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4° Trimeste - Lição 01 - Davi e sua Vocação

Texto Áureo: I Sm. 13.14 - Leitura Bíblica em Classe: I Sm. 16.1,310-13
Objetivo: Entender as razões e o propósito de Deus da vocação de Davi a fim de cumprir seus objetivos imediatos e futuros.


INTRODUÇÃO

Ao longo dos próximos três meses estudaremos a biografia de Davi. Teremos a oportunidade, durante as aulas, de refletir a respeito da vida desse que é conhecido como um “homem segundo o coração de Deus”. Aprenderemos a respeito de suas vitórias e derrotas, e, à luz do evangelho de Cristo, poderemos extrair ensinamentos a fim de que, como Davi, estejamos também no centro do coração do Senhor. Na aula de hoje trataremos a respeito da sua vocação, contextualizaremos o tempo no qual viveu, e ao final, veremos qual o propósito de Deus em sua vocação e algumas aplicações para a nossas vidas.


1. DAVI, NO TEMPO DE DEUS


O tempo no qual Davi viveu é marcado pelo fim de uma era, a dos juizes, personalizado na figura de Samuel. O livro de Juizes termina destacando que “não havia rei em Israel” (Jz. 18.1; 19.1; 21.25). Até que o povo de Israel reclama para si, seguindo o modelo das nações vizinhas, um rei, isto é, o estabelecimento da monarquia. Ainda que a contragosto (I Sm. I Sm. 8.7,9), Samuel, debaixo da orientação divina, e em resposta à petição dos israelitas, escolheu Saul para reinar (I Sm. 9.1-10.16). Mesmo sancionando essa opção, o Senhor antecipara Israel a respeito do preço que iria pagar por tal opção (I Sm. 8.10-18). A unção de Saul, o primeiro rei de Israel, se deu através de uma cerimônia secreta (I Sm. 9.1-10.16). Posteriormente ele foi reconhecido pelo povo e aclamado como rei (I Sm. 10.17-27). Com a monarquia estabelecida, Samuel se retira de cena, e restringe-se ao ministério profético (I Sm. 12.1-5). Saul, após assumir o reinado de Israel, não se conduziu em conformidade com a Palavra de Deus, precipitou-se em seus votos (I Sm. 14.24-46) e até mesmo confrontou ao profeta de Deus (I Sm. 15.1-35) por esse motivo, fora rejeitado pelo mesmo Deus que o fez rei (I Sm. 15.10-12). Samuel, em seu embate com o rei Saul, diz que a obediência é melhor que o sacrifício, já que Saul desobedeceu intencionalmente a Deus, sob a justificativa que ofereceria sacrifícios (I Sm. 15.22-23).

2. A VOCAÇÃO DE DAVI

A escolha de Davi, para ser o rei de Israel, sucessor de Saul, está registrada em I Sm. 13.13-14. Nessa passagem lemos que o Senhor rejeitou Saul e separou um novo rei conforme o seu agrado. A razão de tal opção é que Saul, o primeiro rei de Israel, havia procedido nesciamente, pois não atentou para a Palavra do Senhor proferida através de Samuel (I Sm. 12.14). Por esse motivo o profeta do Senhor é dirigido à casa de Jessé, o belemita, que era neto de Rute e Boaz (Rt. 4.17,22) para ungir o rei que Deus havia escolhido. Seguindo o procedimento para a unção do rei, Samuel devia apanhar seu chifre de óleo sagrado para a cerimônia de unção. Mesmo que o profeta tenha se impressionado com Eliabe, o filho mais velho de Jessé, é a Davi, o mais novo que Deus havia vocacionado, pois Deus não vê como vê o homem (I Sm. 16.6-10; I Cr. 28.9). Davi se encontrava no exercício da sua responsabilidade, pastoreando as ovelhas de seu pai, talvez esquecido pelos familiares, mesmo assim o Senhor não se esqueceu dele o separou para a obra (I Sm. 16.11-13) Posteriormente, no Sl. 22.9,10, Davi testemunharia que Deus o havia escolhido desde o ventre da sua mãe. Ele é um exemplo do homem ou da mulher de Deus que tem consciência de seu chamado e de que Deus cumprirá os desígnios que estabeleceu.

3. O PROPÓSITO DA VOCAÇÃO

A vocação de Davi por Deus tinha propósitos imediatos, para a sua época, bem como para um futuro distante. Naqueles tempos, o povo de Israel se encontrava numa situação de crise. Samuel, já envelhecido, constituiu a seus filhos por juizes em Israel, esses, porém, não andaram pelos caminhos do Senhor (I Sm. 8.1-3). Por esse motivo, os filhos de Israel, imitando as nações vizinhas, pediram um rei (I Sm. 8.7,9), mas esse, ainda que escolhido por Deus, procedeu nesciamente e fora substituído pelo Senhor (I Sm. 13.13-14). A vocação de Davi tinha também uma promessa, a de que no futuro viria um Rei que estabeleceria seu trono definitivo sobre Israel: Jesus, profecia se cumprirá totalmente no milênio (Lc. 22.20; Jr. 23.5,6; Ap. 19,20). Através do processo de escolha de Davi para reinar o Senhor nos instrui a respeito de determinados aspectos na vocação de um líder: 1) a espiritualidade - alguém que seja segundo o coração de Deus, que seja sensível às coisas do Senhor (II Cr. 16.9), 2) a humildade - alguém que mesmo desprezado, reconheça sua posição diante de Deus (I Sm. 16.1; Sl. 78.70; 89.20), que privilegie menos a promoção pessoal e dê maior valor à construção do caráter; e 3) a integridade - que vive em sinceridade de coração, que não depende exclusivamente das aparências (Sl. 78.71,72).

