3º Trimestre - Lição 05
Texto Áureo
E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Mq 5.2
VERDADE PRÁTICA
A autenticidade da profecia bíblica pode ser averiguada através de sua precisão e cumprimento fiel e insofismável.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jr 23.5,6
A descendência do Messias
Terça - Is 7.14
O nascimento do Messias
Quarta - Is 9.1,2
O lugar em que o Messias iria morar
Quinta -Zc 9.9
A entrada do Messias em Jerusalém
Sexta - Sl 41.9; Jo 13.18
O traidor do Messias
Sábado - Sl 16.10; At 13.34-38
A ressurreição do Messias
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Isaias 53.2-9
2 - Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.
3 - Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
4 - Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
5 - Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
6 - Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
7 - Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.
8 - Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido.
9 - E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Identificar a autenticidade da profecia bíblica na história
Explicar as lições doutrinárias do sacrifício de Cristo.
Reconhecer que Deus é o Senhor da história humana.
INTRODUÇÃO
O cumprimento das inúmeras profecias bíblicas a respeito dos reis Nabucodonosor, Ciro e Alexandre - o Grande, das nações do Egito, Assíria e Babilônia, das cidades de Tiro e Sidom e especificamente acerca de Israel e Jerusalém, constitui-se uma prova incontestável da origem, inspiração e autenticidade divinas dos oráculos dos antigos profetas hebreus. Isso sem falar no tema principal das profecias veterotestamentárias - o Senhor Jesus Cristo, em seus dois adventos - do qual uma grande parte teve cumprimento na vida, obra e ministério terreno do Filho de Deus. Devido à relevância de tal assunto, nessa lição nos deteremos a analisar as profecias messiânicas registradas em Isaías 53.
Is 61.3-8
3 - A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que ele seja glorificado.
4 - E edificarão os lugares antigamente assolados, e restaurarão os anteriormente destruídos, e renovarão as cidades assoladas, destruídas de geração em geração.
5 - E haverá estrangeiros, que apascentarão os vossos rebanhos; e estranhos serão os vossos lavradores e os vossos vinhateiros.
6 - Porém vós sereis chamados sacerdotes do SENHOR, e vos chamarão ministros de nosso Deus; comereis a riqueza dos gentios, e na sua glória vos gloriareis.
7 - Em lugar da vossa vergonha tereis dupla honra; e em lugar da afronta exultareis na vossa parte; por isso na sua terra possuirão o dobro, e terão perpétua alegria.
8 - Porque eu, o SENHOR, amo o juízo, odeio o que foi roubado oferecido em holocausto; portanto, firmarei em verdade a sua obra; e farei uma aliança eterna com eles.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Identificar a autenticidade da profecia bíblica na história – Isaias/Messiânico
Explicar as lições doutrinárias do sacrifício de Cristo.
Reconhecer que Deus é o Senhor da história humana.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, reproduza cópias da figura abaixo, distribua-as aos seus alunos, e amplie-a no data show ou use o retroprojetor. Inicie a aula lendo o texto bíblico de Daniel 2.31-45. Com o auxílio da imagem, fale um pouco dos sucessivos impérios na história humana (O império Babilônico; Medo-Persa; Grego; Romano), registrados na Bíblia. Mostre aos seus alunos a precisão da profecia bíblica em descrever a exata ascensão dos Impérios, suas quedas e a promessa de um reino que não terá fim. Se todas as profecias relacionadas aos quatro e excepcionais impérios do mundo se cumpriram minuciosamente conforme as profecias do AT, o que falta para o estabelecimento do Reino Eterno? Afirme aos seus alunos que Deus é o Senhor da história e nunca perde o controle desta. Essa certeza é um bálsamo em nossa jornada, onde as vicissitudes nos tentam e querem nos fazer parar. Boa aula!
Daniel 2.31-45
31 - Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta estátua, que era imensa, cujo esplendor era excelente, e estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível.
32 - A cabeça daquela estátua era de ouro fino; o seu peito e os seus braços de prata; o seu ventre e as suas coxas de cobre;
33 - As pernas de ferro; os seus pés em parte de ferro e em parte de barro.
34 - Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou.
35 - Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como pragana das eiras do estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou grande monte, e encheu toda a terra.
36 - Este é o sonho; também a sua interpretação diremos na presença do rei.
37 - Tu, ó rei, és rei de reis; a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força, e a glória.
38 - E onde quer que habitem os filhos de homens, na tua mão entregou os animais do campo, e as aves do céu, e fez que reinasse sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro.
39 - E depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual dominará sobre toda a terra.
40 - E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro, esmiúça e quebra tudo; como o ferro que quebra todas as coisas, assim ele esmiuçará e fará em pedaços.
41 - E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois viste o ferro misturado com barro de lodo.
42 - E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil.
43 - Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.
44 - Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre,
45 - Da maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.
(Estudo à parte)
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O cumprimento das inúmeras profecias bíblicas a respeito dos reis Nabucodonosor, Ciro e Alexandre - o Grande, das nações do Egito, Assíria e Babilônia, das cidades de Tiro e Sidom e especificamente acerca de Israel e Jerusalém, constitui-se uma prova incontestável da origem, inspiração e autenticidade divinas dos oráculos dos antigos profetas hebreus. Isso sem falar no tema principal das profecias veterotestamentárias - o Senhor Jesus Cristo, em seus dois adventos - do qual uma grande parte teve cumprimento na vida, obra e ministério terreno do Filho de Deus. Devido à relevância de tal assunto, nessa lição nos deteremos a analisar as profecias messiânicas registradas em Isaías 53.
I. O DESPREZO DO SENHOR
1. A apresentação do Senhor. Na realidade, a conhecidíssima profecia de Isaías 53, inicia-se no capítulo anterior, em que o profeta apresenta o Servo do Senhor da seguinte forma: "Eis que o meu servo operará com prudência" (52.13). O Novo Testamento confirma terminantemente que o mais messiânico dos profetas está, incontestavelmente, falando do Senhor Jesus Cristo. Trata-se, portanto, de uma genuína e autêntica mensagem profética da parte do Senhor Deus (At 8.28-35).
(referente ao eunugo sendo batizado por filipe).
2. A mensagem do Senhor. Uma das singularidades do ministério de Nosso Senhor Jesus Cristo foi exatamente o teor de sua mensagem (Jo 7.46) (Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem.) . Não obstante, o capítulo 53 inicia já com a pergunta: "Quem deu crédito à nossa pregação?" (v.1), demonstrando que a prédica do Messias seria rejeitada. É contraditório entender o fato de que apesar dos milagres extraordinários operados pelo Filho de Deus e de sua pregação repleta de autoridade e poder, muitos não criam nEle (Jo 12.37,38;( E, ainda que tinha feito tantos sinais diante deles, não criam nele;Para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor?), Rm 10.16, Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? ). Até mesmo os de sua casa não compreenderam o seu ministério (Mc 3.21 E, quando os seus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si.; Jo 7.5 Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.).
3. A aparência e a rejeição do Senhor. Não há como saber os traços físicos de Jesus, mas é bem possível que a sua aparência física contrarie a de todos os filmes já produzidos, pois a palavra profética declara que "nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos" (Is 53 v.2b Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.). A rejeição do Senhor foi tão grande que se iniciou ainda em seu nascimento! Não havia espaço adequado para o nascimento do Filho de Deus em Belém e, por isso, sua mãe deu-o à luz em uma manjedoura (Lc 2.7 E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.). Em Isaías 53, duas vezes o versículo três afirma que Ele era "desprezado" e termina dizendo: "não fizemos dele caso algum". Tal descortesia cumpre-se de forma notória nos Evangelhos (Jo 1.10,11 Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.).
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
A autenticidade profética é reconhecida mediante o cumprimento das profecias veterotestamentárias relativas à apresentação, aparência, rejeição e mensagem do Senhor.
II. A PAIXÃO E A MORTE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
1. O sofrimento sem igual de Jesus. Apesar de todo o desprezo sofrido por Nosso Senhor Jesus Cristo ao longo de sua vida terrena, os seus últimos dias, iniciados no Getsêmani, onde a sua agonia foi de tal intensidade que o fez suar gotas de sangue (Lc 22.44 E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão.), foram de um sofrimento indescritível. E o que Ele padeceu a partir de sua prisão? É exatamente assim que o profeta Isaías descreve o Senhor: Ele era um "homem de dores" (Is 53 v.3 Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.) e que "foi oprimido" (Is 53 v.7 Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.). Isaías apresenta-o também como um homem impecável e perfeito em tudo, "porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca" (Is 53 v.9). O apóstolo Pedro, que conviveu com Jesus cerca de três anos, confirma essa profecia (1 Pe 2.22 O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano. ). Sim, Jesus foi "cortado da terra dos viventes" (Is 53 v.8) como um criminoso e malfeitor.
2. O silêncio de Jesus. O profeta compara o Filho de Deus em seu julgamento e morte ao cordeiro levado ao matadouro e à ovelha muda diante de seus tosquiadores: Ele "não abriu a sua boca" (v.7). Assim agiu o Senhor diante do sumo sacerdote no Sinédrio (Mt 26.63 Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.) e perante Pôncio Pilatos (Mt 27.12,14). O profeta, pelo Espírito, certamente via as cenas desses interrogatórios. Portanto, o fato de Jesus não ter cometido nenhum delito e de as acusações sobre Ele não terem sido provadas demonstram a total arbitrariedade do julgamento do Mestre, realçando o fracasso da justiça humana.
3. A crucificação e a sepultura de Jesus (Is 53 v.9). Isaías anuncia de antemão que o Senhor Jesus Cristo "foi contado com os transgressores", e reafirma a verdade de que Ele carregou nossos pecados. Os Evangelhos relatam que Jesus foi crucificado entre dois salteadores (Mt 27.38 E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda ; Mc 15.27,28), mostrando, assim, a autenticidade da profecia bíblica. Note que as palavras de Cristo no alto da cruz: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34), foram também preditas por Isaías, quando o profeta diz que o Messias "pelos transgressores intercedeu" (Is 53 v.12 Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.).
A análise profética fica mais interessante e rica, quando Isaías prediz que a "sepultura" de Jesus foi colocada entre a dos "ímpios" (Is 53 v.9). Isso significa que os opositores de Jesus queriam dar-lhe um sepultamento vergonhoso e vil como o de um criminoso. Tal coisa era considerada opróbrio em Israel (Is 14.19 Porém tu és lançado da tua sepultura, como um renovo abominável, como as vestes dos que foram mortos atravessados à espada, como os que descem ao covil de pedras, como um cadáver pisado.). Porém, o plano deles falhou, pois o profeta diz que o Mestre Jesus foi contado "com o rico, na sua morte" (Is 53 v.9). Ou seja: o Filho de Deus foi enterrado honrada e dignamente. Os Evangelhos, confirmando Isaías, revelam que um homem rico, chamado José, da cidade de Arimatéia, cedeu um túmulo novo, cinzelado na rocha, para que neste fosse posto o corpo do Mestre (Mt 27.57,58,60 E, vinda já a tarde, chegou um homem rico, de Arimatéia, por nome José, que também era discípulo de Jesus.Este foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que o corpo lhe fosse dado.E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol,E o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha, e, rodando uma grande pedra para a porta do sepulcro, retirou-se.).
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
A autenticidade profética é reconhecida mediante o cumprimento das profecias veterotestamentárias relativas à paixão e sofrimento de Cristo.
III. LIÇÕES DOUTRINÁRIAS DO SACRIFÍCIO DE CRISTO
1. As nossas dores e as nossas enfermidades. O profeta, além de preanunciar detalhes da vida e do sofrimento do Messias, também destacou grandes doutrinas oriundas da morte expiatória de Cristo. Um dos maiores ensinamentos é a vicariedade de seu sacrifício. Isto é, Ele padeceu em nosso lugar, tomando sobre si "as nossas enfermidades e as nossas dores" (Is 53 v.4). A expiação que o Filho de Deus nos propicia abrange, além da cura física, a espiritual (Is 53 v.5), conforme atestamos pela leitura do Novo Testamento (Mt 8.17 Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças.; 1 Pe 2.24 Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.).
2. Os nossos pecados. Jesus sofreu não por ter cometido pecado, mas porque agradou a Deus "moê-lo, fazendo-o enfermar", colocando a sua "alma [...] por expiação do pecado" (Is 53 v.10). Essa foi a vontade de Deus: que o justo sofresse pelo pecador (Is 53 vv.10,11b). O profeta mostra tratar-se, como já foi dito, de uma morte vicária (Rm 3.25 Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; 5.18,19 Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.; 2 Co 5.21 Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.).
3. A humildade e o amor de Jesus Cristo. É digno de destaque o fato de o Senhor Jesus Cristo ter se despido de toda a sua glória para tornar-se como um de nós (Fp 2.3-11 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.). Tal humildade e amor benevolente servem-nos de exemplo para que possamos agir da mesma forma em relação aos nossos semelhantes (Jo 3.16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.; 1 Jo 3.16 Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.).
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
As lições doutrinárias do sacrifício de Cristo abrangem nossas dores, enfermidades, nossos pecados, a humildade e o amor de Jesus Cristo.
CONCLUSÃO
Significado de Charisma
s.m. Nome dado a certos dons espirituais extraordinários, que, de acordo com a religião católica, podem ser outorgados pelo Espírito Santo a grupos ou a indivíduos, em favor do bem comum da igreja cristã. / Fanatismo dos reformadores sociais que se julgam iluminados pela graça divina. / Conjunto de qualidades de liderança política tidas como excepcionais ou sobrenaturais e que, por isso, levam ao fanatismo popular.
Há abundantes evidências em o Novo Testamento sobre o fiel cumprimento de Isaías 53. A Teologia Sistemática (CPAD) de Stanley Horton, na página 91, informa que o professor americano Peter W. Stoner examinou oito profecias sobre Jesus, no Antigo Testamento, e concluiu que na vida de uma pessoa, a probabilidade dos oito casos serem coincidências é de 1 em 1017, ou seja, 1 em cem quatrilhões (100.000.000.000.000.000).
A única explicação racional para o fiel cumprimento das profecias da Bíblia é que Deus tudo revelou aos seus profetas. Não se trata, portanto, de manipulações humanas. As profecias messiânicas já cumpridas mostram-nos a autenticidade da Bíblia e advertem-nos de que as profecias escatológicas também se cumprirão
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
"A história do mundo segundo o sonho do rei Nabucodonosor
A primeira profecia de Daniel foi acerca do rei Nabudonosor. Tratava dos detalhes de um sonho que o rei tivera e de sua interpretação. Daniel disse: "[...] darei ao rei a interpretação" (2.24), e então interpretou a visão do poderoso monarca sobre uma "extraordinária" (2.31) estátua com a cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e quadris de bronze e pernas de ferro (2.32,33). Era um sonho sobre os futuros poderes do mundo. A cabeça de ouro era a Babilônia; o peito e os braços representavam os Medos e os Persas. Os quadris de bronze representavam a Grécia, e as pernas e os pés simbolizavam o Império Romano, em seu auge e declínio. Por fim, surge uma "pedra". A pedra representava o Messias de Israel, que feriria "a estátua nos pés de ferro e de barro", esmiuçando-os (2.34). Deus então estabeleceria seu reino, "que não será jamais destruído", referindo-se ao futuro reino messiânico de Cristo (2.44). Esta profecia transpôs o âmbito histórico e mostrou que certas características em cada uma dessas nações levariam ao reino milenial. "Na eternidade, os aspectos temporais irão fundir-se com a criação de um novo céu e uma nova terra" (Unger, Commentary, p.1619). Com o sonho de Nabucodonosor, Deus revelou o propósito de toda a história através de Daniel. Nenhum outro profeta recebeu uma revelação tão completa e precisa"
(LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. RJ, 1.ed. CPAD, 2008, pp.175,176).
VOCABULÁRIO
Cinzelado: Lavrado ou esculpido a cinzel.
Cinzel: Instrumento de aço cortante usado por escultores.
