios" (verdades secretas, verdades do evangelho; cf; 1 Co 2.7-10; Rm 16.25).
Por outro lado, a profecia está na língua que as pessoas entendem e apresenta uma mensagem espontânea, dada pelo Espírito, que as edifica (as fortalece espiritualmente, desenvolve e confirma a fé), as exorta (despertando-as e ajudando-as a avançar em fidelidade e amor) e as consola (alegra, aviva e produz esperança e expectativa)"
(HORTON, Stanley. I & II Coríntios: Os problemas da Igreja e suas soluções. Rio de Janeiro. 1.ed. CPAD, 2003, pp.130-1).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOII

Subsídio Teológico
O amor na vida cristã
"V.22. Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade. É notável a formulação desta frase em relação ao versículo 19. A mudança de "obras" para 'fruto' é importante porque remove a ênfase do esforço humano. É significativo que Paulo use o singular 'fruto' e não o plural 'frutos'.
Encabeçando a lista está ágape que aparece sempre ao final dos catálogos das virtudes e manifesta deste modo como princípio e fundamento de todas as demais virtudes. Este amor foi derramado em nossos corações com o Espírito Santo e se manifesta na fé enquanto amor 'meu'. Ele dirigi-se a Deus (Rm 8.28; 1 Co 2.9), a Cristo e ao próximo (Rm 13.8,10; Gl 5.13,14). O amor de Cristo Jesus está dentro dos nossos corações, tendo sido derramado pelo Espírito Santo que atua como força vital divina que funde todos os carismas, é invariável e permanente"
(SOARES, Germano. Comentário de Gálatas. Rio de Janeiro. 1.ed. CPAD, 2009, p.134).


EXERCÍCIOS



1. O que de fato estava acontecendo na igreja de Corinto em relação à administração dos dons espirituais?
R. Abusos no uso dos dons na igreja de corinto.

2. Por que o amor é mais importante do que os dons espirituais?
R. Porque, enquanto os dons são transitórios, o amor é eterno.

3. Qual o conceito de exortação?
R. Defensor, advogado, intercessor, auxiliador e conselheiro.

4. Quais são os benefícios que a consolação pelo Espírito produz?
R. Renovação de expectativas, esperança e eliminação dos temores.

5. Qual o tríplice propósito da profecia no Novo Testamento?
R. Edificação, exortação e consolação.

3º Trimestre - Lição 11

O Dom Ministerial de Profeta
e o Dom de Profecia


TEXTO ÁUREO

"E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas"
(1 Co 12.28).


VERDADE PRÁTICA

Os dons espirituais e ministeriais são distintos, no entanto, ambos provêm de Deus e são indispensáveis à Igreja de Cristo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 4.11-14; 1 Coríntios 14.3



OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:


Estabelecer a diferença entre os dons ministeriais de apóstolos, evangelistas, pastores e doutores.


Explicar as semelhanças e diferenças entre o profeta do Novo e do Antigo Testamentos


Definir o dom de profecia.


INTRODUÇÃO



O assunto desta lição diz respeito a um dos aspectos decisivos da vida da igreja: a profecia no contexto neotestamentário. Tais manifestações devem passar pelo crivo das Escrituras Sagradas para que cumpram a sua finalidade: exortar, edificar e consolar (1 Co 14.3). Em 1 Coríntios 12, o apóstolo Paulo tratou do assunto, considerando os dois tipos de dons de profecia. Aquele que pode ser concedido pelo Espírito a qualquer crente (1 Co 12.10), e o outro destinado a crentes com chamada específica para esse ministério (1 Co 12.28).

I. OS DONS MINISTERIAIS

1. Distinção entre o colégio apostólico e o dom ministerial de apóstolo. É importante que façamos uma distinção entre o apóstolo, como dom ministerial, e os doze apóstolos de Cristo - os apóstolos do Cordeiro (Ap 21.14). Estes formavam um grupo distinto na Igreja Primitiva (Lc 6.12-16) e, por haverem recebido revelações especiais de Deus (Ef 3.5; Jd v.17), foram os responsáveis pelo alicerce doutrinário da Igreja (At 2.42; Ef 2.20). Quanto aos apóstolos dados à igreja, por intermédio do dom ministerial e cuja função é de "embaixador" (cf. 2 Co 8.23) e "enviado" (cf. Fp 2.25), são estes igualmente imprescindíveis à obra de Deus.