CONCLUSÃO

Davi foi um homem vocacionado a fim de desempenhar uma tarefa. Na construção dessa liderança, o Senhor trabalhou no caráter de Davi. Primeiramente através dos momentos de solidão, enquanto esse se encontrava no campo, cuidando das ovelhas do seu pai Jessé. Depois por meio da obscuridade, houve momentos que ninguém conhecia a Davi, ninguém para aplaudi-lo, ele não passava de um desconhecido na multidão. Através dos momentos de monotonia o Senhor também trabalhou o caráter daquele que seria o rei de Israel, quando esse estava fazendo as mesmas coisas, tidas por alguns como irrisórias ou de pouca utilidade. Que o Senhor nos dê sabedoria para discernir o tempo e o propósito para o Seu chamado para as nossas vidas.

Lição 13 - A Segurança em Cristo - Comentário

Ricardo Haag - Comentarista


Introdução:

Esta lição do 3 trimestre que estudamos na epistola de 1 João, nos vez ver a nescessidade do crente em rever seus principios diante Deus, e de ter a plena segurança de estar nele e ele em nós.

Salmos 125 Os que confiam no SENHOR serão como o monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.
Como estão os montes à roda de Jerusalém, assim o SENHOR está em volta do seu povo, desde agora e para sempre.
Porque o centro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda as mãos à iniqüidade.
Faze bem, ó SENHOR, aos bons e aos que são retos de coração.
Quanto àqueles que se desviam para os seus caminhos tortuosos, levá-los-á o SENHOR com os que praticam a maldade; paz haverá sobre Israel.

Quem confia tem certeza da habitação Senhor.
A confiança no Senhor não deixa dúvidas, pois confia em um Salvador que é todo poderoso, descansa em sua fidelidade, e passa ser o templo da habitação do Senhor.

Salmos 132:13 Porque o SENHOR elegeu a Sião; desejou-a para sua habitação.

Salmos 34:22 O SENHOR resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele confiam será condenado.

João 10:28 e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.

João 10:29 Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai.

Quem confia permanece, não será abalado.
Quem confia está disposto a permanecer com toda a fidelidade, porque não confia em sua capacidade ou sabedoria, mas está ligado na videira para progredir e dar frutos com qualidade.
Como está nossa perseverança no Senhor?
Vivemos conforme as circunstâncias? Um dia firme, outro dia sendo abalado?
Não podemos ser assim, devemos ser sempre firmes para progredirmos na nossa fé, não esquecendo que quem crê no Senhor Jesus Cristo, já está limpo pela palavra do Senhor.

Salmos 62:6 Só ele é a minha rocha e a minha salvação; é a minha defesa; não serei abalado.

João 15:3-5 Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado;
permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim.

Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
Quem confia tem a proteção do Senhor em sua vida.
Quem confia no Senhor tem sua proteção, amparo e companhia.

Salmos 34:7 O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.

Mt.28:20 ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.

Quem confia tem a proteção de Deus contra o pecado.
Quando vivemos em obediência a sua palavra não dando lugar a nossa carne, somos guardados pelo poder de Deus, para que o pecado não nos alcance.

1 Pedro 1:5 que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.

Judas 1:1 Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo,

Quem desvia dos caminhos de Deus não tem sua proteção
Provérbios 28:9 O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.

Pedro 2:4-9 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo;
e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;
e condenou à subversão as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente;
e livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis
(porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, pelo que via e ouvia sobre as suas obras injustas).
Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados.
Bem-aventurado é aquele que têm colocado sua confiança no Senhor, e que o Senhor jamais cobrará os seus pecados.

I - A Certeza da Vida Eterna.

A Bíblia garante que você pode ter certeza da vida eterna. Por isso você conhecerá a partir de agora 6 verdades importantes da Palavra de Deus para poder tomar posse com toda convicção.

. Leia os versículos bíblicos e coloque em destaques cada VERDADE a que se refere o texto lido.

â . Primeira verdade: vida eterna.


Leia:

1ª João 5.11-13:

E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho nãoo tem a vida. Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.

João 3.16
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha ávida eterna.

João 3.36
Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.
Assim temos que: A Salvação é eterna!

Você nunca pode perdê-la, ainda que cometa erros e caia, o Senhor quer restaurar a cada um:
Salmos 37:24 Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor o sustém com a Sua mão

João 3:36 Aquele que crê no Filho tem a vida eterna

João 6:37 E o que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora

João.10:28 Dou-lhes a vida eterna e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da Minha mão

Romanos 8:38,39 Estou certo de que [nada] nos poderá separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus

1ªCoríntios 3:11-15 [Se as obras forem de] madeira, feno e palha... se (queimarão), mas o tal será salvo

1ªCoríntios 5:5 Destruição da carne, para que o espírito seja salvo

Hebreus 13:5b Não te deixarei, nem te desampararei

2ª Timóteo 2:13 Se formos infiéis, Ele permanece fiel

1ª João 5:13 Para que saibais que tendes a vida eterna

â . Segunda verdade: passamos a ser filhos de Deus

A Bíblia diz que aquele que recebe Jesus como seu Salvador e Senhor deixa de ser criatura de Deus passando a ser Seu filho.

João 1.12
“Mas, a todos quanto o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber; aos que crêem no seu nome.”

Gálatas 3.26
Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus.

Romanos 8.14 – 17
Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porque não receberdes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas receberdes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados.

â . Terceira verdade: Perdão dos pecados

Os textos bíblicos nos afirmam que Jesus levou sobre si os nossos pecados. Assim se pecarmos e confessarmos com o nosso coração sincero, Deus nos perdoa.

1ª João 1.9
Se confessarmos os nosso pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.

Mateus 26.28
Despojando-o das vestes, cobriram-no com um manto escarlate.

Colossenses 2.13
E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos.

Malaquias 7.18-19
Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O SENHOR não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia.
Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar.

Em Isaías 43:2 o próprio Deus diz: "Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro"

Então meu irmão, quer mais alguma prova do grande amor de Deus?


