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Lição 11 - O amor a Deus e ao próximo



INTRODUÇÃO

Neste dia nacional de missões estaremos estudando um dos principais temas das epístolas de João: o amor a Deus e ao próximo, que é o maior de todos os mandamentos. João, em suas epístolas, enfatiza a necessidade de amarmos uns aos outros. Ele diz: “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor” (I Jo 4.7,8). Em outras palavras, o apóstolo está afirmando que, se não amamos, é porque não conhecemos a Deus, ou seja, não somos nascidos dEle. Que esta lição sirva de motivação e estímulo para amarmos a Deus, bem como, uns aos outros.

I - QUAIS OS TERMOS QUE DEFINEM A PALAVRA AMOR?

No grego (língua original do Novo Testamento), encontramos alguns termos que definem a palavra amor. Vejamos três deles: Storge, Philia e Ágape:

1.1 Storge. É o amor pelos membros da família, como o amor paterno, materno etc. Apesar de ser importante, este amor é limitado, pois, está restrito aos membros da família. Nós não encontramos nas Escrituras um mandamento específico sobre o dever de amar os pais, filhos, etc, pois este mandamento já está implícito na Bíblia. Se o cristão deve amar a Deus sobre todas as coisas; ao próximo como a si mesmo; e até mesmo seus inimigos, quanto mais os seus próprios familiares! Lamentavelmente, o desaparecimento desse amor é uma característica dos homens nos dias atuais.

1.2 Philia. É o amor fraternal ou bondade fraterna, como podemos ver na recomendação do apóstolo Pedro: “E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, e à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, e à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade” (II Pe 1.5-7). Este amor é humano e limitado porque depende de uma relação recíproca: “amamos se somos amados”, ou seja, somos amigáveis e amorosos com aqueles que são amigáveis e amorosos conosco.

1.3 Agape. Em I Coríntios 13:4-7, a Bíblia nos fala sobre o amor. Ela diz que: "O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."

O amor "ágape" que é o mais profundo e o mais sublime de todos. Este amor sempre caracterizou Deus. Em João 3:16 a Bíblia nos mostra o tão grande amor do nosso Deus quando diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho..." Existe maior amor do que este? Encontramos também este amor expresso em I Coríntios 13:4-7 . Um casamento fundamentado no AMOR ÁGAPE pode sobreviver a qualquer tipo de tempestade, desencontros, desavenças, etc. Se alicerçamos nosso casamento no AMOR ÁGAPE, a palavra de Deus se torna realidade quando Ele diz: "o amor nunca acaba". Certamente este tipo de amor precisa ser aprendido e esta aprendizagem exige muito esforço e conhecimento. Todos precisamos aprender a amar. Mas, para que um casamento seja feliz é necessário existir estes três tipos de amor.

Em I Coríntios 13:4-7, Deus nos mostra as 15 características do amor que eu e você devemos expressar em nossas vidas:

1. A Bíblia nos diz primeiramente que o amor é SOFREDOR. Se tenho dentro de mim esta qualidade de amar alguém, então custo a ficar zangada, nunca levanto a voz ou perco a calma.

2. Em seguida, aprendemos que o amor é BENIGNO. Se tenho esta tão preciosa característica, então sou uma pessoa bondosa e criativa em pôr minha benignidade em prática. Procuro sempre elogiar em vez de criticar. Vejo sempre, na outra pessoa, algo positivo.

3. A Bíblia nos ensina também que o amor NÃO É INVEJOSO. Se possuo este tipo de amor, não fico com ciúmes quando a outra pessoa tem, por exemplo, um emprego melhor do que o meu; não fico insegura se a outra pessoa é mais capacitada ou mais atraente do que eu.

4. O amor NÃO TRATA COM LEVIANDADE. Se realmente amo, como digo, então não procuro ser o centro das atenções nas conversas, nem me gabo das minhas habilidades, fazendo com que meu noivo ou marido se sinta inferior ou deixado de lado.

5. A Bíblia continua dizendo que o amor NÃO SE ENSOBERBECE. Se tenho este tipo de amor, então não sou orgulhosa, nem arrogante diante da pessoa que amo. Não espero ser bajulada para fazer o que é de minha responsabilidade. Não procuro fama para mim mesma.

6. O amor NÃO SE PORTA COM INDECÊNCIA. Com esta outra característica do amor, não sou grosseira para com a pessoa que amo. Não sou sarcástica nem crítica. Procuro, cada vez mais, demonstrar meu amor com cortesia.

7. Na Palavra de Deus vemos também que o amor NÃO BUSCA OS SEUS INTERESSES. Este tipo de amor não é "auto-centralizado" mas "outro-centralizado". Não me centralizo nem focalizo em mim, mas sim naquele a quem amo, buscando seu bem eterno, suas necessidades reais-eternas. Estou sempre procurando descobrir os interesses dele. Não sou possessiva com aquela pessoa que amo, não vivo exigindo os meus direitos e querendo que faça a minha vontade.