2. Uma consideração acerca dos dons ministeriais.

a) Apóstolos. Quando o Senhor Jesus Cristo proferiu uma de suas mais célebres afirmações "[...] edificarei a minha igreja" (Mt 16.18), não revelou como a edificaria. Em 1 Coríntios 3.10-14, Paulo menciona que, como sábio arquiteto, pôs o "fundamento, e outro edifica". O apóstolo dos gentios referia-se ao trabalho sequencial de edificação da igreja de Corinto que, na realidade, era fruto de seu labor missionário e da assistência pastoral dos líderes que passaram a atender àquele rebanho. A edificação da Igreja se dá através de homens a quem o Senhor Jesus qualificou para isso (1 Co 3.6-8).

b) Evangelistas. A igreja sempre necessita do dom de evangelista; trata-se de um pregador cheio do Espírito Santo e da Palavra, enviado à seara do Senhor (At 21.8; 2 Tm 4.5). Ele auxilia os pastores na expansão da igreja local, ganhando almas para Cristo.

c) Pastores e doutores. Alguns expositores do Novo Testamento entendem "pastores e doutores" como um só ministério. Talvez porque o texto não diz "e outros, doutores". Pastores e doutores são distintos, porém, não díspares; tratam-se de ministérios que se complementam. A tarefa do pastor é alimentar e proteger o rebanho; a do doutor, instruir a Igreja, assistindo os membros com a elucidação de questões doutrinárias e preservando a fé genuína. A responsabilidade de ambos, portanto, é cuidar do rebanho de modo que cada membro seja instruído e guiado e, por meio do ensino e do exemplo, mantenham a unidade da igreja, tendo a plenitude de Cristo como medida (Ef 4.13).

3. Objetivo dos dons ministeriais (Ef 4.12-14). É importante entender que o Senhor Jesus deu esses dons à igreja a fim de equipar os crentes para a obra do ministério (Ef 4.12). Dessa forma, o ensino bíblico constante e progressivo, sob a unção de Deus, atuará em suas vidas com o objetivo de impedi-los de serem levados por "todo o vento de doutrina" (Ef 4.14).

SINÓPSE DO TÓPICO (1)

Os dons ministeriais descritos pelo apóstolo Paulo em sua carta aos efésios (4.11-14) têm por finalidade o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério e a edificação do Corpo de Cristo.

II. OUTROS PARA PROFETAS" (EF 4.11A).

1. A importância do tema. Apesar de o termo "profeta" haver sido devidamente abordado nas lições anteriores, dado o seu caráter especial no contexto neotestamentário, é imprescindível considerá-lo à parte. Faz-se necessário entender que o seu emprego em o Novo Testamento é ainda mais amplo do que nas Escrituras veterotestamentárias.

2. A distinção entre apóstolo-profeta e profeta. O emprego do termo profeta em Efésios 4.11 apresenta sentido distinto daquele encontrado anteriormente nos textos de 2.20 e 3.5. Nessas duas passagens, trata-se de um mesmo grupo: os apóstolos-profetas. Paulo afirma, porém, em Efésios 4.11, que o Senhor Jesus "deu uns para apóstolos, e outros para profetas" deixando claro que se trata de ministérios diferentes. O contexto mostra que essa passagem (Ef 4.11) refere-se a pregadores irresistivelmente cheios do Espírito Santo, que cooperavam na edificação da Igreja (At 13.1), dedicando-se ao ensino e à interpretação da Palavra de Deus. Eles também dedicavam-se a explicar o cumprimento das profecias do Antigo Testamento, e punham-se a exortar, edificar e consolar a Igreja de Cristo.

3. As principais funções do profeta. Assim como no Antigo Testamento, o profeta do Novo não tem como função primária predizer o futuro. Sua atuação é, antes de tudo, atender às necessidades da igreja, uma vez que transmite a mensagem de Deus em tempos de crise (1 Co 14.3).

SINÓPSE DO TÓPICO (2)

O profeta no contexto neotestamentário possui como função primordial proclamar a revelação divina.