â . Quarta verdade: Ter fé


Precisamos ter fé, não fundamentada em emoções sentidas na hora da conversão, mas ela precisa estar alicerçada na certeza que agora temos no fato de que Jesus Cristo é o Filho de Deus, entregou-se e morreu na cruz no nosso lugar por mor a cada um de nós.

. Após ler Efésios 2.8,9 e Tito 3.4 – 6 responda, o que você precisa fazer para obter a vida eterna.

Precisamos ter fé, que é dom de Deus..

Colossenses 2.6
Precisamos receber a Cristo e andar nEle.

2ª Timóteo 1.12
Não envergonhar-me de servir a Cristo e por Ele sofrer.

â . Quinta verdade: O Espírito Santo habita em nós.

Ao receber Jesus em sua vida o Espírito Santo passa a habitar em você, pois você torna-se templo seu

1ª João 4.13
Nisto conhecemos que estamos nele, e ele, em nós: em que nos deu o seu Espírito.

Romanos 8.15
Porque não recebeste o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebeste o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba Pai.

1ª Coríntios 3.16
Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?

1ª Coríntios 6.19
Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?

â . Sexta verdade: Vida transformada

Após a conversão você passa por uma grande transformação, é o que a Palavra chama de nascer de novo ( João3.3)

Que mudanças devem ocorrer a vida do cristão?

Leia :

1ª Pedro 2.2 – Desejo de conhecer a Deus e a Sua Palavra
Desejai ardentemente como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que por ele, vos seja dado crescimento para salvação.

1ª João 2.3 – Desejo de guardar os Seus mandamentos.
Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos.

1ª João 3.14 – Amar ao próximo e buscar comunhão com eles.
Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos, aquele que não ama permanece na morte.

2ª Coríntios 4.13 - Desejo de falar de Cristo a outras pessoas.
Tendo porém, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Eu cri, por isso, é que falei. Também cremos; por isso, também falamos.

Leitura de apoio : Receber Jesus garante a vida eterna no Céu:

Romanos 6:23 O dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus
João 11:26 Todo aquele que... crê em Mim nunca morrerá
João 14:2-3 Na casa de Meu Pai há muita moradas
1Pedro 1:3,4 Herança incorruptível... guardada nos céus para vós
1João5:11 Deus nos deu a vida eterna... em Seu Filho
(Leia Apocalipse 21:1-27 e 22:1-5 para uma descrição do Céu)
. Sua oração em resposta ao que você aprendeu hoje.
Livre.


II - Deus ouve as Orações

Ver Estudos Bíblicos; www.estudos-biblicos1.blogspot.com
Estudo: Vai em Marcadores - Estudo Oração/dia 25/05/2009


III - O Crente eo o Novo Nascimento

Ver Ebd: www.1ebd.glogspot.com - aula 12(comentarista)- A Vida de Nicodemos/dia 13/09/2009


Conclusão:

Quanto mais o Crente chegar a Deus mais ele se revela na sua pureza e santidade, devemos continuadamente buscar a sua face, Isaias 55.6 Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocaí-o enquanto está perto.

Lição 13 - A Segurança em Cristo







Lição 12 - O testemunho interior do Crente

Lição 12 - Comentarista: Ricardo Haag

1 Nascidos de Deus

1 joão 5.1

1 - Todo aquele que cré que Jesus e Cristo e nascido de Deus, e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido.

I - Nascer de Deus

Exemplo de Nicodemos:

João 3.1-7

1 E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
2 Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
7 Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.


Entre os Judeus havia um mestre do judaísmo de nome Nicodemos. Ele era fariseu e foi encontrar-se com Jesus à noite. Neste encontro, surpreendentemente Nicodemos chamou Jesus de ‘Rabi’, ou seja, Mestre. Tal reconhecimento vindo da parte de um juiz, ou de um mestre em Israel era para deixar qualquer um dentre os homens lisonjeado.

Mas, por que Nicodemos chamou Jesus de Mestre? Em sua abordagem inicial Nicodemos fez a seguinte afirmação: “Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele” (João 3: 2).

Nicodemos entendeu que Jesus era mestre por causa dos milagres que estavam sendo realizados. Nicodemos ao ter noticia dos milagres realizados por Jesus entendeu que Ele era Mestre, porém, um mestre enviado por Deus, o que tornava Jesus distinto de todos os outros mestre em Israel.

Quem poderia realizar os milagres que Jesus estava realizando sem o auxilio do dedo de Deus? O próprio Nicodemos responde: Ninguém poderia realizar estes sinais que Tu fazes! A análise de Nicodemos é totalmente válida, e a conclusão também (João 5: 36).

Nicodemos venceu uma grande barreira ao concluir que Jesus era Mestre vindo de Deus, e esta conclusão impulsionou Nicodemos a ter um encontro com Cristo à noite. Outros fariseus tiveram encontro com Cristo à luz do dia, porém, movidos de hipocrisia, querendo pegar Jesus nalguma contradição.

Após analisar a pessoa de Jesus através dos milagres que Ele operava, Nicodemos foi até Jesus e expôs a sua conclusão:

Jesus era Mestre;

Enviados por Deus, visto que:;

Ninguém poderia realizar tal milagres, se Deus não estiver com ele.

Nicodemos não foi atrás de um milagre, antes queria saber mais sobre Aquele que operava milagres.

Sabemos que Deus possui todo poder, e que milagres não são maravilhas superior a própria obra da criação. Não há milagres que supere a obra criativa de Deus, tais como: a vida, o universo, etc. Tudo é um milagre, pois todas as coisa foram operadas maravilhosamente através do poder de Deus.

A função precípua de um milagre é despertar o homem a conhecer o seu Criador. Qualquer uso ou discurso que se faz fora desta tônica desvirtua o 'testemunho' que Deus dá acerta d'Ele, para que o homem procure se aproximar de Deus Hb 2: 4.

