1º Trimestre - 05 Lição - Tesouro em Vasos de Barro
Testo Áureo - 2 Corintíos 4 .7. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
Leitura Bíblica em Classe:
2 Corintíos 4 .1-12. POR isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
7 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
Textos para Reflexão:
Job.10. 9. Lembra-te, pois, de que do barro me formaste; e queres fazer-me tornar ao pó?
II Tm. 2:20.21. Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro, uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda a boa obra.
Glossário:
No original do Novo Testamento a palavra vaso “skênòs” pode significar: Bens, propriedades, móveis.
No singular, é um objeto: um receptáculo, um jarro, um prato, uma ferramenta, um equipamento.
Eras - aeon.
Introdução:
Entendendo a base do pensamento simbólico e o uso do exemplo por Paulo:
Esta é uma das características das Escrituras paulinas, o exemplo prático para as comunidades, pelas quais ele passou evangelizando.
1- A cerâmica - Coeva do fogo, a cerâmica - do grego “kéramos”, ou “terra queimada” - é um material de imensa resistência, sendo freqüentemente encontrado em escavações arqueológicas.
Esta resistência nos lembra de que ela só é adquirida pelo fogo.
Para o crente se manter de pé necessita passar por provas de fogo, sendo aquecido e fortalecido em sua estrutura, tornando-se resistente para as lutas da vida e tentações.
Assim, a cerâmica vem acompanhando a história do homem, deixando pistas sobre civilizações e culturas que existiram a milhares de anos antes da Era Cristã.
Como a cerâmica Paulo foi resistente, até ao limite daquilo que é perecível e humano, mas foi provado e aprovado pelo fogo, sabendo que o que ele tinha dentro de si era muito mais excelente do que ele próprio: O Evangelho.
Assim O Evangelho resistiu às Eras [aeon] e chegou até nós através de vasos frágeis, mas que foram moldados por Deus, na escolha das coisas frágeis deste mundo para confundir as “fortes”.
II Co.12.9. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
A força da Igreja de Corinto era forjada, resiliente pela fraqueza desinteressada de Paulo pelas suas próprias coisas, pois ele havia entendido que aquilo que Deus colocara dentro d’ele era o mais importante.
O seu prazer era exaltar Cristo - o tesouro em vaso de barro - Paulo. II Co4.6.
10 Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.
11 Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes. Eu devia ter sido louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou.
12 Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.
2- O Barro.
O barro é uma designação genérica na qual foram agrupadas em um sem-número de misturas de argilas com as mais variadas espécies de impurezas.
Desta matéria, é que se elaboram as mais diversas formas cerâmicas dos vasos.
Paulo um homem sábio conhecia o uso dos vasos e sua utilidade na cultura hebraica ou mesmo grego-romana.
O importante era o conteúdo. A beleza exterior poderia ser desfeita ao quebrar do vaso, ou pela ocultação ou lugar onde o vaso estivesse, e muitos vasos só poderiam ser contemplados por alguns poucos, devido a inacessibilidade da sua localização.
1-Conhecia a utilidade do vaso que continha água; Palavra de Deus.
2-Conhecia a utilidade do vaso que continha azeite; Unção do Espírito Santo.
3-Conhecia a utilidade do vaso que continha alabastro; Fragrância de Cristo.
4-Conhecia a utilidade do vaso que continha vinho. Alegria da salvação.
A cerâmica a mais antiga das indústrias.
“O primeiro artesão foi Deus que, depois de criar o mundo, pegou o barro e fez Adão.” (dito popular)
II - A ORIGEM DA CERÂMICA DIVINA.
Formando o vaso.
Gn. 1. 26,27. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Gn. 2.7. E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
Deus sabe e achou muito bom quando nos fez o principal vaso da Terra, feito pelo melhor Oleiro - Deus!
Job.33.6. Eis que diante de Deus sou o que tu és; eu também fui formado do barro.
Os vasos, por fora, podem ter aparências diferentes, mas, na realidade a fragilidade é idêntica para todos.
Não há do que se orgulhar, um pode ser ricamente vestido, outro pode ser simples, mas na realidade são frágeis e quebradiços e não podem por si mesmos, mudar a sua forma a não ser passando pelo processo da quebra e das mãos do oleiro.
Alguns se assemelham a lama ressequida, que esmigalham ao primeiro toque.
Outros são duros e resistentes por natureza, outros mais moldáveis, maleáveis, outros, de porcelana muito fina, lindo, mas que racham facilmente. Contudo, não passam de um tipo de barro. No fundo, somos todos pessoas comuns.
Este é o pensamento de Paulo, ao expressar sua posição, sobre seu Ministério.
a- Não era como alguns:
-Falsificador do Evangelho
Tinha verdadeiramente um ministério por misericórdia, como vaso de barro que somos, ainda que alguns se achem vasos de qualidade superior, seja por origem ou por estar em alguma sala importante [local].
-Nada tinha a esconder
-Não era astuto ou dissimulador como muitos
- “…e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. ”
-Podia ser um vaso de honra, em qualquer lugar, pois tinha plena sua consciência de que poderia ser mostrado em qualquer lugar a qualquer pessoa, ser analisado, e nada encontrariam que pudesse refugá-lo: ele andava na verdade.
- Os que não o aceitavam e nada viam do que ele proclamava, na realidade eram os contradizentes: ”Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”.
- Paulo sabia o que havia dentro do vaso, ele sabia muito bem o que enchia seu coração:
“…não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor;”
- Paulo infere o seu encontro com Cristo, a caminho de Damasco;
“Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.”
Então ele pronuncia de maneira doutrinária o que o homem é em relação a este poder, que o alcançou:
“7 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós”.
Eu sei que sou um rústico vaso de barro e a beleza do que sou é que a glória de Deus me alcançou e reflete em minha vida.
“Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo7 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós”.
Como vaso sou inerte, sou levado para todo lado pelas mãos do meu Senhor - Cristo - o que eu quero é que ele me use para que o seu nome seja pregado.
É por isto que posso ser:
“8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. 9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;10 Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos“;
Vaso é material inerte queimado no fogo, já está mortificado, mas a glória do seu interior, o que tem guardado é para uso do seu Senhor e ele mostrar ao mundo a excelência de seu poder, de suas riquezas…
10 Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;
11 E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.
12 De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.
III - Uma visão sobre ser vaso:
Não creio que haja impedimento em ser vaso de barro.
O importante é reconhecer que tal o somos - vaso de barro!
Ser vaso de barro não é ser desonroso, diz Paulo a Tito, mas a ação do vaso é que o qualifica:
Tm. 2.20,21. Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra.
Cont…
Afinal, foi com esta matéria que fomos criados pelo próprio Deus.
Ele já havia criado o Mundo com toda a sorte de materiais possíveis para criar qualquer coisa inclusive o homem.
Mas, Ele, o Senhor Criador de todas as coisas, a Majestade, como diz Paulo, com propriedade escolheu o barro para nos formar.
1- Por quê?
A- Seria mais prático?
Ora! Se ele tinha o poder da sua Palavra eterna para criar todas as coisas com ela, poderia muito bem criar-nos por ela e seria algo. muito bom…good, very good…
Imagina nascido do hálito de Deus, criados pneumatologicamente.
Criados pelo maior Poder: Sua Palavra, pelo verbo…
Mas, não!
Ele buscou na terra o material que para nos criar.
Fico imaginando que ele com seu amor escolheu; ele viu todos os materiais necessários para que formar o homem antropos.
Encontro pelo Espírito Santo uma resposta, para tal gesto de Deus:
Onisciência
No Plano Eternal, a Criação sofrerá uma regeneração e o homem como parte desta Criação será o agente primevo da regeneração.
1- Primeiro pela regeneração espiritual.
2- Segundo pela regeneração carnal.
a-Precisamos entender que o Eterno tem pensamentos a nosso respeito que não conhecemos.
b-Segundo precisamos entender que Deus é Amor.
b1-Conceituado como Amor: sob este prisma Deus teve amor em nos moldar com suas próprias mãos.
Não nos criou pela sua Palavra, pois queria moldar um homem com cada detalhe, vindos de sua Mente tão alta e de sua Sabedoria.
Não nos formou como algo pequeno, mas nos formou um pouco menor que os anjos, nos dando plena capacidade de escolha, o que Paulo fez com sua vida, serve de exemplo, pela dádiva vital do livre-arbítrio.
IV- Homens - Vasos de barro:
Is. 64.8. Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai; nós somos o barro, e tu o nosso oleiro; e todos nós obra das tuas mãos.
Vaso criado e modelado por mãos divinas.
Vasos de barro, vaso terreno, mas superior a Criação, tanto que nos deu os Mandatos:
-Sociais,
-Dominadores
-Intelectuais
-Cultural
-Espirituais.
Vaso de barro, porém, para se colocar em pé foi necessário que o Espírito de Deus, o pneuma, o hálito de Deus fosse soprado em nossas narinas.
Ninguém pense despreze um vaso de barro, pois é isto mesmo que somos, mas se o somos foi Deus quem nos criou assim, e nos usa assim.
Poderia ser vaso de ouro, de cristal, de calcedônia, de berilo, de outros materiais preciosos que a Bíblia cita.
- Vaso de barro em vez de vaso de diamante, você sabe que o diamante é o material mais duro da Terra, vem da terra, mas só pode ser riscado por outro diamante, embora de beleza singular ele é resistente para ser moldado.
V - Por que, escolher o pó da terra para fazer um Vaso?
Pó da terra.
Nada mais é do que a terra solta, que seca, é levada pelo pneuma [Espírito Santo] , o ar. Pode ser levada para toda a parte.
Pó da terra dá liga ao ser molhado com água, símbolo do Espírito.
Pó da terra molhado pode ser moldado.
Pó da terra pode ser refeito e tomar forma nova conforme o desejo do Oleiro, Deus.
Pó da terra se apega as coisas do mundo, mas pode ser retirado com a lavagem da regeneração pala Palavra.
Pó da terra pode estar no Brasil, mas pode estar na índia, no Haiti ou na China e se ligar a qualquer outro pó do mundo criado por Deus.
Vaso de barro pode ser aparentemente, “belo” ao natural, mas só realmente embelezado pela ação do Oleiro, o qual, coloca cor, ornamento, símbolos da ação do Espírito Santo dando Dons aos homens.
A- Mesmo se olharmos para algo tão sublime e belo- a criação da mulher:
Veremos que Deus agiu em igualdade de propósito e ação, manualmente ele formatou a mulher do vaso de barro Adam:
1-Foi um processo indolor, com anestesia celeste.
2-Deus deu um sono profundo ao homem, assim os homens puderam entender que o homem pode ser operado em estado de sono profundo.