III. O DOM DE PROFECIA

1. A promessa do dom de profecia. O Senhor Deus, através do profeta Joel, prometeu derramar abundantemente do seu Espírito sobre os seus servos (Jl 2.28-32). Tal promessa, que iniciou o seu cumprimento a partir do Dia de Pentecostes e inclui especificamente o dom de profecia (Jl 2.28-32; At 2.16-21). Qualquer crente salvo pode ter o dom de profecia na nova dispensação (1 Co 14.24), independentemente de idade, sexo, status social e posição na igreja (At 2.17,18), tal como vemos nas quatro filhas de Filipe "que profetizavam" (At 21.9).

2. Definição. O dom de profecia, aqui abordado, é uma manifestação momentânea e sobrenatural do Espírito Santo, como um dos dons espirituais prometidos, e não um ministério. O maior valor da profecia é que ela, sendo de Deus, ao contrário das línguas estranhas, uma vez proferida, edifica a coletividade e não unicamente o que profetiza (1 Co 14.3-5).

3. Características. A Bíblia ensina que a profecia deve ser julgada na igreja e que o profeta deve obedecer ao ensino bíblico (1 Co 14.29-33). Não podemos esquecer que a profecia, nesse contexto, não se reveste da mesma autoridade da dos profetas e apóstolos das Sagradas Escrituras. Ninguém mais, depois deles, recebeu igual autoridade divina. O dom de profecia, na presente era, não é infalível e, portanto, é passível de correção. Pode acontecer de o profeta receber a revelação do Espírito Santo e, por fraqueza, imaturidade e falta de temor de Deus, falar além do que devia. Quem profetiza, portanto, deve ter o cuidado de falar apenas o que o Espírito Santo mandar, não alegando estar "fora de si" ou "descontrolado", pois "os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas" (1 Co 14.32).

SINÓPSE DO TÓPICO (3)

Os escritos neotestamentários evidenciam o exercício do ministério profético pelos apóstolos.

CONCLUSÂO

O nosso Deus nunca deixou de se comunicar com o seu povo. Ele continua a falar conosco, inclusive por meio do dom de profecia. O Senhor sempre cuida do progresso e edificação de sua Igreja. Por essa razão, Jesus deu à sua Noiva, apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Teológico
"No contexto de uma unidade mantida por tais expressões de amor como humildade, mansidão, longanimidade e tolerância, são exercidos os dons distribuídos por Cristo, e se cumprem os objetivos de Cristo em seu corpo e a favor do seu corpo (4.7-10). Surpreendentemente, estes objetivos não se cumprem nos líderes que Cristo dá à igreja, mas nos leigos. Os líderes são servos cujo papel é equipar o povo de Deus para sua 'obra do ministério'. Por meio dos esforços de todos os seus membros, o corpo de Cristo é edificado (4.11-13). E por meio da participação ativa em um corpo que cresce, e que ministra de forma constante, o crente amadurece individualmente (4.14-16). Quer os líderes tenham grandes áreas de responsabilidade (apóstolos, profetas, evangelistas) ou somente responsabilidades locais (pastores e doutores), eles são ordenados para servir os leigos"
(RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. CPAD, 2007, pp.423,425).


EXERCÍCIOS

1. Quais os tipos de dons que o apóstolo Paulo alistou em 1 Co 12.28?
R. Apóstolos, profetas, doutores, como chamada específicas para esses ministérios.

2. De acordo com o contexto neotestamentário, o que significa “profeta” em Efésios 4.11?
R. Pregadores irresistivelmente cheios do Espírito Santo.

3. Qual a razão de Jesus ter concedido os dons ministeriais à sua igreja?
R. Para cooperarem na edificação da igreja, na dedicação ao ensino e na interpretação da Palavra de Deus.

4. Qual deve ser o cuidado de quem profetiza?
R. É uma manifestação momentânea e sobrenatural do Espírito Santo.

5. Qual deve ser o cuidado de quem profetiza?
R. Falar apenas o que o Espírito Santo mandar.

3º Trimestre - Lição 10

Jesus - O Ministério Profetico no Novo Testamento

TEXTO ÁUREO

"O qual, noutros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens, como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas"
(Ef 3.5).


VERDADE PRÁTICA

Os apóstolos de Jesus Cristo exerceram na Igreja autoridade semelhante a dos profetas do Antigo Testamento.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Coríntios 2.9-13


OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:


Explicar que Jesus Cristo é o Profeta por excelência.