EXERCÍCIOS
1. Quem é o Servo do SENHOR em Isaías 52.13 - 53.12?
R. O Senhor Jesus Cristo.
2. Em que texto bíblico no Novo Testamento afirma-se que as pessoas não criam em Jesus?
R. Jo 12.37,38 e Rm 10.16 afirmam que muitos não criam nEle e até mesmo os de sua casa não compreenderam seu ministério (Mc 3.21; Jo 7.5).
3. Que tipo de cura alcança a obra da expiação?
R. Cura física e a espiritual.
4. Por que Jesus sofreu?
R. Porque agradou a Deus "moê-lo, fazendo enfermar", colocando-o por expiação do pecado.
5. O que nos mostra a autenticidade da profecia bíblica?
R. As profecias messiânicas já cumpridas
Postado por
Pregador da Palavra de Deus, Redator da Revista Visão Missionária e Professor da EBD
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3º Trimestre - Lição 05
3º Trimestre - Lição 04
TEXTO ÁUREO
"Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhos que sonhais"
(Jr 29.8).
VERDADE PRÁTICA
Embora o sobrenatural fascine o ser humano, muito do que ocorre, nesse âmbito, não procede de Deus.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Deuteronômio 13.1-5; 18.10-12
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Definir o termo misticismo
Explicar o que são práticas divinatórias
Conscientizar-se de que o objetivo da profecia bíblica é nortear o Corpo de Cristo na sua peregrinação.
INTRODUÇÃO
Devido à popularidade que os meios de comunicação dão às questões espirituais, algumas expressões que antes eram restritas a grupos específicos, acabaram tornando-se comuns. Um bom exemplo são os termos "profecia" e "misticismo". Mas o que de fato significam?
Profecia é a mensagem ou palavra do profeta. Já o misticismo, no sentido em que vamos enfocar, é a tendência para a união espiritual íntima com seres espirituais tenebrosos (Ef 6.12).
Nessa lição, trataremos das manifestações ocultistas e esotéricas dos místicos no Antigo Testamento, os quais tentaram imitar a autêntica experiência dos verdadeiros profetas de Israel. O mesmo acontece hoje em relação à mensagem do evangelho de Jesus Cristo. Há pessoas que desejam imitá-lo, sem necessariamente ter conhecimento e compromisso algum com a fé cristã.
I. AVALIAÇÃO DA PROFECIA
1. Os embusteiros (13.1). Quando o texto de Deuteronômio 13.1 fala sobre "profeta" ou "sonhador", na realidade está referindo-se a alguém que se apresenta como tal, e é possível que ele realize perante o povo "um sinal ou prodígio". Contudo, tal milagre em si não é garantia de que o seu ministério seja de origem divina. O reformador alemão, Martinho Lutero, dizia com razão que o Diabo é o maior imitador de Deus. Jesus afirmou que tais impostores "farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos" (Mt 24.24). E o apóstolo Paulo nos adverte dizendo que até "Satanás se transfigura em anjo de luz" (2 Co 11.14). Assim, à luz do texto sagrado, é possível alguém manifestar tais sinais e maravilhas sem necessariamente ser um servo de Deus.
2. Como identificar a fonte do milagre? (13.2). A primeira e mais segura regra de autenticação dos prodígios realizados por alguém é a sua coerência bíblica. É impossível alguém operar milagres da parte do Senhor e, ao mesmo tempo, adotar uma teologia contrária à Bíblia, ou seja, quem ensina ao povo a seguir a um deus estranho está incitando a rebelião contra Deus (Dt 13.5). Jesus disse: "[...] por seus frutos os conhecereis" (Mt 7.16). O termo "frutos" não diz respeito apenas ao testemunho pessoal, pois há ateus e praticantes de doutrinas ocultistas que têm um excelente testemunho junto à família e diante da sociedade. Ao falar dos "frutos", o Senhor Jesus Cristo referiu-se mais ao conteúdo teológico do pregador milagreiro e enganador.
3. Deus usa o falso profeta para provar os seus servos (13.3). Como já foi dito, uma das formas mais simples de avaliação de um falso profeta é o conteúdo de sua mensagem. Se a cosmovisão religiosa e filosófica do profeta, ou sonhador, acerca de Deus, do ser humano e do mundo afasta-se das Escrituras, contrariando a doutrina bíblica, ainda que ele faça descer fogo do céu à nossa vista e impressione o povo, devemos continuar firmes em nosso lugar, pois tais manifestações são de fonte estranha. Conforme vimos na leitura bíblica, Deus permite que essas coisas aconteçam para nos provar (13.3). Isso é ainda mais válido para os dias atuais com tantos inovadores milagreiros, falsos cristos e pregadores de "outro Jesus, outro espírito e outro evangelho" (2 Co 11.4).
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
As práticas divinatórias são uma forma infame de idolatria e satanismo e, portanto, repulsivas aos olhos de Deus.
II. PRÁTICAS DIVINATÓRIAS
1. As abomináveis práticas divinatórias (18.9). Moisés enumerou algumas práticas divinatórias comuns entre os cananeus (Dt 18.14), e o profeta Isaías preveniu o povo sobre algo semelhante observado pelos egípcios (Is 19.3); todas essas coisas Israel devia rejeitar. Isso vale também para os cristãos, pois tais práticas existem ainda hoje na sociedade. Elas abrangem direta ou indiretamente: magia, astrologia, alquimia, clarividência, tarô, búzios, quiromancia, necromancia, numerologia, levitação, transe etc. São práticas repulsivas aos olhos de Deus porque representam uma forma infame de idolatria e demonismo.
2. Adivinhador, prognosticador, agoureiro, feiticeiro, encantador, necromante e mágico (18.10,11). O "adivinhador" ou "adivinho" é quem pratica a adivinhação. Como parte da magia, essa prática é uma antiga arte de predizer o futuro por meios diversificados: intuição, explicação de sonhos, cartas, leitura de mão etc.
O termo "prognosticador" é uma das possíveis traduções do hebraico onen, e literalmente significa "fazer agouros pela nuvem". É aquele que pratica mágica, vaticínio, presságio, prognóstico e tenta prever o futuro por meio de sortilégios.
O agoureiro é o que pratica agouros, uma forma de magia especializada em tentar predizer males e desgraças (2 Rs 17.17).
A palavra hebraica empregada para "feiticeiro" é usada também para "bruxo"; os tais faziam parte do grupo de conselheiros de Faraó, com os seus sábios e magos (Êx 7.11).
O termo hebraico traduzido em nossas versões por "encantador de encantamentos" denota "amarrar" alguém por meio de mágica.
É o praticante de macumba, de despacho etc. A palavra hebraica usada para "espírito adivinhante" ou "necromante", na ARA, tem sentido abrangente: médium, espírito, espírito de mortos, necromante e também mágico (Lv 19.31; 20.6; Is 8.19; 29.4).
3. Bruxo e bruxaria. Bruxo é o praticante da magia negra que visa fazer o mal (qualquer forma de adivinhação em si mesma já é um mal). A bruxaria chegou ao seu apogeu na Idade Média. Hoje, as bruxas são apresentadas, pela mídia, como heroínas belas para as crianças e adolescentes. Tenha cuidado!
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
As práticas divinatórias são uma forma infame de idolatria e satanismo e, portanto, repulsivas aos olhos de Deus.
III. A NECESSIDADE DA PROFECIA BÍBLICA
1. A voz de Deus na terra. A profecia bíblica é a voz de Deus na terra para nortear homens e mulheres no caminho seguro para o céu; é também chamada de a "profecia da Escritura" (2 Pe 1.20). Mesmo com a queda do homem no Éden, o Senhor nunca deixou de se comunicar com as suas criaturas racionais. Através dos patriarcas, reis, sacerdotes e profetas, Ele revelou a si mesmo e se propôs a habitar no meio do seu povo (Êx 25.8; 29.45,46). Na atualidade, a voz do Senhor pode ser ouvida através da Palavra de Deus, que é pregada ao mundo inteiro por meio da "igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade" (1 Tm 3.15).
2. Revelação dos arcanos divinos. Ao falar sobre o fato de Jesus ser o cumprimento da mensagem dos profetas, o apóstolo Pedro disse que "agora", ou seja, para nós que estamos presenciando a materialização dos vaticínios e arcanos divinos, precisamos atentar ainda mais para a importância de tais mensagens, pois cumprem o propósito de servirem como um norte, "até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração" (2 Pe 1.19).
3. O contraste entre a verdadeira profecia e as práticas pagãs. A Leitura Bíblica em Classe e as demais referências citadas nesta lição revelam a gravidade das práticas ocultistas e esotéricas, as quais tentam imitar a profecia bíblica. Elas são demoníacas, portanto, condenadas pela Palavra de Deus. O objetivo dos adivinhadores, magos, prognosticadores, agoureiros, necromantes etc., é o mesmo dos tempos bíblicos: fazer frente à vontade de Deus e ao evangelho de Jesus Cristo, levando o povo ao desvio do único caminho certo, à semelhança de Janes e Jambres que "resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade" (2 Tm 3.8).
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
A profecia bíblica norteia homens e mulheres no caminho para o céu e contradiz as práticas pagãs
CONCLUSÂO
Cada crente em Jesus deve ser sóbrio e vigilante diante da atual avalanche de crenças e práticas disseminadas no mundo atual. Tal popularidade ocorre principalmente por causa dos meios de comunicação (livros, revistas, internet, televisão, esta última principalmente através de novelas, programas de auditórios, filmes e seriados), os quais fazem a sociedade encarar tudo como se tais práticas fossem naturais, comuns e inofensivas. Os formadores de opinião apresentam tais coisas como modismos, mas aos olhos de Deus são uma abominação (Dt 18.9-12; Ap 9.21; 21.8). Nós temos a Bíblia, o Senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo, portanto, deixemo-nos ser guiados e ensinados pelo Consolador (Jo 14.26).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
Método do paganismo e os verdadeiros profetas
"Antes de discutir a lei sobre profetas, Deuteronômio lista diversas técnicas utilizadas pelo paganismo para obter oráculos divinos (Dt 18.9-14). Tais métodos não serviriam para Israel ouvir a voz do Senhor. O que esses itens proibidos têm em comum é que todos caem na categoria da sabedoria e da ingenuidade humanas. Yehezkel Kaufmann, com muita propriedade, chama a adivinhação de ciência de segredos cósmicos e o adivinho de cientista que pode dispensar a revelação divina. O Senhor, em contrapartida, levantaria como seu veículo de revelação um profeta. Tal qual o rei, ele devia ser oriundo da comunidade israelita (18.15; 17.15). Ele só era capaz de falar porque Deus punha a palavra em sua boca (17.19). O fato de Deus, [...], colocar suas palavras na boca de seus profetas explica o porquê de muitos deles iniciarem seus pronunciamentos com: "A palavra do Senhor veio a mim" ou "Assim diz o Senhor". Por outro lado, é raro qualquer outra pessoa nas Escrituras, Antigo ou Novo Testamentos, prefaciar e validar seus comentários com esta fórmula. Uma coisa é afirmar que as Escrituras foram inspiradas; outra coisa é entender como Deus a inspirou. Já com os profetas, não restam dúvidas: Deus os inspirou ao lhes ditar suas palavras, colocando sua palavra em suas bocas, de forma que as palavras do profeta eram proferidas por Deus"
(HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. RJ: 2.ed. CPAD, 2006, pp.481-2).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOII
Subsídio Teológico
Como Identificar a falsa profecia?
DEUTERONÔMIO 18.10-22 - Como é que os falsos profetas podem ser distinguidos dos verdadeiros?
A MÁ INTERPRETAÇÃO: A Bíblia contém muitas profecias que nos foram dadas para que nelas creiamos, porque vieram de Deus. Contudo, a Bíblia também mostra a existência de falsos profetas (Mt 7.15). Na verdade, muitas religiões e seitas - incluindo as Testemunhas de Jeová e os Mórmons, alegam ter profetas. Daí, a Bíblia exortar os crentes a "provar" aqueles que se dizem profetas (1 Jo 4.1a). Qual é a diferença entre um falso profeta e um verdadeiro profeta de Deus de acordo com Deuteronômio 18.10-22?
CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Existem muitos testes para provar um falso profeta. Vários deles estão listados na passagem bíblica em questão. Colocando-os em forma de perguntas, os testes são:
1. Eles sempre entregam falsas profecias? Cem por cento de suas predições em relação ao futuro se cumprem? (Dt 18.21,22)
2. Contatam espíritos de mortos? (Dt 18.11)
3. Utilizam meios de adivinhação? (Dt 18.11)
4. Envolvem médiuns ou feiticeiras? (Êx 20.3,4)
5. Seguem a falsos deuses ou ídolos? (Êx 20.3,4; Dt 13.1-3)
6. Negam a divindade de Jesus Cristo? (Cl 2.8,9)
7. Negam a humanidade de Jesus Cristo? (1 Jo 4.1,2)
8. As suas profecias desviam a atenção da pessoa de Jesus Cristo? (Ap 19.10)
9. Defendem a abstenção de certos alimentos e carnes por razões espirituais? (1 Tm 4.3,4)
10.Criticam ou negam a necessidade do casamento? (1 Tm 4.3)
11.Promovem a imoralidade? (Jd vv.4,7)
12.Encorajam a renúncia pessoal legalista? (Cl 2.16-23)
Uma resposta positiva a qualquer das questões acima é uma indicação de que o profeta não está falando por parte de Deus. Deus não fala e não encoraja qualquer coisa que seja contrária ao seu próprio caráter e mandamentos conforme registrados nas Escrituras. E com absoluta certeza, o Deus da verdade não dá falsas profecias (Dt 18.21-23) (GEISLER, Norman L.; RHODES, Ron. Respostas às Seitas. Rio de Janeiro. 1. ed. CPAD, 2000, pp.65-6).
VOCABULÁRIO
Embusteiro: O que utiliza de embustes; o impostor.
Cosmovisão: Modo de olhar o mundo.
Quiromancia: Adivinhação pelo exame das linhas da palma da mão.
Necromancia: Adivinhação pela invocação de espíritos; magia negra.
Clarividência: capacidade mediúnica de visualizar objetos por meios paranormais.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HAMILTON, V. P. Manual do Pentateuco. RJ: CPAD, 2006.
GEISLER, Norman.; RHODES, R. Respostas às Seitas. RJ: CPAD, 2000.
BEVERE, J. Assim diz o Senhor? Como saber quando Deus está falando através de outra pessoa. RJ: CPAD, 2006.
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 43, p. 38.
EXERCÍCIOS
1. Quem eram as figuras centrais em Israel no período que antecedeu a monarquia?
R. A profecia é a mensagem ou palavra do profeta. Misticismo é a tendência da união espiritual íntima com seres espirituais tenebrosos.
2. Por que o profeta Jeremias era visto com desconfiança, como traidor da nação?
R. Não.
3. Por que as práticas religiosas dos cananeus e dos egípcios mencionadas em Dt 18.10,11 são repulsivas aos olhos de Deus?
R. Porque representam uma forma infame de idolatria e satanismo.
4. Qual o objetivo dos adivinhadores em todas as suas formas de adivinhação?
R. Fazer frente à vontade de Deus e ao evangelho de Jesus Cristo.
5. O que e quem temos nós, os cristãos, para nortear a nossa vida espiritual?
R. Nós temos a Bíblia, o Senhor Jesus e o Espírito Santo.
Abaixo:
Estudo aprofundado sobre Misticismo
As Escrituras de Deus condenam o espiritismo, espiritualismo, bruxaria, kardecismo, mesa branca, umbanda, candomblé, macumba, xangô, quimbanda, vodu, bruxaria, magia, reencarnação, mediunidade, toda comunicação ou tipo de contato e relacionamento com mortos e entidades espirituais.
Espiritismo à Luz das Escrituras
Incontáveis disfarces, para todos os gostos:
Alguns dos disfarces mais difundidos no Brasil são:
Espiritualismo Clama ser "muito alto, ético".
Kardecismo Clama ser "científico-doutrinário."