3-Iniciou o processo criador, de Eva com uma incisão na parte lateral do corpo do homem, junto as suas costelas [a qual, jamais cirurgião nenhum, o fará].
4-Retirou do homem uma costela.
B- Aí é onde resplandece o Poder Criador:
A partir de uma costela, Deus fez toda a mulher, ensinando aos homens como proceder em recuperar e criar como poder curativo, pele, ossos, todo o gene humano de uma só peça do corpo humano.
Só que Deus se utilizou deste método para criar a mais bela mulher do Mundo - Eva - a mãe de toda a humanidade.
Do vaso de barro vivo só poderia ser obtido um novo vaso de barro vivo.
A Bíblia não fala de Deus soprando nas narinas da mulher.
É onde eu aprendo que a federatividade humana, incluindo a problemática do pecado é transferida ao homem após homem, mulher após mulher, eles eram da mesma carne e o espírito soprado no homem, que o vivificou estava em Adão e agora estava em Eva.
E a fez com tanto amor e cuidado, que ao vê-la, Adão se apaixonou ao primeiro olhar:
É este vaso de barro que o Senhor me deu?
E disse:
“Esta será chamada varoa, pois do varão foi tomada”.
Gn. 2. 18-23. E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada.
VI - O vaso e o Oleiro:
A- Deus e o homem:
Is.29.16. Vós tudo perverteis! Acaso o oleiro há de ser reputado como barro, de modo que a obra diga do seu artífice: Ele não me fez; e o vaso formado diga de quem o formou: Ele não tem entendimento?
Is.45. 9. Ai daquele que contende com o seu Criador!
O caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou:
Que fazes? ou dirá a tua obra: Não tens mãos?
Vaso de barro pode ser colocado em qualquer lugar pelo seu senhor e dono, pois não tem vontade própria, não se move sem a mão de seu Senhor ou daquele que o Usa não agir.
Pode ficar de boca para baixo, mas continua sendo vaso.
Pode ser coberto para se usar e preservar o que tem dentro dele, mas não pode ser lacrado, pois perde a utilidade, ou só se for a vontade do seu Senhor para usá-lo em tempo aceitável.
Vaso pode dar odor, só daquilo que está dentro dele, pois todos que vêem um vaso molhado de água pura sentem um cheiro gostoso da terra molhada.
Vaso de barro com coisas boas no seu interior produz um odor agradável, seja de azeite, seja de água [ainda dizemos que é inodora, mas o cervo brama pelas águas ao sentir pelo aroma que ela está perto. Sl.42.1. ASSIM como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!]
VII - Vasos vivos.
A- Somos vasos. Vasos vivos.
Vazios ou ocupados?
E se ocupados, o que há dentro de nós?
Ódio, amargura, indiferença, acomodação, egoísmo?
Somos vasos cheios de nós próprios, vasos de barro cheios de barro?
Que, ao contrário, sejamos vasos possuídos e habitados por Jesus
Quando Paulo relata o seu discurso alegorico sobre vasos ele está realizando um pensamento novo no mundo espiritual, mas inerente a forma descritiva das Escrituras, segundo a sua forma de apresentação:
-Literal
-Simbólica
Que é inerente ao Novo testamento, no sentido da cristologia.
Assim, a cristologia de Paulo é um apoio ao seu ministério Apostólico, pois as Escrituras dizem, do Messias, no homem encarnado Jesus, o qual tomou a forma de vaso de barro - homem:
Sl. 78.2. Abrirei a minha boca numa parábola; falarei enigmas da antiguidade.
Mc.4.2.11. E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas, e lhes dizia na sua doutrina:… mas os que estão de fora [gentios] todas estas coisas se dizem por parábolas,
I Co.14.21. Está escrito na lei: Por gente de outras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o Senhor.
Pv. 16.13; II Tm. 2:20.21
Mt. 13.35. Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca; Publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo…Isto é no sentido figurado da palavra.
Aqui já não se trata de vasos como objetos, mas de pessoas que são vasos.
Tratando-se duma metáfora, se a quisermos interpretar deveremos perguntar: para que serve? Para que serve um vaso?
B- Vaso de barro pode ser enfeite, mas pode ser útil quando é cheio de:
Mas em termos de utilidade prática:
Um vaso como recipiente:
- serve para conter algo,
-seja uma planta,
-um líquido
-ou uma jóia
-sementes
Utilidade espiritual:
-Óleo - Unção do Espírito Santo
-Cheio de água - que fica fresca ao ser tomada por outros vasos
-Vaso de barro pode ser reserva para dar água, óleo, mantimento, vinho a outros vasos.
-Vaso de barro pode ficar desprezado num canto, cheio de teia de aranhas, pode ser lugar de esconderijo de animais peçonhentos como víboras, mas se o seu dono o limpar ele voltará, a ser útil.
-Vaso de barro pode ser novo ou velho sempre pode ser usado
-Vaso de barro pode trincar, mas o Oleiro pode restaurar.
-Um vaso pode servir só como ornamento, só para ser visto.
Escrevendo estas linhas, lembro-me de quanto foram importantes os vasos na história e confirmação arqueológica das escrituras Sagradas.
Estive em Qumram, onde um pastor de cabras encontrou vários rolos das Escrituras, inclusive parte dos escritos do profeta Isaías, em vasos de barro, quando procurava suas rezes, naquela imensidão de topografia arenítica, com várias cavernas.
Alguém cioso da inspiração canonica das Escrituras, em algum período de perseguição, sábiamente escondeu um Tesouro, em Vasos de barro e estes preservaram a palavra de Deus e ao seu tempo certo veio para confirmar a verdade das mesmas.
Era O Tesouro literalmente em vasos de barro.
Assim também nós devemos ter em nossos vasos de barro a excelencia do Poder de Deus para que Ele a seu tempo possa fazer-se revelar para o mundo o tesouro que é d’Ele para sua Gória e salvação de muitos.
É isto que somos vasos a serem portadores da Palavra de Deus:
Somos formados para ser cheios.
Sl.81.10. Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito; abre bem a tua boca, e ta encherei.
C- Aparencia do vaso:
1- Vaso pode ter várias formas:
Jr.18.4. Como o vaso, que ele fazia de barro, se estragou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme pareceu bem aos seus olhos fazer.
No Novo Testamento: de vasos de ouro, de prata, de pau, de barro, de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro, de mármore e de marfim.
O vaso que desceu do céu, na visão de Pedro em Jope: … um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas…»
Atos 10:11. E viu o céu aberto, e que descia um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas, e vindo para a terra.
D- Vasos enganosos.
Paulo descobriu em seu ministério estes vasos enganosos, e hoje eles ainda estão entrando e saindo da Casa de Deus, com palavras e discursos até agradáveis, mas cheios de engano.
Pv.26.23. Como o vaso de barro coberto de escória de prata, assim são os lábios ardentes e o coração maligno.
1- Vaso que perde o valor:
Lm.4.2. Os preciosos filhos de Sião, comparáveis a ouro puro, como são agora reputados por vasos de barro, obra das mãos de oleiro!
Ora, o texto de II Timóteo nos fala de vasos diferentes, uns honrosos e outros desonrosos.
A diferença entre os vasos reside naquilo que eles contêm.
Não naquilo que aparentam.
II Coríntios 4:6.7. …vaso cheio de vinagre… João 19:29. Esse vaso bem pode representar uma pessoa (vaso) ácida, cheia de amargura, ou seja, um vaso de ira, em contraste com um vaso de misericórdia que se refere àquelas pessoas que têm dentro delas um tesouro.
Esse tesouro é Jesus. Diz Paulo: …temos este tesouro em vasos de barro…texto compilado - autor citado no final em fontes.
2- Vasos re-utilizados:
Vasos talvez quebrados em pedaços, por uma vivência destrutiva, mas em que o Senhor reúne os fragmentos (cacos) e reconstitui o vaso, pela ação do Espírito Santo.
Vaso para ser acabado e ter resistência tem que ser queimado no fogo, mas na temperatura certa para não queimar o pó da terra do qual foi feito, Deus sabe o teu ponto de resistência ao fogo, espiritualmente são as tribulações e pode ser também o quanto você pode ser usado por ele. “Ele vos batizará com Espírito Santo e com fogo”.
Quando Paulo ordena aos coríntios entregarem aquele membro a Satanás ele estava exatamente dando a entender este processo: calcinação do pó - carne. Não confunda com a chamada “doutrina da aniquilação…”
VIII- O que você tem dentro do seu vaso?
A primeira resposta é que temos Cristo.
Seria a única resposta?
O apóstolo Paulo, era um vaso de barro, mas ele tinha a consciência completa de que, dentro dele, havia um tesouro, que fazia toda a diferença.
Seguindo o pensamento do seu discurso no início desta Epístola aos Corintíos ele sabe que tudo quanto ele havia realizado, ele era apenas o vaso de barro, mas o que refletia era glória de Cristo.
Aliás, todos sabem que Jesus Cristo é o “mitte” do Apóstolo.
Desta forma, Paulo queria dizer do que havia n’ele como vaso:
Jesus Cristo em plenitude.
“II Co.4.6.Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo”.
a-A glória do ministério de Deus - Cristo.
b-A glória do ministério de Cristo - Nova Aliança. A face de Jesus Cristo.
c-Evangelho de Jesus Cristo - A luz do evangelho da glória de Cristo
d-O bom cheiro de Cristo: a fragrância do seu conhecimento. “…o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem”.
II Co.2.14-15. E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.
Conclusão:
Paulo: Um vaso falando de vaso:
Atos 9.15-18. “Vai porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome aos gentios, e aos reis e aos filhos de Israel”.
Quando Saulo de Tarso teve o encontro modificador de seu vida, ele não sabia o que haveria de ser dali em diante, mas Deus, que já o escolhera anuncia a Ananais, qual seria a utilidade da vida daquele hebreu de hebreus, romano de nascimento, discípulo de Gamaliel:
Jesus foi ao encontro de Saulo e transformou a sua vida.
Passou a ser um recipiente que seria cheio por três anos na Arábia, para depois levar o seu conteúdo e não só para guardá-lo.
O vaso útil para Deus é aquele que leva o seu conteúdo para ser útil aos outros.
Um vaso que leva o Nome de Jesus a outros.
Um vaso que suporta ser atingido por tudo e por todos,, mas inquebrável pois foi feito resistente pelas provações e conhece que precisa manter-se de pé, mesmo sendo atingido, para que o Tesouro não se esvaia de dentro dele e outros percam a chance dada por Deus ao Ministério que nos colocou dentro de nós - Ministério é Evangelho de Cristo em ação.
Postado por
Pregador da Palavra de Deus, Redator da Revista Visão Missionária e Professor da EBD
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1º Trimestre - 04 Lição - A Glória das Duas Alianças
Texto Áureo: “ Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece” (2 Co 3-11).