Compreender como se deu a atividade profética em o Novo Testamento.


Conscientizar-se de que os apóstolos foram investidos da mesma autoridade dos profetas do Antigo Testamento, exercendo idênticas funções.

INTRODUÇÃO

Já vimos reiteradas vezes que o autêntico profeta falava em nome de Deus e por Deus. Suas mensagens contemplavam os elementos mais comuns de uma profecia bíblica, os quais consistem das revelações quanto ao futuro, bem como de mensagens de encorajamento, fortalecimento, advertência e repreensão. Assim, apesar de o Novo Testamento consistir em grande parte de cumprimento profético veterotestamentário, o elemento preditivo também se acha em suas páginas com exceção das epístolas a Filemon e de 3 João.
Segue – verdade pratica -
No N.T esta cheio de profecias.
Livro de Filemon(autor Paulo) e 3 João – não contem profecias


I. JESUS CRISTO, O PROFETA QUE HAVIA DE VIR

1. A principal característica do autêntico profeta.

Quais as funções básicas de um profeta? O autêntico profeta é um porta-voz de Deus. Isso significa que ele não fala o que quer, mas o que o Senhor lhe ordena. Em qualquer instância da mensagem profética, e seja qual for o destinatário, o arauto de Deus falará apenas o que recebeu do Senhor, isto é, nem mais nem menos.
Segue - Jo
Segue - Lc 7.16, Jo 7.40,Jo 3.16
Jo 1.1

2. Jesus Cristo, o Profeta.

Jesus, por diversas vezes, falou em nome do Pai, sendo Ele mesmo verdadeiro Deus (Jo 1.1,14). Contudo, mesmo assim, observamos que Ele agia e falava segundo a vontade de seu Pai (Jo 4.34; 5.30; 6.38; 14.24). Um exemplo que deve inspirar-nos a exercer com prudência nosso ministério. Entre as suas profecias que já se cumpriram acha-se o anúncio da queda de Jerusalém, que se deu no ano 70, e a segunda diáspora dos judeus (Lc 21.24). Nos dias atuais, percebemos que as enunciações de Jesus quanto aos últimos tempos estão se cumprindo fielmente (Mt 24.5-12). Levemos em conta também suas proclamações escatológicas (Mt 24.29-31).
Diáspora – Exílio
Escatologia – Pofecias feitas para o futuro.

3. A perfeição de Cristo.

Sendo verdadeiro Deus, o conhecimento de Cristo é perfeito e absoluto; Ele sabe todas as coisas (Jo 16.30; 21.17; Cl 2.2,3). O Senhor viu Natanael debaixo da figueira (Jo 1.47,48), e sabia também que no mar havia um peixe com uma moeda na boca (Mt 17.27). Não havia necessidade que alguém lhe explicasse o que há no interior do homem, porque tudo Ele sabe (Jo 2.24,25). Ele sabia também que a mulher samaritana já fora cinco vezes casada, e que o homem com quem ela vivia não era seu marido (Jo 4.17,18). Onisciente e onipresente, Jesus tudo sabia e tudo sabe. Ele não precisava de revelações como os profetas e apóstolos. Cristo é o Profeta por excelência; o testemunho de Jesus é o espírito de profecia (Ap 19.10).

SINÓPSE DO TÓPICO (1)

Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o Profeta por excelência.

II. A ATIVIDADE PROFÉTICA EM O NOVO TESTAMENTO


1. A revelação pelo Espírito (v.10a).

O mesmo Deus que se revelou aos profetas hebreus também se deu a conhecer na plenitude dos tempos aos apóstolos: "Deus no-las revelou pelo seu Espírito", afirma Paulo (v.10a). Assim, entendemos que a natureza da atividade profética em o Novo Testamento revela a mesma fonte divina: o Espírito Santo. Não é a expressão "veio a palavra do Senhor", tão comum nos textos do Antigo Testamento, que caracteriza a profecia do Novo Testamento, mas a ação inspiradora e direta do Espírito Santo (At 10.19; 16.6,7; 20.23) tal como ocorria na Antiga Aliança.