Veio da Europa (França) para os países latinos
(as casas freqüentemente chamam-se União Fraterna, etc.).
Mesa Branca Clama ser da "direita, do bem, das boas obras"
(as casas freqüentemente chamam-se Centro, etc.)
Umbanda Reconhece ser da "esquerda, e daí?"
Veio da África, fundiu-se com um pouco dos cultos Ameríndios.
(as casas freqüentemente chamam-se Tenda, Centro, etc.)
Candomblé = Macumba = Xangô Reconhece ser "baixo, e daí?"
É sincretismo dos cultos afro-ameríndios com a idolatria católica. Dizem que a Sant'Ana dos católicos é, na realidade, a Yemanjá deles; Santa Bárbara é Yansã; o Diabo é Pomba-Gira; Cristo é Oxalafam; etc.
(as casas freqüentemente chamam-se Terreiro, Barraco, etc.)
Quimbanda = Vodu = Bruxaria = Magia Negra = Missa Negra Reconhece ser "extremamente baixo, e daí?"
Pode incluir sacrifício humano.
Dizem que a Sant'Ana dos católicos é, na realidade, a Aziri deles; Santa Bárbara é Soboh = Badeh; o Diabo é Legba; Cristo é Oxalafam.
Espiritismo é revolta contra a Palavra de Deus:
Espíritas dizem: Deus diz:
Inspiração da Bíblia:
"A BÍBLIA não é, toda ela e somente ela, inerrável - infalível - verbal - plenariamente inspirada por Deus." Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; (2 Timóteo 3:16)
20 Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. 21 Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. (2 Pedro 1:20-21)
- Fatos científicos (diretas observações e experiências comprovadas, não meras teorias sem prova) sempre, infalivelmente, concordam com a Bíblia (entre centenas de exemplo assombrosos, veja Isa 40:22+ Jó 26:7: Terra é esfera e paira no vácuo!);
- Profecias sempre se cumpriram literal - perfeitamente, sem uma falha (entre milhares de exemplo assombrosos, veja Sal 22 + Isa 53: minúcias da futura crucificação de Cristo!);
- Recusa da Bíblia vem do coração [rebelde], não da razão: “Pela altivez do seu rosto o ímpio não busca a Deus; todas as suas cogitações são que não há Deus”. (Salmos 10:4).
A Bíblia é perfeita Sal 19:7-14; Sal 119. Não podemos acrescentar-lhe nem subtrair-lhe 1 só palavra Apo 22:18. Exortar com João 5:39.
Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; (João 5:39)
(A inspiração da Bíblia é por Deus, é única e exclusiva, inerrável - infalível, plenária (de capa a capa, todos assuntos) e verbal (cada palavra, letrinha). Veja bom livro de Teologia Sistemática, como de Thiessen, ou o Curso de Bibliologia por Hélio, em http://www.solascriptura-tt.org).
Singularidade do Cristo, Deus-Filho:
"CRISTO é somente uma grande entidade, (talvez) a maior das muitas que já vieram a este mundo."
E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. (Mateus 16:16)
E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus. (Marcos 15:39)
1 ¶ No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. (João 1:1-3)
14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do UNIgênito do Pai, cheio de graça e de verdade. 15 ¶ João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. (João 1:14-15)
No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. (João 1:29)
32 E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e repousar sobre ele. 33 E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo. 34 E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus. (João 1:32-34)
Eu e o Pai somos um. (João 10:30)
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. (João 14:6)
E agora vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais? (João 16:5)
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. (Atos 4:12)
Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. (Efésios 2:18)
5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, 7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. (Filipenses 2:5-8)
1 ¶ Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. 2 Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; 3 E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo. (1 João 4:1-3)
E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. (1 João 5:20)
Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. (1 Coríntios 3:11)
Pré encarnações do Cristo:
"JESUS teve outras existências anteriores, como homem."
Ver (logo acima) João 1:14 e Fp 2:6-8,
Comunicação com os espíritos (mortos):
"É possível (e convém!) que nos comuniquemos com entidades espirituais desencarnadas"
A feiticeira não deixarás viver. (Êxodo 22:18)
10 Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; 11 Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; 12 Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti. 13 Perfeito serás, como o SENHOR teu Deus. 14 Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa. (Deuteronômio 18:10-14)
Quando alguém se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir com eles, eu porei a minha face contra ele, e o extirparei do meio do seu povo. (Levítico 20:6)
Quando, pois, algum homem ou mulher em si tiver um espírito de necromancia ou espírito de adivinhação, certamente morrerá; serão apedrejados; o seu sangue será sobre eles. (Levítico 20:27)
Assim morreu Saul por causa da transgressão que cometeu contra o SENHOR, por causa da palavra do SENHOR, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar. (1 Crônicas 10:13)
5 Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. 6 Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. (Eclesiastes 9:5-6)
19 Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos? 20 Å lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles. (Isaías 8:19-20)
Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. (Apocalipse 21:8)
25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. 26 E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. 27 E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai 28 Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. 29 Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. 30 E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. 31 Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite. (Lucas 16:19-31)
Quem aceita Cristo abandona o espiritismo:
Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros, e os queimaram na presença de todos e, feita a conta do seu preço, acharam que montava a cinqüenta mil peças de prata. (Atos 19:19)
Espiritismo é doutrina de demônios:
Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; (1 Timóteo 4:1)
Nos últimos dias esta doutrina dos demônios muito cresceria e enganaria:
7 Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; 8 E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; 9 A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, 10 E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. 11 E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; 12 Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade. (2 Tessalonicenses 2:7-12)
O Diabo apresenta-se como um anjo de luz:
14 E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. 15 Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras. (2 Coríntios 11:14-15)
A Pitonisa de Endor:
"Mas Saul, através da Pitonisa de Endor, comunicou-se com o espírito desencarnado de Samuel, em 1Sam 28."
Bem, mesmo se aquele foi realmente Samuel, Deus, somente Ele como único autor das Suas leis e permitidor dos acontecimentos, pode criar exceções momentâneas e únicas às Suas leis intransponíveis. Assim, Deus permitiu que Samuel subisse do Paraíso intransponível (então no centro da Terra, próximo ao Inferno) para repreender a Saul. As duas únicas vezes que Deus permitiu isto foram aqui e no Monte da Transfiguração.
O ponto importante é que nem os homens vivos, nem os homens mortos (estes estão conscientes, no Paraíso ou no Inferno), nem os anjos, enfim ninguém que foi criado, pode mudar as proibições intransponíveis de Deus, o Criador e Legislador Supremo!!! (ver referências acima).
Note que Saul foi PUNIDO por procurar comunicar-se com os mortos!!! (1Cro 10:13-14)!!! Nada pode ser mais claro!
13 Assim morreu Saul por causa da transgressão que cometeu contra o SENHOR, por causa da palavra do SENHOR, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar. 14 E não buscou ao SENHOR, que por isso o matou, e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé. (1 Crônicas 10:13-14)
Espíritos guias, mediadores:
"Espíritos de luz nos amam, querem nos guiar e ajudar, são muito benéficos e intermediários indispensáveis ao pleno favor de Deus."
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. (João 14:6)
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. (1 Timóteo 2:5)
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. (Atos 4:12)
E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel. (Hebreus 12:24)
Reencarnação:
"Morremos para reencarnar, nascemos como reencarnação."
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, (Hebreus 9:27)
E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu. (Eclesiastes 12:7)
Assim como a nuvem se desfaz e passa, assim aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir. (Jó 7:9)
22 E disse ele: Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se DEUS se compadecerá de mim, e viverá a criança? 23 Porém, agora que está morta, porque jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim. (2 Samuel 12:22-23)
E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. (Lucas 23:43)
Até a lógica meramente humana, observando a humanidade, diz: ( i ) Se todo nascimento é uma reencarnação, como a população pode ter aumentado tanto???... Se num instante havia 1 milhão de almas, como hoje pode haver 10 bilhões???... ( i i ) Se, quanto à impiedade, toda reencarnação é um aperfeiçoamento, por que o homem e a humanidade não melhoraram sequer míseros 1mm em 5000 anos???...
Reencarnação, lei do Karma:
"O que, além da Lei do Karma, poderia explicar miséria, defeitos físicos, etc.?"
A) Miséria, defeitos físicos, doença, crimes, pecados, guerras, catástrofes, etc., tudo isto SEMPRE é conseqüência direta e única do pecado que começou no universo físico através de Adão, chegou a nossos pais, à sociedade nossa contemporânea, e a nós.
... Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. (Romanos 8:18-22)
B) Podem ser permitidos para manifestarem a glória de Deus (note o justo Jó em Jó caps 1 e 2):
Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. (João 9:3)
1 ¶ E, Naquele mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe falavam dos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios. 2 E, respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas? 3 Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis. 4 E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém? 5 Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis. (Lucas 13:1-5)
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o BEM daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (Romanos 8:28)
Se eu, matando uma pessoa, tivesse que ser punido com alguém me matando na próxima encarnação, como isto pararia???!!! Seria interminável reação em cadeia!
Reencarnação, lei da causa e efeito:
"Mas há a Lei da Causa e Efeito, temos que pagar o que fizemos!"
A) Sim!
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. (Romanos 6:23)
Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá. (Ezequiel 18:4)
A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele. (Ezequiel 18:20)
Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. (Gênesis 2:17)
13 ¶ Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. 14 Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. 15 Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. (Tiago 1:13-15)
B) Só que o descrente não paga aqui, mas sim no inferno, eternamente:
Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. (Apocalipse 21:8)
12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. 13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. 14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. 15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. (Apocalipse 20:12-15)
Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira. (Apocalipse 22:15)
C) E todos os pecados do crente já foram pagos por Cristo
Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro. (Isaías 43:25)
Apaguei as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi. (Isaías 44:22)
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. (1 João 1:9)
D) O crente nunca será condenado
Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. (João 3:18)
Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. (Romanos 8:1)
34 Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. 35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? 36 Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. 37 Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. 38 Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, 39 Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. (Romanos 8:34-39)
Não queres receber Cristo e Seu presente???...
Reencarnação, novo nascimento:
"Isa 26:19 (Os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão...) e João 3:3 (... aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.), provam a reencarnação."
Veja contextos de antes e depois:
João 3:3: Jesus corrige Nicodemus, não se nasce de útero uma segunda vez! Contraste entre nascimento da água ou da carne (nascimento físico, a água sendo o líquido amniótico do útero da mãe) e nascimento de novo (ou do alto), do Espírito Santo (nascimento espiritual, na conversão). Nada a ver com reencarnação!
Isa 26:19: Profecia da ressurreição (é única e no próprio corpo adulto, o que é totalmente diferente de reencarnações, inúmeras e em outro corpo, criancinha), ressurreição dos judeus, e bênção e glória de Israel.
Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre. (1 Pedro 1:23)
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. (2 Coríntios 5:17).
Reencarnação, João Batista foi Elias:
"O próprio Cristo declarou em Mat 11:12-15 que João Batista foi a reencarnação de Elias."
12 E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele. 13 Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. 14 E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. 15 Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. (Mateus 11:12-15)
À luz de muitas passagens claras tais como Heb 9:27; Ecl 12:7; Jó 7:9; 2Sa 12:22-23; Luc 23:43 (não deixe de ler de novo, logo acima), e de Luc 1:15-17, conclui-se que Mat 11:12-15 só pode significar que o poder, o pregar e o agir de João foram do mesmo CARÁTER que o Espírito Santo de Deus deu a Elias:
15 Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. 16 E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus, 17 E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. (Lucas 1:15-17)
Em frase semelhante, o espírito de Elias [seu poder-pregar-ministrar] é dito repousar sobre Eliseu, tendo eles sido contemporâneos, e sem poder ter havido reencarnação de Elias em Eliseu (Elias estava e está no céu, reencarnação exige que a pessoa morra pela 1000a. vez antes dela mesma nascer pela 1001a. vez, choca-se frontalmente contra Heb 9:27; Ecl 12:7; Jó 7:9; 2Sa 12:22-23; Luc 23:43)
Vendo-o, pois, os filhos dos profetas que estavam defronte em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu. E vieram-lhe ao encontro, e se prostraram diante dele em terra. (2 Reis 2:15)
Elias nunca morreu!... Se nunca "desencarnou", é impossível ter "REencarnado":
E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. (2 Reis 2:11)
Heb 9:27 prova que nenhum espírito terá nascido duas vezes de útero! (Enoque é a única outra pessoa além de Elias, até hoje, que jamais morreu. Cremos que Elias e Enoque serão as 2 testemunhas de Apocalipse, para morrerem exatamente UMA e somente uma vez, cumprindo Heb 9:27).
João Batista, profeta de Deus, como tal nunca proclamando mentira nem erro, desmentiu ser Elias):
19 ¶ E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu? 20 E confessou, e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo. 21 E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não. 22 Disseram-lhe pois: Quem és? para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo? 23 Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. (João 1:19-23)
Foi Elias quem foi reconhecido no Monte da Transfiguração (e não João Batista, conhecido por todos e morto muito recentemente):
1 ¶ Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, 2 E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. 3 E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. (Mateus 17:1-3)
RESUMO: Nem Deus Filho nem Deus Espírito Santo (assoprando as palavras infalíveis a João Batista) se enganaram nem mentiram: João FOI Elias no sentido tipológico de que o Espírito Santo lhe deu exatamente o mesmo caráter de pregação, missão, ministério, martírios prometidos a Elias (a se cumprir literalmente por uma das duas testemunhas de Apocalipse). E João NÃO foi Elias no sentido literal. Nem Deus Filho mentiu, nem Deus Espírito Santo mentiu/errou, como o querem os Espíritas (Era o Espírito Santo que falava pelos profetas, particularmente aquelas palavras que comporia as Sagradas Escrituras). "Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo (Marcos 3:29) E a todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem ser-lhe-á perdoada, mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado. (Lucas 12:10)"
Salvação, obras:
"Não há graça para salvação, mas mérito (acumulado nesta reencarnação e nas anteriores) para progresso paulatino."
8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie; 10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. (Efésios 2:8-10)
5 Por que seríeis ainda castigados, se mais vos rebelaríeis? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. 6 Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo. (Isaías 1:5-6)
10 Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. 11 Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. 12 Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. (Romanos 3:10-12)
23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; 24 Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. (Romanos 3:23-24)
Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. (Romanos 3:28)
Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. (1 Coríntios 3:11)
11 Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. 12 E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. (Atos 4:11-12)
Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos; (2 Timóteo 1:9)
Salvação, obras, caridade:
"Caridade (para ou entre os vivos ou mortos) é de longe a virtude suprema e único caminho para cima"
8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie; 10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. (Efésios 2:8-10)
Salvação, obras, caridade:
"Alan Kardec e Mat 25:31-46 (a parábola do bom samaritano) ensinam que 'fora da Caridade não há salvação', e 1Cor 13:2 diz que, sem Caridade, nada sou."
Veja contextos antes e depois! Nada de causar salvação, de trazer mérito!
Charitas é amor VERDADEIRO e total, expresso total e PRATICAMENTE! Muito diferente do conceito usual de "Suborne a Deus! Dê ao pobre o palitó fora de moda e que você não mais usaria! (Mas não se suje com o pobre!)". Exemplo perfeito de charitas: Jesus. Deus Pai deu Seu Filho Unigênito para salvar a você!
Charitas VERDADEIRA só é possível ao crente controlado pelo Espírito de Deus, e é mera obrigação de todos eles, sem nenhum mérito.
Charitas verdadeira é mera evidência, é conseqüência e não causa da salvação!!!
Tit 3:5; Rom 4:6; Efe 2:8-9.
Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, (Tito 3:5)
Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo: (Romanos 4:6)
8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie; 10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. (Efésios 2:8-10)
Mesmo se charitas verdadeira fosse possível ao melhor dos descrentes, não o salvaria. Afinal, é mera obrigação, sem nenhum mérito. Ver Efe 2:8-10, e Cornélio, em Atos 10.
Salvação, obras:
"Mat 7:16-21 e Tia 2:14 dizem que as obras é que fazem o cristão."