Leitura Bíblica em Classe
2 Coríntios 3.1-11
1 ¶ Começamos outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou, porventura, necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de vós?
2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,
3 sendo manifestos como carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração.
4 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;
5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
6 ¶ o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.
7 Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo,
8 como não será de maior glória o ministério do espírito?
9 Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais excede em glória o ministério da justiça.
10 Pois na verdade, o que foi feito glorioso, não o é em comparação com a glória inexcedível.
11 Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece.
Introdução
Paulo não precisou dar carta de recomendação aos coríntios para estabelecer sua credibilidade, pois os próprios coríntios eram evidência de seu trabalho.
Ele começa, aqui, um contraste entre o evangelho de Cristo e a lei do Velho Testamento. Observe os pontos principais:
ANTIGA ALIANÇA X NOVA ALIANÇA
Tinta X Espírito
Pedra X Carne/corações
Letra mata X Espírito vivifica
Ministério da morte X Ministério do Espírito
Condenação X Justiça
Outrora X Atual
Desvanecia-se X Permanente
Glória X Sobreexcelente glória
**Obs.: "A letra mata, mas o espírito vivifica". Muitas pessoas distorcem o sentido desta frase, até usando o versículo para dizer que estudo da Bíblia pode ser prejudicial! Mas, um pouquinho de estudo do contexto mostra que tal interpretação é totalmente errônea. No contexto, a letra representa o sistema da lei do Velho Testamento, que trouxe conhecimento das conseqüências do pecado, mas não revelou o caminho para a salvação. O espírito representa a palavra de Cristo, que nos dá a solução para nosso problema.
I. Paulo Justifica Sua Autorrecomendação
Nesta passagem o Apóstolo Paulo sintetiza aquela que demonstrou ser uma das grandes defesas do seu Apostolado: As suas boas obras, acompanhadas de uma irrepreensível conduta, que valiam mais do que qualquer carta formal de recomendação.
A utilização de cartas de recomendação tratava-se de uma prática Judaica para que, onde quer que fossem, não sendo conhecidos, poderiam obter, mediante a apresentação da carta recomendatória, hospedagem e alimentação enquanto precisassem. Observa-se, portanto, que a carta de recomendação era utilizada para tornar conhecido, digno de confiança, alguém que até então era desconhecido.
Quando entendemos a função da carta de recomendação naquela época, observamos então o motivo das palavras do Apóstolo Paulo. Ora, ele era fundador da Igreja em Corinto, pregador da Palavra de Deus em grande parte do mundo antigo (Idade Romana), servo de Deus de uma conduta irrepreensível e Apóstolo Investido por Jesus para levar a tantos quantos pudesse a Mensagem da Cruz. A exigência de carta recomendatória de outras igrejas em relação ao Apóstolo Paulo era atentatória à sua autoridade apostólica!
Desta forma, o Apóstolo reforça, com autoridade de Deus, que a sua carta de recomendação não era escrita com tinta em um pedaço de papel, mas com o Espírito Santo das Tábuas do Coração. Em síntese, Paulo esclareceu que a sua recomendação não era formal, escrita, mas advinha de cada pessoa e de cada igreja que haviam voltado-se para Cristo a partir da sua Pregação.
Assim, a recomendação do Apóstolo Paulo eram as suas obras, seguidas de uma conduta irrepreensível ante o Senhor, o que lhe dava a sustentação para apresentar-se a qualquer igreja de Jesus com a autoridade de um apóstolo divinamente investido para seu Ministério.
Não se confunda o presente tema com a moderna utilização de cartas de recomendação nas Igrejas. Estas são utilizadas para apresentação dos servos do senhor que se encontram em comunhão com a Igreja, e são muito úteis tendo em vista a grande extensão territorial do nosso país, os inúmeros irmãos por ele espalhados, e a necessidade de se manter imaculado o corpo de Cristo (Igreja).
De toda a forma, as palavras do apóstolo Paulo são perfeitamente aplicáveis à vida do atual servo de Deus. Nossas obras e nossa conduta caminham a frente de qualquer documento escrito como forma de recomendação ante aos demais irmãos. Podemos até sermos detentores de uma “carta de recomendação”, entretanto, sem obras e uma conduta que traduzam na realidade as palavras escritas na carta, esta não terá qualquer validade ante o Senhor e os irmãos em Cristo.
Trata-se, portanto, a autorrecomendação do apóstolo Paulo de uma verdadeira defesa do seu Ministério Apostólico ante os revoltosos da Igreja de Corinto.
II. A Confiança da Nova Aliança
Assim escreve o Apóstolo Paulo em 2 Co 3. 6-8: “6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito Vivifica. 7 E, se o ministério da morte, gravados com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da Glória do seu rosto, a qual era transitória, 8 como não será de maior glória o ministério do Espírito?”.
Veja-se que no trecho bíblico acima transcrito, O apóstolo dos Gentios tece uma clara divisão entre o “Novo Testamento” (Nova Aliança) e a Antiga aliança, baseada na Lei.
A superação da antiga aliança pela nova se dá, de acordo com a Bíblia de Estudo Dake, (P. 1855 - 3.10ª) porque “(…) a última [Velha Aliança] era somente por um tempo (v.7; Gl 3.19-25; 4.30; Hb 9.9-10), para um lugar - a Palestina (Dt. 5.16; 11.9; 28.8; 31.13) e para um povo - os Judeus (Dt 5.3; Rm 2.12-16). A nova aliança é para o tempo todo, para todas as nações e para todas as pessoas (Mt 26.28; Mc 16.15,16; Lc 24.47; Jo 3.16; At. 1.8; Rm 10.9-14; 1 Co 12.13.” (Grifo nosso)
Nova Aliança é como denomina-se o novo tratamento dispensado por Deus aos homens, fundamentado no sacrifício de Jesus Cristo, e baseado no arrependimento e Justificação dos Pecados. Não trata-se de uma aliança que prioriza menos a Santidade do que a antiga aliança, mas que oportuniza ao pecador sinceramente arrependido, de qualquer nação, lugar ou época, a confessar os seus pecados e aceitar a Jesus Cristo como único e suficiente Salvador de sua vida. A Justificação dos Pecados só realizou-se plenamente através do sacrifício Vicário de nosso Senhor Jesus, o sacrifício perfeito, que tirou o pecado que pesava sobre nós e oportunizou aos homens, pecadores, achegarem-se a Deus, mediante a aceitação do Sacrifício de Jesus, o arrependimento sincero e o abandono do pecado.
III. A Glória da Nova Aliança (3.7-18)
A antiga aliança, voltada ao povo Judeu, não era extensiva aos gentios (não Judeus). Entretanto, a Nova Aliança, fundamentada em Jesus Cristo, veio para dar Salvação a todos que derem crédito à mensagem da cruz, e seguirem os passos de Jesus.
Trata-se de uma aliança para a vida, e não para a morte. Como disse o apóstolo Paulo em Romanos 8.2: “Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da Lei do pecado e da morte”. A Lei do espírito (Nova aliança) tirou de nós o peso da Lei do Pecado, oportunizando-nos a Justificação de nossas obras.
A antiga aliança fora transitória, baseada em um momento histórico do povo Judeu. A nova aliança é permanente, calcada em Jesus Cristo, o Eterno Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 7.17).
Observe-se que, na antiga aliança, o pecado era severamente punido, muitas vezes em caráter físico e até mesmo com a morte (Lv. 20). Entretanto, na nova aliança, sobre a égide do espírito e do Sacrifício de Jesus, oportuniza-se ao pecador sinceramente arrependido o perdão de seu pecado, mediante confissão e renúncia. Por isso, se diz que a nova Lei é para a vida, e vida eterna em Jesus.
Jesus Cristo, por intermédio de seu vicário sacrifício, oportunizou a nós, gentios, sermos escolhidos como filhos de Deus, mediante o arrependimento dos pecados e aceitação da mensagem da cruz. Glórias a Deus!
IV- Conclusão
Devemos honrar através de nossas obras e de nossa conduta, a cada dia, o sacrifício de Jesus, que deu a vida por nós, gentios pecadores.
Que este ano possa ser um ano de bênçãos a você caro e estimado leitor, na presença de Deus e segundo a vontade de Jesus.
O Ministério da Lei em Contradição com o Ministério da Graça
1.A Lei diz: “Olho por olho e dente por dente” (Êx 21.23-25).
1.A Graça diz: “Não resistirá ao mal” (Mt 5.39).
2.A Lei diz: “Aborrecerás o teu inimigo” (Dt 23.6).
2.A Graça diz: “Amais os vossos inimigos” (Mt 5.44).
3.A lei exige: “Fazei e vivei (Lv 18.5) [a segurança de Israel, tudo o que lhe diz respeito, consiste em fazer algo para poder viver] (Ne 9.29; Êx 2.11; Gl 3.12).
3.A graça diz: “Crede e vivei” (Jo 5.24), para que pela fé recebamos a promessa do Espírito (Rm 4.13,16);
4.A lei foi dada por causa da transgressão (Gl 3.19)
4.A Graça foi dada como promessa a Abraão e sua posteridade: Cristo Gl 5.3-18).
5.A Lei é a força do pecado (Rm 4.15).
5. A Graça nos livra do pecado (Rm 6.14,15).
6.A Lei condena a melhor criatura (Sl 14.1-3).
6. A Graça justifica graciosamente a pior criatura (Lc 23.43; Rm 5.5-8).
7.A Lei opera a ira de Deus (Rm 4.15).
7.A Graça nos livra da ira futura (Is 54.8).
8. A Lei fecha toda a boca (Rm 3.19).
8. A Graça abre toda a boca (mc 16.15-18).
9. A Lei opera a morte ( Rm 7.4-11).
9.A Graça opera a vida eterna (Jo 5.24,39,40).
10. A Lei não justifica alguém diante de Deus (At 13.39).
10. A Graça nos justifica mediante a fé (Rm 3.21-28).
Leitura Bíblica em Classe
2 Coríntios 3.1-11
1 ¶ Começamos outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou, porventura, necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de vós?
2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,
3 sendo manifestos como carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração.
4 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;
5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
6 ¶ o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.
7 Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo,
8 como não será de maior glória o ministério do espírito?
9 Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais excede em glória o ministério da justiça.
10 Pois na verdade, o que foi feito glorioso, não o é em comparação com a glória inexcedível.
11 Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece.
Introdução
Paulo não precisou dar carta de recomendação aos coríntios para estabelecer sua credibilidade, pois os próprios coríntios eram evidência de seu trabalho.
