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2º Trimestre - Lição 04


Texto Àureo:"Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza." Tg 4.9

Verdade Pratica: Quebrantemo-nos diante de Deus, somente assim haveremos de viver um grande e singular avivamento. Ele quer e vai operar maravilhosamente no meio de seu povo. Mas é preciso chorar aos pés do Senhor.

Leitura em Classe: Jeremias 9.1-3,5-9

I. INTRODUÇÃO

As Lamentações são cinco poemas elegíacos, escritos no período da destruição de Jerusalém por Nabucodonosor, no século VI a.C.. Apresentam a triste condição de Israel: o templo em ruínas e a escravidão, porque o próprio povo tornara-se infiel à Aliança com Deus. Judeus e Cristãos utilizam hoje as Lamentações de Jeremias em momentos litúrgicos de pesar, relembrando fatos de importância da História: aqueles, nos dias de jejum, sofrendo em memória da Jerusalém destruída; estes, na Semana Santa, quando reconstituem a dor de Cristo no Horto das Oliveiras e no martírio do Calvário. A nação de Israel perderia seu relacionamento de aliança com Deus, por falta de conhecimento da aliança. O conhecimento de Deus é inseparável de Sua lei. Os sacerdotes que eram os responsáveis por ensinar a lei deveriam ser punidos por ignorarem ou se esquecessem dela. Hoje, temos a oportunidade de estudar o grande lamento de Jeremias em favor dos israelitas. A marca de Jeremias deixada para a história é a marca da intercessão e do lamento; durante todo seu ministério, pranteou intensamente em favor de Judá. No seu ofício profético e como descendente dos sacerdotes, lamentou pelo povo rebelde e contumaz. Carecemos verter nossas lágrimas em favor da nossa pátria. Estudaremos o lamento de alguns homens de Deus em favor do seu povo. Exemplos de busca a Deus em oração, derramando suas almas perante o Altíssimo em favor do próximo. "O meu povo foi destruído, porque lhes faltou o conhecimento." Oséias 4.6

I. O LAMENTO DE JEREMIAS

Jeremias sentiu emoções contraditórias em relação a seu povo. Durante todo o seu ministério, outra coisa não fez Jeremias senão manifestar sentimento de pena, queixar-se, lastimar-se pela sorte do povo de Judá. A nação vivia de mentira, engano, deslealdade, adultério e idolatria. Irado mas compassivo, desejoso de sair do maio daquele povo, mas seu coração dilatava-se de compaixão. Que contradição!

1. O profeta das lágrimas.

O lamento de Jeremias reflete o sentimento de YAWEH por seu povo. Sentimento semelhante é experimentado por Jesus quando chorou diante de Jerusalém, cidade que o rejeitara (MT 23.37). Assim como os judeus contemporâneos de Jeremias, Jerusalém estava insensível à Deus e o Unigênito chora e lamenta profundamente por todos os perdidos e por sua cidade amada que em breve seria destruída. Uma roda de acontecimentos que se repetem na história da nação escolhida. Não obstante a insensibilidade do povo, YAWEH chora profundamente pelos perdidos e pela destruição que se aproximava daquela nação que Ele tanto amava tudo refletido no lamento do profeta: "Prouvera a Deus a minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos, em uma fonte de lágrimas! Então, choraria de dia e de noite os mortos da filha do meu povo" (Jr 9.1). Provera o Senhor, sermos conhecidos também pelo epíteto de Jeremias; que privilégio seria refletir os sentimentos divinos!


2. O profeta da solidão.

Ele expressa um desejo de deixar seu povo para ficar em uma estalagem no deserto onde pudesse ficar em paz e onde os homens não estivessem em total rebelião contra YAWEH. Será que nossa igreja tem sido esta estalagem? A idéia de Jeremias era que tal lugar seria melhor do que os lugares onde seu povo vivia, e que a hospitalidade de estrangeiros seria melhor do que a da sociedade dos ímpios. Nossa comunidade deve constitui-se numa estalagem no deserto, pronta para receber os cansados e sobrecarregados. Não podemos permitir que nossa igreja, nossa liturgia, nossa doutrina sejam contaminadas com as heresias e modismos do momento. Não podemos aceitar que, em nome de um pseudo-evangelismo, tragamos o mundo para a igreja e em conseqüência, muitos crentes para o mundo: "Prouvera a Deus eu tivesse no deserto uma estalagem de caminhantes!" (Jr 9.2). O desejo de Deus é que sejamos sal e luz para o mundo, nossa comunidade deve ser esta estalagem no deserto! "Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal" (Jo 17.15). Jeremias chorou e muito lamentou ao ver a condição espiritual e moral em que se encontravam os moradores de Judá - SINOPSE DO TÓPICO (1)