- Veja o contexto antes e depois destes textos!
e tome-os juntamente com João 3:16,18; 5:24; Efe 2:8-9; etc.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)
Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. (João 3:18)
Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. (João 5:24)
Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. (Romanos 3:28)
8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie; (Efésios 2:8-9)
E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. (Gálatas 3:11)
Os textos alegados (Mat 7:16-21 e Tia 2:14) ensinam que nem todo aquele que se diz cristão é realmente salvo e seguidor de Cristo. Ensinam que somos salvos PARA produzir boas obras, não que somos salvos PELAS boas obras. Boas obras são o acompanhamento que não pode faltar na salvação, não são a sua causa.
- Veja João 6:29 e responda: Você tem certeza de salvação?
Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou. (João 6:29)
- Aplique João 14:15,23 a Deu 18:10-12 e Isa 8:19. E agora?
Se me amais, guardai os meus mandamentos. (João 14:15)
Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. (João 14:23)
10 Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; 11 Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; 12 Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti. (Deuteronômio 18:10-12)
Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos? (Isaías 8:19)
- Ver respostas às 3 perguntas logo acima, com seus versículos.
Deus impessoal / inatingível:
"Deus é inatingível, longínquo, impessoal, dissolvido em tudo."
E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. (João 14:13)
Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. (João 15:7)
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. (Mateus 7:7)
11 Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais. 12 Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. 13 E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração. (Jeremias 29:11-13)
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)
Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. (Isaías 59:1)
Então dali buscarás ao SENHOR teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma. (Deuteronômio 4:29)
E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. (João 5:17)
Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. (1 Coríntios 10:13)
Deus, salvação, condenação, universalismo:
"Deus - Pai não condena ninguém, pois é pai de todos."
E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna. (Mateus 25:46)
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; (João 1:12) COMPARADO COM:
Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. (João 8:44)
E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. (Apocalipse 20:15)
Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. (Apocalipse 21:8)
Deus, salvação, condenação, universalismo:
"Deus seria injusto em condenar."
O Criador tem TODO direito sobre suas criaturas:
19 Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem tem resistido à sua vontade? 20 Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? 21 Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? (Romanos 9:19-21)
Deus nos disse que não tem prazer em condenar (é escolha e culpa só do condenado):
Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel? (Ezequiel 33:11)
O já salvo tem o poder e o dever de florificar e frutificar cada vez mais:
3 Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude; 4 Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo. 5 ¶ E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, 6 E à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, 7 E à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade. 8 Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. 9 Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados. (2 Pedro 1:3-9).
Satanás, o Diabo:
"O Diabo não existe."
Então o SENHOR disse a Satanás: Donde vens? E respondeu Satanás ao SENHOR, e disse: De rodear a terra, e passear por ela. (Jó 2:2)
E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o SENHOR teu Deus, e só a ele servirás. (Lucas 4:8)
Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? (Atos 5:3)
E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. (Apocalipse 12:9)
1 ¶ Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; 3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. 4 Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. 5 Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, 6 E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. 7 Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. 8 Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. 9 E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. 10 Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. 11 Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam. (Mateus 4:1-11)
Anjos:
"Anjos, no sentido bíblico, não existem,"
E apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. (Êxodo 3:2)
E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. (Mateus 4:6)
Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam. (Mateus 4:11)
Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. (Lucas 1:13)
E, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive. (Lucas 24:23)
Este, quase à hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio. (Atos 10:3)
6 E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem. 7 E, quanto aos anjos, diz: Faz dos seus anjos espíritos, E de seus ministros labareda de fogo. (Hebreus 1:6-7)
Condenação eterna, Inferno, Lago de Fogo:
"Não há Inferno, não há condenação eterna - literal - consciente."
Jesus pregou 22 vezes (diferentes!) sobre o inferno, 4 vezes mais que sobre o céu!
O Novo Testamento menciona o inferno 169 vezes!
Mat 3:12; 18:8-9; 25:41; Luc 16:23-24; 2Ped 2:4,9; Jud 6,7
Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará. (Mateus 3:12)
8 Portanto, se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, corta-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida coxo, ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. 9 E, se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno. (Mateus 18:8-9)
Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; (Mateus 25:41)
23 E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. 24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. (Lucas 16:23-24)
Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo; (2 Pedro 2:4)
Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados; (2 Pedro 2:9)
6 E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia; 7 Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. (Judas 1:6-7)
Ver a resposta logo abaixo.
Salvação eterna, Céu:
"Não há Céu, não há salvação literal - eterna, não há eterno gozo junto à pessoa de Deus."
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; (Mateus 6:9)
E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me. (Marcos 10:21)
Aquele que vem de cima é sobre todos; aquele que vem da terra é da terra e fala da terra. Aquele que vem do céu é sobre todos. (João 3:31)
Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. (Atos 1:11)
19 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor, 20 E envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado. 21 O qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio. (Atos 3:19-21)
Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, (Filipenses 3:20)
Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós, (1 Pedro 1:4)
Apocalipse 21:1-22:5 (descrição dos Novos Céu, Terra, Jerusalém)
Postado por
Pregador da Palavra de Deus, Redator da Revista Visão Missionária e Professor da EBD
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3º Trimestre - Lição 04
3º Trimestre - Lição 03
Leitura Bíblica em Classe
Jeremias 34.8-11,16,17
I. O papel político e social da profecia nas Escrituras
II. O profeta é enviado ao rei
III. Questão de ordem social
Conclusão
Prezado professor, a Bíblia tem muito a dizer acerca de questões sociais e políticas. O contexto histórico dos profetas veterotestamentários remonta um ambiente de injustiças sociais e corrupções políticas. Com o intuito de fazer o diálogo entre esse tempo hisórico e a igreja contemporânea é que reproduziremos um rico texto extraído da obra de John Stott “Cristianismo Equilibrado” (a fim de responder a seguinte pergunta: “Qual o papel social da Igreja?”):
“[...] Tem sido sempre uma característica dos evangélicos ocupar-se com evangelismo. Tanto assim que não é raro encontrarmo-nos com uma confusão de termos, como se “evangélico” e “evangelístico” significassem a mesma coisa. Na nossa ênfase evangélica em evangelismo, temos compreensivelmente reagido contra o tão falado “evangelho social” que substitui salvação individual por melhoramento social e, apesar do notável testemunho da ação social dos evangélicos do século dezenove, nós mesmos temos suspeitado de qualquer envolvimento deste tipo. Ou, se temos sido ativos socialmente, temos tido a tendência de concentrar-nos nas obras de filantropia (cuidando dos acidentes de uma sociedade doente) e tomado cuidado para evitar política (as causas de uma sociedade doente).
Algumas vezes, a polarização na igreja tem parecido ser completa, com alguns exclusivamente preocupados com evangelismo e outros com ações político-sociais. Como um exemplo para o primeiro, tomarei alguns grupos do tão falado “Povo de Jesus”. Ora, estou muito longe de querer ser crítico de qualquer movimento. Contudo, uma das minhas inúmeras hesitações diz respeito às comunidades de Jesus que parecem ter rejeitado a sociedade e se retirado para a comunhão individual, fazendo cultos evangelísticos ocasionais, no mundo fora da comunidade. Vernon Wishart, um ministro da Igreja Unida do Canadá, escreveu sobre o Povo de Jesus em Novembro de 1972, num artigo oficial da Igreja. Ele descreveu o movimento como “uma reação ao profundo mal-estar cultural social” e uma tentativa para “vencer uma depressão do espírito humano” causada pela tecnocracia materialista. Mostrou-se admirador do genuíno zelo cristão por eles manifestado: “Como crentes primitivos, eles simplesmente vivem de uma maneira amorosa, estudando as Escrituras, partindo o pão juntos e compartilhando os recursos”. E ele reconheceu que o intenso relacionamento pessoal deles com Jesus, e de um para com o outro era um antídoto à despersonalização da sociedade moderna. Ao mesmo tempo ele viu este perigo: “Voltar-se para Jesus pode ser uma tentativa desesperada de desviar-se do mundo no qual ele encarnou. Como as drogas, a religião de Jesus pode ser uma fuga de nossa tecnocultura”. Nesta última frase, Vernon Wishart colocou o dedo no problema principal: Se Jesus amou o mundo de tal maneira que entrou nele através da encarnação, como podem seus seguidores proclamar que amam o mundo procurando escapar dele? Sir Frederick Catherwood escreveu: “Procurar melhorar a sociedade não é mundanismo, mas amor. Lavar as mãos da sociedade não é amor, mas mundanismo” [grifo nosso].
[...] Nós certamente não estamos confundindo justiça com salvação, mas temos frequentemente falado e nos comportado como se pensássemos que nossa única responsabilidade cristã para com uma sociedade não convertida fosse evangelismo, a proclamação das boas-novas de salvação. Nos últimos anos, contudo, tem havido bons sinais de mudança. Temos ficado desiludidos com a mentalidade da “tentativa abandonada”, com a tendência de escolher não participar da responsabilidade social e com a tradicional obsessão da “micro-ética” (a proibição de coisas mínimas) e a negligência correspondente da “macro-ética” (os grandes problemas de raça, violência, pobreza, poluição, justiça e liberdade). Tem havido, também, um recente reconhecimento dos princípios bíblicos para a ação social cristã, tanto teológica quanto ética.
Teologicamente [grifo nosso], tem havido um redescobrimento da doutrina da criação. Tendemos a ter uma boa doutrina da redenção e uma péssima doutrina da criação [grifo nosso]. Naturalmente temos tido uma reverência de lábios à verdade de que Deus é o Criador de todas as coisas, mas, aparentemente, temos estados cegos para as implicações disto. Nosso Deus tem sido por demais “religioso”, como se o seu principal interesse fosse cultos de adoração e oração freqüentados por membros de igrejas. Não me entenda mal: Deus tem prazer nas orações e louvores do seu povo. Mas, agora, começamos a vê-lo, também (como a Bíblia sempre o retratou), como o Criador, que está interessado tanto pelo mundo secular quanto pela Igreja, que ama a todos os homens e não somente os crentes, e que tem interesse na vida como um todo, e não meramente na religião.
Eticamente, há um redescobrimento da responsabilidade de amor pelo próximo, que é o seguinte mandamento: “Amar nosso próximo como amamos a nós mesmos” [grifo nosso]. O que isso significa na prática será determinado pela definição das Escrituras sobre o “nosso próximo”. O nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado por Deus. E Deus não o criou como uma alma sem corpo (para que pudéssemos amar somente sua alma), nem como um corpo sem alma (para que pudéssemos preocupar-nos exclusivamente com seu bem-estar físico), nem tampouco um corpo-alma em isolamento (para que pudéssemos preocupar-nos com ele somente como um indivíduo, sem nos preocupar com a sociedade em que ele vive). Não! Deus fez o homem um ser espiritual, físico e social. Como ser humano, o nosso próximo pode ser definido como “um corpo-alma em sociedade”. Portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida para somente uma parte dele. Se amamos o nosso próximo como Deus o criou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos preocupados com o seu bem-estar total, o bem-estar do seu corpo, da sua alma e da sua sociedade. Martin Luther King expressou muito bem: “Religião trata com o Céu como com a terra... Qualquer religião que professar estar preocupada com as almas dos homens e não está preocupada com a pobreza que os predestina à morte, com as condições econômicas que os estrangula e com as condições sociais que os tornam paralíticos. É uma religião seca como poeira”. Eu acho que deveríamos adicionar que “uma religião seca como poeira” é, na realidade, uma religião falsa.
É verdade que o Senhor Jesus ressurreto deixou a Grande Comissão para a sua Igreja: pregar, evangelizar e fazer discípulo. E esta comissão é ainda a obrigação da Igreja. Mas a comissão não invalida o mandamento, como se “amarás o teu próximo” tivesse sido substituído por “pregarás o Evangelho”. Nem tampouco reinterpreta amor ao próximo em termos exclusivamente evangelísticos. Ao contrário, enriquece o mandamento amar o nosso próximo, ao adicionar uma dimensão nova e cristã, nomeadamente a responsabilidade de fazer Cristo conhecido para esse nosso próximo [grifo nosso].
Ao rogar que deveríamos evitar a escolha mais do que ingênua entre evangelismo e ação social, eu não estou supondo que cada crente deva estar igualmente envolvido em ambos. Isto seria impossível. Além disso, devemos reconhecer que Deus chama pessoas diferentes e as dota com dons apropriados à sua chamada. Certamente cada crente tem a responsabilidade de amar e servir o próximo à medida que as oportunidades se manifestam, mas isto não o inibirá de concentrar-se – conforme sua vocação e dons – em alguma incumbência particular, seja alimentando o pobre, assistindo ao enfermo, dando testemunho pessoal, evangelizando no lar, participando na política local ou nacional, no serviço comunitário, nas relações raciais, no ensino ou em outras boas obras.
Sugestão prática
Embora cada crente, individualmente, deva descobrir como Deus o tem chamado e dotado, aventuro-me a sugerir que a igreja evangélica local, como um todo, deve preocupar-se com a comunidade secular local como um todo. Uma vez que isto seja aceito, em princípio. Crentes individuais, que compartilham as mesmas preocupações, seriam incentivados a juntar-se em “grupos de ação e estudo”. Não para ação sem estudo prévio, nem para estudo sem ação consequente, mas para ambos. Tais grupos, com responsabilidade, considerariam em oração um problema particular, com a intenção de agir atacando o problema. Um grupo poderia estar preocupado com o evangelismo num novo conjunto habitacional, no qual (até onde conhecido) não mora nenhum crente, ou com uma seção particular da comunidade local – uma república para estudantes, uma prisão, estudantes recém-formados etc. Um outro público poderia dedicar-se aos problemas dos imigrantes e das relações raciais, de uma favela de área e de habitações deficientes, de um asilo para velhos desamparados ou de um hospital; de pessoas idosas que têm pensão, mas se sentem sós, de uma clínica local de aborto, ou de uma casa de prostituição. A possível lista é quase interminável. Mas se os membros de uma congregação local fossem compartilhar as responsabilidades evangelísticas e sociais da igreja em conformidade com seus interesses, chamadas e dons, muitos trabalho construtivos poderiam certamente ser feito na comunidade.
Eu não conheço qualquer declaração de nossa dupla responsabilidade cristã, social e evangelística, melhor do que aquela feita pelo Dr W. A. Visser: “Eu creio”, disse ele, “que com respeito à grande tensão entre a interpretação vertical do Evangelho como essencialmente preocupada com o ato de salvação de Deus na vida dos indivíduos e a interpretação horizontal disto, como principalmente preocupada com as relações humanas no mundo, devo fugir daquele movimento oscilatório mais do que primitivo de ir um extremo para o outro. Um cristianismo que tem perdido sua dimensão vertical tem perdido seu sal e é, não somente insípido em si mesmo, mas sem qualquer valor para o mundo. Mas um cristianismo que usaria a preocupação vertical como um meio para escapar de sua responsabilidade pela vida comum do homem é uma negação do amor de Deus pelo mundo, manifestado em Cristo. Deve tornar-se claro que membros de igreja que de fato negam suas responsabilidades em qualquer parte do mundo são tão culpados de heresia quanto todos os que negam este ou aquele artigo da fé [grifo nosso]”( STOTT. John R. W. Cristianismo Equilibrado. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 55-64).
Reflexão: “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10).
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Pregador da Palavra de Deus, Redator da Revista Visão Missionária e Professor da EBD
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3º Trimestre - Lição 03
3º Trimestre - Lição 02
O MINISTÉRIO PROFÉTICO NO ANTIGO TESTAMENTO.
TEXTO ÁUREO.
Os. 12.10.
E falarei aos profetas e multiplicarei a visão;e pelo ministério dos profetas, proporei símiles.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE.
Nm. 11.24-29.
I- Glossário.
Símiles – parábolas;
s. m. 1. Comparação que se faz entre duas coisas que se assemelham.