Ele começa, aqui, um contraste entre o evangelho de Cristo e a lei do Velho Testamento. Observe os pontos principais:
ANTIGA ALIANÇA X NOVA ALIANÇA
Tinta X Espírito
Pedra X Carne/corações
Letra mata X Espírito vivifica
Ministério da morte X Ministério do Espírito
Condenação X Justiça
Outrora X Atual
Desvanecia-se X Permanente
Glória X Sobreexcelente glória
**Obs.: "A letra mata, mas o espírito vivifica". Muitas pessoas distorcem o sentido desta frase, até usando o versículo para dizer que estudo da Bíblia pode ser prejudicial! Mas, um pouquinho de estudo do contexto mostra que tal interpretação é totalmente errônea. No contexto, a letra representa o sistema da lei do Velho Testamento, que trouxe conhecimento das conseqüências do pecado, mas não revelou o caminho para a salvação. O espírito representa a palavra de Cristo, que nos dá a solução para nosso problema.
I. Paulo Justifica Sua Autorrecomendação
Nesta passagem o Apóstolo Paulo sintetiza aquela que demonstrou ser uma das grandes defesas do seu Apostolado: As suas boas obras, acompanhadas de uma irrepreensível conduta, que valiam mais do que qualquer carta formal de recomendação.
A utilização de cartas de recomendação tratava-se de uma prática Judaica para que, onde quer que fossem, não sendo conhecidos, poderiam obter, mediante a apresentação da carta recomendatória, hospedagem e alimentação enquanto precisassem. Observa-se, portanto, que a carta de recomendação era utilizada para tornar conhecido, digno de confiança, alguém que até então era desconhecido.
Quando entendemos a função da carta de recomendação naquela época, observamos então o motivo das palavras do Apóstolo Paulo. Ora, ele era fundador da Igreja em Corinto, pregador da Palavra de Deus em grande parte do mundo antigo (Idade Romana), servo de Deus de uma conduta irrepreensível e Apóstolo Investido por Jesus para levar a tantos quantos pudesse a Mensagem da Cruz. A exigência de carta recomendatória de outras igrejas em relação ao Apóstolo Paulo era atentatória à sua autoridade apostólica!
Desta forma, o Apóstolo reforça, com autoridade de Deus, que a sua carta de recomendação não era escrita com tinta em um pedaço de papel, mas com o Espírito Santo das Tábuas do Coração. Em síntese, Paulo esclareceu que a sua recomendação não era formal, escrita, mas advinha de cada pessoa e de cada igreja que haviam voltado-se para Cristo a partir da sua Pregação.
Assim, a recomendação do Apóstolo Paulo eram as suas obras, seguidas de uma conduta irrepreensível ante o Senhor, o que lhe dava a sustentação para apresentar-se a qualquer igreja de Jesus com a autoridade de um apóstolo divinamente investido para seu Ministério.
Não se confunda o presente tema com a moderna utilização de cartas de recomendação nas Igrejas. Estas são utilizadas para apresentação dos servos do senhor que se encontram em comunhão com a Igreja, e são muito úteis tendo em vista a grande extensão territorial do nosso país, os inúmeros irmãos por ele espalhados, e a necessidade de se manter imaculado o corpo de Cristo (Igreja).
De toda a forma, as palavras do apóstolo Paulo são perfeitamente aplicáveis à vida do atual servo de Deus. Nossas obras e nossa conduta caminham a frente de qualquer documento escrito como forma de recomendação ante aos demais irmãos. Podemos até sermos detentores de uma “carta de recomendação”, entretanto, sem obras e uma conduta que traduzam na realidade as palavras escritas na carta, esta não terá qualquer validade ante o Senhor e os irmãos em Cristo.
Trata-se, portanto, a autorrecomendação do apóstolo Paulo de uma verdadeira defesa do seu Ministério Apostólico ante os revoltosos da Igreja de Corinto.
II. A Confiança da Nova Aliança
Assim escreve o Apóstolo Paulo em 2 Co 3. 6-8: “6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito Vivifica. 7 E, se o ministério da morte, gravados com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da Glória do seu rosto, a qual era transitória, 8 como não será de maior glória o ministério do Espírito?”.
Veja-se que no trecho bíblico acima transcrito, O apóstolo dos Gentios tece uma clara divisão entre o “Novo Testamento” (Nova Aliança) e a Antiga aliança, baseada na Lei.
A superação da antiga aliança pela nova se dá, de acordo com a Bíblia de Estudo Dake, (P. 1855 - 3.10ª) porque “(…) a última [Velha Aliança] era somente por um tempo (v.7; Gl 3.19-25; 4.30; Hb 9.9-10), para um lugar - a Palestina (Dt. 5.16; 11.9; 28.8; 31.13) e para um povo - os Judeus (Dt 5.3; Rm 2.12-16). A nova aliança é para o tempo todo, para todas as nações e para todas as pessoas (Mt 26.28; Mc 16.15,16; Lc 24.47; Jo 3.16; At. 1.8; Rm 10.9-14; 1 Co 12.13.” (Grifo nosso)
Nova Aliança é como denomina-se o novo tratamento dispensado por Deus aos homens, fundamentado no sacrifício de Jesus Cristo, e baseado no arrependimento e Justificação dos Pecados. Não trata-se de uma aliança que prioriza menos a Santidade do que a antiga aliança, mas que oportuniza ao pecador sinceramente arrependido, de qualquer nação, lugar ou época, a confessar os seus pecados e aceitar a Jesus Cristo como único e suficiente Salvador de sua vida. A Justificação dos Pecados só realizou-se plenamente através do sacrifício Vicário de nosso Senhor Jesus, o sacrifício perfeito, que tirou o pecado que pesava sobre nós e oportunizou aos homens, pecadores, achegarem-se a Deus, mediante a aceitação do Sacrifício de Jesus, o arrependimento sincero e o abandono do pecado.
III. A Glória da Nova Aliança (3.7-18)
A antiga aliança, voltada ao povo Judeu, não era extensiva aos gentios (não Judeus). Entretanto, a Nova Aliança, fundamentada em Jesus Cristo, veio para dar Salvação a todos que derem crédito à mensagem da cruz, e seguirem os passos de Jesus.
Trata-se de uma aliança para a vida, e não para a morte. Como disse o apóstolo Paulo em Romanos 8.2: “Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da Lei do pecado e da morte”. A Lei do espírito (Nova aliança) tirou de nós o peso da Lei do Pecado, oportunizando-nos a Justificação de nossas obras.
A antiga aliança fora transitória, baseada em um momento histórico do povo Judeu. A nova aliança é permanente, calcada em Jesus Cristo, o Eterno Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 7.17).
Observe-se que, na antiga aliança, o pecado era severamente punido, muitas vezes em caráter físico e até mesmo com a morte (Lv. 20). Entretanto, na nova aliança, sobre a égide do espírito e do Sacrifício de Jesus, oportuniza-se ao pecador sinceramente arrependido o perdão de seu pecado, mediante confissão e renúncia. Por isso, se diz que a nova Lei é para a vida, e vida eterna em Jesus.
Jesus Cristo, por intermédio de seu vicário sacrifício, oportunizou a nós, gentios, sermos escolhidos como filhos de Deus, mediante o arrependimento dos pecados e aceitação da mensagem da cruz. Glórias a Deus!
IV- Conclusão
Devemos honrar através de nossas obras e de nossa conduta, a cada dia, o sacrifício de Jesus, que deu a vida por nós, gentios pecadores.
Que este ano possa ser um ano de bênçãos a você caro e estimado leitor, na presença de Deus e segundo a vontade de Jesus.
O Ministério da Lei em Contradição com o Ministério da Graça
1.A Lei diz: “Olho por olho e dente por dente” (Êx 21.23-25).
1.A Graça diz: “Não resistirá ao mal” (Mt 5.39).
2.A Lei diz: “Aborrecerás o teu inimigo” (Dt 23.6).
2.A Graça diz: “Amais os vossos inimigos” (Mt 5.44).
3.A lei exige: “Fazei e vivei (Lv 18.5) [a segurança de Israel, tudo o que lhe diz respeito, consiste em fazer algo para poder viver] (Ne 9.29; Êx 2.11; Gl 3.12).
3.A graça diz: “Crede e vivei” (Jo 5.24), para que pela fé recebamos a promessa do Espírito (Rm 4.13,16);
4.A lei foi dada por causa da transgressão (Gl 3.19)
4.A Graça foi dada como promessa a Abraão e sua posteridade: Cristo Gl 5.3-18).
5.A Lei é a força do pecado (Rm 4.15).
5. A Graça nos livra do pecado (Rm 6.14,15).
6.A Lei condena a melhor criatura (Sl 14.1-3).
6. A Graça justifica graciosamente a pior criatura (Lc 23.43; Rm 5.5-8).
7.A Lei opera a ira de Deus (Rm 4.15).
7.A Graça nos livra da ira futura (Is 54.8).
8. A Lei fecha toda a boca (Rm 3.19).
8. A Graça abre toda a boca (mc 16.15-18).
9. A Lei opera a morte ( Rm 7.4-11).
9.A Graça opera a vida eterna (Jo 5.24,39,40).
10. A Lei não justifica alguém diante de Deus (At 13.39).
10. A Graça nos justifica mediante a fé (Rm 3.21-28).
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Pregador da Palavra de Deus, Redator da Revista Visão Missionária e Professor da EBD
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1º Trimestre - 03 Lição - A Glória do ministério Cristão
Texto Áureo: II Co. 2.14 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 1.12-14,21,22; 2.4,14-17
Objetivo: Mostrar que a glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o evangelho e na salvação e edificação dos fiéis.
INTRODUÇÃO
Apesar dos descalabros evangélicos que tentam ofuscar o brilho do ministério cristão, esse, uma vez desenvolvido em conformidade com a Palavra de Deus, continua sendo glorioso. Paulo escreveu a Timóteo, jovem pastor de Éfeso, ressaltando a sublimidade do ministério (I Tm. 3.1). O Apóstolo dos gentios é um grande exemplo de alguém que desenvolveu o ministério cristão com a dignidade e a sinceridade que lhe é devida. Na lição de hoje refletiremos a respeito do seu ministério apostólico, suas atitudes perante a igreja, bem como sua resposta aos falsificadores da mensagem evangélica.
