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Lição 12 - O testemunho interior do Crente

Lição 12 - Comentarista: Ricardo Haag

1 Nascidos de Deus

1 joão 5.1

1 - Todo aquele que cré que Jesus e Cristo e nascido de Deus, e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido.

I - Nascer de Deus

Exemplo de Nicodemos:

João 3.1-7

1 E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
2 Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
7 Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.


Entre os Judeus havia um mestre do judaísmo de nome Nicodemos. Ele era fariseu e foi encontrar-se com Jesus à noite. Neste encontro, surpreendentemente Nicodemos chamou Jesus de ‘Rabi’, ou seja, Mestre. Tal reconhecimento vindo da parte de um juiz, ou de um mestre em Israel era para deixar qualquer um dentre os homens lisonjeado.

Mas, por que Nicodemos chamou Jesus de Mestre? Em sua abordagem inicial Nicodemos fez a seguinte afirmação: “Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele” (João 3: 2).

Nicodemos entendeu que Jesus era mestre por causa dos milagres que estavam sendo realizados. Nicodemos ao ter noticia dos milagres realizados por Jesus entendeu que Ele era Mestre, porém, um mestre enviado por Deus, o que tornava Jesus distinto de todos os outros mestre em Israel.

Quem poderia realizar os milagres que Jesus estava realizando sem o auxilio do dedo de Deus? O próprio Nicodemos responde: Ninguém poderia realizar estes sinais que Tu fazes! A análise de Nicodemos é totalmente válida, e a conclusão também (João 5: 36).

Nicodemos venceu uma grande barreira ao concluir que Jesus era Mestre vindo de Deus, e esta conclusão impulsionou Nicodemos a ter um encontro com Cristo à noite. Outros fariseus tiveram encontro com Cristo à luz do dia, porém, movidos de hipocrisia, querendo pegar Jesus nalguma contradição.

Após analisar a pessoa de Jesus através dos milagres que Ele operava, Nicodemos foi até Jesus e expôs a sua conclusão:

Jesus era Mestre;

Enviados por Deus, visto que:;

Ninguém poderia realizar tal milagres, se Deus não estiver com ele.

Nicodemos não foi atrás de um milagre, antes queria saber mais sobre Aquele que operava milagres.

Sabemos que Deus possui todo poder, e que milagres não são maravilhas superior a própria obra da criação. Não há milagres que supere a obra criativa de Deus, tais como: a vida, o universo, etc. Tudo é um milagre, pois todas as coisa foram operadas maravilhosamente através do poder de Deus.

A função precípua de um milagre é despertar o homem a conhecer o seu Criador. Qualquer uso ou discurso que se faz fora desta tônica desvirtua o 'testemunho' que Deus dá acerta d'Ele, para que o homem procure se aproximar de Deus Hb 2: 4.

Milagres não é o primordial na vida do homem, antes é preciso ter em mente que os milagres são a confirmação de Deus do que foi anunciado pelos profetas e por Cristo. É preciso crer em Deus que opera maravilhosamente, e não nas maravilhas operadas. O homem precisa estar focado na mensagem de Deus, e não nas maravilhas que Dele procedem.

II - Os Filhos de Deus e o Amor

Mediante a nova vida o Crente começa a proceder desta forma de vidas.

1 - O amor Cristão

Rm 13.8-10 e 1 Co 13
1 Jo 4.8 - João dz, "Deus e Amor", e não "o Amor é Deus", Nosso Mundo, com sua visão superficial e egoista do amor, distorceu estas palavras e contaminou a nossa compreensão em relaçãoao amor. O mundo pensa que o amor é o que faz uma pessoa se sentir bem e que não há problema em sacrificar os principios morais e os direitos dos outros a fim de obter tal "amor". Mas este não é o verdadeiro amor, é exatamente o oposto - o egoismo. E Deus não é deste tipo de "amor". O verdadeiro amor e como Deus, que é Santos, Justo, e Perfeito. Se verdadeiramente conhecermos a Deus, amaremos como Ele ama.