2. O Espírito Santo conhece as profundezas de Deus (vv.10b,11).

O apóstolo lembra que o Espírito Santo é Deus, dizendo que "o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus" (v.10b) e continua, afirmando que "ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus" (v. 11b). Assim a Bíblia atesta de maneira inconfundível e incontestável a deidade absoluta da terceira Pessoa da Trindade (Ver 1 Pe 1.10-12).

3. A superioridade da revelação apostólica (v.12).

A revelação que os apóstolos receberam era superior a que foi dada aos patriarcas, reis, sábios, sacerdotes e profetas do Antigo Testamento (2 Co 3.5-11). Isto porque, os apóstolos viveram o clímax da revelação em Jesus (Hb 1.1) e desfrutaram da dimensão do Espírito Santo em uma época em que sua atuação não era mais esporádica, mas plena e abundante.

SINÓPSE DO TÓPICO (2)

A atividade profética em o Novo Testamento era exercida pelos apóstolos mediante a revelação do Espírito Santo.

III. O EXERCÍCIO PROFÉTICO DOS APÓSTOLOS

1. A plenitude dos tempos.

Muitos foram os profetas do Antigo Testamento quando comparados ao número de apóstolos do Novo. Em relação ao período profético, o ministério apostólico foi relativamente curto. Assim como o volume da produção profética do Antigo Testamento quando comparada ao do Novo Testamento é muito maior. O importante, porém, é saber que todas as coisas ocorreram segundo o programa de Deus.
Não obstante, com o nascimento de Cristo no período do Novo Testamento, deu-se o cumprimento máximo das profecias do Antigo Testamento. A esse evento Paulo denomina de a "plenitude dos tempos" (Gl 4.4).

2. Profecias de Paulo.

O apóstolo dos gentios ensinava em nome de Jesus como seu embaixador (2 Co 5.20) e dessa forma anunciou coisas futuras. Profetizou acerca do surgimento de falsos mestres e de seitas (At 20.29,30; 1 Tm 4.1). Quanto ao futuro, predisse pelo Espírito o arrebatamento da Igreja e a ressurreição dos mortos (1 Ts 4.13-17); a manifestação do Anticristo e o período da grande tribulação (2 Ts 2.3-11); o galardão dos justos (1 Co 3.12-15; 2 Co 5.10) e outras profecias. A eleição e a restauração de Israel, importante assunto profético que ocupa três capítulos de Romanos e demonstra a atualidade da promessa divina aos patriarcas, saíram de sua pena inspirada pelo Espírito Santo (9-11). De todas as suas epístolas, apenas Filemon não traz qualquer profecia.

3. Profecias de Pedro e as predições através de João.

O apóstolo Pedro escreveu duas epístolas. Temos também suas pregações registradas em Atos, grandes compêndios proféticos, que estão a nortear a vida da Igreja até hoje. Como o apóstolo Paulo, também profetizou o aparecimento dos heresiarcas (2 Pe 2.1-3), dos escarnecedores no fim dos tempos (2 Pe 3.3,4), a vinda de Jesus, o fim do mundo e a eternidade dos salvos (2 Pe 3.7-18). Seu companheiro de ministério, o apóstolo do amor, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu o Evangelho que leva o seu nome - João -, o qual contém dezenas de profecias, quase todas pronunciadas pelo Senhor Jesus. O livro de Apocalipse, também escrito por João, é essencialmente profético. É a conclusão de todas as Escrituras e lança luz sobre as profecias do Antigo Testamento, principalmente as de Ezequiel, Daniel e Zacarias, de Jesus em Mateus 24, 25 e do apóstolo Paulo (1 Ts 4-5; 2 Ts 2). Quanto às suas epístolas, apenas a terceira não contém profecias.

SINÓPSE DO TÓPICO (3)

Os escritos neotestamentários evidenciam o exercício do ministério profético pelos apóstolos.