Milagres não é o primordial na vida do homem, antes é preciso ter em mente que os milagres são a confirmação de Deus do que foi anunciado pelos profetas e por Cristo. É preciso crer em Deus que opera maravilhosamente, e não nas maravilhas operadas. O homem precisa estar focado na mensagem de Deus, e não nas maravilhas que Dele procedem.

II - Os Filhos de Deus e o Amor

Mediante a nova vida o Crente começa a proceder desta forma de vidas.

1 - O amor Cristão

Rm 13.8-10 e 1 Co 13
1 Jo 4.8 - João dz, "Deus e Amor", e não "o Amor é Deus", Nosso Mundo, com sua visão superficial e egoista do amor, distorceu estas palavras e contaminou a nossa compreensão em relaçãoao amor. O mundo pensa que o amor é o que faz uma pessoa se sentir bem e que não há problema em sacrificar os principios morais e os direitos dos outros a fim de obter tal "amor". Mas este não é o verdadeiro amor, é exatamente o oposto - o egoismo. E Deus não é deste tipo de "amor". O verdadeiro amor e como Deus, que é Santos, Justo, e Perfeito. Se verdadeiramente conhecermos a Deus, amaremos como Ele ama.

2 - O amor de Deus

Rm 6.8-10, Jo 3.16,

O amor ao Próximo

Lc 10.25-37, Mt 5.43-48, Mt 5.45

O amor que procede do Espirito

Tt 3.3,Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.

2 Co 5.17,Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

Rm 5.5,E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

Jo 13.35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.

III - Os Filhos de Deus e a Obediência

1 - Os filhos de Deus são obedientes.

Jo 1.12 - Todo aquele que aceitou a Jesus Cristo como seu Senhor de sua vida renasceu espiritualmente, recebendo uma nova vida de Deus. Por meio da fé em Cristo, este novo nascimento ocorre de dentro para fora, nossa atitudes, nossos desejos e motivos são reformulados, mudados. Ao sermos gerados por nossos pais biologicos, tornamo-nos fisicamente vivos e membros de uma familia terrena, ao sermos gerados por Deus, tornamo-nos espirituais, vivos e membros da familia celestial. Você já pediu à Cristo para fazer de você uma nova pessoa?Este novo nascimento esta disponivel a todo aquele que cré em Cristo.

Os filhos de Deus vence o mundo.

1 Pe 1.14 - Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância;

Rm 12.2 - E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.

1 Jo 2.15-16 - Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.

Os crentes devem estar concientes de que, por trás de todos os empreendimentos meramentes humanos, há um espirito, força ou poder maligno que atua contra Deus e a Palavra. Nalguns casos, essa ação maligna é menos intensa: noutros casos, é mais. Finalmente, o "mundo" também inclui todos os sistemas religiosos originados pelo homem, bem como todas as organizações e igrejas mundanas, ou mormas.
Satanas, é o deus do presente sistema mundano. ele o controla juntamente com uma hoste de espirituais, seus subordinados.

3 - Os filhos de Deus o conhecem

Os 6.3 - Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.

É certo que, assim como todas as coisas do universo criado progridem e acontecem numa sucessão lógica da ordem, a mente humana também tem seu processo de crescimento. A nossa percepção a respeito de todas as coisas é, no começo, obscura, inadequada e imprecisa, mas aumenta e se desenvolve. O conhecimento, seja da própria experiência, seja do ensino, só é adquirido por etapas ou graus, cada vez mais abrangentes e mais profundos, e isso na proporção do interesse e da percepção do indivíduo.

Os pensamentos acerca de Deus, que são os pensamentos da fé, estão sujeitos a esse mesmo processo, razão pela qual Jesus Se referiu à fé como a um grão de mostarda, o qual, semeado, cresce e se torna árvore.

Uma outra razão por que existe o progresso da consciência das coisas Divinas tem a ver com o livre-arbítrio. Para realmente entender, é necessário que a pessoa veja, examine e tire conclusões por si mesma. As matérias da fé vêm pela audição dos ensinamentos da revelação Divina, mas para que a pessoa faça deles sua fé, é necessário que torne as idéias apreendidas como suas próprias. Se não forem refletidos e transformados em princípios racionais por convicção própria, as matérias apreendidas permanecerão apenas como fatos decorados da memória.

Paulo tinha percepção desse crescimento progressos nas coisas espirituais, razão por que assim Se dirigiu aos Coríntios:

"E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. Com leite vos criei, e não com carne, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis." (...) "Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido (I Cor. 3:1,2; 13:11).

E Pedro também o disse:

"Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo" (I Pedro 2:2).

Isto ficou claro também pelas palavras do próprio Senhor Jesus aos Seus discípulos, pois disse que eles também estavam sujeitos a esse processo e que iriam progredir no conhecimento da verdade:

"Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir" (...) "Disse-vos isto por parábolas; chega, porém, a hora em que não vos falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai". (João 16:12,13, 25).

Finalmente, podemos ver uma ilustração desse progresso da fé no relato da cura do cego de Betsaida, que primeiro enxergou homens como árvores e, depois, viu distintamente ao longe.

"E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que o tocasse. E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa. E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam. Depois disto, tornou a pôr-lhe as mãos sobre os olhos, e fez olhar para cima: e ele ficou restaurado, e viu cada homem claramente" (Marcos 8:22-25).

Ora, considerando que há uma necessária progressão no conhecimento acerca das coisas Divinas, é de se esperar que, no começo, a idéia que o homem tem de Deus não deixe de ser um tanto vaga, devendo porém, até se chegar a "toda a verdade", a se conhecer "abertamente acerca do Pai".

Quando entendemos que existe essa progressão, podemos também compreender que a idéia de uma Trindade de Pessoas faz parte dessa progressão, da gradual abertura de nossa visão de Deus, mas ainda não é a idéia definitiva e mais adequada. E, como existe a progressão, não podemos nos deter nessa idéia, sob pena de ficarmos estagnados nas coisas espirituais, presos aos "rudimentos" de que falou o autor da carta aos Hebreus.