2 - O amor de Deus

Rm 6.8-10, Jo 3.16,

O amor ao Próximo

Lc 10.25-37, Mt 5.43-48, Mt 5.45

O amor que procede do Espirito

Tt 3.3,Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.

2 Co 5.17,Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

Rm 5.5,E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

Jo 13.35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.

III - Os Filhos de Deus e a Obediência

1 - Os filhos de Deus são obedientes.

Jo 1.12 - Todo aquele que aceitou a Jesus Cristo como seu Senhor de sua vida renasceu espiritualmente, recebendo uma nova vida de Deus. Por meio da fé em Cristo, este novo nascimento ocorre de dentro para fora, nossa atitudes, nossos desejos e motivos são reformulados, mudados. Ao sermos gerados por nossos pais biologicos, tornamo-nos fisicamente vivos e membros de uma familia terrena, ao sermos gerados por Deus, tornamo-nos espirituais, vivos e membros da familia celestial. Você já pediu à Cristo para fazer de você uma nova pessoa?Este novo nascimento esta disponivel a todo aquele que cré em Cristo.

Os filhos de Deus vence o mundo.

1 Pe 1.14 - Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância;

Rm 12.2 - E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.

1 Jo 2.15-16 - Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.

Os crentes devem estar concientes de que, por trás de todos os empreendimentos meramentes humanos, há um espirito, força ou poder maligno que atua contra Deus e a Palavra. Nalguns casos, essa ação maligna é menos intensa: noutros casos, é mais. Finalmente, o "mundo" também inclui todos os sistemas religiosos originados pelo homem, bem como todas as organizações e igrejas mundanas, ou mormas.
Satanas, é o deus do presente sistema mundano. ele o controla juntamente com uma hoste de espirituais, seus subordinados.

3 - Os filhos de Deus o conhecem

Os 6.3 - Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.

É certo que, assim como todas as coisas do universo criado progridem e acontecem numa sucessão lógica da ordem, a mente humana também tem seu processo de crescimento. A nossa percepção a respeito de todas as coisas é, no começo, obscura, inadequada e imprecisa, mas aumenta e se desenvolve. O conhecimento, seja da própria experiência, seja do ensino, só é adquirido por etapas ou graus, cada vez mais abrangentes e mais profundos, e isso na proporção do interesse e da percepção do indivíduo.

Os pensamentos acerca de Deus, que são os pensamentos da fé, estão sujeitos a esse mesmo processo, razão pela qual Jesus Se referiu à fé como a um grão de mostarda, o qual, semeado, cresce e se torna árvore.

Uma outra razão por que existe o progresso da consciência das coisas Divinas tem a ver com o livre-arbítrio. Para realmente entender, é necessário que a pessoa veja, examine e tire conclusões por si mesma. As matérias da fé vêm pela audição dos ensinamentos da revelação Divina, mas para que a pessoa faça deles sua fé, é necessário que torne as idéias apreendidas como suas próprias. Se não forem refletidos e transformados em princípios racionais por convicção própria, as matérias apreendidas permanecerão apenas como fatos decorados da memória.

Paulo tinha percepção desse crescimento progressos nas coisas espirituais, razão por que assim Se dirigiu aos Coríntios:

"E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. Com leite vos criei, e não com carne, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis." (...) "Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido (I Cor. 3:1,2; 13:11).

E Pedro também o disse:

"Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo" (I Pedro 2:2).

Isto ficou claro também pelas palavras do próprio Senhor Jesus aos Seus discípulos, pois disse que eles também estavam sujeitos a esse processo e que iriam progredir no conhecimento da verdade:

"Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir" (...) "Disse-vos isto por parábolas; chega, porém, a hora em que não vos falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai". (João 16:12,13, 25).

Finalmente, podemos ver uma ilustração desse progresso da fé no relato da cura do cego de Betsaida, que primeiro enxergou homens como árvores e, depois, viu distintamente ao longe.

