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1º Trimestre - 01 Lição - A Defesa do apostolado de Paulo

“Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e de modo particular convosco. Porque nenhumas outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também até ao fim as reconhecereis”. ( II Cor. 1.12,13)

Introdução

A segunda carta de Paulo aos Coríntios elenca em seu aspecto mais amplo, o desejo do homem de Deus, pela obra do Senhor. Escrever sobre o apóstolo Paulo se torna um desafio, ao passo que este homem se identificou com o evangelho de Jesus Cristo, em relação aos gentios, como nenhum outro apóstolo. Paulo tornou-se uma referência para todos os obreiros que vieram após ele, e muitos são os servos de Senhor que foram tocados pela história de vida deste obreiro.

Paulo em todas as épocas contribuiu, através dos seus escritos, de uma maneira gloriosa para manutenção das doutrinas bíblicas. Com poderíamos falar, sem os escritos de Paulo, sobre o casamento? Sobre a ressurreição? Sobre a fé? Sobre a segunda vinda de Jesus? Sobre tantas outras doutrinas que inspiradas pelo Espírito Santo foram deixadas para igreja? Não, de maneira nenhuma, este apóstolo se tornou, mesmo que se considerando como o menor (I Cor. 15.9), um marco para igreja de nosso Senhor Jesus Cristo.

O apóstolo Paulo que tivera uma vida exemplar vem através de sua nesta segunda carta convencer os seus pares, neste caso os da própria igreja que estava em Corinto, que tudo quanto fizera está dentro de um plano maior, isto é, a salvação das almas; “Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação e salvação é, a qual se opera suportando com paciência as mesmas”. (II Cor. 1.6). Desta forma, o apóstolo inicia a sua epístola falando sobre as consolações que são produzidas pelo Espírito Santo na vida daqueles que se entregam ao serviço do Senhor.

A cidade de Corinto.

Uma das quatro cidades mais importantes do Império Romano, segundo alguns estudiosos considerada a cidade mai opulentas do Império.

Terrivelmente afetada pela licenciosidade, este era um dos seus maiores aspectos quanto à imoralidade praticada pelos seus habitantes. Situada aproximadamente 64 quilômetros a sudoeste de Atenas, na península do Peloponeso. Ficava numa posição estratégica e privilegiada, pois facilitava o acesso aos portos de trocas existentes naquele período. Possivelmente os grandes fluxos de pessoas vindas das várias partes do Império Romano circulavam pela cidade diariamente.

Outro aspecto importante a elencar, é que esta cidade era dominada pela idolatria e por toda forma ritos pecaminosos. O apóstolo chegou nesta cidade em sua segunda viagem missionária, como se lê em Atos 18.1,18. O evangelista encontrou grande dificuldade para ministrar a palavra de nosso Senhor Jesus aos judeus e gregos vers.6. Paulo permaneceu ali um ano e seis meses (Atos 18.11), ensinando a palavra do Senhor. Observemos que foi a partir da fundação da igreja em Corinto, pelo apóstolo Paulo, que a pregação aos gentios tornou-se mais evidente, no seu ministério. E foi pela ordenação do Senhor que Paulo inicia em Corinto a busca por aqueles que realmente necessitavam de salvação (Atos 18.6,10).

Uma cidade corrompida.

Paulo chegou a Corinto provavelmente em 57 d.C, e com certeza encontrou uma população envolvida com uma vida de extrema pobreza espiritual. O aspecto religioso daquele período mostra-nos que Corinto além de ser uma cidade importante para comércio servia como um centro de adoração a deusa Venus, uma entidade cultuada pelos habitantes daquela cidade. Segundo alguns estudiosos o templo em Corinto abrigava mais de mil prostitutas que praticavam todo o tipo de torpezas. Existiam ainda vários outros deuses que eram adorados em muitos templos espalhados pela cidade. Quiçá num ambiente tão hostil, isto falamos dos rudimentos aos quais aquele povo fora criado (Gl 4.3; Cl 2.8;Cl 2.20), seja fácil compreendermos a dificuldade de Paulo em combater o pecado e as divisões dentro da igreja. E isto é evidenciado na angústia que Paulo sentia ao escrever sua primeira carta aos irmãos em Corinto. No capitulo 5 de 1° Coríntios, fica evidenciado até a que ponto aqueles crentes foram influenciados pela corrupção social existente. Paulo condenou a prática daquele pecado.

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