1. O MINISTÉRIO APÓSTÓLICO DE PAULO
Paulo ressalta a glória do seu ministério apostólico apelando para o testemunho da sua consciência (II Co. 1.12). O Apóstolo dos gentios é cônscio do desenvolvimento das tarefas para as quais o Senhor lhe capacitou (Rm. 15.17-19). É evidente que a consciência de Paulo estava tranqüila porque esse conhecia e observava a Palavra de Deus. A consciência humana não é infalível como defendiam os gregos e romanos, pois essa precisa estar respaldada pela Palavra de Deus (I Co. 4.2-5). Mas deixar de atentar para a consciência significa incorrer no risco de perder-se espiritualmente (I Tm. 1.19). Os obreiros de Deus que atuam com a consciência fundamentada na Palavra são motivos de glória (II Tm. 2.16,16). Os que seguem as diretrizes da Palavra se alegrarão na eternidade ao verem o fruto do seu trabalho (Fp. 4.1; I Ts. 2.19). Como Paulo, podemos nos gloriar na obra do Senhor, contanto que isso não seja feito com orgulho ou auto-exaltação, mas com o coração comprometido com a igreja e com a causa do evangelho de Cristo (II Co. 10.17; I Co. 15.10). Paulo, diferentemente de alguns obreiros dos dias atuais, fundamentou seu ministério não em palavras de persuasão humana, mas na simplicidade, no escândalo e loucura da mensagem da cruz de Cristo (I Co. 2.1-5). Por esse motivo, sua consciência sossegava na certeza de estar cumprindo a meta para a qual o Senhor o separara. A meta de Paulo não era obter a aprovação dos outros, antes viver em sinceridade – eilikrineia em grego – termo que, literalmente, diz respeito a algo que é capaz de suportar a luz do sol e pode ser mirado com o sol brilhando através dele. O objetivo primordial do obreiro de Deus não é alcançar popularidade, mas pregar e viver a Palavra de Deus (II Tm. 2.15; 4.12).
2. A ATITUDE DE PAULO PERANTE A IGREJA
Os acusadores de Paulo diziam que ele não agia com leviandade e que não eram íntegros em suas palavras (II Co. 1.17,18). Essa acusação deu-se por causa da mudança de planos do apóstolo em relação à viagem pretendida. Eles pretendiam denegrir a imagem do Apóstolo, criticando-o por seguir a sabedoria humana, agindo segundo a carne (II Co. 1.12) e por ignorar a vontade de Deus (II Co. 1.17). Paulo responde aos críticos afirmando que resolveu mudar os planos da viagem – de Corinto para a Macedônia para da Macedônia para Corinto – por reconhecer uma necessidade premente naquela igreja. Com essa atitude ele pretende mostrar-se sensível às carências das igrejas e que a mudança de percurso revelava diligência na resolução de uma causa urgente. Com essa viagem os coríntios seriam beneficiados, esse seria um segundo benefício (II Co. 1.15), haja vista que o primeiro teria sido o período de dezoito meses em que esteve entre eles (At. 18.11) e os havia ganhado para o Senhor, tornando-se pai espiritual deles (I Co. 4.15). Ainda no intuito de defender-se da acusação de leviandade, Paulo faz referência à fidelidade de Deus. E, do mesmo modo, diz que suas palavras são verdadeiras, sinceras e coerentes (Mt. 5.37). Com essas palavras o Apóstolo argumenta em favor da sua sinceridade, e principalmente, das motivações corretas, fundamentadas no amor a Cristo e a Igreja para a glória de Deus (II Co. 1.19,20).
3. CONTRA OS FALSIFICADORES DA PALAVRA
Os falsificadores da Palavra eram aqueles que transformavam o evangelho de Cristo numa mercadoria a ser vendida. Em nossos dias nos deparamos com exemplos dessa mesma natureza, falsos obreiros que pregam um evangelho adulterado, descompromissado com a Palavra de Deus. Como não há compromisso com a Verdade, pregam aquilo que as pessoas desejam ouvir, não o que precisam ouvir (II Tm. 4.3). Tais profissionais utilizam estratégias de marketing com vistas à autopromoção. Igrejas incautas, por não se voltarem à Palavra, são fontes de lucro fácil para esses negociantes do evangelho de Cristo (II Co. 4.2; 11.20). Há até os que vendem pacotes para eventos evangélicos e têm a audácia de cobrar de acordo com a quantidade dos “milagres” que serão realizados. Cobram quantias vultosas para ir às igrejas, exploram os irmãos pobres a fim de satisfazer suas vaidades e para suplantar seus complexos de inferioridade. Investem exageradamente na aparência pessoal, usam gravatas importadas com custos vultosos, ternos luxuosos e sapatos com preços exorbitantes, tudo isso para causar impacto nos ouvintes. Paulo, diferentemente de tais falsificadores, não estava mercadejando a Palavra de Deus, não pretendia transformar o evangelho em um produto (II Co. 2.17a). O Apóstolo estava comprometido com a mensagem do evangelho, sabendo que essa procedia não de homens, mas de Deus (II Co. 2.17b). Também não fazia uso de malabarismos e subterfúgios para ludibriar as pessoas. Como Pedro, sabia que não importava agradar os homens e não agradar a Deus (At. 5.29). Por esse motivo pautava seu ministério na sinceridade, falava com honestidade aos seus ouvintes, fundamentava seu ensinamento não na ganância, mas na sinceridade a Deus.
CONCLUSÃO
Duas palavras resumem o ministério de Paulo e servem de critério para os obreiros de Deus: simplicidade e sinceridade. O Apóstolo não vivia de ostentações, não buscava glória própria, não camuflava a Palavra a fim de obter lucro e aprovação humana. A expansão do evangelho era a sua motivação central, mas sabia que essa somente seria alcançada caso estivesse de acordo com os parâmetros divinos. Quando o obreiro se encontra no centro da vontade de Deus, ele pode dormir com a consciência tranqüila. Mais que isso, tem autoridade espiritual para se opor aos falsificadores da Palavra que distorcem o evangelho de Cristo a fim de ludibriar o povo de Deus (II Co. 4.2).
Objetivo: Mostrar que a glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o evangelho e na salvação e edificação dos fiéis.
INTRODUÇÃO
Apesar dos descalabros evangélicos que tentam ofuscar o brilho do ministério cristão, esse, uma vez desenvolvido em conformidade com a Palavra de Deus, continua sendo glorioso. Paulo escreveu a Timóteo, jovem pastor de Éfeso, ressaltando a sublimidade do ministério (I Tm. 3.1). O Apóstolo dos gentios é um grande exemplo de alguém que desenvolveu o ministério cristão com a dignidade e a sinceridade que lhe é devida. Na lição de hoje refletiremos a respeito do seu ministério apostólico, suas atitudes perante a igreja, bem como sua resposta aos falsificadores da mensagem evangélica.
1. O MINISTÉRIO APÓSTÓLICO DE PAULO
Paulo ressalta a glória do seu ministério apostólico apelando para o testemunho da sua consciência (II Co. 1.12). O Apóstolo dos gentios é cônscio do desenvolvimento das tarefas para as quais o Senhor lhe capacitou (Rm. 15.17-19). É evidente que a consciência de Paulo estava tranqüila porque esse conhecia e observava a Palavra de Deus. A consciência humana não é infalível como defendiam os gregos e romanos, pois essa precisa estar respaldada pela Palavra de Deus (I Co. 4.2-5). Mas deixar de atentar para a consciência significa incorrer no risco de perder-se espiritualmente (I Tm. 1.19). Os obreiros de Deus que atuam com a consciência fundamentada na Palavra são motivos de glória (II Tm. 2.16,16). Os que seguem as diretrizes da Palavra se alegrarão na eternidade ao verem o fruto do seu trabalho (Fp. 4.1; I Ts. 2.19). Como Paulo, podemos nos gloriar na obra do Senhor, contanto que isso não seja feito com orgulho ou auto-exaltação, mas com o coração comprometido com a igreja e com a causa do evangelho de Cristo (II Co. 10.17; I Co. 15.10). Paulo, diferentemente de alguns obreiros dos dias atuais, fundamentou seu ministério não em palavras de persuasão humana, mas na simplicidade, no escândalo e loucura da mensagem da cruz de Cristo (I Co. 2.1-5). Por esse motivo, sua consciência sossegava na certeza de estar cumprindo a meta para a qual o Senhor o separara. A meta de Paulo não era obter a aprovação dos outros, antes viver em sinceridade – eilikrineia em grego – termo que, literalmente, diz respeito a algo que é capaz de suportar a luz do sol e pode ser mirado com o sol brilhando através dele. O objetivo primordial do obreiro de Deus não é alcançar popularidade, mas pregar e viver a Palavra de Deus (II Tm. 2.15; 4.12).
2. A ATITUDE DE PAULO PERANTE A IGREJA
Os acusadores de Paulo diziam que ele não agia com leviandade e que não eram íntegros em suas palavras (II Co. 1.17,18). Essa acusação deu-se por causa da mudança de planos do apóstolo em relação à viagem pretendida. Eles pretendiam denegrir a imagem do Apóstolo, criticando-o por seguir a sabedoria humana, agindo segundo a carne (II Co. 1.12) e por ignorar a vontade de Deus (II Co. 1.17). Paulo responde aos críticos afirmando que resolveu mudar os planos da viagem – de Corinto para a Macedônia para da Macedônia para Corinto – por reconhecer uma necessidade premente naquela igreja. Com essa atitude ele pretende mostrar-se sensível às carências das igrejas e que a mudança de percurso revelava diligência na resolução de uma causa urgente. Com essa viagem os coríntios seriam beneficiados, esse seria um segundo benefício (II Co. 1.15), haja vista que o primeiro teria sido o período de dezoito meses em que esteve entre eles (At. 18.11) e os havia ganhado para o Senhor, tornando-se pai espiritual deles (I Co. 4.15). Ainda no intuito de defender-se da acusação de leviandade, Paulo faz referência à fidelidade de Deus. E, do mesmo modo, diz que suas palavras são verdadeiras, sinceras e coerentes (Mt. 5.37). Com essas palavras o Apóstolo argumenta em favor da sua sinceridade, e principalmente, das motivações corretas, fundamentadas no amor a Cristo e a Igreja para a glória de Deus (II Co. 1.19,20).
3. CONTRA OS FALSIFICADORES DA PALAVRA
Os falsificadores da Palavra eram aqueles que transformavam o evangelho de Cristo numa mercadoria a ser vendida. Em nossos dias nos deparamos com exemplos dessa mesma natureza, falsos obreiros que pregam um evangelho adulterado, descompromissado com a Palavra de Deus. Como não há compromisso com a Verdade, pregam aquilo que as pessoas desejam ouvir, não o que precisam ouvir (II Tm. 4.3). Tais profissionais utilizam estratégias de marketing com vistas à autopromoção. Igrejas incautas, por não se voltarem à Palavra, são fontes de lucro fácil para esses negociantes do evangelho de Cristo (II Co. 4.2; 11.20). Há até os que vendem pacotes para eventos evangélicos e têm a audácia de cobrar de acordo com a quantidade dos “milagres” que serão realizados. Cobram quantias vultosas para ir às igrejas, exploram os irmãos pobres a fim de satisfazer suas vaidades e para suplantar seus complexos de inferioridade. Investem exageradamente na aparência pessoal, usam gravatas importadas com custos vultosos, ternos luxuosos e sapatos com preços exorbitantes, tudo isso para causar impacto nos ouvintes. Paulo, diferentemente de tais falsificadores, não estava mercadejando a Palavra de Deus, não pretendia transformar o evangelho em um produto (II Co. 2.17a). O Apóstolo estava comprometido com a mensagem do evangelho, sabendo que essa procedia não de homens, mas de Deus (II Co. 2.17b). Também não fazia uso de malabarismos e subterfúgios para ludibriar as pessoas. Como Pedro, sabia que não importava agradar os homens e não agradar a Deus (At. 5.29). Por esse motivo pautava seu ministério na sinceridade, falava com honestidade aos seus ouvintes, fundamentava seu ensinamento não na ganância, mas na sinceridade a Deus.