"E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que o tocasse. E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa. E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam. Depois disto, tornou a pôr-lhe as mãos sobre os olhos, e fez olhar para cima: e ele ficou restaurado, e viu cada homem claramente" (Marcos 8:22-25).

Ora, considerando que há uma necessária progressão no conhecimento acerca das coisas Divinas, é de se esperar que, no começo, a idéia que o homem tem de Deus não deixe de ser um tanto vaga, devendo porém, até se chegar a "toda a verdade", a se conhecer "abertamente acerca do Pai".

Quando entendemos que existe essa progressão, podemos também compreender que a idéia de uma Trindade de Pessoas faz parte dessa progressão, da gradual abertura de nossa visão de Deus, mas ainda não é a idéia definitiva e mais adequada. E, como existe a progressão, não podemos nos deter nessa idéia, sob pena de ficarmos estagnados nas coisas espirituais, presos aos "rudimentos" de que falou o autor da carta aos Hebreus.

A fé em Deus, a compreensão de Quem Ele é, de Sua essência, vem da Palavra, mas cada um deve examiná-la a fim de tirar dali sua fé própria e viva em Deus. É como a água que está na fonte, mas cada um deve ir até e beber por si mesmo, a fim de saciar a sede. Ou como a semente, que precisa cair em solo fértil para germinar, crescer e dar frutos. Tudo o que a pessoa concebe a respeito de Deus só se torna da fé se a pessoa mesma quiser recebê-lo com afeição de aprender a verdade pela verdade. Quando ela está nessa pesquisa, Deus pode esclarecê-la, influir em seu entendimento, e fazê-la com que perceba nitidamente o que é verdadeiro.

É o Senhor quem, de fato, nos abre os olhos da fé, para que enxerguemos a Verdade (Mateus 16:17), mas Ele só pode fazer isso na proporção que a pessoa busca e no tempo adequado, em que a mente está preparada para receber.

A fim de respeitar esse progresso, o Senhor só Se deu a conhecer aos poucos. Se tivesse anunciado Sua condição Divina desde o começo, Ele estaria passando por cima das etapas normais de desenvolvimento da fé na mente de Seus seguidores. Estaria lhes impondo uma crença para a qual eles não tinham ainda recebido sustentação nas verdades ouvidas e vistas. Ele estaria, assim, violando o processo gradual e positivo de aprendizagem e absorção da fé pelo próprio indivíduo.

As pessoas acreditaram em Deus porque tiveram razões próprias para crê-lo. Podemos ver alguma coisa disso nessas passagens:

"A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade. Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo? (João 4:17-19, 28, 29).

IV - Triplice testemunho

1 - O Espirito Santo

Jo 16.8 E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.

Jo 14.16-26 - E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;
17 O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
18 Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
19 Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.
20 Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.
21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.
22 Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo?
23 Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.
24 Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.
25 Tenho-vos dito isto, estando convosco.
26 Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.

2 - A água

Hb 10.22 - Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,

3 - O sangue - Fomos resgatados do pecado por meio do sacrificio de Cristo.

Cristo é a nossa salvação.
Sl 65.5 - Com coisas tremendas em justiça nos responderás, ó Deus da nossa salvação; tu és a esperança de todas as extremidades da terra, e daqueles que estão longe sobre o mar.

Não há salvação fora dele.
At 4.12 - E, considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam.


Conclusão

Irmãos, não quis falar tanto com minhas próprias palavras: citei alguns textos das Escrituras que falam por si só. Sinceramente, poderia citar muitos outros textos e escrever páginas e mais páginas defendendo essa verdade, porque a Bíblia fala muito disso. Poderia expôr outras verdades preciosas como a expiação, justificação, eleição, predestinação, selo do Espírito, união com Cristo, etc, e todas elas nos remeteriam à mesma conclusão: o salvo não perde sua salvação, antes, ele sempre persevera até o fim, mantendo sua fé em Jesus e vivendo uma vida de santificação, pelo poder do Espírito.

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