CONCLUSÂO

O cumprimento das profecias da Bíblia Sagrada é uma das evidências de sua origem divina. Nestas escrituras, todas inspiradas pelo Espírito Santo de Deus, temos um seguro guia em nossa jornada para o céu. O seu cumprimento é tão certo quanto à sucessão dos dias e das noites; por isso, todos devemos esperar nas fiéis promessas de Deus feitas por meios de seus profetas e apóstolos.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Teológico
Os profetas na Igreja
"Os profetas continuaram a desempenhar um papel importante na Igreja no NT. Havia homens conhecidos como 'profetas' especialmente escolhidos para o constante e regular ministério da profecia (Ef 4.11). Depois dos próprios apóstolos, eles eram os ministros que ocupavam a mais elevada posição na Igreja primitiva (1 Co 12.28). Tais profetas permaneceram em evidência ao longo do livro de Atos. Seu ministério era geralmente duplo: o de pronunciar (proclamar), e o de prever (prenunciar). O trabalho de dois outros profetas era exortar (ou 'consolar') e fortalecer os irmãos (At 15.32), e era semelhante às funções da profecia relacionadas em 1 Coríntios 14.3, isto é, edificação, exortação e consolo. Em uma reunião da Igreja, um profeta poderia receber uma revelação que seria compartilhada com os crentes reunidos (1 Co 14.30). Em primeiro lugar, a mensagem de um profeta deve ser julgada pelos outros profetas presentes (1 Co 14.29), e depois pelos demais crentes. Este julgamento é feito comparando a mensagem do profeta com os ensinos dos apóstolos, que são depositários absolutos da Palavra de Deus'"
(Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD, 2006, p.1610).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Escatológico
• Paulo, o profeta - "Em suas epístolas, o apóstolo Paulo escreveu extensivamente sobre muitos assuntos proféticos, de uma forma literal e histórica. Seus comentários extremamente práticos tratavam das preocupações de seus leitores da época. Dentre os tópicos tratados, havia a apostasia religiosa. Apesar de alguns estudiosos discordarem, Paulo claramente profetizou sobre uma apostasia religiosa perto do fim da era da Igreja (2 Ts 2.3)"
(LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.203).

• o Jesus, o Profeta - "Jesus via sua própria mensagem como uma continuação dos escritos proféticos e avaliou a geração de seu tempo à luz daquelas profecias. Muitas vezes, citava Jeremias e Zacarias, aplicando suas profecias tanto ao juízo que estava por vir sobre Jerusalém em 70 d.C., como também ao Juízo Final. Na 'purificação do Templo', por exemplo, Jesus citou Jeremias 7 (que alude à ameaça de violação do Templo, logo após o sermão de Jeremias sobre o Templo), como textos de Isaías e Zacarias (que dizem respeito à situação futura do Templo). O discurso de Jesus sobre o monte das Oliveiras também coloca o Templo em um contexto escatológico. Quando ouvem a profecia de Jesus sobre a destruição do Templo, os discípulos aparentemente a vinculam à vinda do Messias no fim dos tempos e perguntam sobre um sinal. O 'sinal' dado por Jesus foi a abominação da desolação de Daniel (Mt 24.15). Isto, portanto, seria uma indicação de que a nação de Israel se aproximava de sua libertação e restauração pelas mãos do Messias, pois a profanação do Templo dará início à perseguição do povo judeu (ou seja, a 'grande tribulação'; Mt 24.16-22). Somente o próprio Messias seria capaz de salvá-los de seus inimigos"
(LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.16-7).

VOCABULÁRIO

Monarquia: Estado ou forma de governo em que o soberano é monarca.
Monarca: Soberano vitalício e, comumente, hereditário, duma nação ou Estado.
Legislação: O conjunto de leis.
Alforria: Liberdade concedida ao escravo.
Salientar: Destacar-se em relação alguma coisa.
Ignominioso: Que traz ou envolve infâmia.
Perjúrio: Ato ou efeito de perjurar (jurar com falsidade).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

BEVERE, John. Assim Diz o Senhor? Como saber quando Deus está falando através de outra pessoa. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.
Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 43, p. 41.

EXERCÍCIOS



1. Por que o Senhor Jesus é o profeta por excelência?
R. Porque Ele era onisciente e onipresente, Jesus tudo sabia.

2. Por que o nascimento de Cristo deu-se na plenitude dos tempos?
R. Porque este período marca o cumprimento máximo das profecias do Antigo Testamento.

3. Quais epístolas de Paulo e de João não contêm profecias?
R. Filemom e a terceira epístola de João.

4. Por que o Apocalipse é importante?
R. É a conclusão profética de todas as Escrituras.

5. O que evidencia o cumprimento das profecias bíblicas?
R. Evidenciam sua origem divina.