CONCLUSÃO
Duas palavras resumem o ministério de Paulo e servem de critério para os obreiros de Deus: simplicidade e sinceridade. O Apóstolo não vivia de ostentações, não buscava glória própria, não camuflava a Palavra a fim de obter lucro e aprovação humana. A expansão do evangelho era a sua motivação central, mas sabia que essa somente seria alcançada caso estivesse de acordo com os parâmetros divinos. Quando o obreiro se encontra no centro da vontade de Deus, ele pode dormir com a consciência tranqüila. Mais que isso, tem autoridade espiritual para se opor aos falsificadores da Palavra que distorcem o evangelho de Cristo a fim de ludibriar o povo de Deus (II Co. 4.2).
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Pregador da Palavra de Deus, Redator da Revista Visão Missionária e Professor da EBD
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1º trimestre - 02 Lição - O Consolo de Deus em meio à aflição
TEXTO ÁUREO - II Cor 1:3
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 1:1-7
I - INTRODUÇÃO:
A Segunda Carta aos Coríntios começa e termina com CONSOLAÇÃO. Por isso, tem sido chamada de “EPÍSTOLA DO CONSOLO”, posto que nela está registrado um elevado número desta palavra (II Cor 1:3-7; 7:4, 6-7, 13; 13;11).
CONSOLAR significa colocar-se ao lado de uma pessoa, encorajando-a e ajudando-a em tempos de aflição (sofrimento).
Deus desempenha incomparavelmente esse papel, pois Ele enviou o Espírito Santo, que é chamado “O CONSOLADOR” (Jo 14.16).
II - CONSOLADORES INFELIZES:
A pergunta fundamental no livro de Jó é:
- “POR QUE DEUS PERMITE QUE OS JUSTOS SOFRAM?”;
Os amigos de Jó ficaram sabendo de seu sofrimento; combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo - Jó 2:11;
Jó ficou alegre em ver os seus amigos e poder compartilhar suas aflições. Mas eles não compreenderam.
Parafraseando os personagens constantes naquele Livro, cada um deles tentou emitir alguma explicação para esclarecer o sofrimento do justo. Vejamos:
(1) - A ESPOSA DE JÓ - Olhando desanimada para o quadro e numa voz de desespero, exclamou:
- “ALGUMA COISA ESTÁ ERRADA. SUA RELIGIÃO É UM FRACASSO! JÓ, AMALDIÇOA A DEUS E MORRE!”;
(2) - ELIFAZ acrescentou:
- “DEUS NUNCA ERRA! JÓ, O QUE É QUE VOCÊ FEZ PARA QUE ISSO ACONTECESSE?”;
(3) - BILDADE disse:
- “JÓ, DEUS É JUSTO! CONFESSE O SEU PECADO!”;
(4) - ZOFAR falou em seguida:
- “DEUS É SÁBIO, JÓ. ELE CONHECE O HOMEM”;
(5) - ELIÚ disse uma palavra um pouco mais sábia:
- “JÓ, DEUS É BOM. ERGA O SEU OLHAR E CONFIE NELE; ELE É DEUS!”
(6) - JÓ clamou das cinzas:
- “NÃO POSSO COMPREENDER! NÃO ME PARECE CORRETO!”;
Jó tentou explicar, mas foi mal compreendido e acabou perdendo os amigos.
Por outro lado, a filosofia dos amigos de Jó estava errada! As palavras deles não ajudaram. Ofereceram explicações baseadas nas opiniões deles, e não na verdade que vem de Deus. Onde o Senhor não tinha falado, eles ousaram falar. O resultado não foi consolo e ajuda, e sim perturbação e desânimo.
Assim, na questão do sofrimento, SÓ DEUS COMPREENDE; SÓ ELE TEM A RESPOSTA!
III - JEOVÁ, O JUSTO CONSOLADOR:
Quando sofremos, é natural perguntarmos: “Por que?”.
Jó fez isso - Jó 3:11-12, 20, 23-24.
Habacuque fez a mesma coisa - Hc 1:3.
Milhões de pessoas têm feito a mesma pergunta.
É interessante e importante observarmos que Deus não responde a todas as nossas perguntas. Do começo ao fim do livro de Jó, não encontraremos uma resposta completa de Deus à pergunta do sofredor.
Durante a boa parte da história, Deus deixou Jó e seus amigos ponderarem o problema. E Quando o Senhor falou no fim do livro, ele não explicou o porquê. Analisemos:
Jó 38:1 - A voz de Jeová veio de um redemoinho, revelando-se gloriosamente.
Numa série de aproximadamente 60 perguntas, Deus está realmente dizendo: “QUEM PODE PERMITIR TODAS ESTAS COISAS SENÃO EU?”.
Jeová explicou a Jó que quando o homem vê a Deus, alguma coisa sempre lhe acontece.
Quando Isaías se viu como realmente era, caiu por terra e exclamou: “… Ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros… e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos!” - Is 6:1-5.
Jó 40:4-5 - Como acontece conosco muitas vezes, Jó veio à presença do Senhor e não reagiu: NÃO PODIA ARGUMENTAR COM DEUS!
Jó 42:2-6 - Sem poder argumentar com o Senhor, Jó caiu em terra e arrependeu-se no pó e na cinza.
Este é o único lugar em que podemos aprender as lições de Deus para a questão das aflições dos justos: PROSTRADOS REVERENTEMENTE DIANTE DO SENHOR E COM A BOCA FECHADA!
IV - POR QUE DEUS PERMITE SOFRIMENTOS NA VIDA DO CRISTÃO?:
O apóstolo Paulo usa os seus próprios sofrimentos como ilustrações, para que possamos entender as razões de Deus permitir sofrimentos na vida do crente. São elas:
(1) - PARA QUE CONHEÇAMOS AS POSSIBILIDADES DE DEUS - Quando estamos debaixo da luta, temos a possibilidade de descobrir que a graça de Deus é suprimento mais que suficiente para qualquer circunstância da vida. Descobrimos que há conforto, socorro e provisão de força para toda aflição; descobrimos a natureza do nosso Deus - II Cor 1:2-3;
(2) - PARA QUE OUTROS POSSAM SER CONSOLADOS - II Cor 1:4 - Quando murmuramos, estamos testemunhando que Deus é infiel, que as Escrituras não são verdade, que não teremos do Senhor socorro e fortalecimento. Neste caso, somos instrumentos do abatimento da fé. Mas, quando enfrentamos as lutas na força do Senhor, somos testemunho vivo de que Deus nos consola e sustenta.
(3) - PARA NOS ENSINAR A NÃO CONFIARMOS EM NÓS MESMOS, MAS EM DEUS - II Cor 1:8-9 - Esta talvez seja uma das maiores razões por que Deus envia-nos sofrimentos. É para quebrar nosso espírito duro e obstinado, que insiste em viver pelos seus próprios ditames e recursos.
(4) - PARA QUE O SENHOR SEJA LOUVADO PELA RESPOSTA ÀS ORAÇÕES - Os sofrimentos nos ensinam que somos membros de uma família, fazemos parte do corpo de Cristo e necessitamos uns dos outros. Aprendemos com ele a orar uns pelos outros, pois será em reposta a estas mesmas orações que Deus enviará a Sua bênção e trará livramento! Ele será louvado por todos que participaram do nosso sofrimento.
(5) - PORQUE OS CRISTÃOS SÃO SERES HUMANOS - O fato de sermos cristãos não quer dizer que estejamos isentos de doenças, padecimentos, desastres naturais, tragédias e a morte. Alguns são milagrosamente salvos ou curados; outros, passam pelo fogo do padecimento;
(6) - PORQUE, MESMO CRENTES, AINDA PECAMOS E DESOBEDECEMOS A DEUS - I Cor 11:28-32; I Pe 4:17-19; Hb 12:5-11.
(7) - PORQUE A IGREJA NÃO É UM ABRIGO CRISTÃO CONTRA O SOFRIMENTO - Se os crentes estivessem isentos do sofrimento, os não cristãos viriam correndo para a porta da Igreja como se ela fosse um abrigo contra o sofrimento. A popularidade do Cristianismo está crescendo; muitos não cristãos acham que, por motivos comerciais ou políticos, devem pertencer à Igreja e fazer uma profissão de fé que não está de acordo com a vida que levam. Mas quando o sofrimento e a perseguição caem sobre nós, há uma diferença.
(8) - PORQUE DEUS USA O SOFRIMENTO PARA NOS DISCIPLINAR (Apc 3:19) - Para nos tornarmos aquilo que Deus quer que sejamos, temos que ser homens de fé e de sofrimento (Hb 2:10). Se Ele alcançou a perfeição pelos sofrimentos, como podemos esperar fugir? (Hb 11:33-40) - Temos que nos dar conta de que, quando Deus permite que tais coisas aconteçam, existe um motivo que acabará sendo do conhecimento do indivíduo - Hb 12:11; Sl 119:67,71;
(9) - PORQUE HÁ UMA VANTAGEM A SE TIRAR DO SOFRIMENTO - Podemos tirar vantagem da experiência do sofrimento, suportando-o pacientemente e aprendendo com ele, ao invés de lutar contra ele (Jó 23:10 cf I Pe 1:7);
(10) - PORQUE O SOFRIMENTO NOS MANTÉM HUMILDES E DE JOELHOS - O sofrimento aumenta nossa vida de oração. Nada nos porá de joelhos mais depressa do que os sofrimentos;
(11) - PORQUE O SOFRIMENTO NOS ENSINA A PACIÊNCIA - (I Pe 2:20) - Deus está no controle dos acontecimentos e temos que ser submissos e pacientes à vontade de dEle.
V - DEPOIS DO SOFRIMENTO, VÊM AS BÊNÇÃOS:
Os que dizem que os filhos de Deus não sofrem, são falsos mestres que não conhecem e não aceitam a palavra do Senhor: Jó perdeu tudo; Jeremias foi preso; João Batista foi decapitado; Estevão foi apedrejado; Paulo sofreu naufrágio e prisões e Jesus foi crucificado.