II. O LAMENTO DE SAMUEL

Jeremias expressa profunda tristeza por causa do juízo que viria sobre o povo e a terra prometida e em resposta, Deus afirma que não recuaria nem mesmo se Moisés e Samuel intercedessem perante Ele pelo povo. Foram grandes intercessores que, no passado, tinham suplicado perante YAWEH pelos filhos de Israel. Mesmo que fossem contemporâneos de Jeremias e intercedessem pelo povo, o SENHOR não atenderia. Samuel foi um modelo de oração quando os israelitas sentiram medo dos filisteus. O povo sabia que aquele profeta possuía uma vida de oração e que o Eterno estava sempre pronto para responder suas reivindicações. As Escrituras registram ocasiões de dificuldade vivenciadas por Samuel e assim mesmo como fizera sua mãe, orou e Deus ouviu (1 Sm 7.9). Samuel separava tempo para interceder por Israel (1Sm 8.6) e não parou de interceder mesmo quando a nação o rejeitou. "Samuel considerava a intercessão uma parte integrante do seu ministério. No pensamento do último juiz de Israel, não orar pelos seus irmãos era considerado um pecado". Jim George.
"Ouve a voz do povo em tudo quanto te disser, pois não te tem rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado, para eu não reinar sobre ele" (1 Sm 8.7), Não estará Deus lamentando também por nós? Como estamos diante do Senhor Jesus? Ele ainda é o nosso Rei? Ou já o trocamos por coisas de nenhum valor? Ainda lhe aceitamos a soberania? Ou já coroamos o mundo como nosso amo e senhor?

III. O LAMENTO DE OSÉIAS
Oséias marcou uma nova fase na profecia hebraica por ser um dos primeiros profetas a escrever suas profecias. Seu casamento com Gômer preparou o cenário para Deus apresentar a natureza de sua aliança com os israelitas e a maneira como eles profanaram essa aliança. Considerado o Jeremias do Reino do Norte, à semelhança do profeta das lágrimas, muito sofreu por causa das apostasias das dez tribos. Através de suas penosas emoções do amor traído e a sua atitude de reconquistar a mulher que tanto o fez sofrer, o Senhor representou seu amor redentor pela nação que o rejeitara. Nas Escrituras, o casamento é uma metáfora do relacionamento entre YAWEH e seu povo. Israel é retratado como a esposa de YAWEH. Quando o povo se tornou infiel e adorou outros deuses, ele foi descrito como meretriz (Jr 3.1). Seu adultério tournou-se tão repugnante aos olhos de Deus que Ele lhe deu carta de divórcio (Jr 3.8). A Igreja é representada no Novo Testamento como a noiva de Cristo e infelizmente, repete-se a triste e lamentável história. Está faltando o ensino da Palavra em nossos púlpitos, os cultos de doutrina são os mais vazios e a escola dominical está perdendo sua credibilidade – não são poucos os líderes que já não apóiam a EBD. Eventos outros multiplicam-se nos púlpitos. Se não houver conhecimento de Deus, pereceremos como o Israel do Antigo Testamento. Oséias lamentou e intercedeu ao Senhor ao ver a apostasia alastrando-se pelas dez tribos de Judá. SINOPSE DO TÓPICO (3)

IV. O LAMENTO DE PAULO

Dos lamentos enunciados por Paulo, este é um dos mais eloquentes: "Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?" (Gl 3.1). Mais adiante, abre o apóstolo o seu coração: "Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós" (Gl 4.19). A influência da cultura grega e romana gerava confusão nos recém-convertidos gentios além das pseudo-doutrinas ensinadas pelos legalistas. Em contraposição, Paulo apresenta-se como verdadeiro apóstolo e o faz mostrando-se decepcionado com o fato de muitos dos recém-convertidos estarem seguindo falsos mestres que ensinavam um outro evangelho. Muitos dos gálatas retornaram a falsos ensinamentos e perderam a alegria da salvação. Profundamente angustiado, Paulo compara seu relacionamento com aquela igreja a uma mãe com dores de parto, que aguarda ansiosamente pelo nascimento do filho – uma experiência de profunda dor e sofrimento, porém íntima e recompensadora! Através de Paulo o Senhor enfatiza sua ‘agonia’ e ‘ansiedade’ pelos crentes de todas as épocas, que recebem o Evangelho de forma tão amorosa e sacrificial e deixam-se seduzir por um outro evangelho. Creio que o Eterno usou o comentarista desta lição para refletir Sua angustia pelas igrejas que estão sendo induzidas ao erro por modismos e doutrinas de demônios, como se tais asneiras fossem a última revelação de Deus. "Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo" (2 Co 11.3). "Se queremos, de fato, um avivamento singular, conscientizemo-nos de que este somente virá através da Palavra de Deus" (Claudionor de Andrade). Os crentes precisam estar atentos, a fim de que não sejam seduzidos por um pseudoevangelho. SINOPSE DO TÓPICO (3)

III. CONCLUSÃO

O profeta lamenta a loucura espiritual do povo. Jeremias chora porque ninguém discerne o destino da nação. Ele insiste em que, se tivessem conhecido o caráter de Deus, teriam percebido 'os sinais dos tempos'. Jeremias sente-se impelido a chamar as pranteadoras profissionais para que levantem o seu lamento, a fim de encorajar o povo de Jerusalém a chorar pela cidade: 'que as nossas pálpebras destilem águas' (vv.17,18). Samuel foi um modelo de oração quando os israelitas sentiram medo dos filisteus. O povo sabia que aquele profeta possuía uma vida de oração e que o Eterno estava sempre pronto para responder suas reivindicações. Oséias muito sofreu por causa das apostasias das dez tribos. Através de suas penosas emoções do amor traído e a sua atitude de reconquistar a mulher que tanto o fez sofrer, o Senhor representou seu amor redentor pela nação que o rejeitara. Profundamente angustiado, Paulo compara seu relacionamento com aquela igreja a uma mãe com dores de parto. Quebrantemo-nos diante de Deus. Somente assim haveremos de viver um grande e singular avivamento. Ele quer e vai operar maravilhas no meio de seu povo. Mas é preciso chorar aos pés do Senhor.

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