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Texto Áureo: “Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o SENHOR. E disse Natã a Davi; Também o SENHOR te transpassou o teu pecado; não morrerás.” (2 Sm 12.13)
Introdução
O pecado de Davi foi perdoado por Deus, visto que a pena de morte e a condenação eterna foram suspensas. Deste modo Davi foi restaurado à salvação e à comunhão com Deus. Apesar disso, sua reputação ficou maculada de modo permanente, e os efeitos do pecado continuaram pelo resto da vida e da história da sua família. A experiência de Davi, uma vez perdoado e restaurado, é uma série lição para quem pensa que o pecado é algo banal; algo que Deus simplesmente perdoa e esquece.
l – A Restauração e a Palavra de Deus
1 . Davi e a Palavra de Deus
O Profeta Natã declarou que Davi, ao cometer adultério, homicídio e dolo, era culpado de desprezar “a palavra do Senhor” e de desprezar o próprio Deus. ”Desprezar” significa tratar com menosprezo, desprezo e fazer pouco caso. Mediante seus atos, portanto, Davi estava declarando que Deus não era tão importante, nem digno de amor e consagração.
1- Semelhantemente, na igreja hoje, obreiro que venha a cometer adultério revelam assim que não tem apreço por Deus e sua santa Palavra. Tratam com desprezo o evangelho e o sangue de Cristo, como se fosse coisas vulgares, e que não merecem sua fidelidade.
2- As escrituras mostram que um servo de Deus, que comete adultério, desqualifica-se para o ministério.
Por Davi desprezar a Deus e ordenar a morte de Urias, para tomar sua esposa(Bete-seba), Deus julgou e à sua família, sob forma de violência , conflito e homicídio pelo restante de sua vida (aproximadamente por vinte e cinco anos). As escrituras registram pelo menos quatro reveses que resultaram desse castigo: a morte da criança(v.14), o assassinato de Ammon por Absalão (13.28,29), a execução de Absalão, quando ele rebelou-se contra o pai (18.9-17) e a execução de Adonias (1 Rs 2.24-25).
2. O Cristão e a Palavra de Deus
A palavra é a mensagem da salvação pela fé em Cristo. Ela está perto quando a pessoa crê em seu coração e confessa com a sua boca, ela se encontra igualmente à disposição de os que ouvem. Jesus como Senhor:
Jesus precisa ser aceito como Senhor dos assuntos espirituais, no lar e na igreja, bem como em todas as áreas da vida, inclusive a intelectual, a financeira, a educacional, a recreativa, a vocacional e etc...
Os santos de Deus não somente evitam o mal, como também edificam a sua vida em torno das palavras do Senhor. Procuram obedecer à vontade de Deus porque seus corações realmente têm prazer nos caminhos e mandamentos do Senhor. (onde os ímpios perecem porque não querem conhecer verdade). A motivação dos atos dos salvos provém dos seus espíritos e remoções redimidas, conquistados pela verdade de Deus conforme a temos na sua Palavra.
II – A Restauração e a Influência da Fatores Externos em Nossas Decisões.
1 . A Influência do meio.
1. Devemos reconhecer que o presente sistema mundano é mau, e que está sob o controle de Satanás.
2. Devemos resistir às formas prevalecentes e populares do proceder deste mundo e em lugar disso proclamar as verdades externas e os padrões justos da Palavra de Deus, por amor a Cristo.
3. Devemos desprezar e aborrecer aquilo que é mau, amar aquilo que é justo e não ceder aos vários tipos de mundanismo que rodeiam a igreja, tais como cobiça, egoísmo, políticos visando ao poder, inveja, ódio, vingança,impureza, linguagem imunda, vestes imodestas e provocantes, imoralidades, drogas, bebidas alcoólicas e muito mais.
4. Devemos conformar nossa mente à maneira de Deus pensar mediante a leitura da Palavra de Deus e sua meditação. Devemos permitir que nossos planos, alvos e aspirações sejam determinados pelas verdades celestiais e eternas e não por este presente século mau, profano e passageiro.
2. Nossa responsabilidade moral.
Às vezes, a certeza do perdão e restauração da benção divina não ocorre facilmente. A pessoa que antes desfrutava alegria da salvação e desce as profundezas da imoralidade poderá passar por um período prolongado de arrependimento e de conflitos interiores antes de receber a certeza do perdão e a plena restauração ao favor de Deus. A experiência de Davi revela que quão terrível é ofender a um Deus santo depois de alguém ter sido tão ricamente abençoado por Ele. Davi não diz que seu pecado foi cometido contra outra pessoa mas, sim, que antes de tudo ele foi cometido contra Deus e a sua Palavra.
III – A Restauração e a Atitude Diante do Pecado
1. Reconhecendo a misericórdia de Deus.
Davi estava profundamente arrependido por ter cometido adultério com Bete-Seba e por assassinar o seu marido para encobrir o fato. O Rei percebeu que suas ações feriram muitas pessoas, e arrependeu-se. Por isso, Deus o perdoou misericordiosamente. Nenhum pecado é grande demais para Deus perdoar! Você sente que nunca poderia aproximar-se do Senhor por ter feito algo terrível? Deus pode e quer perdoá-lo. Embora Ele nos perdoe, nem sempre apaga as conseqüências de nossos pecados. A vida e a família de Davi nunca mais fora a mesma como resultado do que ele vez.
2. Reconhecendo a nossa pecaminosidade e a santidade de Deus.
Nunca devemos usar o poder do pecado ou de Satanás (ele não é Onisciente, Onipotente e Onipresente) como desculpa, porque são inimigos já derrotados. Sem a ajuda de Cristo, o pecado se torna mais forte do que nós e, às vezes, ficamos incapazes de defender-nos contra seus ataques; por isso, nunca devemos enfrentá-los sozinhos. Jesus Cristo já venceu o pecado de uma vez por todas e promete lutar ao nosso lado. Se buscar-mos sua ajuda não precisaremos ceder ao pecado. A lei pecadora que existe em nossos membros(irmãos) é a natureza pecadora que existe em nosso intimo. Essa é a vulnerabilidade. Essa lei se refere a tudo que existe dentro de nós e é mais leal ao nosso modo de viver antigo e egoísta do que a Deus.
Conclusão:
Isto significa que Davi se arrependeu profundamente, conforme revelada na sua Palavra e esforçar-se sincera e continuamente por sua graça, para cumpri-la por palavras e obras, “O sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo pecado”, refere-se à obra continua da santificação dentro do crente, e à purificação continua, pelo sangue de Cristo, dos nossos pecados involuntários.
A garantia do perdão está no sangue de Jesus Cristo, e no seu ministério celestial como nosso “advogado” significa que o próprio Jesus intercede por nos diante de Deus, à base de nossa morte expiatória, do nosso arrependimento do pecado e da nossa fé nEle.