A fé em Deus, a compreensão de Quem Ele é, de Sua essência, vem da Palavra, mas cada um deve examiná-la a fim de tirar dali sua fé própria e viva em Deus. É como a água que está na fonte, mas cada um deve ir até e beber por si mesmo, a fim de saciar a sede. Ou como a semente, que precisa cair em solo fértil para germinar, crescer e dar frutos. Tudo o que a pessoa concebe a respeito de Deus só se torna da fé se a pessoa mesma quiser recebê-lo com afeição de aprender a verdade pela verdade. Quando ela está nessa pesquisa, Deus pode esclarecê-la, influir em seu entendimento, e fazê-la com que perceba nitidamente o que é verdadeiro.

É o Senhor quem, de fato, nos abre os olhos da fé, para que enxerguemos a Verdade (Mateus 16:17), mas Ele só pode fazer isso na proporção que a pessoa busca e no tempo adequado, em que a mente está preparada para receber.

A fim de respeitar esse progresso, o Senhor só Se deu a conhecer aos poucos. Se tivesse anunciado Sua condição Divina desde o começo, Ele estaria passando por cima das etapas normais de desenvolvimento da fé na mente de Seus seguidores. Estaria lhes impondo uma crença para a qual eles não tinham ainda recebido sustentação nas verdades ouvidas e vistas. Ele estaria, assim, violando o processo gradual e positivo de aprendizagem e absorção da fé pelo próprio indivíduo.

As pessoas acreditaram em Deus porque tiveram razões próprias para crê-lo. Podemos ver alguma coisa disso nessas passagens:

"A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade. Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo? (João 4:17-19, 28, 29).

IV - Triplice testemunho

1 - O Espirito Santo

Jo 16.8 E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.

Jo 14.16-26 - E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;
17 O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
18 Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
19 Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.
20 Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.
21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.
22 Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo?
23 Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.
24 Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.
25 Tenho-vos dito isto, estando convosco.
26 Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.

2 - A água

Hb 10.22 - Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,

3 - O sangue - Fomos resgatados do pecado por meio do sacrificio de Cristo.

Cristo é a nossa salvação.
Sl 65.5 - Com coisas tremendas em justiça nos responderás, ó Deus da nossa salvação; tu és a esperança de todas as extremidades da terra, e daqueles que estão longe sobre o mar.

Não há salvação fora dele.
At 4.12 - E, considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam.


Conclusão

Irmãos, não quis falar tanto com minhas próprias palavras: citei alguns textos das Escrituras que falam por si só. Sinceramente, poderia citar muitos outros textos e escrever páginas e mais páginas defendendo essa verdade, porque a Bíblia fala muito disso. Poderia expôr outras verdades preciosas como a expiação, justificação, eleição, predestinação, selo do Espírito, união com Cristo, etc, e todas elas nos remeteriam à mesma conclusão: o salvo não perde sua salvação, antes, ele sempre persevera até o fim, mantendo sua fé em Jesus e vivendo uma vida de santificação, pelo poder do Espírito.

Lição 12 - O testemunho interior do Crente






Lições Bíblicas - 4º Trimestre de 2009



Próximo Trimestre, não perca!!!

Davi - As Vitórias e derrotas de um homem de Deus

No 4º Trimestre de 2009 estudaremos sobre a vida de um grande homem de Deus, ou melhor, o homem “segundo o coração de Deus”, Davi.


SUMÁRIO DA LIÇÃO:
1- Davi e a sua vocação
2- Davi enfrenta e vence o Gigante
3- Davi na Corte Real - Vivendo com sabedoria
4- Davi e tempo de Deus em sua vida
5- Davi e sua equipe de liderados
6- Davi unifica o Reino de Israel
7- A Expansão do Reino Davídico
8- O pecado de Davi e suas consequencias
9- A restauração Espiritual de Davi
10- Davi e o preço da negligência na família
11- Davi e a restauração do culto a Jeová
12- Davi e o seu Sucessor
13- Davi - Um homem segundo o coração de Deus

Próximo Trimestre, não perca!!!
Comentarista; Ricardo Haag

Lição 11 - O amor a Deus e ao próximo



INTRODUÇÃO

Neste dia nacional de missões estaremos estudando um dos principais temas das epístolas de João: o amor a Deus e ao próximo, que é o maior de todos os mandamentos. João, em suas epístolas, enfatiza a necessidade de amarmos uns aos outros. Ele diz: “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor” (I Jo 4.7,8). Em outras palavras, o apóstolo está afirmando que, se não amamos, é porque não conhecemos a Deus, ou seja, não somos nascidos dEle. Que esta lição sirva de motivação e estímulo para amarmos a Deus, bem como, uns aos outros.

I - QUAIS OS TERMOS QUE DEFINEM A PALAVRA AMOR?

No grego (língua original do Novo Testamento), encontramos alguns termos que definem a palavra amor. Vejamos três deles: Storge, Philia e Ágape:

1.1 Storge. É o amor pelos membros da família, como o amor paterno, materno etc. Apesar de ser importante, este amor é limitado, pois, está restrito aos membros da família. Nós não encontramos nas Escrituras um mandamento específico sobre o dever de amar os pais, filhos, etc, pois este mandamento já está implícito na Bíblia. Se o cristão deve amar a Deus sobre todas as coisas; ao próximo como a si mesmo; e até mesmo seus inimigos, quanto mais os seus próprios familiares! Lamentavelmente, o desaparecimento desse amor é uma característica dos homens nos dias atuais.

1.2 Philia. É o amor fraternal ou bondade fraterna, como podemos ver na recomendação do apóstolo Pedro: “E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, e à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, e à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade” (II Pe 1.5-7). Este amor é humano e limitado porque depende de uma relação recíproca: “amamos se somos amados”, ou seja, somos amigáveis e amorosos com aqueles que são amigáveis e amorosos conosco.