8. Aprendemos ainda que o amor NÃO SE IRRITA. Se amo, não me exaspero, nem fico facilmente amargurada. Se amo não procuro ficar sempre na defensiva, nem sou super- sensível.

9. O amor NÃO SUSPEITA MAL. Se amo verdadeiramente, tenho que demonstrar que, de todo meu coração, confio em quem amo e tenho dentro de mim a capacidade de perdoar. Não procuro me vingar pagando o mal com o mal.

10. A Bíblia nos diz que o amor NÃO FOLGA COM A INJUSTIÇA. Com este amor na minha vida, nunca vou me regozijar quando a pessoa que amo falha, nem quando recebe a justa punição, muito menos quando recebe injustiça, seja ela pequena ou grande.

11. O amor FOLGA COM A VERDADE. Se é só a pessoa que amo que recebe o elogio ou recompensa que em parte também caberia a mim, eu assim mesmo me alegro.

12. Deus nos ensina que o amor TUDO SOFRE. Se amo, sou capaz de suportar qualquer tipo de provação ou angústia pelo bem daquele a quem amo.

13. O amor TUDO CRÊ. Com este amor, confio na pessoa que amo. Creio nela e no seu valor diante de Deus.

14. O amor TUDO ESPERA. Se estou realmente amando, creio que Deus está agindo na vida da pessoa que amo, trabalhando e moldando como o oleiro faz com o barro. Nunca desanimo.

15. O amor TUDO SUPORTA. Pela pessoa que amo sou capaz de tudo suportar. Não fico desanimada, nem triste.

Finalmente, podemos dizer que o AMOR ÁGAPE é aquele amor que se dá e se sacrifica pelo mais alto bem da outra pessoa. Tal sublime amor prático é completamente abnegado, ou seja, busca o que é melhor para aquele que ama. O AMOR ÁGAPE também é dedicado, ou seja, continua amando aconteça o que acontecer.

Um excelente treinamento para o casamento: "Mostre amor pelas pessoas da sua família. Lembre-se que você não tem que esperar até 'sentir' amor. Aja agora e procure amá-las.

Deus é amor: Como definimos amor?“Deus é amor”, mas como podemos definir esse sentimento? O Dicionário de Herança Americana define amor como “uma intensa afeição por uma outra pessoa baseada em laços pessoais ou familiares”. Frequentemente, essa “intensa afeição“ surge de uma atração sexual pela outra pessoa. Amamos outras pessoas, ou dizemos que amamos outras pessoas, quando somos atraídas a elas e quando elas nos fazem se sentir bem. Note que uma frase chave na definição de amor encontrada no dicionário é a frase “baseada em”. Esta frase implica que amamos condicionalmente; em outras palavras, amamos alguém porque eles cumprem a condição que exigimos para que possamos amá-los. Quantas vezes você já escutou ou disse: "eu amo você porque você é simpático"; ou “eu amo você porque você cuida de mim”;ou “eu amo você porque sempre me divirto quando estou ao seu lado”?

Nosso amor não só é condicional, mas também inconstante. Nosso amor é baseado em emoções e sentimentos que podem mudar de um momento para o outro. A taxa de divórcio é extremamente alta na sociedade de hoje porque maridos e esposas param de um amar uns aos outros depois que se “desapaixonam”. Eles podem passar por uma fase difícil no casamento, e não “sentem” mais amor por seu esposo ou esposa, então eles pulam fora. Evidentemente, o voto de seu casamento de “até que a morte nos separe” significa que eles podem se separar quando o amor por seu cônjuge morre, ao invés de sua morte física.

Será que alguém pode realmente compreender amor “incondicional”? Parece que o amor que os pais sentem por seus filhos é o mais perto de amor incondicional que podemos alcançar sem a ajuda de Deus nas nossas vidas. Continuamos a amar nossos filhos através dos tempos bons e ruins, e não paramos de amá-los mesmo quando não atingem nossas expectativas. Fazemos a escolha de amar nossos filhos mesmo quando os consideramos difíceis de serem amados; nosso amor não pára mesmo quando não "sentimos" amor por eles. Isso é parecido com o amor de Deus para conosco, mas como veremos em breve, o amor de Deus ultrapassa a definição humana de amor ao ponto que é difícil de realmente compreender.

Deus é amor: Como Deus define amor?

A Bíblia nos diz que "Deus é amor" (1 João 4:8). Mas como podemos começar a entender essa verdade? Há várias passagens na Bíblia que nos dão a definição de Deus para o amor. O verso mais conhecido é João 3:16: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Então uma forma que Deus define amor é com o ato de dádiva. No entanto, o que Deus deu (quer dizer, "quem" Ele deu) não foi um simples presente embrulhado; Deus sacrificou Seu único Filho para que nós, os que colocamos nossa fé nEle, não passássemos a eternidade separados de Deus. Esse é um amor incrível, porque somos nós que escolhemos permanecer separados de Deus através de nossos próprios pecados, mas é Deus quem conserta essa separação através de Seu grande sacrifício pessoal, e tudo que precisamos fazer é aceitar esse presente.