2. Semelhança, analogia.
3. Exemplo que se propõe.
4. Parábola.
5. Semelhante.
fac-simile (do Latim fac simile = faz igual)
“O símile é igualmente uma metáfora; entre uma e outra a diferença é pequena. Quando Homero diz de Aquiles ''que se atira como um leão”, é um símile; mas quando diz: “Este leão atirou-se”, é uma metáfora. Como o leão e o herói são corajosos, por uma transcrição Homero qualificou Aquiles de leão. (...) Os símiles devem ser utilizados da mesma forma que as metáforas, pois que das metáforas só se distinguem pela diferença por nós apontada. (...)
Todas as que saborearmos como metáforas servirão também como símile e os símiles, por sua vez, serão metáforas a que não falta senão uma palavra.”
Dicionário on-line - s.m. Analogia, semelhança entre coisas diferentes.
Retórica Comparação ou confronto que se estabelece entre dois seres ou fatos em que o espírito percebe alguma relação de similaridade; comparação.
Comparação é uma figura de linguagem semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos. A relação entre esses elementos pode formar uma comparação simples ou uma comparação por símile.
É mais facilmente entendida como a aproximação de dois termos que se assemelham.
‘O Amor queima como o fogo’ — Luís de Camões
É usada para comparar dois elementos que não pertencem à mesma categoria (dependendo, claro, do contexto).
Algumas vezes chama-se-a, por simplicidade — e quando não há possibilidade de confusão ideológica — símile, tão-só. Entretanto, trata-se apenas de uso em forma reduzida por sinonímia, não se referindo propriamente a uma nova, distinta, figura de linguagem.
Por outro lado, contudo, o termo "símile" pode ser utilizado com significado autônomo.
símile
II – DISCURSO.
TEXTO ÁUREO.
Os. 12.10.E falarei aos profetas e multiplicarei a visão;e pelo ministério dos profetas, proporei símiles.
ARA - Também falei aos profetas, e multipliquei as visões; e pelo ministério dos profetas usei de parábolas.
King James. I have also spoken by the prophets, and I have multiplied visions, and used similitudes, by the ministry of the prophets.
Tradução. Eu também tenho falado pelos profetas, e multipliquei as visões e símiles, pelo ministério dos profetas.
Prophetes: Profetas
2 Rs.17.13. E o Senhor advertiu a Israel e a Judá, pelo ministério de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo:Convertei-vos de vossos maus caminhos, e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a lei que ordenei a vossos pais e que eu vos enviei pelo ministério de meus servos, os profetas.
Profeta são vigias, homens de Deus, mensageiros, videntes, anunciadores, e servos do Senhor.
1.Escritos em grego, um intérprete de oráculos ou de outras coisas escondidas
2.one who, moved by the Spirit of God and hence his organ or spokesman, solemnly declares to men what he has received by inspiration, especially concerning future events, and in particular such as relate to the cause and kingdom of God and to human salvation Aquele que, movido pelo Espírito de Deus e, portanto, seu órgão ou porta-voz, declara solenemente a homens que ele recebeu por inspiração, especialmente relativos a acontecimentos futuros e, em particular, como se relacionam com a causa e reino de Deus ea salvação do homem
a. the OT prophets, having foretold the kingdom, deeds and death, of Jesus the Messiah. os profetas do AT, tendo anunciado o reino, atos e morte de Jesus, o Messias.
b.of John the Baptist, the herald of Jesus the Messiah de João Batista, o arauto de Jesus, o Messias
c. of the illustrious prophet, the Jews expected before the advent of the Messiah do profeta ilustres, os judeus esperado antes do advento do Messias
d. the Messiah Messias
e. of men filled with the Spirit of God, who by God's authority and command in words of weight pleads the cause of God and urges salvation of men de homens cheios do Espírito de Deus, que pela autoridade de Deus e de comando nas palavras de peso defende a causa de Deus e exorta a salvação dos homens
f. of prophets that appeared in the apostolic age among Christians dos profetas que apareceram na era apostólica entre os cristãos
f.1-they are associated with the apostles estão associados com os apóstolos
f.2they discerned and did what is best for the Christian cause, foretelling certain future events. que discerniu e fez o que é melhor para a causa cristã, prenunciando certos eventos futuros. (Acts 11: (Atos 11: 3)
3-in the religious assemblies of the Christians, they were moved by the Holy Spirit to speak, having power to instruct, comfort, encourage, rebuke, convict, and stimulate, their hearers nas assembléias religiosas dos cristãos, eles foram movidos pelo Espírito Santo para falar, tendo poder de instruir, conforto, encorajar, repreender, condenar e estimular seus ouvintes
4-a poet (because poets were believed to sing under divine inspiration) um poeta (poetas porque se acreditava que cantam sob inspiração divina)
a-de Epimênides (Tt 1:5)
A Profecia e seu alcance.
Os Textos proféticos, mesmo quando não são predições, tem um alcance e um significado, maior, que extrapola o que seu destino contemporâneo, quando da proclamação dos Oráculos divinos.
Por isto entendemos que os textos proféticos nos alcançaram como palavra eterna.
Como podemos entender tal definição:
Pela hermenêutica temos o uso de um modo de entendimento da posição situacional nas Escrituras, como Tipos – tupos; tupoi = exemplo – portanto a tipologia define a informação posterior e interpretativa destes Oráculos.
Quando Deus usa a palavra símile Ele está informando isto, a todos, os que ouviram e ouvirão lendo as Escrituras, a Sua voz pelos profetas.
Os. 12.10.E falarei aos profetas...proporei símiles.
Deus está nos dizendo, que suas palavras nos falarão por figuras ou imagens, exemplos, que antecedem o que virá; a exegese destas passagens não se solidificou no passado, mas nos mostra o exemplo do alcance do passado para hoje.
Rm.15.4.
Podemos inferir que nesta visão as profecias nos trazem os tipos como inferência intelectual profética até aos nossos dias, sob a Revelação do Espírito de Deus, que a pronunciou como Palavra de revelação Progressiva e Eterna.
Assim, devemos dar importância a:
Pessoas, atos, ocorrências, atos sacrificiais, isto é sacrifícios, que nos remetem a visão messiânica das profecias, tão atuais e importantes para a Igreja em nossos dias.
Bem como, leis e instituições sejam do AT, como do NT:
Liturgia do sacrifício;
Ceia da Páscoa com Jesus
Páscoa judaica
Saída do Egito- 1 Co.10.6 –
Dita a Abraão: Gn.15.13.Então disse a Abrão: Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos,
III- PROFECIAS.
Significado passado e atual e futuro.
A frase acima é um exercício da continuidade da revelação profética, pela ação da conjução.
O significado atual das profecias do passado para tempos futuros é evidente no cânon do Antigo Testamento.
Os discípulos e apóstolos de Jesus utilizaram-se das profecias, como também o próprio Cristo para deixar evidente a atualidade futura das profecias, temos exemplos comparativos das Escrituras profética, na ação de um ‘navi’ como proclamador no livro de Salmos 2 utilizado pelos apóstolos, no livro de Atos 13.32,33. ‘Como também está escrito no salmo segundo: Meu filho és tu, hoje te gerei’; e no livro de Hebreus [1.4,5]para consagração de Jesus como o Filho de Deus.
Lc. 4.17-21. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração.A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. Leia Isaías 61.1.
No Antigo Testamento vemos Balaão dizendo:
Nm.24.17.Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel...
IV-Uma mostra da ação do Profeta.
Antever o futuro seja o mais próximo quanto o mais longínquo.
1 Rs.22.17. Então disse ele: Vi a todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para sua casa.
Podemos inclusive nos apropriar deste pensamento com a visão do Novo testamento, incluindo as palavras de Jesus Cristo. “Pai, não oro apenas por estes, mas por aqueles que se hão de salvar”, incluindo a Igreja dos nossos dias e épocas.
No entanto é necessária exegese dos textos para que compreendamos por revelação divina os Oráculos deixados pelos ‘prophetes’.
Há um caráter futurista a ser apreendido nas palavras dos Profetas, o qual deve ser apropriado pela Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, utilizando-se da historiografia bíblica profética.
Nisto precisamos entender que a Bíblia deve ser interpretada em suas múltiplas formas de revelação, sem detrimento de nenhuma das suas informações, sejam de caráter histórico, como de caráter tipológico, sejam d caráter que estamos estudando neste trimestre: Profético ou das Profecias.
Deus leva a sério, pois não é homem, o caráter das profecias como uma voz ao longo dos séculos, á disposição de sua Igreja e de seu povo [Israel], sem distinção que nós possamos fazer.
A-O que queremos dizer é:
Os Profetas falaram pelo Espírito Santo não só para sua época, mas como arautos do futuro, não só imediato, mas do mediato eles anunciam até hoje o que vai acontecer no Plano divino, com o Homem, como anjos, com a Igreja e desenrolam o ‘rolo’ de mistérios divinos, cada qual a seu tempo, cabendo ao crente entender e crer que tudo se realizará.
Interessante notar que as Escrituras e seus autores humanos chamados profetas descrevem inclusive o que não viram no passado, mas que serve ao entendimento da revelação de Deus: ex. o ato da Criação descrito por Moisés.
V-Livros proféticos ou livros históricos.
Como estudante da Bíblia ensino, que todos, sem exceção, homens usados para escrever as Escrituras devem ser e o são verdadeiramente Profetas, seja qual a qualificação teológica dos seus escritos.
Entretanto há um movimento profético nas Escrituras que nos apresenta o caráter de escolha de homens como voz representante de deus na comunidade de Israel, qualificando-se como uma escola profética como agencias da revelação da vontade, juízo, justiça divina.
Além disto, a profecia este movimento profético é responsável pela manutenção, em momentos de crise, do culto a Yavé, ou ao Senhor.
Samuel e Eli
Elias no Carmelo
Elias e Eliseu
B-O assunto deste trimestre requer que entendamos:
Falsos profetas.
2 Pe.1.20,21. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
“Não há uma única revelação profética, bastante para todo propósito divino se cumprir”. Osvarela
Uma das características dos falsos profetas e pregadores tem sido sempre pregar o que o povo quer ouvir. Peter Y. De Jong
O verdadeiro profeta prega a Verdade bíblica!
Moisés e a atividade profética em Israel.
Quando falamos de Moisés como primeiro profeta nas Escrituras estamos falando de maneira literal,mas também de maneira etimológica.
Ou seja, literalmente Moisés é um profeta:
Chamado por Deus.
VI- Etimologicamente.
Exerce todo o ministério de um profeta quando ao uso do termo no seu significado.
Nabi ou ‘navi’
Profeta
Aquele que fala em nome de alguém. Ex.4.22. Então dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito...
Aquele que é porta-voz.
Ex.4.14,15. Então se acendeu a ira do Senhor contra Moisés, e disse: Não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei que ele falará muito bem; e eis que ele também sai ao teu encontro; e, vendo-te, se alegrará em seu coração.E tu lhe falarás, e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca, e com a dele, ensinando-vos o que haveis de fazer.
Aquele que anuncia a vidência do passado, presente vivenciado, e prediz o futuro.
É um profeta oral
É um profeta da escrita
É um exortador
É um proclamador do futuro da nação; caráter nacional do ministério profético. 2 Cr.33.18. O restante dos atos de Manassés, e a sua oração ao seu Deus, e as palavras dos videntes que lhe falaram no nome do Senhor Deus de Israel, eis que estão nas crônicas dos reis de Israel.
Proclamador dos juízos divinos
Recebeu os Oráculos diretamente de Deus.
Cuidava da vida social do povo
Chamava o povo de volta à adoração pura e à obediência a Deus.
Sua tarefa era purificar, não destruir; reformar, instituir o culto ao Senhor de Israel.
Moisés também se preocupava profundamente com a justiça social e a integridade.
Promotor legal da Aliança de Deus. Ex.19.
2 Rs.17.13.
Ele "intimava" aos hebreus quando violavam os termos da Aliança com Deus.
Como profeta falava com autoridade divina porque Deus o chamara especificamente para ser seu porta-voz.
Ex.4.11,12.E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor?Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.
VII-Entendendo o Ministério Profético.
Há necessidade de entendermos a ação do Ministério Profético.
Há deveres básicos e mais amplos do Ministério profético.
Basicamente o ministério profético é anunciar a mensagem de Deus ao seu povo no contexto histórico devido - predizer.
Num sentido mais amplo é anunciar a vontade de Deus.
Anunciar desperta o povo para a obediência a Palavra de Deus.
Predizer tem um alcance diferente, que é encorajar o crente quanto às promessas do Senhor e a prevenção a obediência, com vista ao juízo de Deus.
A forma desta ação é descrita na ação prática, acima.
Embora, os profetas fossem críticos quanto à maneira como a adoração dos israelitas freqüentemente se degenerava num mero ritual, eles não condenavam nem atacavam as formas originais de adoração que Deus havia dado a seu povo. Os profetas não eram revolucionários nem anarquistas religiosos.
Os profetas também se preocupavam profundamente com a justiça social e a integridade. Eram a consciência de Israel, chamando o povo ao arrependimento. Também funcionavam como promotores legais da aliança de Deus. Eles "intimavam" a nação por ter violado os termos da aliança com Deus.
Os profetas falavam com autoridade divina porque Deus os chamava especificamente para serem seus porta-vozes.
Conforme estudamos e compreendemos há uma característica própria da profecia bíblica que se aplica a mesma.
Este caráter é o da objetividade e da eloqüência de Deus em falar ao homem.
VIII-Os profetas de Israel anunciavam quem era o Deus de Israel, um Deus Grande e Tremendo, que ele era o Deus que colocava e removia reis e reinos, de acordo com seu propósito.
Isto é fato com Moisés.
Pela sua caráter nacional e de sua origem no seio do povo escolhido – Israel, a profecia bíblica , ou seja os oráculos do Senhor é endereçada a toda a nação, a todas as camadas desta sociedade abraamica;
Crianças
Jovens
Velhos
Sacerdotes
Levitas
A profecia não tinha um padrão ritualista, antes tinha um sentido de chamar a Nação, não ao ritualismo, mas a santidade.
Lev. 20:7 - Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus.
1Pe. 1:16 - Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.
IX-O Profetismo instava o povo a:
Ver sua forma de atitude diante do Senhor
Mostrar ao povo com suas vidências que o futuro seria de bem, não de mal, mas implicava em regras de servir ao Senhor, incluindo:
A atitude do povo. Is.30.10. Que dizem aos videntes: Não vejais; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, e vede para nós enganos.
Que as ações presentes implicariam no viver das gerações futuras. 2 Cr.19.2. E Jeú, filho de Hanani, o vidente, saiu ao encontro do rei Jeosafá e lhe disse: Devias tu ajudar ao ímpio, e amar aqueles que odeiam ao Senhor?Por isso virá sobre ti grande ira da parte do Senhor.
A profecia bíblica não era um mero acaso verbal ou mera verbalização oral de ditos, como as profecias conhecidas das regiões de onde o patriarca era oriundo, as profecias de Mar, ou os presságios babilônicos, onde havia os ritos de presságios, predições do futuro, com ritos sacrificiais a um deus-ídolo ou ser adorado como deus, ou as profecias acadianas.
Nestas culturas não havia a mesma qualificação moral nestas predições.
Havia apenas uma relação causal.
Os babilônicos, por exemplo, acreditavam que os deuses davam sinais, pelos quais eles teriam um presságio: um pássaro que aparecesse em determinada época do ano, por várias épocas, os seus sacerdotes poderiam entender o que os deuses queriam falar ou realizar os mesmos eventos acontecidos naquela época.
As profecias de Mari tinham outra característica: falavam tão somente a casa real.
A profecia acadiana, por exemplo, se bastava em compilar eventos políticos de sua história.
Ou seja, após este rápido detalhamento, vemos que a profecia em Israel era ímpar pela sua forma abrangente, como relatado acima.
Além de falar a todo o povo, com uma condição moral, na sua essência, ou seja a profecia buscava a regeneração espiritual e moral da nação.
Prevenindo o povo quanto ao certo e ao errado em relação à Divindade.
A manutenção da Aliança sinaítica inicial e as demais alianças nacionais.
O grande paradigma destas Profecias eram os ditos do Senhor.