1.3 Agape. Em I Coríntios 13:4-7, a Bíblia nos fala sobre o amor. Ela diz que: "O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."

O amor "ágape" que é o mais profundo e o mais sublime de todos. Este amor sempre caracterizou Deus. Em João 3:16 a Bíblia nos mostra o tão grande amor do nosso Deus quando diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho..." Existe maior amor do que este? Encontramos também este amor expresso em I Coríntios 13:4-7 . Um casamento fundamentado no AMOR ÁGAPE pode sobreviver a qualquer tipo de tempestade, desencontros, desavenças, etc. Se alicerçamos nosso casamento no AMOR ÁGAPE, a palavra de Deus se torna realidade quando Ele diz: "o amor nunca acaba". Certamente este tipo de amor precisa ser aprendido e esta aprendizagem exige muito esforço e conhecimento. Todos precisamos aprender a amar. Mas, para que um casamento seja feliz é necessário existir estes três tipos de amor.

Em I Coríntios 13:4-7, Deus nos mostra as 15 características do amor que eu e você devemos expressar em nossas vidas:

1. A Bíblia nos diz primeiramente que o amor é SOFREDOR. Se tenho dentro de mim esta qualidade de amar alguém, então custo a ficar zangada, nunca levanto a voz ou perco a calma.

2. Em seguida, aprendemos que o amor é BENIGNO. Se tenho esta tão preciosa característica, então sou uma pessoa bondosa e criativa em pôr minha benignidade em prática. Procuro sempre elogiar em vez de criticar. Vejo sempre, na outra pessoa, algo positivo.

3. A Bíblia nos ensina também que o amor NÃO É INVEJOSO. Se possuo este tipo de amor, não fico com ciúmes quando a outra pessoa tem, por exemplo, um emprego melhor do que o meu; não fico insegura se a outra pessoa é mais capacitada ou mais atraente do que eu.

4. O amor NÃO TRATA COM LEVIANDADE. Se realmente amo, como digo, então não procuro ser o centro das atenções nas conversas, nem me gabo das minhas habilidades, fazendo com que meu noivo ou marido se sinta inferior ou deixado de lado.

5. A Bíblia continua dizendo que o amor NÃO SE ENSOBERBECE. Se tenho este tipo de amor, então não sou orgulhosa, nem arrogante diante da pessoa que amo. Não espero ser bajulada para fazer o que é de minha responsabilidade. Não procuro fama para mim mesma.

6. O amor NÃO SE PORTA COM INDECÊNCIA. Com esta outra característica do amor, não sou grosseira para com a pessoa que amo. Não sou sarcástica nem crítica. Procuro, cada vez mais, demonstrar meu amor com cortesia.

7. Na Palavra de Deus vemos também que o amor NÃO BUSCA OS SEUS INTERESSES. Este tipo de amor não é "auto-centralizado" mas "outro-centralizado". Não me centralizo nem focalizo em mim, mas sim naquele a quem amo, buscando seu bem eterno, suas necessidades reais-eternas. Estou sempre procurando descobrir os interesses dele. Não sou possessiva com aquela pessoa que amo, não vivo exigindo os meus direitos e querendo que faça a minha vontade.

8. Aprendemos ainda que o amor NÃO SE IRRITA. Se amo, não me exaspero, nem fico facilmente amargurada. Se amo não procuro ficar sempre na defensiva, nem sou super- sensível.

9. O amor NÃO SUSPEITA MAL. Se amo verdadeiramente, tenho que demonstrar que, de todo meu coração, confio em quem amo e tenho dentro de mim a capacidade de perdoar. Não procuro me vingar pagando o mal com o mal.

10. A Bíblia nos diz que o amor NÃO FOLGA COM A INJUSTIÇA. Com este amor na minha vida, nunca vou me regozijar quando a pessoa que amo falha, nem quando recebe a justa punição, muito menos quando recebe injustiça, seja ela pequena ou grande.

11. O amor FOLGA COM A VERDADE. Se é só a pessoa que amo que recebe o elogio ou recompensa que em parte também caberia a mim, eu assim mesmo me alegro.

12. Deus nos ensina que o amor TUDO SOFRE. Se amo, sou capaz de suportar qualquer tipo de provação ou angústia pelo bem daquele a quem amo.

13. O amor TUDO CRÊ. Com este amor, confio na pessoa que amo. Creio nela e no seu valor diante de Deus.

14. O amor TUDO ESPERA. Se estou realmente amando, creio que Deus está agindo na vida da pessoa que amo, trabalhando e moldando como o oleiro faz com o barro. Nunca desanimo.

15. O amor TUDO SUPORTA. Pela pessoa que amo sou capaz de tudo suportar. Não fico desanimada, nem triste.

Finalmente, podemos dizer que o AMOR ÁGAPE é aquele amor que se dá e se sacrifica pelo mais alto bem da outra pessoa. Tal sublime amor prático é completamente abnegado, ou seja, busca o que é melhor para aquele que ama. O AMOR ÁGAPE também é dedicado, ou seja, continua amando aconteça o que acontecer.

Um excelente treinamento para o casamento: "Mostre amor pelas pessoas da sua família. Lembre-se que você não tem que esperar até 'sentir' amor. Aja agora e procure amá-las.

Deus é amor: Como definimos amor?“Deus é amor”, mas como podemos definir esse sentimento? O Dicionário de Herança Americana define amor como “uma intensa afeição por uma outra pessoa baseada em laços pessoais ou familiares”. Frequentemente, essa “intensa afeição“ surge de uma atração sexual pela outra pessoa. Amamos outras pessoas, ou dizemos que amamos outras pessoas, quando somos atraídas a elas e quando elas nos fazem se sentir bem. Note que uma frase chave na definição de amor encontrada no dicionário é a frase “baseada em”. Esta frase implica que amamos condicionalmente; em outras palavras, amamos alguém porque eles cumprem a condição que exigimos para que possamos amá-los. Quantas vezes você já escutou ou disse: "eu amo você porque você é simpático"; ou “eu amo você porque você cuida de mim”;ou “eu amo você porque sempre me divirto quando estou ao seu lado”?