Um outro verso excelente sobre o amor de Deus é encontrado em Romanos 5:8: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”. Assim como em João 3:16, não é mencionado nesse versículo nenhuma condição imposta por Deus para o Seu amor. Deus não diz: "assim que você colocar sua vida em ordem, eu vou amar você". Ele também não diz: "Sacrificarei meu Filho se você prometer me amar". Na verdade, encontramos justamente o contrário em Romanos 5:8. Deus quer que saibamos que Seu amor é incondicional, por isso Ele mandou Seu Filho, Jesus Cristo, para morrer por nós quando ainda éramos pecadores que não mereciam ser amados. Não tínhamos que arrumar nossas vidas, nem tínhamos que fazer promessas a Deus para que pudéssemos experimentar do Seu amor. Seu amor por nós tem sempre existido, e, por causa disso, Ele já deu e sacrificou tudo que era necessário muito tempo antes de percebermos que precisávamos de Seu amor.

Deus é amor: É incondicional

Deus é amor, e seu amor é bem diferente do amor humano. O amor de Deus é incondicional e não é baseado em sentimentos e emoções. Ele não nos ama por sermos amáveis ou por fazermos Ele se sentir bem; Ele nos ama porque Deus é amor. Ele nos criou para ter um relacionamento de amor com Ele, por isso Ele sacrificou Seu único Filho (que morreu por nós de bom grado) para restaurar esse relacionamento.

Manifestação do amor!

"Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus." (I João 4 : 7).


Quando paramos um minuto para meditar sobre a situação da humanidade nos dias hoje, percebemos que o amor tem tornado-se obsoleto. O amor está perdendo seu significado e vulgarizando-se, ganhando novas conotações.

Não tenho a menor duvida de que o amor é a maior expressão da vida. Porém, poucos puderam e podem tocar o amor .

O amor é mais que pura atração das almas. É a essência divina!

Só o amor é quem liga os homens ao cósmico e que tudo governa e fecunda; pois amar é expressar a Deus! É Deus! "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." (I João 4 : 8).

Não penso apenas em uma forma de amor; mas em diversas. Das relações humanas emergem inúmeros sentimentos dos quais não se têm verdadeiras compreensões, alguns das necessidades espirituais e a maioria deles das necessidades carnais.

O amor já não é compreendido na sua verdadeira e mais forte expressão, que é a espiritual, Deus e o homem e o homem e Deus! "E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele." (I João 4 : 16). Mas pela compreensão das volúpias carnais. E dessa forma, tornou-se banal e vulgar falar do amor! "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele." (I João 2 : 15)

Na maioria das vezes se associa o amor a atração sexual... As ardentes paixões! Porém, isso não passa de uma tosca imagem criada do amor!

O amor é o mais puro de todos os sentimento, algo superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades e virtude da alma; é a doçura da bondade e a leveza da caridade expressa na alegria de doar-se sem medidas e sem interesses próprios; é a manifestação serena da alma com tal força que nos eleva acima da matéria, unindo todos os seres e despertando em nós felicidades íntimas que se afastam extraordinariamente de todos os prazeres terrestres; que nos ascendendo às alturas celestiais e nos aproxima de Deus!

Pois só amor transforma e promove a renovação da Vida. Nos abre os olhos da sabedoria e nos fortalece diante das adversidades do dia-a-dia.

Portanto, o amor é uma prática, um exercício de nosso espírito na comunhão com o Espírito de Deus. "Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor. Paz seja com todos vós que estais em Cristo Jesus. Amém." (I Pedro 5 : 14). Não importa o quanto sejamos criticados, mal interpretados e abusados na nossa condição de amar; o importante é expressar o amor que Deus plantou com seu espírito em nosso ser.
Toda nossa capacidade intelectual, financeira e física sem amor, não gera transformações substanciais que culmine no resultado da nossa busca primeira, que é a felicidade. Mas com amor nossas capacidades se tornam instrumentos de perfurações das fontes das reais felicidades e finda nossa busca.

Quando procedemos com amor para com os outros, a bondade se transfigura em justiça e paz, transforma almas! Pois a virtude penetra os corações e vence os grilhões dos conceitos preconcebidos e destrói toda a sorte de dor.

Quando fazemos algo pelos outros com um verdadeiro sentimento de amor, sentimos a alegria no servir e há proveito nessa atitude.

O amor é um sentimento singelo e produz alegria tão quanto é por vez sofredor, nunca se envaidece, ensoberbece ou se faz leviano; pois é benigno e se compromete com a verdade.

O amor é confiança e não se irrita, não alimenta a desconfiança e não suspeita mal, não se porta com injustiça nem toma proveito próprio.

O amor é a certeza, a confiança, a doação, a esperança, a fé, a paciência, a paixão divina, a conciliação e o perdão.

Enfim, o amor é a morte do ego e a vida do espírito, que amalgamado ao Espírito de Deus, nos faz expressa-lo na gratificante satisfação de tocar a Vida.

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