X-ENTENDIMENTO.
Eia aí o diferencial das profecias do Povo de Deus.
A Igreja precisa entender esta ação do Senhor, em falar ao seu povo através das profecias, pela própria essência que as paulinas nos informam:
1 Co.14.3.4.Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação. ... o que profetiza edifica a igreja.
1 Co.14.31.Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados.
29 Porém, Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta, e que o Senhor pusesse o seu espírito sobre ele!
Nm.11.29. Aprendemos com Moisés e Paulo que o Mover profético é necessário no seio do Povo de Deus, como aprendemos neste subsídio, a edificação do Povo de Deus, agora o Israel de Deus é exercida como o levantamento de colunas doutrinárias no seio do mesmo.
E a verdadeira profecia se conduz sob a égide das Escrituras.
SUPLEMENTO
SUBSÍDIO SOBRE PROFETAS NO AT.
ITEM 1- COMO ERAM CLASSIFICADOS E DENOMINADOS OS PROFETAS NO AT?
Eram utilizadas quatro palavras básicas para os que ministravam a palavra profética, sobre o povo:
Além de serem denominados “profetas” (hebraico nabi), também recebiam o nome de “videntes” (roeh ou chozeh),,“sentinelas” (tsaphah) ou “pastores” (raah).
Os profetas de Israel foram chamados individualmente e ungidos por Deus para o serviço de “emergência”, em contraste com o serviço regular dos sacerdotes, anciãos e reis.
As funções gerais dos profetas podem ser observadas nas três seguintes classificações:
28. O profeta que tem um sonho conte o sonho; e aquele que tem a minha palavra, fale fielmente a minha palavra.
As funções fundamentais do profeta eram:
Proclamar;
Exortar;
Anunciar Juízo.
Jeremias é um profeta do tipo canônico, ou seja, é um dos profetas bíblicos com interveniência escrita no cânon Sagrado do Antigo Testamento.
Assim, com o exemplo do Profeta Jeremias, ensine ao aluno, a existência de uma outra classificação dos profetas.
Tem-se teologicamente o profeta Samuel como o iniciador de uma Ordem Profética em Israel.
Isto se confirma em Atos 3:24: Sim, e todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também predisseram estes dias.
1 Samuel 3:1. E O JOVEM Samuel servia ao Senhor perante Eli; e a palavra do Senhor era de muita valia naqueles dias; não havia visão manifesta.
Note no texto acima: a profecia vista como a visão.
Deus já não se manifestava com voz audível a Israel.
Isto volta acontecer com o pequeno Samuel. Leia 1 Sm 3.19,20. E crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra. E todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado por profeta do Senhor.
ITEM 2 – Profetas da “palavra” e da “escrita”.
Profetas da palavra (acanônicos) – profetas da “palavra” – que apenas profetizaram e não se registrou nada sobre suas profecias.
Profetas da escrita (canônicos) – profetas da “escrita” – cujas palavras foram proferidas e também registradas na Bíblia Sagrada.
A. Porta-voz Especial de Deus. O termo “profeta” (heb., nabi, e gr. Prophetes) significa “falar por” ou representar. Sua tarefa mais importante era agir como embaixador ou mensageiro divino, anunciando a vontade de Deus para o seu povo, especialmente em época de crise. Era, acima de tudo, pregador da justiça em época de decadência moral e espiritual, quase sempre numa posição isolada.
B. Vidente. A credencial de um profeta verdadeiro de Deus era a habilidade infalível de penetrar no futuro e revelá-lo (Deuteronômio 18:21-22). Essa habilidade autenticava sua mensagem como sendo divina, porquanto somente Deus conhece o futuro. Por intermédio dessa função profética Deus chamou a atenção para o seu programa futuro com relação a Israel e às nações elaborando depois o que já tinha esboçado nas alianças com os antepassados.
C. Professor da Lei e da Justiça. Apesar de os sacerdotes e levitas serem normalmente os professores de Israel, os profetas também receberam essa função quando o sacerdócio degenerou (Levítico 10:11; Deuteronômio 33:10; Ezequiel 22:26).
ITEM 3 – Período de Atividade Destes Profetas:
Mais ou menos época da extirpação do Culto a Baal por parte de Jeú, ocorre o período de maior atividade desses profetas.
Por volta, dos tempos da destruição do Reino do Norte, e antes da destruição do reino do Sul.
Embora alguns teólogos afirmem que os profetas manifestavam-se geralmente em épocas de decadência nacional e julgamento iminente, a o povo de Israel sempre teve os seus grandes profetas na literalidade do termo.
Profeta Verdadeiro, sempre incomoda os acomodados.
Assim, os profetas em Israel, quando agiam como Jeremias, nos ensinam a ser profetas nos dias de hoje e exercer com honestidade, sem aceitar peitas, como Balaão.
Exercer o exercício que nos foi dado por Deus, com total obediência àquele que nos comissionou.
Temo que ser a voz da consciência da Igreja.
Alguns podem ser como Hananias, mas creio que Deus levantou outros Jeremias nesta nação.
Temos assistido alguns ‘profetas’ da ‘Casa de Hananias’ mais preocupados com o ‘status’ e com profetizar o que o povo quer ouvir, incentivando a tal ‘prosperidade’’ pessoal, em lugar da Prosperidade Bíblica, que inclui a Paz, como conforto total do Homem, incluindo o Buscar a Deus em primeiro lugar.
Alguns estão sob o controle de algum ‘reinado material’, que os obriga negociar com o povo. São obrigados a emitir opinião de acordo com o líder pretensioso.
É incômodo ter ‘Jeremias’ no Ministério destes homens.
ITEM 4 – DEFINIÇÕES:
Dados da Pequena Enciclopédia de Orlando Boyer.
Definindo:
Referências bíblicas:
• Falsos Profetas – Profetas impostores que se fazem passar por homens de Deus, mas não possuem autoridade divina (Dt 18.20; Is 9.15; Jr 14.13; Ez 13.3; Zedequias, I Rs 22.11; Jr 29.21)
• Profetisa – O feminino de profeta, mulher que tinha revelações proféticas e as declarava. (Êx 15.20; Jz 4.4; II Rs 22.14). A esposa de Isaías também é chamada de “profetisa” (Is 8.3). Este uso pode está relacionado com o significado “companheiro e/ou seguidor de profeta”.
Vine define profetisa de NEBÎÃH, este termo ocorre 6 vezes.
Entre os profetas havia aqueles de ofício pagãos como, por exemplo, os de Baal e os de Aserá, que comem da mesa de Jezabel (I Rs 18.19), a palavra usada no hebraico é a mesma nabi’, ou navi’ significando “profeta” literalmente.
O termo define genericamente e etimologicamente ou alguém que fala por alguma divindade, assim para os profetas de Baal ou de Aserá, ou de qualquer outros deuses, mesmo os pagãos, se utilizava da grafia e do mesmo e idêntico vernáculo. Texto editado de Luís Filipe – Reflexão Cristã Reformada
ITEM 5 – PROFETA OU VIDENTE?
1Sm 9,9. “O que hoje em dia se chama profeta, outrora se chamava vidente”.
1-PROFETA – RO’EH – Este substantivo, traduzido por “vidente”, em português, indica a capacidade especial de se ver na dimensão espiritual e prever eventos futuros.
O título sugere que o profeta não era enganado pela aparência das coisas, mas que as via conforme realmente eram — da perspectiva do próprio Deus.
Como vidente, o profeta recebia sonhos, visões e revelações, da parte de Deus, que o capacitava a transmitir suas realidades ao povo.
Os.9.7. Chegarão os dias da punição, chegarão os dias da retribuição; Israel o saberá; o profeta é um insensato, o homem de espírito é um louco; por causa da abundância da tua iniqüidade também haverá grande ódio.
2-VIDENTE – RO’EH – Chozeh – era o homem de Deus, o profeta, que tinha a mensagem para dar ao povo, seja ela oral ou por sinais.
É um Dom de Deus para seu povo.
Ele vê o sobrenatural invisível aos olhos humanos;
Ele ouve a voz de Deus inaudível aos homens;
Ele prevê fatos, atos e juízos;
Ele deveria ver além do natural ou físico, mas a Onisciência não é uma qualidade do vidente, mas sim de Deus – veja I Samuel 16.
Formas de obter a vidência:
Visões;
Sonhos;
Revelações.
Um exemplar do vidente é encontrado em situação nada boa, mas exemplifica o exercício da vidência citada no AT.
Podia-se também consultar ao Senhor por Urim e Tumim – do hebraico ????? ????? luzes e perfeições.
Neste caso é um exercício Sacerdotal, vai além do Dom da vidência ou do exercício do vidente, está situado no âmbito da Liturgia sacerdotal, da qual poderia ou não o vidente fazer parte.
Pedras que Deus concedeu ao povo no deserto, para que Arão consulta-se ao Senhor Jeová.
Texto Auxiliar:
Dt: 18,22. “Se o profeta falar em nome de YHWH, e o que disse não acontecer nem se realizar, então é coisa que YHWH não disse”.
ITEM 6- O PROFETA:
Moisés, Elias, Isaías, Jeremias e Ezequiel e tantos outros foram ameaçados, perseguidos e mortos.
Quem acreditou neles?
O mesmo aconteceu inclusive com o próprio Senhor Jesus, O Profeta.
Revelado, como tal, apenas para mulher Samaritana.
O verdadeiro Profeta era esperado em Israel, o Messias na pessoa de Jesus Cristo.
Esta era uma função daquele que viria resgatar Israel de todos os seus pecados
Dt.18.15. Senhor teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;
18 Eis lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.
19 E será que qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, eu o requererei dele.
15 O Senhor teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;
Subsídio Histórico.
MESOPOTÂMIA.
HISTÓRIA.
Outros movimentos de profecias.
A profecia, ou vidência, não é um assunto só do mundo monoteísta de Yahweh.
Sumérios, acadianos, amorritas, cananeus, assírios, além das infinitas tribos do deserto e das montanhas.
Quanto à sua própria figura de soberano, referiu-se ao mundo acadiano e proclamou-se “Rei das Quatro Partes do Mundo”, mas, em conformidade com o modelo sumério, não se proclamou deus, aceitando somente o título de “Sol de Babel”.
Ocupou-se de tudo, e proveu a tudo: o Estado foi centralizado; em cada província é nomeado um governador que respondia diretamente perante o rei. As propriedades das terras pertenciam ao Estado, que designava feudos para a aristocracia, a qual, em contrapartida, fornecia efetivos para o exército. Aos próprios soldados, Hammurabi distribuiu terras dos países vencidos, garantindo a fidelidade e a gratidão deles.
Os templos pagavam taxas tal como qualquer outro súdito. A população era dividida em classes sociais correspondendo aproximadamente aos termos de patrícios, burgueses, plebe e escravos.
Assim, criou um Estado, em oposição aos antigos grupos de cidades independentes; mas Hammurabi queria criar também uma Nação. Era necessário antes de tudo unificar a língua; na Mesopotâmia se falava uma infinidade de dialetos semíticos. O sumério era exclusivamente a língua dos eruditos. Era preciso agir tal como Manzoni que, no Promessi Sposi, elaborou um idioma válido para todos os italianos. E Hammurabi deu ordem em todo o império e se tornaria a língua diplomática daquela parte do mundo.
A unificação foi também perada no plano religioso. Não se tratou, bem-entendido, de impor nada a ninguém, dado que até o advento do monoteísmo, vigia por toda parte a mais absoluta liberdade de culto. Tentou-se simplesmente pôr um pouco de ordem entre os milhares de deuses semitas e sumérios que ocasionalmente ficavam a contradizer-se, ou, mais freqüentemente, eram sempre os mesmos, mesmo aparecendo sob os mais variados nomes locais.
Assim, nas doutas escolas de teologia, nasceram as grandes tríades, ou trindades: Anu, Enlil, Ea, ou seja, Céu Terra, Água doce; depois Sin, Shamash, Ishtar (Lua, Sol, Vênus). Um novo deus: Abad, deus da tempestade.
A teologia babilônia continuará por séculos neste caminho – no qual supérfluo acompanhá-la – catalogando todas as divindades, distribuindo-as em grupos afins, colocando-as em hierarquias precisas, assegurando a cada uma mansões bem definidas e desenterrando cada analogia e concordância.
O deus da capital, Marduk, devia assumir agora uma importância emblemática. Para conferir-lhe o máximo esplendor e lustro, os teólogos fundiram quatro ou cinco mitos sumérios e criaram a Epopéia de Marduk ou Poema da criação.
As Cartas de Mari.
Da cidade de Hammurabi nada restou, e as escavações são impossíveis, porque o estrato correspondente se encontra atualmente sob o nível do Eufrates. A maior parte do que sabemos sobre esta época provém, ao invés, de Mari, quando era a maior metrópole da Ásia Anterior, com a qual não podiam rivalizar nem a ainda jovem Babel, nem Assur, nem nenhuma outra. O palácio real de Zimri-Lim era imenso, luxuosíssimo, e famoso em todo o seu mundo. Uma carta do rei da longínqua Ugarit pede a Zimri-Lim permissão para visitar seu palácio. Formava um retângulo de 200x125m e compreendia nada menos que 300 aposentos em torno de dois grandes pátios de 50x33m e 29x25m. Além dos salões de recepção, incluía cozinhas, banhos, latrinas, cantinas, capelas, armazéns, oficinas, uma “Casa das Tábuas” (ainda hoje existente com seus bancos) e salas para os arquivos.
As escavações de Mari, atualmente Tell-Hariri, iniciadas por Parrot em 1933 e prosseguidas até 1939, foram depois retomadas em 1954 e 1960.
Foi durante estas escavações que veio à luz um dos mais importantes arquivos de toda a antiguidade, do qual tiramos a maior parte do nosso conhecimento da história daquela parte do mundo. Trata-se de mais de 20000 cartas e documentos de fundamental importância, por terem permitido estabelecer finalmente uma cronologia precisa para a história da Mesopotâmia. Estas cartas aparecem sobretudo no período de Iachmakh-Adad e de Zimri-Lim.
Entre os documentos administrativos, leiamos o mais curioso. Como todos os seus colegas, Zimri-Lim era um apaixonado da caça, e evidentemente, tinha emitido ordens taxativas; os leões eram sua presa exclusiva. O que provocava alguns inconvenientes, como demonstra a carta enviada ao rei por um zeloso, ou timorato “prefeito” de uma aldeia vizinha:
“Assim fala Akkhimadad, Teu servo. Recentemente forneci ao meus Senhor este relatório: Sobre o teto de uma casa de Akkaka há um leão; escreva-me o meu Senhor se este leão deve continuar no teto até a sua chegada (...). A resposta do meu Senhor não chegou, e o leão está lá no teto já há cinco dias. Lançamos-lhe como pasto um cão e um porco, mas ele não quer comer. Agora me disseram que esse leão poderia provocar pânico; fiquei assustado, fi-lo trancar numa jaula de madeira, carreguei-o sobre uma barca e o fiz carregar até o meu Senhor.”
O palácio de Mari, que conserva traços do incêndio ateado pelos soldados de Hammurabi, está relativamente bem conservado e serve de exemplar de luxo em que viviam os soberanos daqueles tempos. As suas paredes apresentam os únicos fragmentos de pinturas murais da época (Museu do Louvre). Entre as obras de escultura, a mais famosa é a agradável “Deusa de Mari”, conservada no Museu de Aleppo. Mas mais notáveis são dois esplêndidos leões de bronze (com alma de madeira) que serviam de guardas do templo. De traços simples, são as mais belas esculturas de animais deixadas pela arte mesopotâmica (Museus do Louvre e Aleppo).
TEXTO ÁUREO.
Os. 12.10.
E falarei aos profetas e multiplicarei a visão;e pelo ministério dos profetas, proporei símiles.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE.
Nm. 11.24-29.
I- Glossário.
Símiles – parábolas;
s. m. 1. Comparação que se faz entre duas coisas que se assemelham.