Nosso amor não só é condicional, mas também inconstante. Nosso amor é baseado em emoções e sentimentos que podem mudar de um momento para o outro. A taxa de divórcio é extremamente alta na sociedade de hoje porque maridos e esposas param de um amar uns aos outros depois que se “desapaixonam”. Eles podem passar por uma fase difícil no casamento, e não “sentem” mais amor por seu esposo ou esposa, então eles pulam fora. Evidentemente, o voto de seu casamento de “até que a morte nos separe” significa que eles podem se separar quando o amor por seu cônjuge morre, ao invés de sua morte física.

Será que alguém pode realmente compreender amor “incondicional”? Parece que o amor que os pais sentem por seus filhos é o mais perto de amor incondicional que podemos alcançar sem a ajuda de Deus nas nossas vidas. Continuamos a amar nossos filhos através dos tempos bons e ruins, e não paramos de amá-los mesmo quando não atingem nossas expectativas. Fazemos a escolha de amar nossos filhos mesmo quando os consideramos difíceis de serem amados; nosso amor não pára mesmo quando não "sentimos" amor por eles. Isso é parecido com o amor de Deus para conosco, mas como veremos em breve, o amor de Deus ultrapassa a definição humana de amor ao ponto que é difícil de realmente compreender.

Deus é amor: Como Deus define amor?

A Bíblia nos diz que "Deus é amor" (1 João 4:8). Mas como podemos começar a entender essa verdade? Há várias passagens na Bíblia que nos dão a definição de Deus para o amor. O verso mais conhecido é João 3:16: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Então uma forma que Deus define amor é com o ato de dádiva. No entanto, o que Deus deu (quer dizer, "quem" Ele deu) não foi um simples presente embrulhado; Deus sacrificou Seu único Filho para que nós, os que colocamos nossa fé nEle, não passássemos a eternidade separados de Deus. Esse é um amor incrível, porque somos nós que escolhemos permanecer separados de Deus através de nossos próprios pecados, mas é Deus quem conserta essa separação através de Seu grande sacrifício pessoal, e tudo que precisamos fazer é aceitar esse presente.

Um outro verso excelente sobre o amor de Deus é encontrado em Romanos 5:8: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”. Assim como em João 3:16, não é mencionado nesse versículo nenhuma condição imposta por Deus para o Seu amor. Deus não diz: "assim que você colocar sua vida em ordem, eu vou amar você". Ele também não diz: "Sacrificarei meu Filho se você prometer me amar". Na verdade, encontramos justamente o contrário em Romanos 5:8. Deus quer que saibamos que Seu amor é incondicional, por isso Ele mandou Seu Filho, Jesus Cristo, para morrer por nós quando ainda éramos pecadores que não mereciam ser amados. Não tínhamos que arrumar nossas vidas, nem tínhamos que fazer promessas a Deus para que pudéssemos experimentar do Seu amor. Seu amor por nós tem sempre existido, e, por causa disso, Ele já deu e sacrificou tudo que era necessário muito tempo antes de percebermos que precisávamos de Seu amor.

Deus é amor: É incondicional

Deus é amor, e seu amor é bem diferente do amor humano. O amor de Deus é incondicional e não é baseado em sentimentos e emoções. Ele não nos ama por sermos amáveis ou por fazermos Ele se sentir bem; Ele nos ama porque Deus é amor. Ele nos criou para ter um relacionamento de amor com Ele, por isso Ele sacrificou Seu único Filho (que morreu por nós de bom grado) para restaurar esse relacionamento.

Manifestação do amor!

"Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus." (I João 4 : 7).


Quando paramos um minuto para meditar sobre a situação da humanidade nos dias hoje, percebemos que o amor tem tornado-se obsoleto. O amor está perdendo seu significado e vulgarizando-se, ganhando novas conotações.

Não tenho a menor duvida de que o amor é a maior expressão da vida. Porém, poucos puderam e podem tocar o amor .

O amor é mais que pura atração das almas. É a essência divina!

Só o amor é quem liga os homens ao cósmico e que tudo governa e fecunda; pois amar é expressar a Deus! É Deus! "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." (I João 4 : 8).

Não penso apenas em uma forma de amor; mas em diversas. Das relações humanas emergem inúmeros sentimentos dos quais não se têm verdadeiras compreensões, alguns das necessidades espirituais e a maioria deles das necessidades carnais.

O amor já não é compreendido na sua verdadeira e mais forte expressão, que é a espiritual, Deus e o homem e o homem e Deus! "E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele." (I João 4 : 16). Mas pela compreensão das volúpias carnais. E dessa forma, tornou-se banal e vulgar falar do amor! "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele." (I João 2 : 15)

Na maioria das vezes se associa o amor a atração sexual... As ardentes paixões! Porém, isso não passa de uma tosca imagem criada do amor!

O amor é o mais puro de todos os sentimento, algo superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades e virtude da alma; é a doçura da bondade e a leveza da caridade expressa na alegria de doar-se sem medidas e sem interesses próprios; é a manifestação serena da alma com tal força que nos eleva acima da matéria, unindo todos os seres e despertando em nós felicidades íntimas que se afastam extraordinariamente de todos os prazeres terrestres; que nos ascendendo às alturas celestiais e nos aproxima de Deus!

Pois só amor transforma e promove a renovação da Vida. Nos abre os olhos da sabedoria e nos fortalece diante das adversidades do dia-a-dia.