O sofrimento desta vida é temporário; o de Jó foi intenso, mas não durou para sempre. É bem provável que ele lembrou, durante o resto da vida, daquelas experiências doloridas. Mas a crise passou e a vida continuou. Deus restaurou as posses dele em porções dobradas - Jó 42:10-17;
A mesma coisa acontece conosco. Enfrentamos alguns dias muito difíceis, mas as tempestades passam e a vida continua. Em Cristo Jesus, nós temos uma grande vantagem: uma esperança bem definida de perseverança e consolação - Hb 12:1-3
Os problemas da vida não sugerem falta de fé e não são provas de algum terrível pecado na nossa vida. Jó foi fiel a Deus no período do seu sofrimento, sendo abençoado sobremaneira. A fidelidade de Jó precisa calar nosso coração: Jó 1:20-22 cf Tg 1:2-4.
VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Nenhum de nós saberá o motivo total do sofrimento dos fiéis. Se os crentes que nos antecederam não foram isentos, por que nós seríamos?!
O apóstolo Paulo aprendeu, nas suas muitas aflições, que nenhum sofrimento, por severo que seja, poderá separar o crente dos cuidados e da compaixão do seu Pai celeste - Rm 8.35-39.
Divinamente inspirado, ele escreveu um hino de louvor a Deus, retratando que O SENHOR DEUS NÃO EXPLICA TODAS AS COISAS! - Rm 11:33-36;
Por fim, meditemos em uma das declarações feitas pelo Senhor Jesus:
- “O QUE EU FAÇO, NÃO O SABES TU AGORA, MAS TU O SABERÁS DEPOIS” - Jo 13:7.
Quando nos curvamos à vontade de Deus, encontramos o caminho do Senhor. Esta é a vitória da fé submissa. Curvemo-nos, para obedecer; inclinemo-nos, para vencer.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 1:1-7
I - INTRODUÇÃO:
A Segunda Carta aos Coríntios começa e termina com CONSOLAÇÃO. Por isso, tem sido chamada de “EPÍSTOLA DO CONSOLO”, posto que nela está registrado um elevado número desta palavra (II Cor 1:3-7; 7:4, 6-7, 13; 13;11).
CONSOLAR significa colocar-se ao lado de uma pessoa, encorajando-a e ajudando-a em tempos de aflição (sofrimento).
Deus desempenha incomparavelmente esse papel, pois Ele enviou o Espírito Santo, que é chamado “O CONSOLADOR” (Jo 14.16).
II - CONSOLADORES INFELIZES:
A pergunta fundamental no livro de Jó é:
- “POR QUE DEUS PERMITE QUE OS JUSTOS SOFRAM?”;
Os amigos de Jó ficaram sabendo de seu sofrimento; combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo - Jó 2:11;
Jó ficou alegre em ver os seus amigos e poder compartilhar suas aflições. Mas eles não compreenderam.
Parafraseando os personagens constantes naquele Livro, cada um deles tentou emitir alguma explicação para esclarecer o sofrimento do justo. Vejamos:
(1) - A ESPOSA DE JÓ - Olhando desanimada para o quadro e numa voz de desespero, exclamou:
- “ALGUMA COISA ESTÁ ERRADA. SUA RELIGIÃO É UM FRACASSO! JÓ, AMALDIÇOA A DEUS E MORRE!”;
(2) - ELIFAZ acrescentou:
- “DEUS NUNCA ERRA! JÓ, O QUE É QUE VOCÊ FEZ PARA QUE ISSO ACONTECESSE?”;
(3) - BILDADE disse:
- “JÓ, DEUS É JUSTO! CONFESSE O SEU PECADO!”;
(4) - ZOFAR falou em seguida:
- “DEUS É SÁBIO, JÓ. ELE CONHECE O HOMEM”;
(5) - ELIÚ disse uma palavra um pouco mais sábia:
- “JÓ, DEUS É BOM. ERGA O SEU OLHAR E CONFIE NELE; ELE É DEUS!”
(6) - JÓ clamou das cinzas:
- “NÃO POSSO COMPREENDER! NÃO ME PARECE CORRETO!”;
Jó tentou explicar, mas foi mal compreendido e acabou perdendo os amigos.
Por outro lado, a filosofia dos amigos de Jó estava errada! As palavras deles não ajudaram. Ofereceram explicações baseadas nas opiniões deles, e não na verdade que vem de Deus. Onde o Senhor não tinha falado, eles ousaram falar. O resultado não foi consolo e ajuda, e sim perturbação e desânimo.
Assim, na questão do sofrimento, SÓ DEUS COMPREENDE; SÓ ELE TEM A RESPOSTA!
III - JEOVÁ, O JUSTO CONSOLADOR:
Quando sofremos, é natural perguntarmos: “Por que?”.
Jó fez isso - Jó 3:11-12, 20, 23-24.
Habacuque fez a mesma coisa - Hc 1:3.
Milhões de pessoas têm feito a mesma pergunta.
É interessante e importante observarmos que Deus não responde a todas as nossas perguntas. Do começo ao fim do livro de Jó, não encontraremos uma resposta completa de Deus à pergunta do sofredor.
Durante a boa parte da história, Deus deixou Jó e seus amigos ponderarem o problema. E Quando o Senhor falou no fim do livro, ele não explicou o porquê. Analisemos:
Jó 38:1 - A voz de Jeová veio de um redemoinho, revelando-se gloriosamente.
Numa série de aproximadamente 60 perguntas, Deus está realmente dizendo: “QUEM PODE PERMITIR TODAS ESTAS COISAS SENÃO EU?”.
Jeová explicou a Jó que quando o homem vê a Deus, alguma coisa sempre lhe acontece.
Quando Isaías se viu como realmente era, caiu por terra e exclamou: “… Ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros… e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos!” - Is 6:1-5.
Jó 40:4-5 - Como acontece conosco muitas vezes, Jó veio à presença do Senhor e não reagiu: NÃO PODIA ARGUMENTAR COM DEUS!
Jó 42:2-6 - Sem poder argumentar com o Senhor, Jó caiu em terra e arrependeu-se no pó e na cinza.
Este é o único lugar em que podemos aprender as lições de Deus para a questão das aflições dos justos: PROSTRADOS REVERENTEMENTE DIANTE DO SENHOR E COM A BOCA FECHADA!
IV - POR QUE DEUS PERMITE SOFRIMENTOS NA VIDA DO CRISTÃO?:
O apóstolo Paulo usa os seus próprios sofrimentos como ilustrações, para que possamos entender as razões de Deus permitir sofrimentos na vida do crente. São elas:
(1) - PARA QUE CONHEÇAMOS AS POSSIBILIDADES DE DEUS - Quando estamos debaixo da luta, temos a possibilidade de descobrir que a graça de Deus é suprimento mais que suficiente para qualquer circunstância da vida. Descobrimos que há conforto, socorro e provisão de força para toda aflição; descobrimos a natureza do nosso Deus - II Cor 1:2-3;
(2) - PARA QUE OUTROS POSSAM SER CONSOLADOS - II Cor 1:4 - Quando murmuramos, estamos testemunhando que Deus é infiel, que as Escrituras não são verdade, que não teremos do Senhor socorro e fortalecimento. Neste caso, somos instrumentos do abatimento da fé. Mas, quando enfrentamos as lutas na força do Senhor, somos testemunho vivo de que Deus nos consola e sustenta.
(3) - PARA NOS ENSINAR A NÃO CONFIARMOS EM NÓS MESMOS, MAS EM DEUS - II Cor 1:8-9 - Esta talvez seja uma das maiores razões por que Deus envia-nos sofrimentos. É para quebrar nosso espírito duro e obstinado, que insiste em viver pelos seus próprios ditames e recursos.
(4) - PARA QUE O SENHOR SEJA LOUVADO PELA RESPOSTA ÀS ORAÇÕES - Os sofrimentos nos ensinam que somos membros de uma família, fazemos parte do corpo de Cristo e necessitamos uns dos outros. Aprendemos com ele a orar uns pelos outros, pois será em reposta a estas mesmas orações que Deus enviará a Sua bênção e trará livramento! Ele será louvado por todos que participaram do nosso sofrimento.
(5) - PORQUE OS CRISTÃOS SÃO SERES HUMANOS - O fato de sermos cristãos não quer dizer que estejamos isentos de doenças, padecimentos, desastres naturais, tragédias e a morte. Alguns são milagrosamente salvos ou curados; outros, passam pelo fogo do padecimento;
(6) - PORQUE, MESMO CRENTES, AINDA PECAMOS E DESOBEDECEMOS A DEUS - I Cor 11:28-32; I Pe 4:17-19; Hb 12:5-11.
(7) - PORQUE A IGREJA NÃO É UM ABRIGO CRISTÃO CONTRA O SOFRIMENTO - Se os crentes estivessem isentos do sofrimento, os não cristãos viriam correndo para a porta da Igreja como se ela fosse um abrigo contra o sofrimento. A popularidade do Cristianismo está crescendo; muitos não cristãos acham que, por motivos comerciais ou políticos, devem pertencer à Igreja e fazer uma profissão de fé que não está de acordo com a vida que levam. Mas quando o sofrimento e a perseguição caem sobre nós, há uma diferença.
(8) - PORQUE DEUS USA O SOFRIMENTO PARA NOS DISCIPLINAR (Apc 3:19) - Para nos tornarmos aquilo que Deus quer que sejamos, temos que ser homens de fé e de sofrimento (Hb 2:10). Se Ele alcançou a perfeição pelos sofrimentos, como podemos esperar fugir? (Hb 11:33-40) - Temos que nos dar conta de que, quando Deus permite que tais coisas aconteçam, existe um motivo que acabará sendo do conhecimento do indivíduo - Hb 12:11; Sl 119:67,71;
(9) - PORQUE HÁ UMA VANTAGEM A SE TIRAR DO SOFRIMENTO - Podemos tirar vantagem da experiência do sofrimento, suportando-o pacientemente e aprendendo com ele, ao invés de lutar contra ele (Jó 23:10 cf I Pe 1:7);
(10) - PORQUE O SOFRIMENTO NOS MANTÉM HUMILDES E DE JOELHOS - O sofrimento aumenta nossa vida de oração. Nada nos porá de joelhos mais depressa do que os sofrimentos;
(11) - PORQUE O SOFRIMENTO NOS ENSINA A PACIÊNCIA - (I Pe 2:20) - Deus está no controle dos acontecimentos e temos que ser submissos e pacientes à vontade de dEle.