2. Semelhança, analogia.
3. Exemplo que se propõe.
4. Parábola.
5. Semelhante.
fac-simile (do Latim fac simile = faz igual)
“O símile é igualmente uma metáfora; entre uma e outra a diferença é pequena. Quando Homero diz de Aquiles ''que se atira como um leão”, é um símile; mas quando diz: “Este leão atirou-se”, é uma metáfora. Como o leão e o herói são corajosos, por uma transcrição Homero qualificou Aquiles de leão. (...) Os símiles devem ser utilizados da mesma forma que as metáforas, pois que das metáforas só se distinguem pela diferença por nós apontada. (...)
Todas as que saborearmos como metáforas servirão também como símile e os símiles, por sua vez, serão metáforas a que não falta senão uma palavra.”
Dicionário on-line - s.m. Analogia, semelhança entre coisas diferentes.
Retórica Comparação ou confronto que se estabelece entre dois seres ou fatos em que o espírito percebe alguma relação de similaridade; comparação.
Comparação é uma figura de linguagem semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos. A relação entre esses elementos pode formar uma comparação simples ou uma comparação por símile.
É mais facilmente entendida como a aproximação de dois termos que se assemelham.
‘O Amor queima como o fogo’ — Luís de Camões
É usada para comparar dois elementos que não pertencem à mesma categoria (dependendo, claro, do contexto).
Algumas vezes chama-se-a, por simplicidade — e quando não há possibilidade de confusão ideológica — símile, tão-só. Entretanto, trata-se apenas de uso em forma reduzida por sinonímia, não se referindo propriamente a uma nova, distinta, figura de linguagem.
Por outro lado, contudo, o termo "símile" pode ser utilizado com significado autônomo.
símile
II – DISCURSO.
TEXTO ÁUREO.
Os. 12.10.E falarei aos profetas e multiplicarei a visão;e pelo ministério dos profetas, proporei símiles.
ARA - Também falei aos profetas, e multipliquei as visões; e pelo ministério dos profetas usei de parábolas.
King James. I have also spoken by the prophets, and I have multiplied visions, and used similitudes, by the ministry of the prophets.
Tradução. Eu também tenho falado pelos profetas, e multipliquei as visões e símiles, pelo ministério dos profetas.
Prophetes: Profetas
2 Rs.17.13. E o Senhor advertiu a Israel e a Judá, pelo ministério de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo:Convertei-vos de vossos maus caminhos, e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a lei que ordenei a vossos pais e que eu vos enviei pelo ministério de meus servos, os profetas.
Profeta são vigias, homens de Deus, mensageiros, videntes, anunciadores, e servos do Senhor.
1.Escritos em grego, um intérprete de oráculos ou de outras coisas escondidas
2.one who, moved by the Spirit of God and hence his organ or spokesman, solemnly declares to men what he has received by inspiration, especially concerning future events, and in particular such as relate to the cause and kingdom of God and to human salvation Aquele que, movido pelo Espírito de Deus e, portanto, seu órgão ou porta-voz, declara solenemente a homens que ele recebeu por inspiração, especialmente relativos a acontecimentos futuros e, em particular, como se relacionam com a causa e reino de Deus ea salvação do homem
a. the OT prophets, having foretold the kingdom, deeds and death, of Jesus the Messiah. os profetas do AT, tendo anunciado o reino, atos e morte de Jesus, o Messias.
b.of John the Baptist, the herald of Jesus the Messiah de João Batista, o arauto de Jesus, o Messias
c. of the illustrious prophet, the Jews expected before the advent of the Messiah do profeta ilustres, os judeus esperado antes do advento do Messias
d. the Messiah Messias
e. of men filled with the Spirit of God, who by God's authority and command in words of weight pleads the cause of God and urges salvation of men de homens cheios do Espírito de Deus, que pela autoridade de Deus e de comando nas palavras de peso defende a causa de Deus e exorta a salvação dos homens
f. of prophets that appeared in the apostolic age among Christians dos profetas que apareceram na era apostólica entre os cristãos
f.1-they are associated with the apostles estão associados com os apóstolos
f.2they discerned and did what is best for the Christian cause, foretelling certain future events. que discerniu e fez o que é melhor para a causa cristã, prenunciando certos eventos futuros. (Acts 11: (Atos 11: 3)
3-in the religious assemblies of the Christians, they were moved by the Holy Spirit to speak, having power to instruct, comfort, encourage, rebuke, convict, and stimulate, their hearers nas assembléias religiosas dos cristãos, eles foram movidos pelo Espírito Santo para falar, tendo poder de instruir, conforto, encorajar, repreender, condenar e estimular seus ouvintes
4-a poet (because poets were believed to sing under divine inspiration) um poeta (poetas porque se acreditava que cantam sob inspiração divina)
a-de Epimênides (Tt 1:5)
A Profecia e seu alcance.
Os Textos proféticos, mesmo quando não são predições, tem um alcance e um significado, maior, que extrapola o que seu destino contemporâneo, quando da proclamação dos Oráculos divinos.
Por isto entendemos que os textos proféticos nos alcançaram como palavra eterna.
Como podemos entender tal definição:
Pela hermenêutica temos o uso de um modo de entendimento da posição situacional nas Escrituras, como Tipos – tupos; tupoi = exemplo – portanto a tipologia define a informação posterior e interpretativa destes Oráculos.
Quando Deus usa a palavra símile Ele está informando isto, a todos, os que ouviram e ouvirão lendo as Escrituras, a Sua voz pelos profetas.
Os. 12.10.E falarei aos profetas...proporei símiles.
Deus está nos dizendo, que suas palavras nos falarão por figuras ou imagens, exemplos, que antecedem o que virá; a exegese destas passagens não se solidificou no passado, mas nos mostra o exemplo do alcance do passado para hoje.
Rm.15.4.
Podemos inferir que nesta visão as profecias nos trazem os tipos como inferência intelectual profética até aos nossos dias, sob a Revelação do Espírito de Deus, que a pronunciou como Palavra de revelação Progressiva e Eterna.
Assim, devemos dar importância a:
Pessoas, atos, ocorrências, atos sacrificiais, isto é sacrifícios, que nos remetem a visão messiânica das profecias, tão atuais e importantes para a Igreja em nossos dias.
Bem como, leis e instituições sejam do AT, como do NT:
Liturgia do sacrifício;
Ceia da Páscoa com Jesus
Páscoa judaica
Saída do Egito- 1 Co.10.6 –
Dita a Abraão: Gn.15.13.Então disse a Abrão: Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos,
III- PROFECIAS.
Significado passado e atual e futuro.
A frase acima é um exercício da continuidade da revelação profética, pela ação da conjução.
O significado atual das profecias do passado para tempos futuros é evidente no cânon do Antigo Testamento.
Os discípulos e apóstolos de Jesus utilizaram-se das profecias, como também o próprio Cristo para deixar evidente a atualidade futura das profecias, temos exemplos comparativos das Escrituras profética, na ação de um ‘navi’ como proclamador no livro de Salmos 2 utilizado pelos apóstolos, no livro de Atos 13.32,33. ‘Como também está escrito no salmo segundo: Meu filho és tu, hoje te gerei’; e no livro de Hebreus [1.4,5]para consagração de Jesus como o Filho de Deus.
Lc. 4.17-21. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração.A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. Leia Isaías 61.1.
No Antigo Testamento vemos Balaão dizendo:
Nm.24.17.Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel...
IV-Uma mostra da ação do Profeta.
Antever o futuro seja o mais próximo quanto o mais longínquo.
1 Rs.22.17. Então disse ele: Vi a todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para sua casa.
Podemos inclusive nos apropriar deste pensamento com a visão do Novo testamento, incluindo as palavras de Jesus Cristo. “Pai, não oro apenas por estes, mas por aqueles que se hão de salvar”, incluindo a Igreja dos nossos dias e épocas.
No entanto é necessária exegese dos textos para que compreendamos por revelação divina os Oráculos deixados pelos ‘prophetes’.
Há um caráter futurista a ser apreendido nas palavras dos Profetas, o qual deve ser apropriado pela Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, utilizando-se da historiografia bíblica profética.
Nisto precisamos entender que a Bíblia deve ser interpretada em suas múltiplas formas de revelação, sem detrimento de nenhuma das suas informações, sejam de caráter histórico, como de caráter tipológico, sejam d caráter que estamos estudando neste trimestre: Profético ou das Profecias.
Deus leva a sério, pois não é homem, o caráter das profecias como uma voz ao longo dos séculos, á disposição de sua Igreja e de seu povo [Israel], sem distinção que nós possamos fazer.
A-O que queremos dizer é:
Os Profetas falaram pelo Espírito Santo não só para sua época, mas como arautos do futuro, não só imediato, mas do mediato eles anunciam até hoje o que vai acontecer no Plano divino, com o Homem, como anjos, com a Igreja e desenrolam o ‘rolo’ de mistérios divinos, cada qual a seu tempo, cabendo ao crente entender e crer que tudo se realizará.
Interessante notar que as Escrituras e seus autores humanos chamados profetas descrevem inclusive o que não viram no passado, mas que serve ao entendimento da revelação de Deus: ex. o ato da Criação descrito por Moisés.
V-Livros proféticos ou livros históricos.
Como estudante da Bíblia ensino, que todos, sem exceção, homens usados para escrever as Escrituras devem ser e o são verdadeiramente Profetas, seja qual a qualificação teológica dos seus escritos.
Entretanto há um movimento profético nas Escrituras que nos apresenta o caráter de escolha de homens como voz representante de deus na comunidade de Israel, qualificando-se como uma escola profética como agencias da revelação da vontade, juízo, justiça divina.
Além disto, a profecia este movimento profético é responsável pela manutenção, em momentos de crise, do culto a Yavé, ou ao Senhor.
Samuel e Eli
Elias no Carmelo
Elias e Eliseu
B-O assunto deste trimestre requer que entendamos:
Falsos profetas.
2 Pe.1.20,21. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
“Não há uma única revelação profética, bastante para todo propósito divino se cumprir”. Osvarela
Uma das características dos falsos profetas e pregadores tem sido sempre pregar o que o povo quer ouvir. Peter Y. De Jong
O verdadeiro profeta prega a Verdade bíblica!
Moisés e a atividade profética em Israel.
Quando falamos de Moisés como primeiro profeta nas Escrituras estamos falando de maneira literal,mas também de maneira etimológica.
Ou seja, literalmente Moisés é um profeta:
Chamado por Deus.
VI- Etimologicamente.
Exerce todo o ministério de um profeta quando ao uso do termo no seu significado.
Nabi ou ‘navi’
Profeta
Aquele que fala em nome de alguém. Ex.4.22. Então dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito...
Aquele que é porta-voz.
Ex.4.14,15. Então se acendeu a ira do Senhor contra Moisés, e disse: Não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei que ele falará muito bem; e eis que ele também sai ao teu encontro; e, vendo-te, se alegrará em seu coração.E tu lhe falarás, e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca, e com a dele, ensinando-vos o que haveis de fazer.
Aquele que anuncia a vidência do passado, presente vivenciado, e prediz o futuro.
É um profeta oral
É um profeta da escrita
É um exortador
É um proclamador do futuro da nação; caráter nacional do ministério profético. 2 Cr.33.18. O restante dos atos de Manassés, e a sua oração ao seu Deus, e as palavras dos videntes que lhe falaram no nome do Senhor Deus de Israel, eis que estão nas crônicas dos reis de Israel.
Proclamador dos juízos divinos
Recebeu os Oráculos diretamente de Deus.
Cuidava da vida social do povo
Chamava o povo de volta à adoração pura e à obediência a Deus.
Sua tarefa era purificar, não destruir; reformar, instituir o culto ao Senhor de Israel.
Moisés também se preocupava profundamente com a justiça social e a integridade.
Promotor legal da Aliança de Deus. Ex.19.
2 Rs.17.13.
Ele "intimava" aos hebreus quando violavam os termos da Aliança com Deus.
Como profeta falava com autoridade divina porque Deus o chamara especificamente para ser seu porta-voz.
Ex.4.11,12.E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor?Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.
VII-Entendendo o Ministério Profético.
Há necessidade de entendermos a ação do Ministério Profético.
Há deveres básicos e mais amplos do Ministério profético.
Basicamente o ministério profético é anunciar a mensagem de Deus ao seu povo no contexto histórico devido - predizer.
Num sentido mais amplo é anunciar a vontade de Deus.
Anunciar desperta o povo para a obediência a Palavra de Deus.
Predizer tem um alcance diferente, que é encorajar o crente quanto às promessas do Senhor e a prevenção a obediência, com vista ao juízo de Deus.
A forma desta ação é descrita na ação prática, acima.
Embora, os profetas fossem críticos quanto à maneira como a adoração dos israelitas freqüentemente se degenerava num mero ritual, eles não condenavam nem atacavam as formas originais de adoração que Deus havia dado a seu povo. Os profetas não eram revolucionários nem anarquistas religiosos.
Os profetas também se preocupavam profundamente com a justiça social e a integridade. Eram a consciência de Israel, chamando o povo ao arrependimento. Também funcionavam como promotores legais da aliança de Deus. Eles "intimavam" a nação por ter violado os termos da aliança com Deus.
Os profetas falavam com autoridade divina porque Deus os chamava especificamente para serem seus porta-vozes.
Conforme estudamos e compreendemos há uma característica própria da profecia bíblica que se aplica a mesma.
Este caráter é o da objetividade e da eloqüência de Deus em falar ao homem.
VIII-Os profetas de Israel anunciavam quem era o Deus de Israel, um Deus Grande e Tremendo, que ele era o Deus que colocava e removia reis e reinos, de acordo com seu propósito.
Isto é fato com Moisés.
Pela sua caráter nacional e de sua origem no seio do povo escolhido – Israel, a profecia bíblica , ou seja os oráculos do Senhor é endereçada a toda a nação, a todas as camadas desta sociedade abraamica;
Crianças
Jovens
Velhos
Sacerdotes
Levitas
A profecia não tinha um padrão ritualista, antes tinha um sentido de chamar a Nação, não ao ritualismo, mas a santidade.
Lev. 20:7 - Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus.
1Pe. 1:16 - Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.
IX-O Profetismo instava o povo a:
Ver sua forma de atitude diante do Senhor
Mostrar ao povo com suas vidências que o futuro seria de bem, não de mal, mas implicava em regras de servir ao Senhor, incluindo:
A atitude do povo. Is.30.10. Que dizem aos videntes: Não vejais; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, e vede para nós enganos.
Que as ações presentes implicariam no viver das gerações futuras. 2 Cr.19.2. E Jeú, filho de Hanani, o vidente, saiu ao encontro do rei Jeosafá e lhe disse: Devias tu ajudar ao ímpio, e amar aqueles que odeiam ao Senhor?Por isso virá sobre ti grande ira da parte do Senhor.
A profecia bíblica não era um mero acaso verbal ou mera verbalização oral de ditos, como as profecias conhecidas das regiões de onde o patriarca era oriundo, as profecias de Mar, ou os presságios babilônicos, onde havia os ritos de presságios, predições do futuro, com ritos sacrificiais a um deus-ídolo ou ser adorado como deus, ou as profecias acadianas.
Nestas culturas não havia a mesma qualificação moral nestas predições.
Havia apenas uma relação causal.
Os babilônicos, por exemplo, acreditavam que os deuses davam sinais, pelos quais eles teriam um presságio: um pássaro que aparecesse em determinada época do ano, por várias épocas, os seus sacerdotes poderiam entender o que os deuses queriam falar ou realizar os mesmos eventos acontecidos naquela época.
As profecias de Mari tinham outra característica: falavam tão somente a casa real.
A profecia acadiana, por exemplo, se bastava em compilar eventos políticos de sua história.
Ou seja, após este rápido detalhamento, vemos que a profecia em Israel era ímpar pela sua forma abrangente, como relatado acima.
Além de falar a todo o povo, com uma condição moral, na sua essência, ou seja a profecia buscava a regeneração espiritual e moral da nação.