Portanto, o amor é uma prática, um exercício de nosso espírito na comunhão com o Espírito de Deus. "Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor. Paz seja com todos vós que estais em Cristo Jesus. Amém." (I Pedro 5 : 14). Não importa o quanto sejamos criticados, mal interpretados e abusados na nossa condição de amar; o importante é expressar o amor que Deus plantou com seu espírito em nosso ser.
Toda nossa capacidade intelectual, financeira e física sem amor, não gera transformações substanciais que culmine no resultado da nossa busca primeira, que é a felicidade. Mas com amor nossas capacidades se tornam instrumentos de perfurações das fontes das reais felicidades e finda nossa busca.

Quando procedemos com amor para com os outros, a bondade se transfigura em justiça e paz, transforma almas! Pois a virtude penetra os corações e vence os grilhões dos conceitos preconcebidos e destrói toda a sorte de dor.

Quando fazemos algo pelos outros com um verdadeiro sentimento de amor, sentimos a alegria no servir e há proveito nessa atitude.

O amor é um sentimento singelo e produz alegria tão quanto é por vez sofredor, nunca se envaidece, ensoberbece ou se faz leviano; pois é benigno e se compromete com a verdade.

O amor é confiança e não se irrita, não alimenta a desconfiança e não suspeita mal, não se porta com injustiça nem toma proveito próprio.

O amor é a certeza, a confiança, a doação, a esperança, a fé, a paciência, a paixão divina, a conciliação e o perdão.

Enfim, o amor é a morte do ego e a vida do espírito, que amalgamado ao Espírito de Deus, nos faz expressa-lo na gratificante satisfação de tocar a Vida.

Lição 10 - Os Falsos Profetas


Os Falsos Profetas

Leitura Bíblica em Classe

1 João 4.1-6


Como distinguir as profecias falsas das verdadeiras?

João começa com a declaração de que existem falsos profetas, bem como profetas verdadeiros, e com a ordem aos cristãos para que faça uma distinção entre eles. Ao mesmo tempo, ele indica qual é o ponto importante em fazer essa distinção. Não é se o fenômeno sobrenatural está presente, por o Diabo também pode realizar milagres. É uma questão de definir a fonte da inspiração do profeta. Seria Deus? Nesse caso, o profeta é verdadeiro. Se não é Deus, então ele não deve merecer crédito nem ser seguido, independentemente de quão grande seja a sua sabedoria ou de quanto impacto sua atividade provoque.

Quando João diz que muitos falsos profetas virão ao nosso mundo, não necessariamente está pensando a respeito de sua época. De fato, ele saberia que sempre houve falsos profetas e que o povo de Deus sempre teve a tarefa de distinguir entre aqueles que são de Deus e aqueles que falam da parte de si mesmos ou pelo poder do Diabo. O Antigo Testamento contém um exemplo magnífico no caso de Micaías e os profetas do rei Acabe, registrado em 1Reis 22. O rei Acabe, de Israel, havia tentado persuadir o rei Josafá, de Judá, a se juntar a ele numa batalha contra a Síria para anexar um pedaço do estado de real, conhecido como Ramote-Gileade, mas Josafá estava inseguro. Ele queria perguntar a um profeta se a iniciativa tinha a bênção do Senhor. Quando expressou esse desejo, Acabe respondeu chamando 400 profetas da corte, que então testificaram: “Sobe, porque o Senhor a entregará na mão do rei” (v.6).

Nesse momento, Acabe ficou Feliz; mas Josafá não estava satisfeito, pois sentiu que aqueles homens eram apenas peões pagos por Acabe com propósitos de propaganda. Josafá perguntou: “Não há aqui ainda algum profeta do Senhor, ao qual possamos consultar?”(v.7) Acabe admitiu que havia um homem chamado Micaías, mas disse que o odiava porque nunca tinha profetizado nada de bom dobre si. Mesmo assim, pela insistência de Josafá, aquele profeta impopular foi chamado. De início, o profeta ridicularizou os reis, dizendo exatamente o que os falsos profetas tinham profetizado. Mas todos compreenderam o que ele estava fazendo, e Acabe por fim perguntou: “Até quantas vezes te conjurarei, que me não fales senão a verdade em nome do Senhor?” (v.16).

Micaías responde, conforme Deus o havia instruído: “Vi todo Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm Senhor; torne casa um em paz para sua casa”(v.17). Aquilo foi de modo evidente uma profecia sobre a morte de Acabe, e foi obviamente impopular. Micaías foi preso. Porém, quando estava sendo levado para a prisão, exclamou: ” Se tu voltares em paz, o Senhor não tem falado por mim” (v 28). E mais, ele desafiou todo o povo a registrar aquela profecia.

Aqui está precisamente o problema com o qual João estava lidando em suas igrejas. É a questão a respeito de quem está certo. E existe um teste - um teste muito importante - pelo qual os profetas verdadeiros e falsos podem ser distinguidos: o cumprimento. A profecia de quem se torna realidade? Acabe será morto? Israel será disperso ou voltará vitorioso? Nesse caso, Micaías foi vingado. É esse o teste que Jeremias dá: “O profeta é que profetizar a paz, somente quando se cumprir a palavra desse profeta é que será conhecido como aquele a quem o Senhor, na verdade, enviou” (Jr 28.9). Ou, para apresentar essa declaração do lado negativo, também existe o teste dado ao povo em Deuteronômio: “Quando o tal profeta falar em nome do Senhor, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele” (Dt 18.22).

Mas suponha que a profecia ou um falso profeta se refira a algo que se cumpra. É concebível. Suponha que a profecia seja um modo tão geral ou envolva um material tão didático que simplesmente não possa ser testada desse modo. E aí? Nesse caso, diz Deuteronômio, o profeta deve ser testado observando-se se ele leva ou não o seu povo a servir a falsos deuses. “Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e de ter um sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras daquele profeta sonhador de sonhos, porquanto o Senhor, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o Senhor, vosso Deus, com todo o vosso coração e com toda a vossa alma” (Dt 13.1-3).

Devemos também confrontar a profecia com os princípios bíblicos, se houver divergência, a profecia é falsa. “Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3).