V - DEPOIS DO SOFRIMENTO, VÊM AS BÊNÇÃOS:
Os que dizem que os filhos de Deus não sofrem, são falsos mestres que não conhecem e não aceitam a palavra do Senhor: Jó perdeu tudo; Jeremias foi preso; João Batista foi decapitado; Estevão foi apedrejado; Paulo sofreu naufrágio e prisões e Jesus foi crucificado.
O sofrimento desta vida é temporário; o de Jó foi intenso, mas não durou para sempre. É bem provável que ele lembrou, durante o resto da vida, daquelas experiências doloridas. Mas a crise passou e a vida continuou. Deus restaurou as posses dele em porções dobradas - Jó 42:10-17;
A mesma coisa acontece conosco. Enfrentamos alguns dias muito difíceis, mas as tempestades passam e a vida continua. Em Cristo Jesus, nós temos uma grande vantagem: uma esperança bem definida de perseverança e consolação - Hb 12:1-3
Os problemas da vida não sugerem falta de fé e não são provas de algum terrível pecado na nossa vida. Jó foi fiel a Deus no período do seu sofrimento, sendo abençoado sobremaneira. A fidelidade de Jó precisa calar nosso coração: Jó 1:20-22 cf Tg 1:2-4.
VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Nenhum de nós saberá o motivo total do sofrimento dos fiéis. Se os crentes que nos antecederam não foram isentos, por que nós seríamos?!
O apóstolo Paulo aprendeu, nas suas muitas aflições, que nenhum sofrimento, por severo que seja, poderá separar o crente dos cuidados e da compaixão do seu Pai celeste - Rm 8.35-39.
Divinamente inspirado, ele escreveu um hino de louvor a Deus, retratando que O SENHOR DEUS NÃO EXPLICA TODAS AS COISAS! - Rm 11:33-36;
Por fim, meditemos em uma das declarações feitas pelo Senhor Jesus:
- “O QUE EU FAÇO, NÃO O SABES TU AGORA, MAS TU O SABERÁS DEPOIS” - Jo 13:7.
Quando nos curvamos à vontade de Deus, encontramos o caminho do Senhor. Esta é a vitória da fé submissa. Curvemo-nos, para obedecer; inclinemo-nos, para vencer.
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Pregador da Palavra de Deus, Redator da Revista Visão Missionária e Professor da EBD
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1º Trimestre - 01 Lição - A Defesa do apostolado de Paulo
“Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e de modo particular convosco. Porque nenhumas outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também até ao fim as reconhecereis”. ( II Cor. 1.12,13)
Introdução
A segunda carta de Paulo aos Coríntios elenca em seu aspecto mais amplo, o desejo do homem de Deus, pela obra do Senhor. Escrever sobre o apóstolo Paulo se torna um desafio, ao passo que este homem se identificou com o evangelho de Jesus Cristo, em relação aos gentios, como nenhum outro apóstolo. Paulo tornou-se uma referência para todos os obreiros que vieram após ele, e muitos são os servos de Senhor que foram tocados pela história de vida deste obreiro.
Paulo em todas as épocas contribuiu, através dos seus escritos, de uma maneira gloriosa para manutenção das doutrinas bíblicas. Com poderíamos falar, sem os escritos de Paulo, sobre o casamento? Sobre a ressurreição? Sobre a fé? Sobre a segunda vinda de Jesus? Sobre tantas outras doutrinas que inspiradas pelo Espírito Santo foram deixadas para igreja? Não, de maneira nenhuma, este apóstolo se tornou, mesmo que se considerando como o menor (I Cor. 15.9), um marco para igreja de nosso Senhor Jesus Cristo.
O apóstolo Paulo que tivera uma vida exemplar vem através de sua nesta segunda carta convencer os seus pares, neste caso os da própria igreja que estava em Corinto, que tudo quanto fizera está dentro de um plano maior, isto é, a salvação das almas; “Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação e salvação é, a qual se opera suportando com paciência as mesmas”. (II Cor. 1.6). Desta forma, o apóstolo inicia a sua epístola falando sobre as consolações que são produzidas pelo Espírito Santo na vida daqueles que se entregam ao serviço do Senhor.
A cidade de Corinto.
Uma das quatro cidades mais importantes do Império Romano, segundo alguns estudiosos considerada a cidade mai opulentas do Império.
Terrivelmente afetada pela licenciosidade, este era um dos seus maiores aspectos quanto à imoralidade praticada pelos seus habitantes. Situada aproximadamente 64 quilômetros a sudoeste de Atenas, na península do Peloponeso. Ficava numa posição estratégica e privilegiada, pois facilitava o acesso aos portos de trocas existentes naquele período. Possivelmente os grandes fluxos de pessoas vindas das várias partes do Império Romano circulavam pela cidade diariamente.
Outro aspecto importante a elencar, é que esta cidade era dominada pela idolatria e por toda forma ritos pecaminosos. O apóstolo chegou nesta cidade em sua segunda viagem missionária, como se lê em Atos 18.1,18. O evangelista encontrou grande dificuldade para ministrar a palavra de nosso Senhor Jesus aos judeus e gregos vers.6. Paulo permaneceu ali um ano e seis meses (Atos 18.11), ensinando a palavra do Senhor. Observemos que foi a partir da fundação da igreja em Corinto, pelo apóstolo Paulo, que a pregação aos gentios tornou-se mais evidente, no seu ministério. E foi pela ordenação do Senhor que Paulo inicia em Corinto a busca por aqueles que realmente necessitavam de salvação (Atos 18.6,10).
Uma cidade corrompida.
Paulo chegou a Corinto provavelmente em 57 d.C, e com certeza encontrou uma população envolvida com uma vida de extrema pobreza espiritual. O aspecto religioso daquele período mostra-nos que Corinto além de ser uma cidade importante para comércio servia como um centro de adoração a deusa Venus, uma entidade cultuada pelos habitantes daquela cidade. Segundo alguns estudiosos o templo em Corinto abrigava mais de mil prostitutas que praticavam todo o tipo de torpezas. Existiam ainda vários outros deuses que eram adorados em muitos templos espalhados pela cidade. Quiçá num ambiente tão hostil, isto falamos dos rudimentos aos quais aquele povo fora criado (Gl 4.3; Cl 2.8;Cl 2.20), seja fácil compreendermos a dificuldade de Paulo em combater o pecado e as divisões dentro da igreja. E isto é evidenciado na angústia que Paulo sentia ao escrever sua primeira carta aos irmãos em Corinto. No capitulo 5 de 1° Coríntios, fica evidenciado até a que ponto aqueles crentes foram influenciados pela corrupção social existente. Paulo condenou a prática daquele pecado.
Introdução
A segunda carta de Paulo aos Coríntios elenca em seu aspecto mais amplo, o desejo do homem de Deus, pela obra do Senhor. Escrever sobre o apóstolo Paulo se torna um desafio, ao passo que este homem se identificou com o evangelho de Jesus Cristo, em relação aos gentios, como nenhum outro apóstolo. Paulo tornou-se uma referência para todos os obreiros que vieram após ele, e muitos são os servos de Senhor que foram tocados pela história de vida deste obreiro.
Paulo em todas as épocas contribuiu, através dos seus escritos, de uma maneira gloriosa para manutenção das doutrinas bíblicas. Com poderíamos falar, sem os escritos de Paulo, sobre o casamento? Sobre a ressurreição? Sobre a fé? Sobre a segunda vinda de Jesus? Sobre tantas outras doutrinas que inspiradas pelo Espírito Santo foram deixadas para igreja? Não, de maneira nenhuma, este apóstolo se tornou, mesmo que se considerando como o menor (I Cor. 15.9), um marco para igreja de nosso Senhor Jesus Cristo.
O apóstolo Paulo que tivera uma vida exemplar vem através de sua nesta segunda carta convencer os seus pares, neste caso os da própria igreja que estava em Corinto, que tudo quanto fizera está dentro de um plano maior, isto é, a salvação das almas; “Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação e salvação é, a qual se opera suportando com paciência as mesmas”. (II Cor. 1.6). Desta forma, o apóstolo inicia a sua epístola falando sobre as consolações que são produzidas pelo Espírito Santo na vida daqueles que se entregam ao serviço do Senhor.
A cidade de Corinto.
Uma das quatro cidades mais importantes do Império Romano, segundo alguns estudiosos considerada a cidade mai opulentas do Império.
Terrivelmente afetada pela licenciosidade, este era um dos seus maiores aspectos quanto à imoralidade praticada pelos seus habitantes. Situada aproximadamente 64 quilômetros a sudoeste de Atenas, na península do Peloponeso. Ficava numa posição estratégica e privilegiada, pois facilitava o acesso aos portos de trocas existentes naquele período. Possivelmente os grandes fluxos de pessoas vindas das várias partes do Império Romano circulavam pela cidade diariamente.
Outro aspecto importante a elencar, é que esta cidade era dominada pela idolatria e por toda forma ritos pecaminosos. O apóstolo chegou nesta cidade em sua segunda viagem missionária, como se lê em Atos 18.1,18. O evangelista encontrou grande dificuldade para ministrar a palavra de nosso Senhor Jesus aos judeus e gregos vers.6. Paulo permaneceu ali um ano e seis meses (Atos 18.11), ensinando a palavra do Senhor. Observemos que foi a partir da fundação da igreja em Corinto, pelo apóstolo Paulo, que a pregação aos gentios tornou-se mais evidente, no seu ministério. E foi pela ordenação do Senhor que Paulo inicia em Corinto a busca por aqueles que realmente necessitavam de salvação (Atos 18.6,10).
Uma cidade corrompida.
Paulo chegou a Corinto provavelmente em 57 d.C, e com certeza encontrou uma população envolvida com uma vida de extrema pobreza espiritual. O aspecto religioso daquele período mostra-nos que Corinto além de ser uma cidade importante para comércio servia como um centro de adoração a deusa Venus, uma entidade cultuada pelos habitantes daquela cidade. Segundo alguns estudiosos o templo em Corinto abrigava mais de mil prostitutas que praticavam todo o tipo de torpezas. Existiam ainda vários outros deuses que eram adorados em muitos templos espalhados pela cidade. Quiçá num ambiente tão hostil, isto falamos dos rudimentos aos quais aquele povo fora criado (Gl 4.3; Cl 2.8;Cl 2.20), seja fácil compreendermos a dificuldade de Paulo em combater o pecado e as divisões dentro da igreja. E isto é evidenciado na angústia que Paulo sentia ao escrever sua primeira carta aos irmãos em Corinto. No capitulo 5 de 1° Coríntios, fica evidenciado até a que ponto aqueles crentes foram influenciados pela corrupção social existente. Paulo condenou a prática daquele pecado.
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Pregador da Palavra de Deus, Redator da Revista Visão Missionária e Professor da EBD
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