Prevenindo o povo quanto ao certo e ao errado em relação à Divindade.
A manutenção da Aliança sinaítica inicial e as demais alianças nacionais.
O grande paradigma destas Profecias eram os ditos do Senhor.
X-ENTENDIMENTO.
Eia aí o diferencial das profecias do Povo de Deus.
A Igreja precisa entender esta ação do Senhor, em falar ao seu povo através das profecias, pela própria essência que as paulinas nos informam:
1 Co.14.3.4.Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação. ... o que profetiza edifica a igreja.
1 Co.14.31.Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados.
29 Porém, Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta, e que o Senhor pusesse o seu espírito sobre ele!
Nm.11.29. Aprendemos com Moisés e Paulo que o Mover profético é necessário no seio do Povo de Deus, como aprendemos neste subsídio, a edificação do Povo de Deus, agora o Israel de Deus é exercida como o levantamento de colunas doutrinárias no seio do mesmo.
E a verdadeira profecia se conduz sob a égide das Escrituras.
SUPLEMENTO
SUBSÍDIO SOBRE PROFETAS NO AT.
ITEM 1- COMO ERAM CLASSIFICADOS E DENOMINADOS OS PROFETAS NO AT?
Eram utilizadas quatro palavras básicas para os que ministravam a palavra profética, sobre o povo:
Além de serem denominados “profetas” (hebraico nabi), também recebiam o nome de “videntes” (roeh ou chozeh),,“sentinelas” (tsaphah) ou “pastores” (raah).
Os profetas de Israel foram chamados individualmente e ungidos por Deus para o serviço de “emergência”, em contraste com o serviço regular dos sacerdotes, anciãos e reis.
As funções gerais dos profetas podem ser observadas nas três seguintes classificações:
28. O profeta que tem um sonho conte o sonho; e aquele que tem a minha palavra, fale fielmente a minha palavra.
As funções fundamentais do profeta eram:
Proclamar;
Exortar;
Anunciar Juízo.
Jeremias é um profeta do tipo canônico, ou seja, é um dos profetas bíblicos com interveniência escrita no cânon Sagrado do Antigo Testamento.
Assim, com o exemplo do Profeta Jeremias, ensine ao aluno, a existência de uma outra classificação dos profetas.
Tem-se teologicamente o profeta Samuel como o iniciador de uma Ordem Profética em Israel.
Isto se confirma em Atos 3:24: Sim, e todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também predisseram estes dias.
1 Samuel 3:1. E O JOVEM Samuel servia ao Senhor perante Eli; e a palavra do Senhor era de muita valia naqueles dias; não havia visão manifesta.
Note no texto acima: a profecia vista como a visão.
Deus já não se manifestava com voz audível a Israel.
Isto volta acontecer com o pequeno Samuel. Leia 1 Sm 3.19,20. E crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra. E todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado por profeta do Senhor.
ITEM 2 – Profetas da “palavra” e da “escrita”.
Profetas da palavra (acanônicos) – profetas da “palavra” – que apenas profetizaram e não se registrou nada sobre suas profecias.
Profetas da escrita (canônicos) – profetas da “escrita” – cujas palavras foram proferidas e também registradas na Bíblia Sagrada.
A. Porta-voz Especial de Deus. O termo “profeta” (heb., nabi, e gr. Prophetes) significa “falar por” ou representar. Sua tarefa mais importante era agir como embaixador ou mensageiro divino, anunciando a vontade de Deus para o seu povo, especialmente em época de crise. Era, acima de tudo, pregador da justiça em época de decadência moral e espiritual, quase sempre numa posição isolada.
B. Vidente. A credencial de um profeta verdadeiro de Deus era a habilidade infalível de penetrar no futuro e revelá-lo (Deuteronômio 18:21-22). Essa habilidade autenticava sua mensagem como sendo divina, porquanto somente Deus conhece o futuro. Por intermédio dessa função profética Deus chamou a atenção para o seu programa futuro com relação a Israel e às nações elaborando depois o que já tinha esboçado nas alianças com os antepassados.
C. Professor da Lei e da Justiça. Apesar de os sacerdotes e levitas serem normalmente os professores de Israel, os profetas também receberam essa função quando o sacerdócio degenerou (Levítico 10:11; Deuteronômio 33:10; Ezequiel 22:26).
ITEM 3 – Período de Atividade Destes Profetas:
Mais ou menos época da extirpação do Culto a Baal por parte de Jeú, ocorre o período de maior atividade desses profetas.
Por volta, dos tempos da destruição do Reino do Norte, e antes da destruição do reino do Sul.
Embora alguns teólogos afirmem que os profetas manifestavam-se geralmente em épocas de decadência nacional e julgamento iminente, a o povo de Israel sempre teve os seus grandes profetas na literalidade do termo.
Profeta Verdadeiro, sempre incomoda os acomodados.
Assim, os profetas em Israel, quando agiam como Jeremias, nos ensinam a ser profetas nos dias de hoje e exercer com honestidade, sem aceitar peitas, como Balaão.
Exercer o exercício que nos foi dado por Deus, com total obediência àquele que nos comissionou.
Temo que ser a voz da consciência da Igreja.
Alguns podem ser como Hananias, mas creio que Deus levantou outros Jeremias nesta nação.
Temos assistido alguns ‘profetas’ da ‘Casa de Hananias’ mais preocupados com o ‘status’ e com profetizar o que o povo quer ouvir, incentivando a tal ‘prosperidade’’ pessoal, em lugar da Prosperidade Bíblica, que inclui a Paz, como conforto total do Homem, incluindo o Buscar a Deus em primeiro lugar.
Alguns estão sob o controle de algum ‘reinado material’, que os obriga negociar com o povo. São obrigados a emitir opinião de acordo com o líder pretensioso.
É incômodo ter ‘Jeremias’ no Ministério destes homens.
ITEM 4 – DEFINIÇÕES:
Dados da Pequena Enciclopédia de Orlando Boyer.
Definindo:
Referências bíblicas:
• Falsos Profetas – Profetas impostores que se fazem passar por homens de Deus, mas não possuem autoridade divina (Dt 18.20; Is 9.15; Jr 14.13; Ez 13.3; Zedequias, I Rs 22.11; Jr 29.21)
• Profetisa – O feminino de profeta, mulher que tinha revelações proféticas e as declarava. (Êx 15.20; Jz 4.4; II Rs 22.14). A esposa de Isaías também é chamada de “profetisa” (Is 8.3). Este uso pode está relacionado com o significado “companheiro e/ou seguidor de profeta”.
Vine define profetisa de NEBÎÃH, este termo ocorre 6 vezes.
Entre os profetas havia aqueles de ofício pagãos como, por exemplo, os de Baal e os de Aserá, que comem da mesa de Jezabel (I Rs 18.19), a palavra usada no hebraico é a mesma nabi’, ou navi’ significando “profeta” literalmente.
O termo define genericamente e etimologicamente ou alguém que fala por alguma divindade, assim para os profetas de Baal ou de Aserá, ou de qualquer outros deuses, mesmo os pagãos, se utilizava da grafia e do mesmo e idêntico vernáculo. Texto editado de Luís Filipe – Reflexão Cristã Reformada
ITEM 5 – PROFETA OU VIDENTE?
1Sm 9,9. “O que hoje em dia se chama profeta, outrora se chamava vidente”.
1-PROFETA – RO’EH – Este substantivo, traduzido por “vidente”, em português, indica a capacidade especial de se ver na dimensão espiritual e prever eventos futuros.
O título sugere que o profeta não era enganado pela aparência das coisas, mas que as via conforme realmente eram — da perspectiva do próprio Deus.
Como vidente, o profeta recebia sonhos, visões e revelações, da parte de Deus, que o capacitava a transmitir suas realidades ao povo.
Os.9.7. Chegarão os dias da punição, chegarão os dias da retribuição; Israel o saberá; o profeta é um insensato, o homem de espírito é um louco; por causa da abundância da tua iniqüidade também haverá grande ódio.
2-VIDENTE – RO’EH – Chozeh – era o homem de Deus, o profeta, que tinha a mensagem para dar ao povo, seja ela oral ou por sinais.
É um Dom de Deus para seu povo.
Ele vê o sobrenatural invisível aos olhos humanos;
Ele ouve a voz de Deus inaudível aos homens;
Ele prevê fatos, atos e juízos;
Ele deveria ver além do natural ou físico, mas a Onisciência não é uma qualidade do vidente, mas sim de Deus – veja I Samuel 16.
Formas de obter a vidência:
Visões;
Sonhos;
Revelações.
Um exemplar do vidente é encontrado em situação nada boa, mas exemplifica o exercício da vidência citada no AT.
Podia-se também consultar ao Senhor por Urim e Tumim – do hebraico ????? ????? luzes e perfeições.
Neste caso é um exercício Sacerdotal, vai além do Dom da vidência ou do exercício do vidente, está situado no âmbito da Liturgia sacerdotal, da qual poderia ou não o vidente fazer parte.
Pedras que Deus concedeu ao povo no deserto, para que Arão consulta-se ao Senhor Jeová.
Texto Auxiliar:
Dt: 18,22. “Se o profeta falar em nome de YHWH, e o que disse não acontecer nem se realizar, então é coisa que YHWH não disse”.
ITEM 6- O PROFETA:
Moisés, Elias, Isaías, Jeremias e Ezequiel e tantos outros foram ameaçados, perseguidos e mortos.
Quem acreditou neles?
O mesmo aconteceu inclusive com o próprio Senhor Jesus, O Profeta.
Revelado, como tal, apenas para mulher Samaritana.
O verdadeiro Profeta era esperado em Israel, o Messias na pessoa de Jesus Cristo.
Esta era uma função daquele que viria resgatar Israel de todos os seus pecados
Dt.18.15. Senhor teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;
18 Eis lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.
19 E será que qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, eu o requererei dele.
15 O Senhor teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;
Subsídio Histórico.
MESOPOTÂMIA.
HISTÓRIA.
Outros movimentos de profecias.
A profecia, ou vidência, não é um assunto só do mundo monoteísta de Yahweh.
Sumérios, acadianos, amorritas, cananeus, assírios, além das infinitas tribos do deserto e das montanhas.
Quanto à sua própria figura de soberano, referiu-se ao mundo acadiano e proclamou-se “Rei das Quatro Partes do Mundo”, mas, em conformidade com o modelo sumério, não se proclamou deus, aceitando somente o título de “Sol de Babel”.
Ocupou-se de tudo, e proveu a tudo: o Estado foi centralizado; em cada província é nomeado um governador que respondia diretamente perante o rei. As propriedades das terras pertenciam ao Estado, que designava feudos para a aristocracia, a qual, em contrapartida, fornecia efetivos para o exército. Aos próprios soldados, Hammurabi distribuiu terras dos países vencidos, garantindo a fidelidade e a gratidão deles.
Os templos pagavam taxas tal como qualquer outro súdito. A população era dividida em classes sociais correspondendo aproximadamente aos termos de patrícios, burgueses, plebe e escravos.
Assim, criou um Estado, em oposição aos antigos grupos de cidades independentes; mas Hammurabi queria criar também uma Nação. Era necessário antes de tudo unificar a língua; na Mesopotâmia se falava uma infinidade de dialetos semíticos. O sumério era exclusivamente a língua dos eruditos. Era preciso agir tal como Manzoni que, no Promessi Sposi, elaborou um idioma válido para todos os italianos. E Hammurabi deu ordem em todo o império e se tornaria a língua diplomática daquela parte do mundo.
A unificação foi também perada no plano religioso. Não se tratou, bem-entendido, de impor nada a ninguém, dado que até o advento do monoteísmo, vigia por toda parte a mais absoluta liberdade de culto. Tentou-se simplesmente pôr um pouco de ordem entre os milhares de deuses semitas e sumérios que ocasionalmente ficavam a contradizer-se, ou, mais freqüentemente, eram sempre os mesmos, mesmo aparecendo sob os mais variados nomes locais.
Assim, nas doutas escolas de teologia, nasceram as grandes tríades, ou trindades: Anu, Enlil, Ea, ou seja, Céu Terra, Água doce; depois Sin, Shamash, Ishtar (Lua, Sol, Vênus). Um novo deus: Abad, deus da tempestade.
A teologia babilônia continuará por séculos neste caminho – no qual supérfluo acompanhá-la – catalogando todas as divindades, distribuindo-as em grupos afins, colocando-as em hierarquias precisas, assegurando a cada uma mansões bem definidas e desenterrando cada analogia e concordância.
O deus da capital, Marduk, devia assumir agora uma importância emblemática. Para conferir-lhe o máximo esplendor e lustro, os teólogos fundiram quatro ou cinco mitos sumérios e criaram a Epopéia de Marduk ou Poema da criação.
As Cartas de Mari.
Da cidade de Hammurabi nada restou, e as escavações são impossíveis, porque o estrato correspondente se encontra atualmente sob o nível do Eufrates. A maior parte do que sabemos sobre esta época provém, ao invés, de Mari, quando era a maior metrópole da Ásia Anterior, com a qual não podiam rivalizar nem a ainda jovem Babel, nem Assur, nem nenhuma outra. O palácio real de Zimri-Lim era imenso, luxuosíssimo, e famoso em todo o seu mundo. Uma carta do rei da longínqua Ugarit pede a Zimri-Lim permissão para visitar seu palácio. Formava um retângulo de 200x125m e compreendia nada menos que 300 aposentos em torno de dois grandes pátios de 50x33m e 29x25m. Além dos salões de recepção, incluía cozinhas, banhos, latrinas, cantinas, capelas, armazéns, oficinas, uma “Casa das Tábuas” (ainda hoje existente com seus bancos) e salas para os arquivos.
As escavações de Mari, atualmente Tell-Hariri, iniciadas por Parrot em 1933 e prosseguidas até 1939, foram depois retomadas em 1954 e 1960.
Foi durante estas escavações que veio à luz um dos mais importantes arquivos de toda a antiguidade, do qual tiramos a maior parte do nosso conhecimento da história daquela parte do mundo. Trata-se de mais de 20000 cartas e documentos de fundamental importância, por terem permitido estabelecer finalmente uma cronologia precisa para a história da Mesopotâmia. Estas cartas aparecem sobretudo no período de Iachmakh-Adad e de Zimri-Lim.
Entre os documentos administrativos, leiamos o mais curioso. Como todos os seus colegas, Zimri-Lim era um apaixonado da caça, e evidentemente, tinha emitido ordens taxativas; os leões eram sua presa exclusiva. O que provocava alguns inconvenientes, como demonstra a carta enviada ao rei por um zeloso, ou timorato “prefeito” de uma aldeia vizinha:
“Assim fala Akkhimadad, Teu servo. Recentemente forneci ao meus Senhor este relatório: Sobre o teto de uma casa de Akkaka há um leão; escreva-me o meu Senhor se este leão deve continuar no teto até a sua chegada (...). A resposta do meu Senhor não chegou, e o leão está lá no teto já há cinco dias. Lançamos-lhe como pasto um cão e um porco, mas ele não quer comer. Agora me disseram que esse leão poderia provocar pânico; fiquei assustado, fi-lo trancar numa jaula de madeira, carreguei-o sobre uma barca e o fiz carregar até o meu Senhor.”
O palácio de Mari, que conserva traços do incêndio ateado pelos soldados de Hammurabi, está relativamente bem conservado e serve de exemplar de luxo em que viviam os soberanos daqueles tempos. As suas paredes apresentam os únicos fragmentos de pinturas murais da época (Museu do Louvre). Entre as obras de escultura, a mais famosa é a agradável “Deusa de Mari”, conservada no Museu de Aleppo. Mas mais notáveis são dois esplêndidos leões de bronze (com alma de madeira) que serviam de guardas do templo. De traços simples, são as mais belas esculturas de animais deixadas pela arte mesopotâmica (Museus do Louvre e Aleppo).
Postado por
Pregador da Palavra de Deus, Redator da Revista Visão Missionária e Professor da EBD
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3º Trimestre - Lição 02
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